ECOS DE BOSTON
Onde germina o terror
Por Luciano Martins Costa em 22/04/2013 na edição 742
Comentário para o programa radiofônico do Observatório, 22/4/2013
O noticiário a respeito do atentado ocorrido em Boston na semana passada tende a arrefecer nos próximos dias, a menos que um elemento relevante venha a provocar alguma desconfiança na imprensa sobre a versão oficial apresentada até aqui pelas autoridades americanas.Questionamentos divulgados por adeptos de teorias conspiratórias vêm sendo amplificados por veículos alternativos, mas até a manhã de segunda-feira (22/4), tais especulações não haviam avançado além de algumas obviedades.
Uma delas: se os supostos autores eram terroristas chechenos, por que atacar os Estados Unidos e não a Rússia?
A informação segundo a qual o irmão sobrevivente não poderá falar por causa de um ferimento a bala reduz as chances de ampliação das dúvidas, mesmo porque é tradição das autoridades americanas definir rapidamente o relato oficial, para reduzir o efeito emocional de tragédias sobre a população. Uma versão central induz a um sentimento coletivo e facilita o controle. A imprensa hegemônica, tanto lá como aqui, tende a seguir o que está escrito, e eventuais discordâncias acabam nos registros marginais da História.
Como não poderia deixar de ser, o atentado, ocorrido num evento esportivo de massa, acabaria por suscitar a pergunta: “E se fosse na Copa?” Continue lendo...
Fonte: Observatório da Imprensa
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