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Comissão de Legislação Participativa

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | 1 person following this article.

Debate aprofunda conhecimento sobre EBC na Câmara

21 de Junho de 2016, 18:20, por Notícias
21/06/2016 18h20

O presidente da Comissão de Legislação Participativa, Chico Lopes (PCdoB/CE), alertou que, “mesmo tendo sido derrotado no Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou a exoneração ilegal do diretor-presidente da EBC, Ricardo Melo, o presidente interino e ilegítimo não se intimidou e pretende encaminhar projeto de lei ao Congresso que pode resultar no fechamento da TV Brasil e do Conselho Curador da empresa. Poderá ser destruída uma experiência de 8 anos, voltada para a construção de uma prática de comunicação balizada pelo interesse público”.

Para Padre João (PT/MG), presidente da Comissão de Direitos Humanos, expressou “a solidariedade e apoio aos realizadores da EBC e devemos fazer autocrítica. Poderíamos ter empoderado mais o nosso povo. Neste momento, vivemos perdas de conquistas e direitos. Um desmonte das políticas públicas, do Estado, dos programas sociais”.

Chico D’Angelo (PT/RJ), presidente da Comissão de Cultura, que dirigiu os trabalhos, lembrou que a EBC “é fruto da luta de muitos comunicadores. Veio no bojo das conquistas democráticas. Hoje, a onda conservadora defende que, por ter pouco tempo de vida e pouca audiência, deve sofrer o desmonte. É uma prática autoritária, uma visão equivocada”.

Bia Barbosa, representante da Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública, saudou o debate, pois “as ameaças de desmonte da EBC têm que passar por esta Casa, e é importante que os deputados escutem a sociedade. Trata-se de uma ameaça ao direito de comunicação da população”. Ela anunciou um documento com mais de 10 mil assinaturas em defesa da empresa e exibiu um vídeo com manifestações de apoio de personalidades e artistas.

Israel do Vale, presidente da Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (ABEPEC), destacou o fato de três comissões promoverem a Audiência Pública. “As comissões trazem pontos de vista e perspectivas diferenciados, mas a comunicação é um direito humano universal, a cultura é uma irmã natural da comunicação, e a presença da participação popular na elaboração da legislação é fundamental. O ataque à EBC é o maior ataque à liberdade de expressão no período democrático inaugurado com o fim da ditadura”, afirmou.

Renata Mielli, coordenadora-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), considerou o “tema vital para a defesa da democratização do país. A comunicação pública é um elemento indispensável para a construção da cidadania. A EBC foi exigência da sociedade civil, que o Governo Lula encaminhou a esta Casa. Enfrenta a radiodifusão comercial, que é monopolizada e não quer perder esse monopólio”.

“A Constituição garante o direito à comunicação pública, com controle da sociedade”, informou Rita Freire, presidenta do Conselho Curador da EBC. Segundo ela, por lei “o mandato da presidência não pode ser violado por interesse do governo do momento, seja qual for, assim como as prerrogativas do Conselho Curador”. Ela apresentou vídeos contestando que a audiência da TV Brasil seja traço e com a programação da emissora.

Ricardo Melo, diretor-presidente da EBC, disse que a empresa tem o papel de ser contraponto “ao oligopólio da produção e ao monopólio da opinião exercido pela mídia comercial. Os porta-vozes dessa mídia misturam dados e números para fechar qualquer possibilidade de comunicação que não esteja atrelada ao mercado”. Lembrando que a empresa não tem fins lucrativos, questionou: “Se um posto de saúde não der lucro, deve ser fechado? Se uma escola não der lucro, deve ser fechada?”.

Jonas Valente, coordenador-geral dos Sindicatos dos Jornalistas e membro da Comissão de Trabalhadores da EBC, historiou que “só 20 anos depois da Constituição aprovada que tivemos a primeira lei tratando da comunicação pública. É importante ressaltar que liberdade de expressão não é a liberdade das empresas fazerem seus negócios, mas a liberdade de comunicação. Queremos a qualificação da EBC, forte e autônoma”.

José Carlos Torres, diretor da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), foi o último expositor, e disse que “temos que aprimorar e avançar com a EBC, e estávamos nesse caminho, quando sofremos o ataque do governo interino, que investiu também contra o Ministério da Cultura. O mais importante para a sociedade é que a emissora pública seja parâmetro na comunicação, na ética, na qualidade para a sociedade”.

Após o término das exposições, parlamentares debateram o tema, quando deputados da base de apoio do governo interino questionaram a qualidade da programação, a baixa audiência e defenderam o fim da empresa. Já os parlamentares que se posicionam pela continuidade do Governo Dilma defenderam a continuidade da EBC e da comunicação pública.

 

 



Câmara debate ofensiva contra a Empresa Brasileira de Comunicação

17 de Junho de 2016, 16:05, por Notícias
17/06/2016 16h05

Fred/AscomCLP

Câmara debate ofensiva contra a Empresa Brasileira de Comunicação

Audiência Pública sobre a EBC

O art. 19 da Lei 11.652/2008, que criou a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), garante ao seu diretor-presidente um mandato fixo de quatro anos, não coincidente com os mandatos de Presidentes da República, para assegurar a independência dos canais públicos, tal como ocorre nos sistemas de radiodifusão pública de outros países democráticos. A Audiência ocorrerá às 14h30, no Plenário 14, no Anexo II, da Câmara.

Para os parlamentares que requereram a audiência, a EBC “é empresa de comunicação pública de Estado, não de governo”. Eles denunciam que a exoneração do presidente da EBC pelo governo interino comandado pelo vice-presidente Michel Temer (e depois anulada pelo Judiciário) “viola o parágrafo 2º do Art.19 da Lei 1..652/2008”. Enfatizam que, pela lei, “o diretor-presidente ou outros membros da diretoria executiva da EBC só podem ser retirados do cargo nas hipóteses legais ou se receberem dois votos de desconfiança do Conselho Curador, no período de 12 meses, emitidos com interstício de 30 dias”.

A Audiência atende ao requerimento nº 56/2016 da Comissão de Cultura, da deputada Margarida Salomão (PT/MG) e subscrito pelos deputados Jean Wyllys (PSOL/RJ) e Waldenor Pereira (PT/BA), bem como aos requerimentos nº 21/2016 da Comissão dos Direitos Humanos, do deputado Luiz Couto (PT/PB), e nº 63/2016 da Comissão de Legislação Participativa, do deputado Pedro Uczai (PT/SC).

Foram convidados para exposições Rita Freire, presidenta do Conselho Curador da EBC; Luiz Henrique Romagnoli, presidente da Associação dos Produtores Independentes de Rádio (APRAIA); Celso Schroder, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ); Bia Barbosa, representante da Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública; Israel do Vale, presidente da Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (ABEPEC); Jonas Valente, coordenador-geral dos Sindicatos dos Jornalistas e membro da Comissão de Trabalhadores da EBC; Ricardo Melo, diretor-presidente da EBC; e Renata Mielli, coordenadora-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC).

 

 

 



Terapeuta ocupacional é contraponto ao manicômio, diz Érika

16 de Junho de 2016, 12:26, por Notícias

“A discussão que travamos aqui, sobre a falta de cursos de terapia ocupacional, é fundamental, pois eles formam profissionais que puxam os ‘farrapos da vida” e constroem uma sociedade mais igualitária. O terapeuta ocupacional é o consultor da felicidade, é o contraponto ao manicômio, amplia sonhos, constrói o sujeito”, afirmou a deputada Érica Kokay (PT-DF), durante audiência pública realizada pela Comissão de Legislação Participativa, nesta quinta-feira, 16.



Afastamento de Dilma tem resultado perverso, conclui Audiência Pública

15 de Junho de 2016, 17:55, por Notícias

Em todas as falas da Audiência Pública Os desafios da construção da democracia no Brasil, “o afastamento da presidenta Dilma foi considerado golpe e as consequências estão sendo perversas”, na opinião do presidente da Comissão de Legislação Participativa, Chico Lopes (PCdoB-CE), que promoveu o evento, na quarta-feira, 15, na Câmara Federal.



Escassez de terapeutas ocupacionais preocupa a Câmara

14 de Junho de 2016, 10:42, por Notícias

A Comissão de Legislação Participativa debate, nesta quinta-feira, 16, a escassez de cursos de terapia ocupacional no Brasil. A Audiência Pública será realizada no Anexo II, Plenário 3 às 9 horas, e foi requerida pela deputada Erica Kokay (PT/DF).