Inclusão digital deve ser um direito fundamental, sugere pesquisa da USP
13 de Setembro de 2013, 11:02 - sem comentários aindaPesquisa realizada na Faculdade de Direito da USP propõe que a inclusão digital seja considerada um direito fundamental, como o direito à água, à luz, à informação, à saúde, à privacidade, etc. “O direito à internet e às novas tecnologias digitais deve estar acima de todos os outros, pois, nos dias atuais, é cada vez mais comum que seja por meio dele que os outros direitos funcionem adequadamente”, aponta o autor do estudo, o advogado e historiador Victor Hugo Pereira Gonçalves.
Para o pesquisador, a falta de acesso à internet somente poderá ser solucionada quando a inclusão digital for considerada um direito fundamental. “É preciso empoderar as pessoas dos direitos fundamentais. E o Direito deve ser utilizado como uma ferramenta para isso ocorrer”, completa. Segundo dados da pesquisa, atualmente mais de 80% da população não está incluída no acesso à internet e às tecnologias.
Em seu mestrado, Inclusão digital como direito fundamental, Gonçalves investigou o tema a partir de um recorte metodológico realizado em relatórios disponibilizados pelo Banco Mundial, pelo Mapa da Exclusão Digital do Centro de Políticas Sociais (CPS), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e por informações do endereço Internet World Stats, site que realiza pesquisas envolvendo exclusão digital no mundo. A partir desta análise, o advogado elencou alguns fatores que contribuem com a exclusão digital.
O primeiro deles é a falta de políticas públicas específicas. “Quando o governo federal privatizou as telecomunicações, as empresas do setor podiam escolher a região que quisessem atuar. Como muitas dessas dessas regiões são pobres e não atrativas economicamente, várias delas foram deixadas de lado e continuam sem acesso às tecnologias”, diz. Um caminho, segundo o pesquisador, seria a criação de políticas públicas específicas que contemplassem projetos de inclusão digital para estes locais.
“Outro fator é a exclusão econômica: se a pessoa não tem dinheiro para comprar computador ou se não tem acesso a um local onde possa utilizar o equipamento, ela também sofrerá exclusão digital”, diz o pesquisador. Entretanto, o fator dinheiro, por si só, não representa exclusão, mas sim a ausência de uma política que permita essa inclusão.
Há ainda a exclusão por falta de acesso: a pessoa pode ter poder aquisitivo para comprar um computador, nível educacional para utilizá-lo e até falar inglês, mas se a empresa responsável pelo acesso à internet não levar os serviços até o cidadão, este ficará sem poder utilizar a tecnologia.
Na exclusão por analfabetismo digital, muitas pessoas têm acesso à internet, mas não conseguem utilizá-la pois não sabem como fazer isso. Uma educação mínima é necessária para as pessoas poderem usufruir dos benefícios obtidos com o acesso à rede.
Exclusões históricas
O pesquisador conta que a maioria dos excluídos são formados por mulheres negras. “O que vemos são as exclusões sociais históricas sendo reforçadas na exclusão à internet”, diz.
Gonçalves cita a Lei Federal nº 11419, de 2006, que determina que os atos e procedimentos judiciais precisam ser eletrônicos. “A Lei foi aprovada sem que houvesse projeto de inclusão digital para os profissionais da área. Mais de 90% dos advogados não sabem mexer com computadores”, relata o pesquisador.
Outro ponto destacado é quanto à neutralidade da rede. De acordo com o advogado, muitas vezes, quando o usuário vai utilizar o serviço de determinados sites que geram um consumo de banda muito grande (como aqueles que permitem assistir a filmes e séries via internet), ele não consegue, porque a empresa prestadora do serviço de acesso à internet diminui a velocidade da banda. “A rede não pode cair nem o usuário pode ser impedido de acessar determinados sites”, aponta.
Além disso, o usuário também tem o direito de receber a velocidade contratada e não pode ser impedido de acessar a internet devido a problemas técnicos. “Em muitos casos, o problema é tratado apenas sob o aspecto das falhas técnicas. Precisamos tirar a discussão desse aspecto e levar o debate para a questão dos direitos fundamentais”, finaliza o advogado.
Fonte: Agência USP
http://www.usp.br/agen/?p=152175
Educadores sociais de São Paulo aprendem técnicas para usar dispositivos móveis na gravação de vídeos
12 de Setembro de 2013, 12:59 - sem comentários aindaUma câmera (ou celular) na mão e uma ideia na cabeça! Essa é a filosofia da tecnologia social “Telinha de Cinema, que está sendo reaplicada pela equipe da Ong Programando o Futuro, na Estação de Metarreciclagem Apoena, em São Paulo, para educadores sociais das Estações Digitais de São Paulo. A oficina, que teve início no dia 10 e termina hoje, 12 de setembro, consistem na produção de vídeos com a utilização de dispositivos móveis, como celulares, câmeras fotográficas e filmadoras portáteis.
Participaram da oficina, vinte educadores sociais de Estações Digitais de São Paulo, que ao longo de três dias aprenderam técnicas de gravação de vídeo, utilizando dispositivos móveis como celulares e câmeras fotográficas, edição de vídeos com softwares livres e compartilhamento desses vídeos por meio das redes sociais.
A atividade foi dividida em duas partes: em um primeiro momento os educadores sociais aprenderam as técnicas básicas de elaboração de roteiros e técnicas gravação de vídeos. Logo em seguida, eles reuniram-se em grupos e construíram roteiros para gravar vídeos com os temas: A diferença entre Software Livre e Proprietário e Responsabilidade das pessoas com o Meio Ambiente. Com os roteiros prontos os educadores saíram a campo munidos de dispositivos móveis para gravar as imagens.
Após as gravações os educadores utilizaram as técnicas de edição de vídeo aprendidas durante a oficina e construíram os vídeos com ajuda dos roteiros escritos. No fechamento da oficina todos assistiram o resultado final dos vídeos feitos na oficina.
Para o educador social Leonardo Schneider, da Estação Digital Abecal, de São Paulo, a oficina proporcionou conhecimentos para fazer vídeos para as mídias digitais. “Essa capacitação me proporcionou o conhecimento de produção de vídeos. Vai auxiliar em divulgações nas mídias digitais da instituição onde sou educador, dando mais visibilidade ao projeto”.
“Adorei a oficina. Estou muito feliz por ter tido a oportunidade de aprender e mais adiante poder transmitir esse conhecimento para as pessoas da entidade onde atuo”, elogia Elizete Batista de Melo, educadora do Instituto Nova Ágora de Cidadania, entidade que coordena a Estação de Metarreciclagem Apoena.
Por: Ana Carolina Silva
12/09/2013
Educadores sociais de São Paulo participam de oficina “Telinha de Cinema”
10 de Setembro de 2013, 11:58 - sem comentários aindaEntre os dias 10 e 12 de setembro, a equipe da Ong Programando o Futuro estará na Estação de Metarreciclagem Apoena, em São Paulo, ministrando a oficina “Telinha de Cinema”. A oficina tem como objetivo reaplicar essa tecnologia social, que consiste na produção de vídeos com a utilização de dispositivos móveis, como celulares, câmeras fotográficas e filmadoras portáteis.
Estão participando da oficina cerca de 20 educadores (as) sociais de Estações Digitais de São Paulo. Além da etapa da produção de vídeos, os participantes da oficina também irão aprender a editar os conteúdos, por meio de software livre de edição de vídeos, e compartilhar esses conteúdos nas redes sociais. Durante a oficina serão ministrados conteúdos sobre: produção de roteiros para vídeos, tipos de enquadramento para filmagem, edição de vídeos, finalização, compartilhamento de vídeos, entre outros tópicos.
Saiba mais sobre a tecnologia social Telinha de Cinema: http://www.fbb.org.br/tecnologiasocial/telinha-de-cinema-educacao-arte-e-tecnologia.htm
Educadores sociais de São Paulo participam de oficina “Telinha de Cinema”
10 de Setembro de 2013, 11:58 - sem comentários aindaEntre os dias 10 e 12 de setembro, a equipe da Ong Programando o Futuro estará na Estação de Metarreciclagem Apoena, em São Paulo, ministrando a oficina “Telinha de Cinema”. A oficina tem como objetivo reaplicar essa tecnologia social, que consiste na produção de vídeos com a utilização de dispositivos móveis, como celulares, câmeras fotográficas e filmadoras portáteis.
Estão participando da oficina cerca de 20 educadores (as) sociais de Estações Digitais de São Paulo. Além da etapa da produção de vídeos, os participantes da oficina também irão aprender a editar os conteúdos, por meio de software livre de edição de vídeos, e compartilhar esses conteúdos nas redes sociais. Durante a oficina serão ministrados conteúdos sobre: produção de roteiros para vídeos, tipos de enquadramento para filmagem, edição de vídeos, finalização, compartilhamento de vídeos, entre outros tópicos.
Saiba mais sobre a tecnologia social Telinha de Cinema: http://www.fbb.org.br/tecnologiasocial/telinha-de-cinema-educacao-arte-e-tecnologia.htm
Educadores sociais de São Paulo participam de oficina “Telinha de Cinema”
10 de Setembro de 2013, 11:58 - sem comentários aindaEntre os dias 10 e 12 de setembro, a equipe da Ong Programando o Futuro estará na Estação de Metarreciclagem Apoena, em São Paulo, ministrando a oficina “Telinha de Cinema”. A oficina tem como objetivo reaplicar essa tecnologia social, que consiste na produção de vídeos com a utilização de dispositivos móveis, como celulares, câmeras fotográficas e filmadoras portáteis.
Estão participando da oficina cerca de 20 educadores (as) sociais de Estações Digitais de São Paulo. Além da etapa da produção de vídeos, os participantes da oficina também irão aprender a editar os conteúdos, por meio de software livre de edição de vídeos, e compartilhar esses conteúdos nas redes sociais. Durante a oficina serão ministrados conteúdos sobre: produção de roteiros para vídeos, tipos de enquadramento para filmagem, edição de vídeos, finalização, compartilhamento de vídeos, entre outros tópicos.
Saiba mais sobre a tecnologia social Telinha de Cinema: http://www.fbb.org.br/tecnologiasocial/telinha-de-cinema-educacao-arte-e-tecnologia.htm