Com o fim da janela de trocas partidárias para as eleições deste ano, levando em conta mapeamentos feitos pelos próprios partidos — que, apesar de pequenas divergências entre si, convergem para um cenário semelhante, o PSD, uma nova versão do antigo Partido Social Democrata, também emergiu com um número expressivo de parlamentares, nos municípios.
Por Redação – de São Paulo
O PSD, fundado em 2011 pelo então prefeito de São Paulo Gilberto Kassab sob o argumento de não ser de direita, esquerda, centro ou coisa parecida, atropelou o velho MDB e hoje é o partido com maior número de prefeitos no país. A estatística consta de estudo promovido pelo diário conservador paulistano Folha de S. Paulo (FSP) e divulgada nesta segunda-feira.

Com o fim da janela de trocas partidárias para as eleições deste ano, levando em conta mapeamentos feitos pelos próprios partidos — que, apesar de pequenas divergências entre si, convergem para um cenário semelhante, o PSD, uma nova versão do antigo Partido Social Democrata, também emergiu com um número expressivo de parlamentares, nos municípios.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por sua vez, não divulgou ainda os dados de filiação, sob o argumento de obedecer à Lei Geral de Proteção de Dados. A cerca de cinco meses para as eleições municipais, o PSD tem ao menos 1.040 prefeitos, um crescimento de 58% em relação ao resultado das eleições de 2020, aponta o estudo. O partido presidido por Kassab — hoje secretário de Governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo — acredita que ainda poderá chegar a 1.050 prefeitos.
Troca
Embora tenha perdido o posto de partido com mais prefeitos, o MDB também cresceu: ocupa o segundo lugar, saindo de 793 prefeitos eleitos em 2020 para os atuais 916. Estados governados pelo partido como o Pará e Alagoas puxaram o crescimento.
Por ocuparem um cargo majoritário, os prefeitos podem trocar de partido a qualquer momento sem perder o mandato, embora aqueles que vão concorrer à reeleição tenham escolhido a legenda até o dia 6 de abril.