China busca manter ritmo de crescimento e combate a desemprego
5 de Março de 2016, 12:42
Um crescimento de 6,5 % seria um forte ritmo anual para a maioria dos países, mas seria o mais lento para a China em um quarto de século
Por Redação, com Reuters – de Pequim:
A China enfrenta uma dura batalha para manter sua economia crescendo em pelo menos 6,5 % pelos próximos cinco anos, criando mais empregos e reestruturando setores ineficientes da indústria, disse o premiê Li Keqiang ao abrir sessão anual do Parlamento chinês neste sábado.
Um crescimento de 6,5 % seria um forte ritmo anual para a maioria dos países, mas seria o mais lento para a China em um quarto de século, à medida que a segunda maior economia do mundo enfrenta voláteis mercados financeiros, comércio global mais moderado e esforços para reduzir a degradação ambiental.
– O desenvolvimento de nosso país enfrenta mais e maiores dificuldades… então devemos estar preparados para uma dura batalha – disse Li.
Em 2016, Pequim vai mirar uma taxa de crescimento entre 6,5% e 7 %, conforme informado anteriormente pela agência inglesa de notícias Reuters, com uma meta de inflação de cerca de 3 %, de acordo com uma série de relatórios que abrirão o parlamento, que tem duração de 12 dias.
Mas a meta preliminar de gerenciar um déficit fiscal equivalente a 3 % do PIB, embora seja maior do que a meta do ano passado de 2,3 %, ainda decepcionou quem esperava que esse número ficasse mais perto de 4 %.
Termina prazo para empregadores domésticos pagar guia do eSocial
5 de Março de 2016, 10:11
No eSocial, o empregador recolhe, em documento único, a contribuição previdenciária, que varia de 8% a 11% da remuneração do trabalhador e paga 8% de contribuição patronal para a Previdência
Por Redação, com ABr – de Brasília:
O prazo para os empregadores domésticos pagarem o Documento de Arrecadação do eSocial (DAE) referente ao mês de janeiro termina na próxima segunda-feira. O Simples Doméstico reúne em uma única guia as contribuições fiscais, trabalhistas e previdenciárias que devem ser recolhidas pelos empregadores.
Para a emissão da guia unificada, o empregador deve acessar a página do eSocial na Internet. Se não for recolhido no prazo, o empregador paga multa de 0,33% ao dia, limitada a 20% do total.
No último balanço da Receita Federal, divulgado na sexta-feira, 1.010.204 de empregadores domésticos já haviam emitido o Documento de Arrecadação eSocial (DAE) no eSocial para pagamento do Simples Doméstico . Desde a adoção do programa, foram cadastrados mais de 1,25 milhão de trabalhadores domésticos para mais de 1,18 milhão de empregadores – alguns empregadores contratam mais de um empregado.
No eSocial, o empregador recolhe, em documento único, a contribuição previdenciária, que varia de 8% a 11% da remuneração do trabalhador e paga 8% de contribuição patronal para a Previdência. A guia inclui 8% de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), 0,8% de seguro contra acidentes de trabalho e 3,2% de indenização compensatória (multa do FGTS) e Imposto de Renda para quem recebe acima da faixa de isenção (R$ 1.903,98).
Produção de veículos no Brasil em fevereiro cai 12,5%
4 de Março de 2016, 13:06A produção de veículos de fevereiro somou 131,3 mil unidades, queda de 12,5% sobre janeiro e baixa de 36,4% sobre o mesmo período de 2015
Por Redação, com Reuters e Agências de Notícias – de São Paulo:
A produção de veículos no Brasil em fevereiro caiu dois dígitos na comparação com janeiro e sobre o mesmo mês do ano passado, acumulando no bimestre desempenho bem abaixo do esperado para o ano pela associação que representa as montadoras, Anfavea. Segundo a entidade, a produção de fevereiro somou 131,3 mil unidades, queda de 12,5% sobre janeiro e baixa de 36,4% sobre o mesmo período do ano passado.
No bimestre, o setor acumulou queda de 31,6 por cento no volume produzido, a 281,4 mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. A expectativa do setor para 2016 é de alta de 0,5% na produção.
Em fevereiro, várias montadoras do país adotaram esquemas de redução de atividade que incluíram férias coletivas diante de estoques elevados e vendas que seguiram em queda.
Os licenciamentos de veículos novos no mês passado caíram 5,5% sobre janeiro e 21% sobre fevereiro de 2015, a 146,8 mil unidades. No bimestre, a queda acumulada foi de 31,3%, a 302,1 mil veículos.
O setor segue enxugando seus quadros. O número de postos ocupados nas montadoras em fevereiro foi de 130.262 posições, 8,5$ abaixo do registrado no final de fevereiro do ano passado.
Queda em janeiro
A produção de veículos automotores caiu 29,3% em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgado na primeira semana de fevereiro na capital paulista. Em janeiro de 2016, foram produzidas 145,1 mil unidades, enquanto no mesmo período de 2015 o total ficou em 205,3 mil. Em relação ao mês de dezembro, quando a produção foi de 142,8 mil unidades, houve elevação de 1,6%.
O licenciamento registrou retração de 38,8%, com a venda de 155,3 mil unidades em janeiro deste ano. Em igual mês do ano passado, foram comercializadas 253,8 mil. Na comparação com o mês de dezembro, quando foram vendidos 227,8 mil veículos, houve queda de 31,8%.
– O desempenho foi bastante negativo, mas nada que nos surpreendesse, porque já havíamos alertado que teríamos quedas relativas mais altas do que a previsão de fechamento do ano – disse o presidente da Anfavea, Luiz Moan.
Dólar cai 2,5% e encosta em R$3,70
4 de Março de 2016, 11:03O dólar chegou a recuar 3%, a R$ 3,6876, na mínima deste pregão, menor patamar intradia desde 1º de setembro de 2015 (R$ 3,6192)
Por Redação, com Reuters – de São Paulo:
O dólar desabava 2,5% frente ao real nesta sexta-feira, após a Polícia Federal lançar nova fase da operação Lava Jato que tem como alvo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Às 10:01, o dólar recuava 2,52%, a R$ 3,7065 na venda, após cair 5,03% nas três sessões anteriores. O dólar chegou a recuar 3%, a R$ 3,6876, na mínima deste pregão, menor patamar intradia desde 1º de setembro de 2015 (R$ 3,6192).
Se mantiver esse ritmo, o dólar fechará esta semana com a maior queda acumulada desde outubro de 2008. O dólar futuro caía cerca de 2,5%.
– (A presidente Dilma Rousseff) já está muito fragilizada e com isso a oposição ganha mais força – disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.
– Se as manifestações do dia 13 forem grandes, a situação fica muito ruim para ela – acrescentou, referindo-se a protestos planejados a favor do impeachment da presidente.
A operação Lava Jato lançou nesta manhã nova fase da investigação tendo como alvo Lula, contra o qual foram expedidos mandados de condução coercitiva e busca e apreensões, para apurar possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro do esquema envolvendo a Petrobras.
Notícias que aumentam a pressão sobre Dilma, alvo de processo de impeachment, vêm sendo bem recebidos pelo mercado, que entende que uma troca no governo pode trazer de volta a confiança e abrir espaço para mudanças na política econômica. E, agora tendo Lula como alvo direto, a Lava Jato poderia atrapalhar os planos do ex-presidente de concorrer nas eleições de 2018.
Ainda assim, alguns analistas ponderam que as turbulências políticas podem dificultar ainda mais a governabilidade no presente. Além disso, não é certo que a saída da presidente resultaria em um governo mais apto a promover as reformas econômicas dolorosas que muitos acreditam ser a chave para a recuperação brasileira.
– O mercado está apostando em uma retomada da confiança que pode não se concretizar. Há uma certa euforia e acho que algumas pessoas estão indo no embalo, mas tem muita água para rolar ainda – disse o operador de um banco internacional, sob condição de anonimato.
Na véspera, o dólar já javia caído mais de 2% sobre o real, reagindo à notícia de suposta delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) na operação Lava Jato envolvendo a presidente Dilma e Lula.
Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em abril, que equivalem a US$ 10,092 bilhões, com oferta de até 9,6 mil contratos.
Indústria: produção inicia 2016 com crescimento
4 de Março de 2016, 10:34Segundo os dados da pesquisa indicam que, quando comparada a janeiro de 2015, a indústria, no entanto, caiu 13,8%
Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro:
A produção industrial brasileira cresceu 0,4% em janeiro em relação a dezembro de 2015, na série livre de influenciais sazonais, interrompendo um período de sete meses de quedas consecutivas, quando acumulou perdas de 8,7%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Brasil (PIM-PF), divulgada nesta sexta-feira.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os dados da pesquisa indicam que, quando comparada a janeiro de 2015, a indústria, no entanto, caiu 13,8%, a vigésima terceira taxa negativa consecutiva e a mais intensa desde os -14,1% de abril de 2009.
Já a queda de 9% no resultado acumulado nos últimos doze meses (a taxa anualizada) foi a mais intensa desde novembro de 2009, mantendo uma trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,1%).
Segundo o IBGE, o setor industrial, em janeiro de 2016, “volta a mostrar um quadro de maior ritmo produtivo, expresso não só no avanço de 0,4% na comparação com o mês imediatamente anterior, que interrompeu sete meses consecutivos de queda, mas também no predomínio de taxas positivas entre as grandes categorias econômicas e as atividades investigadas”.
PIB fecha 2015 com retração de 3,8%
3 de Março de 2016, 11:03Em valores correntes, o PIB fechou o ano passado em R$ 5,904 trilhões, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Por Redação, com ABr – de Brasília:
O Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – teve queda de 3,8% em 2015, a maior desde o início da série histórica atual, iniciada em 1996, na série sem ajuste sazonal. Os dados relativos ao fechamento da economia brasileira no ano passado foram divulgados, nesta quinta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), juntamente com o resultado do PIB do 4º trimestre do ano passado, que fechou com redução de 1,4% na série com ajuste sazonal na comparação com o trimestre anterior. Em valores correntes, o PIB fechou o ano passado em R$ 5,904 trilhões.
A retração da economia em 2015 reflete retrações em praticamente todos os setores da economia, com destaque para Formação Bruta de Capital Fixo (investimento em bens de capital), com queda de 14,1%. Os dados divulgados hoje indicam também quedas significativas na Indústria (6,2% ) e nos serviços (2,7%). O único setor avaliado que registrou crescimento no período foi a agropecuária, com crescimento de 1,8%.
Ao contrário das exportações de bens e serviços que cresceram 6,1% em 2015, as importações de bens e serviços fecharam com retração de 14,3%. Com o PIB de R$ 5,9 trilhões em valores correntes, o PIB per capita do país fechou em R$ 28,876 mil, o que representa queda de 4,6% sobre 2014.
A queda de 6,2% no setor industrial revela resultados negativos da atividade. A exceção foi a extrativa mineral que cresceu no ano 4,9%. A produção e a distribuição de eletricidade, gás e água caíram 1,4%; a construção civil 7,6% e a indústria de transformação 9,7%.
Segundo o IBGE, a queda do PIB em 2015, na série ampliada (ou seja, anterior a 1996) é a maior desde 1990, ano do confisco da poupança e de outras aplicações financeiras pelo governo do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Naquela época, a redução foi de 4,3%. Pelos resultados hoje anunciados, 2015 será o segundo ano sem crescimento da economia. Em 2014, a variação foi de 0,1%, o que é considerada estabilidade.
Confiança do empresário do comércio cresce 2,2%
2 de Março de 2016, 12:34O Índice de Confiança do Empresário continua em queda ao apresentar um recuo de 19,9% em relação a janeiro de 2015
Por Redação, com ABr – de Brasília:
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) cresceu 2,2% na passagem de janeiro para fevereiro. É a segunda alta consecutiva do indicador ajustado sazonalmente, isto é, que leva em consideração as variações características de cada mês do ano. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Icec chegou a 80,2 pontos.
Apesar da alta na comparação mensal, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio continua em queda ao apresentar um recuo de 19,9% em relação a janeiro de 2015. A avaliação de empresários é feita em uma escala de zero a 200 pontos, onde a pontuação abaixo de 100 pontos é considerada de pessimismo.
A alta mensal foi influenciada principalmente pela opinião dos empresários em relação ao momento atual, que melhorou 16,3%. Eles estão mais confiantes em relação ao desempenho da economia (35,7%), ao comércio (20,3%) e ao próprio negócio (9,5%).
As avaliações sobre investimentos também melhoraram em relação a janeiro (1,4%). Os entrevistados pretendem investir mais nas empresas (8,3%) e consideram mais adequados seus estoques (2,1%). Apesar disso, eles pretendem investir menos na contratação de funcionários (3,8%).
Os empresários estão menos otimistas em relação ao futuro do que estavam em janeiro (-0,7%), devido ao pessimismo em relação ao comércio (-1%) e ao seu próprio negócio (-1,6%). Mas eles melhoraram em 0,9% a expectativa em relação à situação da economia nos próximos meses.
Inflação cai em sete capitais
2 de Março de 2016, 12:07A maior queda da inflação ocorreu no Rio de Janeiro: 1,41 ponto percentual, já que a taxa recuou de 2,02%, em janeiro, para 0,61%, em fevereiro
Por Redação, com ABr – de Brasília:
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caiu nas sete cidades pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na passagem de janeiro para fevereiro deste ano. A maior queda deu-se no Rio de Janeiro: 1,41 ponto percentual, já que a taxa recuou de 2,02%, em janeiro, para 0,61%, em fevereiro.
Outras duas capitais tiveram redução da taxa mais acentuada da inflação do que a média nacional, de 1,02 ponto percentual (já que a média do IPC-S caiu de 1,78% para 0,76%): Salvador (1,24 ponto percentual, ao passar de 2,06% para 0,82%) e São Paulo (1,04 ponto percentual, indo de 1,64% para 0,6%).
As demais cidades tiveram as seguintes reduções na taxa de inflação: Brasília (0,62 ponto percentual: de 1,55% para 0,93%), Belo Horizonte (0,93 ponto percentual: de 1,84% para 0,91%), Recife (0,47 ponto percentual: de 1,76% para 1,29%) e Porto Alegre (0,86 ponto percentual: de 1,66% para 0,8%).
O IPC-S é calculado com base na variação de preços em oito classes de despesas: alimentação, habitação, vestuário, saúde e cuidados pessoais, educação e recreação, transportes, despesas diversas e comunicação.
Inflação em São Paulo
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido em São Paulo pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), fechou o mês de fevereiro com alta de 0,89%, variação inferior ao resultado de janeiro (1,37%). No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 10,43%.
Três dos sete grupos pesquisados apresentaram perda no ritmo de aumento de preços, entre eles o de alimentação (de 2,36% para 1,02%). No grupo transportes, a taxa foi de 2,19% para 1,09% e, em educação, de 7,62% para 0,39%.
Nos quatro grupos restantes houve avanços com destaque para habitação (de 0,64% para 0,91%). Em despesas pessoais, o índice subiu de -0,14% para 0,84%; em saúde (de 0,58% para 0,71%); em vestuário (de -0,39% para 0,36%).
EUA quebram sigilo bancário de brasileiros, com apoio do governo
2 de Março de 2016, 12:03Em 23 de Setembro de 2014, o Brasil e os EUA assinaram o Acordo Intra-governamental modelo 1A, estabelecendo que os dois países iniciassem a troca de informações. O Brasil reportando as movimentações financeiras dos cidadãos norte-americanos e os EUA fazendo o mesmo sobre os cidadãos brasileiros
Por Darci Belon – de São Paulo
Os Estados Unidos da América (EUA) e, por consequência, o restante do mundo passaram por uma grave crise financeira em 2008, trazendo a público uma série de fraudes corporativas e fiscais. Para combater os sonegadores, os fraudadores e a evasão de divisas, o governo norte-americano criou, em 2010, uma lei conhecida mundialmente como FATCA – Foreign Account Tax Compliance Act (do português, Lei de Conformidade Tributária para Contas Estrangeiras).
Esta lei regulamenta que as Instituições Financeiras Estrangeiras (Foreign Financial Institutions – FFIs) e Entidades Estrangeiras não Financeiras (Non Financial Foreign Entities – NFFEs) em todo o mundo, controlem e também reportem ao IRS (Receita Federal norte-americana) todas as informações sobre transações financeiras dos cidadãos norte-americanos, independentemente de onde eles residam (dentro ou fora dos EUA). Caso o envio das informações não seja realizado, o cidadão norte-americano sofrerá uma retenção de 30% sobre os rendimentos de qualquer aplicação financeira, bem como a instituição financeira que não reportar adequadamente ao IRS as informações necessárias, ou não aderir ao programa, também será penalizada a uma retenção dos mesmos 30% de todos os dividendos a receber de fontes dos EUA.
Como os ganhos com investimentos na economia norte-americana giram em torno de 3% a 4%, uma retenção na casa dos 30% levaria a um prejuízo considerável nas operações do território norte-americano, deixando a instituição financeira fora do maior mercado do mundo, considerando o tamanho da economia estadunidense.
Para evitar essas penalidades, as instituições financeiras estrangeiras já estão se adequando à nova Lei para não correr o risco de serem taxadas dentro desse mercado. Aí vem a pergunta: Mas qual é a relação entre o FATCA e o e-Financeira?
Desde a promulgação do FATCA, o Departamento do Tesouro norte-americano vem assinando acordos bilaterais com diversos países, com o propósito de trocar informações exigidas por esta Lei. Com isso, não apenas os cidadãos norte-americanos terão o seu sigilo bancário quebrado, mas os cidadãos de outros países que assinaram estes acordos também, pois há uma reciprocidade no envio das informações entre os países.
Em 23 de Setembro de 2014, o Brasil e os Estados Unidos assinaram o Acordo Intra-governamental modelo 1A (Inter Governmental Agreement – IGA Model 1A) estabelecendo que os dois países iniciassem a troca de informações relativas aos cidadãos de ambas nacionalidades. O Brasil reporta as movimentações financeiras dos cidadãos norte-americanos e os EUA fazem o mesmo sobre os cidadãos brasileiros.
Para concretizar o acordo assinado entre os dois países, o Governos publicou em 3 de julho de 2015 a Instrução Normativa nº 1.571/2015 no Diário Oficial da União, fazendo com que a Receita Federal instituísse uma nova obrigação acessória, denominada e-Financeira, tendo um leiaute já em conformidade com as exigências do FATCA, para facilitar a captação dos dados dos cidadãos norte-americanos. Com isso, todos os bancos, seguradoras, corretoras de valores, distribuidores de títulos e valores mobiliários, administradores de consórcios e as entidades de previdência complementar são obrigadas a prestar informações mensais de qualquer movimentação, por tipo de operação financeira, superior a R$ 2 mil para pessoas físicas e R$ 6 mil para pessoas jurídicas.
E onde o Brasil ganha com essa reciprocidade de informações? O governo brasileiro passará a receber do governo norte-americano todas as informações de brasileiros que realizaram movimentações financeiras no país da América do Norte, promovendo um maior controle e cruzamento de dados dos contribuintes, aumentando assim o escopo da fiscalização e, consequentemente, a arrecadação. Em um momento de crise política e financeira que estamos vivendo, nada melhor que ter artifícios para o incremento da receita do governo.
Com tudo isso que está acontecendo, podemos afirmar com convicção que o mundo nunca assistiu a um controle e transparência bancária dessa magnitude. Não apenas o Brasil, mas diversos países do mundo também estão aderindo a esses acordos bilaterais no intuito de combater a evasão de divisas.
A maior vantagem desse processo, que não tem mais volta, é o combate mais agressivo à corrupção e lavagem de dinheiro, principalmente em nosso país, onde essa prática já se tornou comum. Para isso será necessário adequações sistêmicas dos regulatórios FATCA e e-Financeira, com atuações ativas no entendimento, análise de negócio, adequação e implantação de soluções em bancos globais e nacionais.
Darci Belon é project leader da GFT Brasil, companhia de Tecnologia da Informação especializada em Digital para o setor financeiro.
Vendas dos supermercados registram queda de 19,64% em janeiro
29 de Fevereiro de 2016, 14:27Em valores nominais as vendas nos supermercados caíram 18,62% em relação ao mês anterior
Por Redação, com ABr – de Brasília:
As vendas do setor de supermercados em valores reais caíram 19,64% em janeiro, na comparação com fevereiro, de acordo com dados divulgados, nesta segunda-feira, pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), na capital paulista. No acumulado do ano, as vendas tiveram queda de 3,38% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo os dados, em valores nominais as vendas nos supermercados caíram 18,62% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a janeiro de 2015, houve alta de 7,02%. No acumulado do ano, as vendas nominais cresceram 7,02%.
De acordo com a Abras, o setor iniciou o ano em um ambiente econômico considerado ruim, que resultou em desemprego e inflação em alta, reduzindo a renda disponível do consumidor.
– A isso se combinou um quadro de incertezas econômicas que causou impacto nas vendas do autosserviço. Mas, enquanto o cenário não melhora, os empresários do setor continuam trabalhando para melhorar a eficiência, para manter seus funcionários e oferecer mix e preços competitivos ao consumidor – disse o presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda.
A cesta Abrasmercado, que abrange 35 produtos de largo consumo, registrou alta de 2,99% em comparação a dezembro de 2015 e alta de 17,44% em relação a janeiro do ano passado. As maiores quedas foram do leite em pó integral (-1,51%), frango congelado (-1,08%), carne dianteiro (-1,05%) e creme dental (-1,03%). No sentido oposto aparecem cebola (23,01%), tomate (21,62%), farinha de mandioca (17,76%) e açúcar (10,23%).
A Região Norte registrou o maior aumento, ao passar de R$ 474,86 para R$ 494,04 (4,04%), assim como o Nordeste que também aumentou 4.-4%, ao passar de R$ 379,82 para R$ 395,17. Em seguida aparecem o Centro-Oeste, com elevação de 3,18%, passando de R$ 424,46 para R$ 437,96, o Sul, que aumentou 2,10% (de R$ 481,20 para R$ R$ 491,29) e o Sudeste, que aumentou em 2,10% o valor da cesta (de R$ 426,55 para R$ 433,92).
Dólar tem leve queda frente a real
29 de Fevereiro de 2016, 12:14Às 10:20, o dólar recuava 0,12%, a R$3,9927 na venda, após subir 1,21% na sessão passada
Por Redação, com Reuters – de São Paulo:
O dólar tinha leve queda frente ao real nesta segunda-feira, após o Banco Central anunciar leilão de linha para esta tarde e depois de a China cortar as taxas de compulsório do país, em um mercado sensibilizado pela briga pela Ptax de fevereiro.
O cenário externo não era de todo positivo, porém, em meio a nova depreciação do iuan, decepção dos investidores com a ausência de novas medidas ao fim da reunião do G20 e preocupações com a saúde da economia global. Incertezas sobre o cenário político brasileiro também sustentavam o quadro de cautela.
Às 10:20, o dólar recuava 0,12%, a R$3,9927 na venda, após subir 1,21% na sessão passada. O dólar atingiu R$4,0005 na máxima e R$3,9771 na mínima deste pregão.
– É de se esperar que o dólar não firme tendência sendo que temos um cenário externo misto e a disputa pela Ptax – disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW, João Paulo de Gracia Correa.
Operadores afirmaram que o mercado estava mais sensível antes da formação da Ptax de fevereiro, taxa calculada pelo BC que serve de referência para diversos contratos cambiais. Além disso, investidores continuavam atentos ao cenário político incerto.
O Barclays ressaltou em relatório que a prisão do marqueteiro João Santana, as críticas do PT ao ajuste fiscal do governo e sinais de afastamento dos movimentos sociais aumentariam as chances de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O mercado tem reagido positivamente à possibilidade de mudanças no governo, mas analistas ressaltam que um impeachment pode resultar em um quadro pouco favorável a reformas econômicas.
O Banco Central fará nesta tarde leilão de venda de até US$ 2 bilhões com compromisso de recompra, em operação que tem como fim a rolagem de contratos já existentes. O BC vem promovendo operações desse tipo no último pregão do mês desde novembro passado.
Até agora, a autoridade monetária não anunciou o início da rolagem dos swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, que vencem em abril. O BC rolou integralmente os últimos sete lotes de swaps e a expectativa é que faça o mesmo com o lote de abril, equivalente a US$ 10,092 bilhões.
Nesta sessão, a decisão do banco central da China de reduzir a taxa de compulsório dos bancos pela quinta vez desde fevereiro de 2015, buscando estimular a economia, contribuía para trazer alívio ao mercado.
No entanto, a queda das bolsas chinesas e do iuan limitava o otimismo. Além disso, alguns investidores evitavam vender dólares após a reunião do G20 não resultar em estímulos concretos à economia global, que vem dando sinais de fraqueza neste ano.
Indústria: confiança cai 1,5 ponto em fevereiro
29 de Fevereiro de 2016, 11:22A queda do índice da industria ocorreu em 10 dos 19 principais segmentos da pesquisa e foi determinada principalmente pela redução de 2,8 pontos do Índice de Expectativas
Por Redação, com ABr – de Brasília:
O Índice de Confiança da Indústria (ICI), do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 1,5 ponto em fevereiro, ao passar de 76,2 para 74,7 pontos, o menor nível desde setembro de 2015, segundo dados divulgados nesta segunda-feira.
A queda ocorreu em 10 dos 19 principais segmentos da pesquisa e foi determinada principalmente pela redução de 2,8 pontos do Índice de Expectativas (IE), para 72,6 pontos, o menor da série histórica. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 0,5 ponto, ficando em 77,1 pontos.
Segundo o superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/Ibre, Aloisio Campelo Jr., o resultado reforça a suspeita de que a alta da confiança industrial nos últimos meses poderia não se sustentar ao longo do primeiro semestre.
Explicações
– A queda do ICI devolve mais da metade da alta acumulada entre o mínimo histórico, ocorrido em agosto, e o mês passado. Além de sinalizações de que a demanda interna continua enfraquecendo, a pesquisa mostra uma piora expressiva das expectativas em relação aos próximos meses – disse.
O indicador de ímpeto de contratações nos três meses seguintes, que recuou 5,2 pontos entre janeiro e fevereiro indo para 73,6 pontos, sinalizando que o quadro de funcionários na indústria continuará sendo ajustado nos próximos meses.
Segundo o levantamento, a maior contribuição para a redução do ISA em fevereiro foi a queda de 2,3 pontos para 74,8 pontos do indicador que mede o grau de satisfação com o nível de demanda atual. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) caiu 0,5 ponto percentual em fevereiro, atingindo 73,6%, o menor nível da série histórica iniciada em 2001.
Inflação: analistas preveem queda após oito semanas em alta
29 de Fevereiro de 2016, 11:03Os cálculos sobre a inflação estão distantes do centro da meta de 4,5%, e neste ano superam o teto de 6,5%. O limite superior da meta em 2017 é 6%
Por Redação, com ABr – de Brasília:
Após oito semanas de projeções em alta, as instituições financeiras estimam inflação em queda em 2016. Desta vez, o cálculo para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 7,62% para 7,57%.
Para 2017, a estimativa segue em 6%, de acordo com o boletim Focus, publicação divulgada semanalmente às segundas-feiras pelo Banco Central (BC), com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Os cálculos sobre a inflação estão distantes do centro da meta de 4,5%, e neste ano superam o teto de 6,5%. O limite superior da meta em 2017 é 6%.
Mesmo com a expectativa de alta da inflação, as instituições financeiras não esperam que o BC suba a taxa básica de juros, a Selic, neste ano de retração da atividade econômica. A projeção para o final de 2016 permanece em 14,25% ao ano e, para 2017, a expectativa é de redução da Selic para 12,50% ao ano.
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
A pesquisa do BC divulgada nesta segunda-feira também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que caiu de 7,84% para 7,83% este ano. O cálculo para 2017 segue em 5,50%.
Para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 7,75% para 7,99% este ano, e permanece em 5,50% em 2017.
A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), foi mantida de 7,04% para 7,04%, e no próximo ano, em 5,40%. A projeção para os preços administrados permanece em 7,50% este ano e em 5,50% em 2017.
Microempreendedoras representam quase 50% do setor
28 de Fevereiro de 2016, 16:36Dos 5,6 milhões de empresários cadastrados na categoria Microempreendedor Individual (MEI), 77% querem crescer
Por Redação, com ABr – de Brasília:
No ano de 2006, Reinilda Maria dos Santos e Silva tinha 35 anos e estava desempregada com um filho de apenas 4 anos. Mineira da cidade de Janaúba, mudou-se jovem para Santo André (SP), em busca de vida melhor, mas ficou desamparada, depois que o marido foi preso.
– Cheguei a um ponto de meu filho me pedir leite e só ter água para dar a ele. Fui na assistência social e pedi ajuda. Eles me deram R$ 50. Com R$ 40 comprei alimentos para o meu filho. Com os R$ 10 que sobraram comprei uma barra de chocolate, uma farinha e fiz pães de mel para vender na rua por R$ 0,99. Vendi tudo e voltei para casa com R$ 30 – conta.
Daí em diante, Reinilda não parou mais. Comprou revistas para aprender novas receitas e variou a oferta.
– Foram dois anos de luta, vendendo os doces de porta em porta, nas feiras, e com meu filho a tiracolo. Passei fome, porque deixava de comer para não faltar nada para ele – dise.
Reinilda não sabia na época, mas tornara-se uma microempreendedora. Com muito esforço, conseguiu juntar R$ 200 e teve a ideia de comprar uma máquina de crepe, puxar uma extensão da casa onde morava e vender crepes na rua. Mas a máquina custava R$ 500. Foi quando soube por uma amiga do Banco do Povo – Crédito Solidário, uma organização não governamental (ONG) que faz empréstimos a juros baixos para empreendedores de baixa renda.
Ela conseguiu um empréstimo de R$ 300. Com o dinheiro, comprou uma fritadeira, uma chapa e materiais de cozinha. Meses depois, a fama da confeiteira espalhou-se pela cidade e as coisas começaram, finalmente, a melhorar para Reinilda.
Em 2013, ela ganhou o prêmio Pequenas Gigantes: Desafio São Paulo para Microempreendedoras, de R$ 5 mil, promovido pela organização social Aliança Empreendedora.
– Fomos três eleitas entre 140 mulheres microempreendedoras. Com o dinheiro reformei meu comércio, que ficou bem mais bonito – conta.
Mulheres como Reinilda representam quase a metade dos pequenos empresários brasileiros (47,4%), segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). No entanto, apenas 24% delas solicitaram empréstimo bancário em nome da empresa no primeiro semestre de 2015. O estudo do Sebrae aponta ainda que as mulheres costumam pedir valores cerca de 50% menores que os homens.
De acordo com o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, dos 5,6 milhões de empresários cadastrados na categoria Microempreendedor Individual (MEI), 77% querem crescer e se tornar micro ou pequena empresa. Entretanto, menos da metade se relaciona com bancos como pessoa jurídica.
– Cerca de 80% utilizam financiamento que não passa por instituições financeiras, como negociação com fornecedores e cheque pré-datado. Nos últimos cinco anos, apenas 40% dos empreendedores individuais obtiveram empréstimo em bancos. Isso mostra que existe espaço enorme de crédito para os microempreendedores individuais. E os empreendedores fogem dos bancos por causa das altíssimas taxas de juros – explica Afif Domingos.
Reinilda é exceção nesse universo inóspito para os pequenos empresários. Abriu a lanchonete Sabor e Cia, onde vende doces, lanches e salgados, em Santo André (SP), faz encomendas para festas em diferentes cidades de São Paulo e costuma receber pedidos de bolos de artistas do mundo televisivo.
Ela continua pegando empréstimos no banco, mas agora no limite do teto – cerca de R$ 15 mil –, para garantir capital de giro. Prestes a concluir um cursos de confeitaria e panificação e com certificados internacionais na área, a empresária não tem descanso. Faz em média um bolo por dia, com a ajuda de uma assistente, dá palestras e faz assessoria. Seu sonho agora é abrir um café para vender seus quitutes e abrir uma escola de confeitaria e passar seus conhecimentos para mulheres que como ela têm talento, são empreendedoras, porém não têm recursos.
Para quem está começando ela aconselha “a burocracia é muito cruel para os pequenos. Muitos acabam desistindo. Mas hoje há vários cursos online sobre gestão financeira, de assessoria, cursos do Sebrae gratuitos. Há créditos solidários, basta juntar um grupo de amigas ou conhecidos”.
– Não pode desistir. Comecei com R$ 10. Não tenha vergonha de perguntar, bater porta, de ir atrás do cliente. Fidelize seu cliente. E capacite-se – aconselha.
Contas públicas fecham janeiro com saldo de R$ 27,9 bi
26 de Fevereiro de 2016, 12:38O saldo positivo das contas públicas acontece após oito meses seguidos de défícit primário, receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros
Por Redação, com ABr – de Brasília:
A União, os estados e os municípios iniciaram o ano com saldo positivo nas contas públicas de R$ 27,913 bilhões, após oito meses seguidos de défícit primário, receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros. Em janeiro de 2015, o superávit primário foi menor: R$ 21,063 bilhões.
Esse foi o maior superávit primário desde novembro de 2013 (R$ 29,745 bilhões). Em janeiro de 2013, o superávit primário ficou em R$ 30,251 bilhões. Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira, pelo Banco Central, em Brasília.
Em janeiro deste ano, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) acusou superávit primário de R$ 20,899 bilhões. Os governos estaduais registraram superávit primário de R$ 6,401 bilhões, e os municipais, de R$ 1,576 bilhão. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as dos grupos Petrobras e Eletrobras, tiveram déficit primário de R$ 962 milhões em janeiro último. Os gastos com os juros – que incidem sobre a dívida – totalizaram R$ 56,218 bilhões em janeiro contra R$ 18,022 bilhões no mesmo mês de 2015.
Dívida líquida
O déficit nominal, formado pelo resultado primário e as despesas com juros, somou R$ 28,305 bilhões no mês passado, ante o superávit de R$ 3,041 bilhões em janeiro de 2015. A dívida líquida do setor público (balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais) foi de R$ 2,121 trilhões em janeiro, o que corresponde a 35,6% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas pelo país, com redução de 0,4 ponto percentual em relação a dezembro.
Ainda segundo o Banco Central, a dívida bruta, que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais, chegou a R$ 3,992 trilhões ou 67% do PIB, alta de 0,8 ponto percentual em relação ao mês anterior.