Oscar: Di Caprio recebe prêmio de melhor ator
29 de Fevereiro de 2016, 10:38
A entrega do Oscar aos melhores atores, técnicos e filmes de 2015 foi transmitida para todo o mundo, ao vivo, pela emissora de televisão norte-americana ABC
Por Redação, com ABr – de Los Angeles:
As atenções se voltaram no domingo, na cerimônia de entrega do Oscar, realizada no Teatro Dolby, em Los Angeles, nos Estados Unidos, para o prêmio de melhor ator, que finalmente fez justiça a Leonardo Di Caprio, após quatro indicações frustradas. O ator foi laureado por seu trabalho em O Regresso, em que incorpora o explorador vingativo Hugh Glass.
O filme brasileiro O Menino e o Mundo, do diretor Alê Abreu, perdeu, na categoria animação, para Divertida mente, produzido pela Pixar Animation Studios e dirigido por Pete Docter.
A entrega do Oscar aos melhores atores, técnicos e filmes de 2015 foi transmitida para todo o mundo, ao vivo, pela emissora de televisão norte-americana ABC.
Ao receber a premiação, Di Caprio deu um tom ambientalista ao seu discurso. “A mudança climática é real. Isso está acontecendo agora. Esta é a ameaça mais urgente para toda a nossa espécie”, disse. “Precisamos apoiar os líderes de todo o mundo que falam para os povos indígenas, para a humanidade, as vozes que foram abafadas pela política de ganância”, completou.
O Regresso também rendeu o prêmio de melhor diretor a Alejandro González, que recebeu seu segundo Oscar, e o de melhor fotografia a Emanual Lubezki, único na história da premiação a receber a estatueta por três anos consecutivos.
O título de melhor filme ficou para Spotlight, segredos revelados, de Tom McCarthy. também foi considerado o melhor roteiro original. “Este filme deu voz aos sobreviventes”, disse o produtor Michael Sugar, ao comentar a denúncia feita pelo filme que conta a história de um grupo de jornalistas, em Boston, que consegue levantar documentos comprovando a prática de pedofilia praticada por padres católicos. “Esse filme amplifica essa voz que, esperamos, venha a se tornar um coro que vai ressoar por todo o caminho até o Vaticano”, acrescentou.
Ennio Morricone, o lendário compositor de trilhas sonoras de filmes como O Bom, o Mau e o Feio e Os Intocáveis, finalmente ganhou um Oscar, seu primeiro em seis indicações. Aos 87 anos, Morricone se tornou o mais idoso vencedor na história do Oscar, pela trilha do filme Os 8 Odiados, de Quentin Tarantino.
Indicada pela primeira vez, Brie Larson levou a estatueta de melhor atriz por O Quarto de Jack. A sueca Alicia Vikander foi melhor atriz coadjuvante por A Garota Dinamarquesa. Mark Rylance foi melhor coadjuvante por Ponte dos Espiões.
Mad Max: Estrada da Fúria, de George Miller, foi o mais contemplado, com seis prêmios: mixagem de som, edição de som, montagem, cabelo e maquiagem, design de produção e figurino.
O anfitrião, o comediante negro Chris Rock, tratou com piadas irônicas os protestos feitos à academia de cinema pela ausência de negros nas principais indicações. “A grande questão é: por que estamos protestando? Por que neste Oscar? É a 88ª edição do prêmio. Quer dizer que essa coisa toda de não indicarem negros aconteceu pelo menos outras 71 vezes. Você imagina que poderia ter acontecido nos anos 50, nos 60… e tenho certeza de que não houve indicações. Sabe por quê? Porque nós tínhamos coisas de verdade para protestar naquela época”, disse Rock em sua fala inicial.
‘Spotlight’ ganha o Oscar de melhor filme
29 de Fevereiro de 2016, 9:40
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas escolheu Spotlight, filme da Open Road Films que conta a história de uma reportagem do jornal norte-americano Boston Globe
Por Redação, com Reuters – de Los Angeles:
Spotlight, filme que mostra uma investigação jornalística sobre abusos sexuais na Igreja Católica, conquistou o Oscar de melhor filme do ano na cerimônia de domingo, em uma noite apimentada por piadas contundentes do apresentador Chris Rock sobre a polêmica racial causada pela ausência de indicados negros, que dominou a indústria cinematográfica nas últimas semanas.
Em uma premiação na qual nenhum filme em particular roubou os holofotes, o mexicano Alejandro Iñárritu ficou com o Oscar de melhor diretor por O Regresso, tornando-se o primeiro cineasta em mais de 60 anos a vencer duas estatuetas em anos consecutivos, ele também foi o vencedor da categoria em 2015 com Birdman.
O Regresso chegou à cerimônia em Los Angeles com 12 indicações, e era um dos quatro que se acreditava ter mais chances de ser escolhido como melhor do ano depois de sair vencedor do Globo de Ouro e do britânico Bafta.
A ambiciosa produção da 20th Century Fox, filmada em temperaturas abaixo de zero, também rendeu o primeiro Oscar para seu protagonista, Leonardo DiCaprio, que foi aplaudido de pé pela nata de Hollywood.
– Eu não encaro esta noite com leviandade – disse DiCaprio, aproveitando a ocasião de seu discurso para cobrar ações de combate às mudanças climáticas.
Mesmo assim, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas escolheu Spotlight, filme da Open Road Films que conta a história de uma reportagem do jornal norte-americano Boston Globe, vencedora do prêmio Pulitzer de 2003, sobre os abusos sexuais de crianças cometidos por padres católicos, como melhor filme, que ainda foi contemplado na categoria de melhor roteiro original.
– Este filme deu uma voz aos sobreviventes, e este Oscar amplifica esta voz, o que esperamos se tornar um coro que irá ressoar até o Vaticano – disse o produtor Michael Sugar.
Brie Larson, estrela ascendente de 26 anos, ficou com a estatueta de melhor atriz por sua atuação em O Quarto de Jack, sobre uma mãe que passa anos sequestrada com o filho, o que aumentou a coleção de estatuetas que ela já vinha conquistando em outras premiações.
Cutucadas de Hollywood
Os temas raciais e as farpas sobre a ausência de negros nas indicações aos prêmios de atuação pelo segundo ano seguido foi um assunto recorrente no evento, apelidado de “prêmios escolha dos brancos” por Rock, comediante negro sem papas na língua.
Ele questionou a razão de o inconformismo com a falta de diversidade na indústria ter firmado raízes este ano, e não nos anos 1950 ou 1960, dizendo que os negros norte-americanos tinham “coisas reais sobre as quais protestar na época”.
– Estávamos muito ocupados sendo estuprados e linchados para nos preocuparmos com quem ganhou o prêmio de melhor fotografia – acrescentou Rock. Em um trecho pré-gravado, ele visitou a vizinhança de Compton, em Los Angeles, o coração da cena musical do hip-hop, e perguntou a alguns moradores se haviam visto ou ouvido falar dos filmes indicados ao Oscar. Nenhum deles disse que sim.
Entre as surpresas, o ator britânico Mark Rylance derrotou o suposto favorito Sylvester Stallone, indicado por Creed, e ficou com o prêmio de melhor ator coadjuvante por seu papel em Ponte dos Espiões.
A canção-tema de 007 Contra Spectre, do cantor britânico Sam Smith, conquistou o troféu de melhor canção, derrotando Til It Happens to You, de Lady Gaga, que trata da conscientização sobre as agressões sexuais.
A atriz sueca Alicia Vikander recebeu o Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo filme A Garota Dinamarquesa, e o documentário Amy, sobre a falecida e problemática cantora britânica Amy Winehouse, também saiu premiado.
Mad Max: Estrada da Fúria, da Warner Bros, foi o maior vencedor da noite, ficando com seis Oscars, mas todos em categorias técnicas, como figurino, maquiagem e edição.
Band quer fazer da Eurocopa o seu evento do ano
29 de Fevereiro de 2016, 8:28
Todo um planejamento já existe para a sua transmissão, que irá movimentar seus principais narradores e comentaristas
Por Flávio Ricco – do Rio de Janeiro:
Se existe um evento que a direção da Bandeirantes, com a maior das razões, está apostando muito forte para este ano, ele atende por Eurocopa. Entre outras razões, porque no campo do futebol, sem qualquer exagero, é anunciada como uma Copa do Mundo sem Brasil e Argentina.
Muito mais que a própria Olimpíada, a quem será destinada uma cobertura bem razoável, ocupando espaços importantes da programação, o campeonato de seleções da Europa está sendo visto pela direção da Band como a cereja do bolo deste 2016.
Todo um planejamento já existe para a sua transmissão, que irá movimentar seus principais narradores e comentaristas, além de se servir de Milton Neves e Renata Fan para os trabalhos de retaguarda.
Matérias de aquecimento estão sendo feitas pelo correspondente esportivo na Europa, Felipe Kieling, e durante a sua realização a equipe também contará com o reforço da jornalista Sônia Blota, que tem a sua base de operações na França, sede do acontecimento.
O projeto elaborado prevê a transmissão das 51 partidas.
Fazer bem feito
Já que existe este propósito de transformar a Euro no grande evento do ano, a Band precisa fazer um trabalho como se deve. Não regular o essencial.
Por exemplo, reduzir o tubo ao mínimo necessário. A transmissão tem um ganho com equipe no estádio.
Pendência
O que se espera, ainda do esporte da Band, é que os recentes eventos de tênis realizados no Brasil tinham servido de preparação para Roland Garros, que ela possui exclusividade.
Ao contrário das temporadas passadas, pouco se tem falado dele, inclusive sobre providências que são indispensáveis para a sua boa transmissão.
Fora da agenda
Com toda certeza, na coletiva de imprensa marcada para a manhã desta segunda-feira na Record, Morri para Viver não deve entrar na “ordem dos trabalhos”.
Este, se alguém não sabe ou lembra, é o título da biografia da Andressa Urach.
Vai daí que…
Morri para Viver já foi devidamente registrado nos órgãos componentes e só não existem informações ainda do que pretendem fazer com ele.
Talvez uma minissérie ou um filme.
Corte e Costura
A vida do Clodovil, falecido em 2009, vai virar peça de teatro, com estreia em junho, no Teatro Ruth Escobar, texto e direção do jornalista James Akel.
Lola Melnick vai fazer uma confidente do costureiro, que será vivido por uma mulher, a atriz Lorena Mitre.
Está feia a coisa
Funcionários da Record se queixam da falta de segurança no quarteirão da rua da Várzea, em São Paulo, onde fica a sede da emissora.
Muitos já foram vítimas de assalto, inclusive durante o dia.
Não tem jeito
Este é um problema que, em São Paulo, parece completamente fora do domínio das autoridades. A bandidagem tomou conta.
A falta de segurança, fora das instalações da Record e de qualquer empresa, é competência dos órgãos públicos. Na Bandeirantes, instalada no Morumbi, é a mesma coisa. Ou até pior.
Adios
Pablo Mazover, diretor, peça importante do esquema do Diego Guebel no Artístico e Programação da Band, está se despedindo do Brasil depois de quase cinco anos trabalhando por aqui.
Sai por questões particulares. Vai cuidar dos negócios da família na Argentina.
É justo isso?
Entrar em debate sobre o BBB é meio que discutir sexo dos anjos. Nunca se chega à conclusão nenhuma. Além de não levar a lugar nenhum, ainda se arruma confusão.
Em todo caso, como aceitar provas de resistência física no programa, inclusive as forçadas pelas contingências, quando uma das participantes tem quase o triplo da idade dos outros?
Me explica essa?
Todo mundo tem as suas coisinhas, por isso não é bom brincar muito com isso, mas chama um pouco mais de atenção o fato do André Galvão, bom moço, repórter da Band e apresentador da Transamérica FM, só trabalhar esfregando uma escova de dentes com os dedos. Ninguém sabe se é caso de uma coceira crônica ou superstição mesmo. Quando acaba uma, ele compra outra.
Não é esquisito?
Bate – Rebate
• Felippe Facincani foi para o lugar do Leandro Quesada na Bandeirantes…
• … Quesada que a partir de hoje passa a ser funcionário da Fox…
• … E vai trabalhar no Rio de Janeiro.
• Fábio Assunção agora vai até o fim de Totalmente Demais com gesso no braço…
• … Depois de vários problemas, foi necessário operar.
• Antônio Calloni, atualmente em férias e em viagem fora do Brasil, está no elenco de Justiça, próximo trabalho da autora Manuela Dias na Globo.
• Bandeirantes continua com alguns valores do suspenso CQC sem aproveitá-los…
• … Dan Stulbach e Maurício Meirelles, entre outros…
• … Mas não há uma decisão sobre o retorno do programa.
• … Os direitos para a sua produção terminam no ano que vem.
• Além de Ruy Brissac, escolhido para ser o Dinho, Yudi Tamashiro também vai integrar o elenco da minissérie Mamonas Assassinas, na Record.
C´est fini
Devido ao grande número de interessados, Aguinaldo Silva decidiu abrir mais duas turmas de adultos no seu curso de atuação que vai ocorrer no Theatro Net, no Rio de Janeiro, a partir do dia 7 e que segue até o dia 28 de novembro, com uma pausa durante os Jogos Olímpicos.
A coordenação das aulas ficará a cargo da atriz e produtora Júlia Carrera.
Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!
Colaborou José Carlos Nery
Oscar: animação brasileira na disputa
28 de Fevereiro de 2016, 18:11O filme O Menino e o Mundo é um dos cinco concorrentes ao Oscar, ao lado de Anomalisa, Divertida Mente, Shaun, O Carneiro e Quando Marnie estava lá
Por Redação, com ABr – de Brasília:
Com olhos curiosos e bochechas rosadas, Cuca saiu da casa dele no interior para encontrar o pai e acabou conquistando o mundo inteiro. Neste domingo, o diretor Alê Abreu faz história ao ser o primeiro brasileiro a levar uma produção nacional para a disputa pelo Oscar de Melhor Animação.
O filme O Menino e o Mundo é um dos cinco concorrentes a uma estatueta do Oscar, ao lado de Anomalisa, Divertida Mente (Inside Out), Shaun, O Carneiro (Shaun the Sheep Movie) e Quando Marnie estava lá (When Marnie was there). A presença do longa-metragem brasileiro na maior premiação do cinema mundial confirma o momento de crescimento da produção de animação no país, segundo César Coelho, diretor e um dos criadores do Anima Mundi, o Festival Internacional de Animação do Brasil, criado em 1993 e que é um dos maiores do mundo atualmente.
A indicação de O Menino e o Mundo é vista como surpresa, uma vez que os longas em animação não têm alcançado grandes marcas de bilheteria no Brasil.
– Nos últimos 12 anos, a animação brasileira mudou radicalmente, da água para o vinho. Essa mudança fica mais evidente agora, com O Menino e o Mundo, mas a gente já ganhou em dois anos seguidos o Festival de Annecy, na França, e isso é a ponta de um iceberg que a gente já vem cultivando há mais de 10 anos – explica Coelho.
Segundo o Informe Preliminar de Acompanhamento de Mercado da Agência Nacional do Cinema (Ancine), entre os 20 títulos com maior bilheteria em 2015 no país, apenas três filmes eram de produção nacional, e nenhum deles de animação: Loucas pra Casar, Vai que Cola – O Filme e Meu Passado Me Condena 2.
No ano passado, não houve estreia comercial de longas de animação. A distribuição é um problema no qual esbarram as produções brasileiras. Em janeiro de 2014, quando foi lançado, O Menino e o Mundo ocupou apenas 17 salas de cinema no país, atingindo público de 33.978 pessoas.
Batman vs Superman: divulgada nova imagem do filme
28 de Fevereiro de 2016, 15:16Batman vs Superman está previsto para estrear no Brasil em 24 de março de 2016
Por Redação – do Rio de Janeiro:
A Warner Bros. Pictures divulgou este mê a nova imagem de Batman vs Superman: A Origem da Justiça. A arte do longa do diretor Zack Snyder destaca os dois icônicos super-heróis da DC se confrontando em meio ao caos.
Batman vs Superman: A Origem da Justiça tem Ben Affleck (“Argo”) atuando como Batman/Bruce Wayne e Henry Cavill, repetindo seu papel como Superman/Clark Kent.
Preocupado com as ações de um super-herói com poderes quase divinos e sem restrições, o implacável vigilante de Gotham City enfrenta o mais adorado salvador de Metrópolis, enquanto todos se questionam sobre o tipo de herói que o mundo realmente precisa. E com Batman e Superman em guerra um com o outro, surge uma nova ameaça, colocando a humanidade sob um risco maior do que jamais conheceu.
Dirigido por Zack Snyder, o filme conta ainda com a indicada ao Oscar Amy Adams (“Trapaça”, “O Homem de Aço”) como Lois Lane, Jesse Eisenberg (“A Rede Social”) como Lex Luthor, Diane Lane (“Infidelidade”, “O Homem de Aço”) como Martha Kent e Laurence Fishburne (“Tina”, “O Homem de Aço”) como Perry White; os vencedores do Oscar Jeremy Irons (“O Reverso da Fortuna”) como Alfred, e Holly Hunter (“O Piano”) como a Senadora Finch; e Gal Gadot (filmes “Velozes e Furiosos”) como a Mulher-Maravilha/Diana Prince.
Snyder dirige o longa a partir do roteiro de Chris Terrio e David S. Goyer, baseados nos personagens da DC Comics, incluindo Batman, criado por Bob Kane juntamente com Bill Finger, e Superman, criado por Jerry Siegel e Joe Shuster. O longa é produzido por Charles Roven e Deborah Snyder, com Wesley Coller, Geoff Johns e David S. Goyer como produtores executivos.
A equipe criativa de bastidores de Snyder inclui o diretor de fotografia Larry Fong (“300,” “Watchmen – O Filme”) e o designer de produção Patrick Tatopoulos (“300: A Ascensão do Império”), e de sua equipe de “O Homem de Aço” estão o editor David Brenner, o figurinista Michael Wilkinson e o supervisor de efeitos especiais John “DJ” DesJardin. A trilha sonora é do compositor vencedor do Oscar Hans Zimmer (“O Rei Leão”, “O Homem de Aço”) e Junkie XL (“Mad Max: Estrada da Fúria”).
Batman vs Superman está previsto para estrear no Brasil em 24 de março de 2016, em 2D e 3D e em cinemas selecionados em IMAX 3D.
Umberto Eco deixa obra eterna e último livro é novo ‘best seller’
27 de Fevereiro de 2016, 20:44Antes de se tornar Il Professore, com status de ícone universal, Umberto Eco mergulhou fundo em Santo Tomás de Aquino, deixou de crer em Deus e separou-se da Igreja Católica
Por Redação, com agências – de Roma e São Paulo
O último livro do escritor italiano Umberto Eco, Pape Satan Aleppe – Crônicas de uma Sociedade Líquida, vendeu mais de 75 mil cópias no primeiro dia de vendas na Itália, encerrado no primeiro minuto deste sábado.
O lançamento da obra foi antecipado pela morte do grande artista italiano, aos 84 anos, no no dia 19 de fevereiro. Previsto para ser lançado em maio, o livro tem 470 páginas e traz ensaios sobre temas da atualidade. O título faz uma referência a um verso de Dante Alighieri em O Inferno.
Os contos foram acumulados por cerca de 15 anos e o prefácio do livro foi feito pela editora La Nave di Teseo, da qual é cofundador. A previsão é de que a publicação bata recordes neste primeiro final de semana de vendas.
E, como forma de homenagear Eco, será realizada uma noite especial de leitura do novo livro Feltrinelli, na Piazza Duomo, em Milão com Furio Colombo, Inge Feltrinelli, Roberto Cotroneo, Antonio Scurati e Aldo Nove.
Humberto Eco, Il Professore
Em recente artigo no blog Pragmatismo Político, o editor Pepe Escobar lembra que “na Renascença Italiana, intelectuais sérios erguiam os olhos para o polímata Pico della Mirandola, como ‘o último homem que sabe tudo’. Em nossa terra pós-moderna devastada, Il Professore (“o professor”) Umberto Eco (1932-2016) foi, pode-se dizer, o último homem pós-renascença que sabia tudo”.
Leia, adiante, a íntegra do artigo de Pepe Escobar:
Filósofo, semiologista, professor de erudição épica, especialista em estética medieval, autor de ficção e não ficção, Eco oscilou gozosamente entre os papeis de Apocalípticos e Integrados – título de um de seus livros seminais (1964). O toque que é sua marca registrada é uma síntese deliciosamente erudita de trágico otimismo – como se fosse, ele, o sonhador erudito supremo.
Não só escreveu vários ensaios impagáveis de estética, linguística e filosofia e criticou em profundidade a midiaesfera global; foi também autor de ficção best-seller, de O Nome da Rosa (1980) – 14 milhões de exemplares vendidos – ao O Pêndulo de Foucault (1988).
Antes de se tornar Il Professore, com status de ícone universal, Eco mergulhou fundo em Santo Tomás de Aquino, deixou de crer em Deus e separou-se da Igreja Católica (“Milagrosamente, Tomás de Aquino curou-me de minha fé.”) A tese de filosofia que apresentou em 1954 à Universidade de Turin – orientado por um mestre, Luigi Pareyson – estudava a estética de Santo Tomás.
Tiradas do caminho a culpa e as crucifixões – Eco estava pronto para se embrenhar pela avant garde. Opera Aperta (Obra Aberta) apareceu em 1962 – uma análise estruturalista da literatura baseada em James Joyce e que virou febre nas universidades de Paris a Berkeley nos anos 1960s e 1970s. O xis da questão era definir a arte. Eco propunha que a obra de arte traz uma mensagem ambígua, aberta a infinitas interpretações, porque muitos significados coabitam num único significante. Assim, um texto não é objeto acabado, mas “aberto”, que o leitor não pode apenas aceitar passivamente. O leitor tem de trabalhar também, para reinventar e interpretar o que leia.
Em 1971, Eco já ensinava ciências semióticas na faculdade de Letras e Filosofia de Bologna. Viu essa ciência experimental – lançada por Roland Barthes – como mais que um método; ela levou-o a experimentar além de todas as intersecções, entre culturas erudita e pop.
Bebendo freneticamente da cultura pop, Il Professore teria de acabar na TV, que se pôs a dissecar com milhão de bisturis; disso veio um coquetel tóxico de kitsch, futebol, cultura das celebridades, publicidade, moda – e terrorismo. O embrião desse frenesi crítico já estava ativado em Apocalípticos e Integrados.
A atitude apocalíptica da mídia-empresa reflete uma visão elitista e nostálgica de cultura; a atitude integrada privilegia o livre acesso aos produtos culturais, sem se preocupar com o modo como são produzidos. E foi o que levou Eco a propôr uma visão crítica de todos os meios da mídia-empresa, a qual, infelizmente, poucos tiveram coragem de aplicar.
Da ficção ao pós-modernismo
Eco foi leitor ávido, pelo menos dois jornais todas as manhãs. Adorava jactar-se de que vivia fiel à ideia de Hegel, de que ler jornais era “a oração diária do homem moderno”. E também escreveu para jornais – colunas e ensaios.
Como autor de ficção, foi totalmente pós-moderno. O pós-modernismo – infindavelmente discutido nos anos 1980s a-go-go – tentou estabelecer um pensamento crítico e irônico acima de toda a tradição de intertextualidade. Mas Eco sempre fez questão de destacar o quanto a própria noção de pós-modernismo era, ela mesma, confusa; na arquitetura, o pós-moderno não seguiu Le Corbusier; na literatura, não seguiu o nouveau roman, poderia até converter-se na escola crítica norte-americana aplicada à arte de narrar, baseada em Borges e Garcia Marquez.
Eco entendia que, se o pós-modernismo na literatura visasse a uma reflexão irônica sobre a pluralidade dos modos de narrar, a coisa toda teria de ter começado com Tristram Shandy, de Sterne, Cervantes e talvez Rabelais. Mas se James Joyce em Retrato do Artista quando Jovem é “moderno”, em Ulisses e Finnegans Wake/Finicius Revem é definitivamente pós-moderno.
Mais cedo ou mais tarde, Il Professore teria de se ver frente à frente com o Sábio Total, Borges. Chegou à conclusão de que Borges deu significado a uma tradição ainda mais ancestral; a outra face da avant-garde, com, de um lado as rupturas dos futuristas e Dada, pinturas monocromas e abstratas; e, do outro lado, o surrealismo.
O Nome da Rosa é o romance pós-moderno consumado. Eco provoca o leitor a cada página, propondo charadas sem parar, uma alusão, um pastiche ou mera citação, tudo semeado ao longo de uma trama antiga investigada por um monge franciscano, avatar de Sherlock Holmes. O livro pode ser lido de, pelo menos, três modos paralelos: pode-se seguir a intriga; pode-se seguir o debate de ideias; ou se pode seguir as dimensões alegóricas tecidas num jogo múltiplo de citações sobre citações, “livro feito de livros”. E é onde temos Eco, leitor consumado de Borges.
Seu livro mais recente, Número Zero (2015) também é tumulto. Passa-se em 1992 em torno de uma sala de redação imaginária – e dispara dardos por toda a sumarenta história política, jornalística, judicial e conspiracional da Itália moderna – do escândalo Tangentopoli ao Gladio da OTAN; dos escândalos da Loja Maçônica P2 ao terrorismo das Brigadas Vermelhas. Ninguém jamais escreveu um thriller sobre jornalismo vagabundérrimo; é tarefa que teria mesmo de caber a Il Professore. Seu Rosebud: “A questão é que jornais não são feitos para revelar, mas para encobrir as notícias.”
Faz sentido também que, no fim, Eco tenha-se recusado a publicar pelo colosso midiático italiano Mondadori-Rcs. Daí que iniciou uma nova aventura, a editora Nave de Teseo (Barco de Teseu). Il Professore observou que “Teseu é pretexto, um nome como qualquer outro. Teseu não importa. O que importa é o barco.” Mais uma pegadinha semiológica.
Leitor empenhado até o fim, Eco disse certa vez que “quem não lê, aos 70 anos terá vivido uma vida só. Os que leem terão vivido 5 mil anos. Ler é a imortalidade em retrospecto.”
Assim, faz sentido que haja um Eco póstumo – Pape Satan Aleppe –, que será lançado na Itália, dentro de poucos dias. O volume reúne as colunas que Eco publicou na revista L’Espresso interligados pelo tema da sociedade líquida e seus sintomas; como ele mesmo anunciou, “a crise da ideologia, da memória, das comunidades às quais se pertence, a obsessão com a autopromoção.” E o que significa o título? Eco explicou, risonho, que é “citação evidentemente dantesca que nada significa e, assim, é suficientemente ‘líquida’ para caracterizar a confusão de nossos tempos.”
Nomes nus
Depois de, recentemente, receber uma laurea honoris causa em Comunicação e Cultura das Mídias em Turin, Eco provocou uma tempestade midiática, ao ridicularizar as redes sociais. Disse que elas “deram direito de expressão a legiões de imbecis que, antes, só falavam no bar depois de um copo de vinho, sem perturbar o ambiente social. Agora, têm o mesmo direito de expressão que um Prêmio Nobel. Os imbecis invadiram tudo.”
Estava, claro, certíssimo. Qualquer um submetido aos absurdos da internet reconhece agora o quanto e como “a TV promoveu o idiota da vila, em relação ao qual o espectador sente-se superior. O drama da internet é que promoveu aquele idiota da vila ao status de enunciador da verdade.”
Acrescente isso à “confusão dos nossos tempos” que só se tornarão ainda mais confusos agora que perdemos o Grande Alquimista – homem do riso, agitador, mistura de pensador multiplural, doido pelo texto e leitor perenemente apaixonado. E daí, que nunca lhe tenham dado um prêmio Nobel? Borges também foi ignorado.
A última frase de O Nome da Rosa é “stat rosa pristina nomine, nomina nuda tenemus“. “A rosa que houve agora existe só em nome, só temos nomes nus.” É variação de um verso de De Contemptu Mundi, de Bernard de Cluny, monge beneditino do século XII. Agora, nomes nus ecoam ecos uns dos outros, sob a sombra benigna do Eco dos ecos.
Humberto Eco deixa obra eterna e último livro é novo ‘best seller’
27 de Fevereiro de 2016, 20:44Antes de se tornar Il Professore, com status de ícone universal, Humberto Eco mergulhou fundo em Santo Tomás de Aquino, deixou de crer em Deus e separou-se da Igreja Católica
Por Redação, com agências – de Roma e São Paulo
O último livro do escritor italiano Umberto Eco, Pape Satan Aleppe – Crônicas de uma Sociedade Líquida, vendeu mais de 75 mil cópias no primeiro dia de vendas na Itália, encerrado no primeiro minuto deste sábado.
O lançamento da obra foi antecipado pela morte do grande artista italiano, aos 84 anos, no no dia 19 de fevereiro. Previsto para ser lançado em maio, o livro tem 470 páginas e traz ensaios sobre temas da atualidade. O título faz uma referência a um verso de Dante Alighieri em O Inferno.
Os contos foram acumulados por cerca de 15 anos e o prefácio do livro foi feito pela editora La Nave di Teseo, da qual é cofundador. A previsão é de que a publicação bata recordes neste primeiro final de semana de vendas.
E, como forma de homenagear Eco, será realizada uma noite especial de leitura do novo livro Feltrinelli, na Piazza Duomo, em Milão com Furio Colombo, Inge Feltrinelli, Roberto Cotroneo, Antonio Scurati e Aldo Nove.
Humberto Eco, Il Professore
Em recente artigo no blog Pragmatismo Político, o editor Pepe Escobar lembra que “na Renascença Italiana, intelectuais sérios erguiam os olhos para o polímata Pico della Mirandola, como ‘o último homem que sabe tudo’. Em nossa terra pós-moderna devastada, Il Professore (“o professor”) Umberto Eco (1932-2016) foi, pode-se dizer, o último homem pós-renascença que sabia tudo”.
Leia, adiante, a íntegra do artigo de Pepe Escobar:
Filósofo, semiologista, professor de erudição épica, especialista em estética medieval, autor de ficção e não ficção, Eco oscilou gozosamente entre os papeis de Apocalípticos e Integrados – título de um de seus livros seminais (1964). O toque que é sua marca registrada é uma síntese deliciosamente erudita de trágico otimismo – como se fosse, ele, o sonhador erudito supremo.
Não só escreveu vários ensaios impagáveis de estética, linguística e filosofia e criticou em profundidade a midiaesfera global; foi também autor de ficção best-seller, de O Nome da Rosa (1980) – 14 milhões de exemplares vendidos – ao O Pêndulo de Foucault (1988).
Antes de se tornar Il Professore, com status de ícone universal, Eco mergulhou fundo em Santo Tomás de Aquino, deixou de crer em Deus e separou-se da Igreja Católica (“Milagrosamente, Tomás de Aquino curou-me de minha fé.”) A tese de filosofia que apresentou em 1954 à Universidade de Turin – orientado por um mestre, Luigi Pareyson – estudava a estética de Santo Tomás.
Tiradas do caminho a culpa e as crucifixões – Eco estava pronto para se embrenhar pela avant garde. Opera Aperta (Obra Aberta) apareceu em 1962 – uma análise estruturalista da literatura baseada em James Joyce e que virou febre nas universidades de Paris a Berkeley nos anos 1960s e 1970s. O xis da questão era definir a arte. Eco propunha que a obra de arte traz uma mensagem ambígua, aberta a infinitas interpretações, porque muitos significados coabitam num único significante. Assim, um texto não é objeto acabado, mas “aberto”, que o leitor não pode apenas aceitar passivamente. O leitor tem de trabalhar também, para reinventar e interpretar o que leia.
Em 1971, Eco já ensinava ciências semióticas na faculdade de Letras e Filosofia de Bologna. Viu essa ciência experimental – lançada por Roland Barthes – como mais que um método; ela levou-o a experimentar além de todas as intersecções, entre culturas erudita e pop.
Bebendo freneticamente da cultura pop, Il Professore teria de acabar na TV, que se pôs a dissecar com milhão de bisturis; disso veio um coquetel tóxico de kitsch, futebol, cultura das celebridades, publicidade, moda – e terrorismo. O embrião desse frenesi crítico já estava ativado em Apocalípticos e Integrados.
A atitude apocalíptica da mídia-empresa reflete uma visão elitista e nostálgica de cultura; a atitude integrada privilegia o livre acesso aos produtos culturais, sem se preocupar com o modo como são produzidos. E foi o que levou Eco a propôr uma visão crítica de todos os meios da mídia-empresa, a qual, infelizmente, poucos tiveram coragem de aplicar.
Da ficção ao pós-modernismo
Eco foi leitor ávido, pelo menos dois jornais todas as manhãs. Adorava jactar-se de que vivia fiel à ideia de Hegel, de que ler jornais era “a oração diária do homem moderno”. E também escreveu para jornais – colunas e ensaios.
Como autor de ficção, foi totalmente pós-moderno. O pós-modernismo – infindavelmente discutido nos anos 1980s a-go-go – tentou estabelecer um pensamento crítico e irônico acima de toda a tradição de intertextualidade. Mas Eco sempre fez questão de destacar o quanto a própria noção de pós-modernismo era, ela mesma, confusa; na arquitetura, o pós-moderno não seguiu Le Corbusier; na literatura, não seguiu o nouveau roman, poderia até converter-se na escola crítica norte-americana aplicada à arte de narrar, baseada em Borges e Garcia Marquez.
Eco entendia que, se o pós-modernismo na literatura visasse a uma reflexão irônica sobre a pluralidade dos modos de narrar, a coisa toda teria de ter começado com Tristram Shandy, de Sterne, Cervantes e talvez Rabelais. Mas se James Joyce em Retrato do Artista quando Jovem é “moderno”, em Ulisses e Finnegans Wake/Finicius Revem é definitivamente pós-moderno.
Mais cedo ou mais tarde, Il Professore teria de se ver frente à frente com o Sábio Total, Borges. Chegou à conclusão de que Borges deu significado a uma tradição ainda mais ancestral; a outra face da avant-garde, com, de um lado as rupturas dos futuristas e Dada, pinturas monocromas e abstratas; e, do outro lado, o surrealismo.
O Nome da Rosa é o romance pós-moderno consumado. Eco provoca o leitor a cada página, propondo charadas sem parar, uma alusão, um pastiche ou mera citação, tudo semeado ao longo de uma trama antiga investigada por um monge franciscano, avatar de Sherlock Holmes. O livro pode ser lido de, pelo menos, três modos paralelos: pode-se seguir a intriga; pode-se seguir o debate de ideias; ou se pode seguir as dimensões alegóricas tecidas num jogo múltiplo de citações sobre citações, “livro feito de livros”. E é onde temos Eco, leitor consumado de Borges.
Seu livro mais recente, Número Zero (2015) também é tumulto. Passa-se em 1992 em torno de uma sala de redação imaginária – e dispara dardos por toda a sumarenta história política, jornalística, judicial e conspiracional da Itália moderna – do escândalo Tangentopoli ao Gladio da OTAN; dos escândalos da Loja Maçônica P2 ao terrorismo das Brigadas Vermelhas. Ninguém jamais escreveu um thriller sobre jornalismo vagabundérrimo; é tarefa que teria mesmo de caber a Il Professore. Seu Rosebud: “A questão é que jornais não são feitos para revelar, mas para encobrir as notícias.”
Faz sentido também que, no fim, Eco tenha-se recusado a publicar pelo colosso midiático italiano Mondadori-Rcs. Daí que iniciou uma nova aventura, a editora Nave de Teseo (Barco de Teseu). Il Professore observou que “Teseu é pretexto, um nome como qualquer outro. Teseu não importa. O que importa é o barco.” Mais uma pegadinha semiológica.
Leitor empenhado até o fim, Eco disse certa vez que “quem não lê, aos 70 anos terá vivido uma vida só. Os que leem terão vivido 5 mil anos. Ler é a imortalidade em retrospecto.”
Assim, faz sentido que haja um Eco póstumo – Pape Satan Aleppe –, que será lançado na Itália, dentro de poucos dias. O volume reúne as colunas que Eco publicou na revista L’Espresso interligados pelo tema da sociedade líquida e seus sintomas; como ele mesmo anunciou, “a crise da ideologia, da memória, das comunidades às quais se pertence, a obsessão com a autopromoção.” E o que significa o título? Eco explicou, risonho, que é “citação evidentemente dantesca que nada significa e, assim, é suficientemente ‘líquida’ para caracterizar a confusão de nossos tempos.”
Nomes nus
Depois de, recentemente, receber uma laurea honoris causa em Comunicação e Cultura das Mídias em Turin, Eco provocou uma tempestade midiática, ao ridicularizar as redes sociais. Disse que elas “deram direito de expressão a legiões de imbecis que, antes, só falavam no bar depois de um copo de vinho, sem perturbar o ambiente social. Agora, têm o mesmo direito de expressão que um Prêmio Nobel. Os imbecis invadiram tudo.”
Estava, claro, certíssimo. Qualquer um submetido aos absurdos da internet reconhece agora o quanto e como “a TV promoveu o idiota da vila, em relação ao qual o espectador sente-se superior. O drama da internet é que promoveu aquele idiota da vila ao status de enunciador da verdade.”
Acrescente isso à “confusão dos nossos tempos” que só se tornarão ainda mais confusos agora que perdemos o Grande Alquimista – homem do riso, agitador, mistura de pensador multiplural, doido pelo texto e leitor perenemente apaixonado. E daí, que nunca lhe tenham dado um prêmio Nobel? Borges também foi ignorado.
A última frase de O Nome da Rosa é “stat rosa pristina nomine, nomina nuda tenemus“. “A rosa que houve agora existe só em nome, só temos nomes nus.” É variação de um verso de De Contemptu Mundi, de Bernard de Cluny, monge beneditino do século XII. Agora, nomes nus ecoam ecos uns dos outros, sob a sombra benigna do Eco dos ecos.
Falta de público e discurso fascista colocam Lobão na geladeira
27 de Fevereiro de 2016, 18:56A preços módicos, Lobão se apresentaria na Praia de Iracema, com ingressos a R$ 30 (pista) e R$ 50 (Camarote). Nem o projeto que o cantor da Zona Sul do Rio elabora convenceu o público a pagar por isso
Por Redação – de Fortaleza
Depois de assumir sua tendência neofascista, o cantor Lobão tem perdido público, de norte a sul do país. Desde o ano passado, pouco depois de estrear uma cantilena de extrema direita, o artista de classe média carioca teve shows cancelados no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro e, agora, no Nordeste.
A apresentação que Lobão faria no dia 11 de março, na capital cearence, não acontecerá mais. Segundo fonte ouvida por um jornal local, o motivo do cancelamento foi a falta de procura pelos ingressos disponíveis, quase que a totalidade dos bilhetes impressos. Nelson Damascena, produtor do cantor, no entanto, negou a informação.
Segundo o empresário, que deverá transferir os prejuízos para o contratado, disse a jornalistas que o integrante das correntes mais virulentas do fascismo, no país, seria agora alvo de ameaças, ora a ele, ora feitas à casa de shows.
— Quem desistiu foi a casa de shows — diz ele. Os donos da casa de show não estavam disponíveis, de imediato, para confirmar ou desmentir a versão do empresário.
A preços módicos, Lobão se apresentaria na Praia de Iracema, com ingressos a R$ 30 (pista) e R$ 50 (Camarote). Nem o projeto que o cantor da Zona Sul do Rio elabora convenceu o público a pagar por isso. Lobão tentava reapresentar antigos sucessos da carreira como Me Chama, Chorando no Campo, Corações Psicodélicos e A vida é doce.
Os Malditos Shakespearianos no Vidigal
26 de Fevereiro de 2016, 16:29Na próxima segunda-feira, o espetáculo “Os Malditos Shakespearianos” será encenado no Espaço Cafofo da Nêga, no Vidigal, Zonal Sul do Rio. Através de uma linguagem acessível e popular, a peça mistura o clássico com o contemporâneo, e encena algumas das principais obras do maior dramaturgo da literatura universal, William Shakespeare.
Com direção de Cico Caseira, “Os Malditos Shakespearianos” conta com o elenco formado por atores cariocas jovens como Diogo Rosa, João Gurgel, Flávio Fonseca, Paulo Guidelly, Fabricio Santiago, Patrick Corrêa e Rafael Bezerra. Fabricio Santiago é um dos autores colaboradores de Totalmente Demais, novela das 19h, da Rede Globo.
Em dezembro de 2015, o espetáculo “Os Malditos Shakespearianos” foi encenado no Teatro do Vidigal. A entrada da peça não tem um valor fixo e os espectadores pagam o valor que acharem.
Serviço:
Os Malditos Os Malditos Shakespearianos
Dia: 29/02
Horário: 21h
Local: Cafofo da Nêga
Rua Major Toja Martinez Filho, 156 – Vidigal
Entrada: sem valor definido
Futebol brasileiro perde para o europeu também no placar da televisão
26 de Fevereiro de 2016, 9:46
Emissoras como SporTV, ESPN e Fox, com os direitos que lhes cabem, têm dedicado forte espaço aos campeonatos de Portugal, França, Alemanha, Espanha, Itália e Inglaterra, que tudo junto, e misturado, está levando boa parcela do público
Por Flávio Ricco – do Rio de Janeiro:
Nunca, em tempo algum, se deu tanta visibilidade ao futebol europeu como nos tempos atuais. A Band, na aberta, porque a Globo só entra no momento para ela mais conveniente, tem colhido resultados bem interessantes com a “Liga dos Campeões”.
Liga dos Campeões que foi intensamente disputada pelos canais fechados e apresentou vitória do Esporte Interativo, com a Turner na retaguarda.
Emissoras como SporTV, ESPN e Fox, com os direitos que lhes cabem, têm dedicado forte espaço aos campeonatos de Portugal, França, Alemanha, Espanha, Itália e Inglaterra, que tudo junto, e misturado, está levando boa parcela do público saber de cor quem atua num Bayern, Barcelona, Real Madrid, PSG, Juventus, Roma ou qualquer outro da vida.
Hoje, em jogos de vídeo, ao se proceder a escolha dos times, a preferência sempre maior é por esses de fora. Só depois aparecem Flamengo, Corinthians, São Paulo etc.
Há casos, como revela o Mauro Beting, de alguns jovens preferirem ficar em casa a ir a um estádio, para ver um Barcelona ou Chelsea do que frequentar nossos estádios.
Isto pode ser uma simples consequência dos tempos, mas é o que está mais acontecendo.
Alguém pode perguntar
É a televisão a culpada por toda essa exposição do que vem de fora? Claro que não.
As emissoras cumprem direitinho os seus papéis. O problema é do nosso futebol, fora das quatro linhas. E o mundo inteiro sabe disso, o que muito nos envergonha.
Quer um exemplo?
A Bandeirantes, com a Liga dos Campeões, jogos às quartas-feiras, parte da tarde, tem atingido média de 8 pontos na Grande São Paulo com as suas transmissões.
Hoje, para os seus atuais padrões de audiência, é um número extraordinário. E o desdobramento disso também.
Time em campo
A Globo, por exemplo, na atual temporada da Liga dos Campeões, vai iniciar as suas transmissões mais cedo, não nas semifinais ou finais como sempre aconteceu.
Para o dia 16 de março, já avisa a sua programação, espaço para Barcelona e Arsenal.
Base de estudos
Esses números apresentados e o próprio comportamento das emissoras de televisão, que não rasgam dinheiro de jeito nenhum, já deveriam servir de base para aqueles que se intitulam responsáveis pelo nosso futebol.
Sempre considerando que nenhuma derrota por 7 a 1 em casa acontece por acaso.
Letra de forma
Esta santa coluna, por vezes mal interpretada, tem o dever de esclarecer que nunca sugeriu ao Raul Gil tirar Thammy Gretchen do programa dele.
Onde já se viu isso? Seria, antes de qualquer outra coisa, uma tremenda falta de ética. O que existe é uma situação mal resolvida.
Indefinição
Em todas as suas manifestações, e é bom deixar claro, Thammy Gretchen tem se colocado no lado masculino em tempo integral. Faz questão disso.
Então como aceitar a sua participação num quadro que tem por nome Elas querem saber? Lá, é ela ou é ele? Aí é que é. Simplesmente não está batendo.
Olho nisso
Não se pode falar em interesse, muito menos em convite ou negociação, mas o nome do Marco Luque, ex-CQC, dentro da TV Globo, é visto com muita simpatia.
E já foi lembrado mais de uma vez, em alguns dos seus programas e setores mais importantes.
Aline Riscado ganha quadro
A modelo e bailarina Aline Riscado, ex-Domingão, ganha mais espaço no Pânico (Band), a partir deste domingo, como responsável pelo quadro A Riscado, de entrevistas com celebridades de diversos segmentos.
A primeira foi gravada com o campeão mundial de surfe Gabriel Medina, em Maresias. É um trabalho que ela passa a fazer a partir de agora, além de seguir normalmente no estúdio, ao vivo.
Prato pronto
Como agora ficará inteiramente à disposição da novela Haja Coração, Carolina Ferraz deu uma acelerada forte no seu programa de culinária do GNT.
Deixou vários pratos ou várias gravações prontas. Nem vai precisar se preocupar com isso.
Novo apelo
Uma vez mais, em nome de um número enorme de pessoas, esta coluna vem a público solicitar maior e melhor atenção das emissoras convencionais para o serviço do closed-caption.
São frequentes as reclamações, especialmente por parte de deficientes auditivos, com a ausência das legendas. E quando são colocadas, não há o cuidado com a necessária sincronia. Custa fazer, e fazer direito?
E o apelo de reclamar por aqui vem dessas muitas pessoas, que já cansaram de procurar as emissoras e providências, que é bom, nunca foram tomadas.
Nunca vi
O narrador Nilson Cesar, da Jovem Pan, para atender um desejo dele de infância, transmitiu São Bento e Corinthians, da sua Sorocaba, na noite de quarta-feira, sozinho na cabine.
Para tanto, foi necessário apelar para os serviços de um operador local. Os repórteres fizeram o jogo do estúdio.
Bate – Rebate
• Meu Coração é Teu é a novela que entrará em cartaz no SBT, a partir de segunda-feira, seis da noite.
• Bruna Marquezine e Deborah Secco são nomes colocados na “vitrine” da Globo para os seus autores…
• … Ambas já estão em condições de voltar a atuar e só esperam pela convocação dos seus nomes.
• … Deborah, inclusive, de certa forma já voltou a trabalhar, participando de eventos particulares.
• TNT entra forte, na noite deste domingo, com a transmissão do Oscar…
• … Na Globo, como sempre acontece, só vai ao ar depois do Big Brother…
• … O Fantástico, no entanto, irá se prestar a fazer a “sala de espera”.
• Elia Junior passa a apresentar o Esporte em Debate na rádio Bandeirantes, a partir de segunda-feira…
• … Passará a ocupar o lugar do Leandro Quesada, que hoje deixa a emissora.
C’est fini
Só a partir da próxima semana o SBT irá começar a definir nomes do elenco de Carinha de Anjo.
Foram feitos vários contatos até agora, sondadas as possibilidades, mas ainda não tem nada sacramentado.
A protagonista, no entanto, já está certa, a menina Lorena Queiroz. Contrato assinado.
Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!
Colaborou José Carlos Nery
Autores colaboradores de novelas agora serão contratados por obra na Globo
25 de Fevereiro de 2016, 9:26
Entre algumas das medidas tomadas, ficou estabelecido que cada autor titular de novela, daqui em diante, só poderá contar com, no máximo, 3 colaboradores
Por Flávio Ricco – do Rio de Janeiro:
Como toda e qualquer empresa, a TV Globo também tem procurado fazer ajustes em vários dos seus setores para se adequar aos atuais tempos. É uma obrigação de todos.
Entre algumas das medidas tomadas, ficou estabelecido que cada autor titular de novela, daqui em diante, só poderá contar com, no máximo, 3 colaboradores. E nada mais que isso.
Portanto, aquele esquema de 7, 8, 9 ou até 10 roteiristas pendurados num trabalho só, estampado e escancarado na subida dos créditos, virou coisa do passado. Acabou.
Evidente que esse modelo irá aumentar, e muito, o envolvimento e participação do titular. Mas houve a conclusão que, do jeito que estava, não dava mais para continuar, pelo tamanho do custo e pelos exageros cometidos. Foram vários os casos detectados de “sobrinhos” investidos nas funções de colaborador. Aí não dá.
Resumo da ópera: a Globo só irá manter em seus quadros aqueles que verdadeiramente trabalham, no número que ela considera adequado. E ponto.
Nova ordem
A decisão da Globo em regularizar a utilização de auxiliares nas novelas já foi transmitida aos seus autores titulares.
A contratação de todo e qualquer colaborador, a partir de agora, será por obra certa, como já acontece com a maioria dos atores.
Quarto elemento
Guga Noblat, ex-CQC, vai compor a equipe do novo A Liga.
Já foi tudo combinado e ajustado. Inclusive ele já tem contrato assinado, para trabalhar ao lado de Maria Paula, Mariana Weickert e Thaíde nas reportagens do programa.
Boas energias
As equipes de Velho Chico, próxima novela das 21h da Globo, estão trabalhando com frentes no Rio de Janeiro e em regiões do Nordeste.
A poucas semanas da estreia, o ambiente é de muita expectativa nos seus bastidores. “Será uma novela linda”, aposta Marcelo Serrado.
Então é assim
Está estabelecido na Band que a estreia do Bate Volta vai acontecer quando o novo MasterChef entrar na sua reta final. Isto entre o final de setembro ou começo de outubro.
O propósito é claro de fazer bom uso do fluxo de audiência.
Se alguém não sabe
A ideia do Bate Volta é reunir casais inusitados. Um que não tenha nada a ver com o outro, em situações e lugares completamente desconhecidos para um deles.
Apresentação de Mariana Weickert e Erick Jacquin.
Série “Mamonas Assassinas”
A Record escalou o ator Ruy Brissac para viver Dinho, vocalista da banda “Mamonas Assassinas”, na minissérie em 5 capítulos escrita por Carlos Lombardi, com direção de Leonardo Nogueira. Produção em parceria com a Endemol.
Brissac, como se sabe, realiza o mesmo trabalho, mas em um musical sobre a banda, com direção de José Possi Neto.
Tem outra novidade
Toda a série do Mamonas Assassinas será produzida e gravada pela Record nos seus estúdios de São Paulo.
O diretor Léo Miranda já está realizando testes para definir o elenco principal.
E por falar…
Em elenco principal, a novela do Walther Negrão, próxima das 6 na Globo, já tem esses nomes escolhidos.
E confirmados: Giovanna Antonelli, Bruno Gagliasso, Francisco Cuoco, Aracy Balabanian, Letícia Spiller, Júlia Lemmertz, Marcelo Novaes, Dani Suzuki, Henri Castelli, Emílio Orciollo Netto e Jean Pierre Nouer, além do ruivinho João Côrtez.
Recueta
Acima, quando se leu apenas “novela do Walther Negrão” e não foi escrito título nenhum é porque, em relação a ele, ainda existe uma dúvida.
Arigatô Amore Mio teve muitos votos contrários. Pelo placar de momento, parece que Sol Nascente irá prevalecer.
Por favor, anote
Se tudo correr como se espera, ainda no dia desta quinta-feira, mais tardar, sexta, será assinado o contrato do Fábio Porchat com a Record.
Está tudo certo, conversado e ajustado. Ontem, restava apenas a preparação do documento, só que não pode falar nada para ninguém, por enquanto. É intenção da emissora, como grande novidade, apresentar o Porchat na sua coletiva de segunda-feira.
Até pode ser
Fernanda Souza, atualmente em A Regra do Jogo, entrou firme e forte no páreo para ser a nova apresentadora do Vídeo Show, ao lado do Otaviano Costa. É um nome que agrada e já tem que ser incluído como um dos favoritos da vez.
Isto se confirmando, a espera por ela poderá se estender até o fim das gravações da novela.
Bate – Rebate
• Portatil, espetáculo com Gregorio Duvivier, Gustavo Miranda, João Vicente de Castro e Luís Lobianco, estreia dia 5 próximo, no Teatro J. Safra, em São Paulo.
• A Globo, nas chamadas de Velho Chico, fala em obra de Benedito Ruy Barbosa…
• … Isto porque a novela está sendo escrita pela Edmara, filha dele…
• … Só depois submetida ao pai para redação final. Mas é ele ainda que solta e manda prender.
• É o seguinte: o Viva, neste sábado e domingo vai levar ao ar duas edições ainda inéditas da Escolinha do Professor Raimundo.
• O Samba Mandou Me Chamar, com apresentação de Haroldo Costa, estreia na próxima segunda, 29, 21 horas, no Canal Brasil.
• Renata Alves, do Hoje em Dia, da Record, é um exemplo a ser seguido. Perdeu seis visíveis quilos nos últimos tempos…
• … E graças a isto foi convidada para a propaganda de um produto para emagrecimento.
C´est fini
O Máquina da Fama, comandado por Patrícia Abravanel no SBT, só deverá voltar com atrações inéditas no dia 7 de março.
O programa, mesmo exibindo reprises, tem conservado o segundo lugar nas noites de segunda-feira.
Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!
Colaborou José Carlos Nery
Lançamento de ‘Escrava Mãe’ será mais um tiro no escuro da Record
24 de Fevereiro de 2016, 9:44
O problema é que para o seu lançamento, em anúncio previsto para a coletiva da próxima segunda-feira, se entendeu como necessário encurtar as edições diárias do Cidade Alerta
Por Flávio Ricco – do Rio de Janeiro:
A Record está em vias de cometer outro grave engano estratégico, ao se decidir pela abertura do segundo horário de novelas. Não pela novela, que será Escrava Mãe e dela pouco se sabe além do que foi dito e escrito em seu período de gravações. Se tem qualidades ou não, só saberemos depois.
Recorte na grade
Faz a conta
Arquibancada
Ficha na mesa
Tem o porém
Essa promete
A Globo, em circuito fechado, exibiu cenas de Velho Chico, próxima das 21h, para seus diretores e artistas convidados, na última quinta-feira, no Rio. O trabalho impressionou pela alta qualidade, com fartos elogios para o diretor Luiz Fernando Carvalho e sua equipe.
Fernanda Montenegro, por exemplo, se mostrou emocionada e entusiasmada.
Correr o mundo
Já existem pessoas negociando em nome da Record a distribuição do filme Os Dez Mandamentos e qual a melhor empresa para realizar este trabalho.
Inicialmente se tem como meta chegar a 16 países, entre América Latina, Europa e África.
Estreia fixada
Claudia Ohana foi escolhida para apresentar o Mostra Cine Pop Anos 80, no Canal Brasil, a partir do dia 26 de março, em todos os sábados.
É uma coleção que traduz o espírito da época, como Bete Balanço (1984) e Menino do Rio (1982). Antes de cada exibição, haverá sempre um convidado para falar do trabalho em questão.
Redução de horário – 1
A realização de uma novela envolve uma multidão de profissionais, incluindo autores, pesquisadores, elenco, produtores, diretores e pessoal dos bastidores.
Um processo que exige de todos, ao longo de meses, muito trabalho e dedicação.
A direção da Globo, atenta a tudo isso e disposta a atender uma antiga reivindicação do seu pessoal, vai diminuir o tempo de duração das suas novelas.
Redução de horário – 2
A experiência vai começar pelas faixas das 18h e 19h, para na sequência chegar às 21h.
O novo plano prevê um corte de 5 minutos em cada capítulo, proporcionando uma redução de 30 minutos por semana no total.
A quantidade de capítulos, como outra reivindicação, também irá diminuir com o tempo.
Tais propostas foram discutidas durante um encontro, quinta-feira passada, no Projac.
Ação do bem
Juliana Silveira, que será uma rainha em A Terra Prometida, e Raphael Montagner, Tomás em Escrava Mãe, vestem a camisa do projeto Vibrar com Parkison.
É uma criação de Danielle Ianzer, que orienta e ajuda pessoas que sofrem dessa doença.
Bate – Rebate
· O capítulo de estreia da novela Laços de Família liderou o ranking de programas mais assistidos no Globosat Play…
· … O consolidado dos 5 primeiros capítulos da novela de Manoel Carlos, no ar no canal Viva, entrou no Top 10 da plataforma entre os dias 15 e 21 de fevereiro. Dados da Adobe – Digital Analytix.
· Nesta quinta-feira em São Paulo a Bandeirantes grava a última etapa de seleção com os candidatos da nova temporada do reality MasterChef…
· … E já no início da próxima semana, as atenções estarão voltadas para os ajustes no novo cenário do programa e a produção da abertura…
· … Depois de devidamente ajustado o estúdio, terá início a gravação do mata-mata. A estreia será no dia 15 de março.
· O São Paulo no Ar alcançou segunda-feira seu melhor resultado desde que Luiz Bacci voltou para a Record…
· …Deu 8 pontos de média na Grande São Paulo, segundo dados do Ibope.
· Amin Khader, Gustavo Marques, Reinaldo Gottino, Mauro Tramonte e Alexandre Mota participam do programa do Gugu, na Record, nesta quarta-feira…
· … Que ainda terá como atração uma entrevista com Walter Mercado.
· O blogueiro Hugo Gloss (Bruno Rocha), que não integra mais a equipe do Caldeirão na Globo, está na Europa a convite da HBO e Warner…
· … Convidado, ele foi conhecer as locações da série Game Of Thrones e entrevistar o elenco.
· Agora que está para perder o Leandro Quesada, que só fica até o final da semana, por que a Bandeirantes não chama o Alexandre Praetzel de volta?…
· … Se for ver direitinho, ele sempre será a melhor opção. Quando foi dispensado, saiu com dignidade e tem boas relações com a casa através do programa do Neto.
C”est fini
O ator português Pedro Carvalho, um dos protagonistas de Escrava Mãe, vai encarar uma roda viva nos próximos dias por causa da promoção da novela.
Ele chegará ao Brasil na tarde de domingo e estará ao lado do elenco na coletiva de segunda-feira na sede da Record em São Paulo.
Na terça, voltará para Portugal porque, na quarta, já terá que se apresentar no teatro. Uma correria.
Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!
Colaboração José Carlos Nery
Velha questão: tem o Brasil capacidade de suportar 14 redes de televisão
23 de Fevereiro de 2016, 10:09
Algo que nos leva à velha e impertinente discussão de sempre: possui o Brasil, ainda mais na situação em que se encontra, capacidade de suportar o funcionamento de 14 redes de televisão
Por Flávio Ricco – do Rio de Janeiro:
Na segunda-feira, neste mesmo espaço, se falou da existência de 14 redes de televisão regulamentadas em nosso país, metade delas operando com programações segmentadas, entenda-se, igrejas.
Esporte Espetacular
Reportagem do Pedro Bassan com Nadia Comaneci, embora não fosse este o principal propósito dela, preencheu todos os princípios do bom jornalismo. Um orgulho para quem assistiu.
Aliás, em se tratando do Bassan, nenhuma surpresa.
Pegam pra Cristo
A propósito de bom jornalismo, verifica-se neste meio TV, Celebridades etc., a existência de uma contínua preocupação em se marcar determinadas pessoas. Sabe-se lá o porquê e com qual intenção. São declaradas as campanhas contra Xuxa, Cláudia Leitte e companhia bela.
Talvez só Freud para poder explicar.
Quer mais?
O ex-Menudo Roy abriu uma lanchonete, um “xis”, quase na periferia de Porto Alegre, algo que levou o pessoal do Masbah! – um programa do SBT gaúcho voltado ao público jovem, fazer uma matéria com ele. Foi ao ar sábado retrasado.
O Diário Gaúcho, no sábado agora, 20, publicou uma matéria “xerocada” do programa. Só esqueceram de dar o crédito.
Frase
Valéria Zopello, que foi namorada do Dinho, dos “Mamonas Assassinas”, sobre a ideia da Record produzir uma série do conjunto:
“A palavra é prata. O silêncio é ouro”.
Pesquisa
Filmes, musicais e séries são os programas mais gravados e assistidos depois de suas exibições na TV.
Os dados da Kantar IBOPE Media referem-se ao período de janeiro a dezembro de 2015 e contemplam o conteúdo consumido em até sete dias após a transmissão nos 15 mercados aferidos no país.
Falando nisso
A propósito de aferição em TV, alguém tem alguma notícia da GfK? Se vai ou não vai?
É uma resposta que este instituto e as emissoras afiliadas a ele devem ao mercado?
Derrubada
O SBT limitou a exibição do Chaves apenas para os sábados, entre o Raul Gil e o SBT Brasil, mas com resultados muito ruins. Neste que passou, teve momentos de cair para 2 contra 8 da Record.
Não existe mais porquê. Melhor pensar num busto, vamos prestar as devidas homenagens e chega.
Tem o outro lado
Como pode o reality de churrasco do SBT – com nome dos mais complicados e difícil de guardar – dar só 5 de média?
O programa tem qualidades, é interessante e estoura nas redes sociais durante a sua exibição. Como isso não se reflete na audiência? Como desvendar este e outros tantos mistérios?
Cenas em Israel
Finalmente, nesta segunda-feira, a Record e a Casablanca deram o start na parte 2 de Os Dez Mandamentos, com direção de Alexandre Avancini.
Sabe-se, inclusive, que entre o final de março e começo de abril, durante o período de 20 dias, uma comitiva da novela irá gravar cenas consideradas essenciais em Israel.
Quesada na Fox
Leandro Quesada, com certeza entre os três melhores repórteres esportivos de São Paulo, foi contratado pela Fox.
Assinou na segunda e vai trabalhar como comentarista no Rio de Janeiro. A rádio Bandeirantes, onde ele estava, foi imediatamente avisada.
Aleluia
As preces da sua equipe foram atendidas e o Vídeo Show deixará de ser um “puxadinho” do Encontro. da Fátima Bernardes.
O programa, muito em breve, vai ganhar um estúdio novo, na verdade um “glass estúdio”, integrado aos jardins do Projac. As obras já começaram.
Reencontro
Dante (Marco Pigossi) se reencontra com Lara (Carolina Dieckmann) e ela conta que foi ameaçada por Gibson (José de Abreu).
O policial não consegue acreditar em tudo que está acontecendo, mas garante que nada mais irá separá-los. Cena do capítulo do próximo sábado.
Bate – Rebate
· As chuvas em São Paulo atrapalharam um pouco as primeiras externas de Haja Coração, próxima novela das 19h da Globo…
· … Para não perder a viagem, e como não tinha outro jeito, o melhor foi conviver com as condições meteorológicas…
· … Ela, a dona chuva, foi convidada para uma participação especial…
· … Cenas da Tatá Werneck e Gabriel Godoy, principalmente, foram feitas debaixo de um tremendo aguaceiro.
· BandSports e SporTV estão transmitindo o Brasil Open ATP 250, desde esta segunda-feira, direto das quadras do Pinheiro, em São Paulo.
· Lauro Cesar Muniz manda informar que o trabalho que está fazendo no Chile não é de autoria dele…
· … Diz que não houve cancelamento dos trabalhos, mas apenas uma troca de projetos…
· … No dia 26 agora ele já estará retornando ao Brasil.
· O New York Festivals teve anunciados os finalistas de 2016 do prêmio “World”s Best TV & Films”, que premia trabalhos ligados à TV e ao cinema…
· … O Grupo Globo estará representado no evento por produções da GloboNews, do Futura, reportagens do JN e pelo Planeta Extremo…
· … O Grupo Fox também terá produtos concorrendo, como a série Os Incríveis, do Cazé. Os vencedores serão conhecidos dia 19 de abril, em Las Vegas.
C’est fini
Helena Ranaldi e Vanessa Gerbelli vão encenar o espetáculo A Paixão Segundo Nelson – uma farsa musical brasileira, a partir do dia 17 de março no Teatro Bradesco, em São Paulo.
A peça é uma colagem de textos não teatrais de Nelson Rodrigues, e também reúne no elenco Jarbas Homem de Mello, Rui Rezende, Roberto Cordovani, Marcos Lanza, Giselle Lima e Lula Lira. Direção de Débora Dubois.
Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!
Colaboração José Carlos Nery
Berlim, Marco Mueller dirigirá o Festival de Cinema de Macau
22 de Fevereiro de 2016, 15:00Depois de Pesaro, Roterdã, Locarno, Veneza e Roma, o conhecido crítico, produtor e diretor de festivais Marco Mueller, cuja mãe era do litoral paulista, vai criar o Festival Internacional de Cinema de Macau.
Por Rui Martins, no Festival Internacional de Cinema de Berlim.
No encerramento do Festival de Berlim, a notícia corria, veiculada pela revista Variety – está sendo criado o Festival Internacional de Cinema de Macau, que seria, sem dúvida, o menor festival do mundo, não fôsse o nome de seu diretor – Marco Mueller, cuja ligação com o Brasil é importante : sua mãe era brasileira, do litoral paulista, mas ele tem nacionalidade suíço-italiana e viveu na Itália, tendo feito seus estudos de antropologia na China, sendo um reconhecido sinólogo e um dos principais introdutores do cinema chinês nos festivais.
Grande conhecedor do cinema brasileiro, era um entusiasta do chamado « cinema da boca do lixo » de Rogério Sganzerla, que levou a Locarno, numa apresentação especial do Bandido da Luz Vermelha.
Ex-diretor da Mostra de Veneza e do Festival de Cinema de Roma, começou sua carreira como crítico e diretor no Festival de Pesaro e depois no de Roterdã, deixando impressa sua marca de um intelectual, erudito do cinema e poliglota.
Foi ele o primeiro a dar uma nova dimensão ao Festival Internacional de Cinema de Locarno, de onde saiu para dirigir a Mostra de Veneza, tendo sido também produtor de filmes, antes de ir selecionar filmes para o Festival de Pequim, ao deixar o Festival de Roma.
O Festival Internacional de Cinema de Macau, antiga colonia portuguesa entregue à China, onde se fala português e chinês, será inaugurado dia 8 e dezembro, terá 45 títulos de grandes filmes internacionais e contará com uma dotação inicial de dez milhões de dólares.
Rui Martins, de volta de Berlim, onde esteve a convite do Festival Internacional de Cinema.
Berlim, Marco Mueller dirigirá o Festival de Cinema de Macao
22 de Fevereiro de 2016, 15:00Depois de Pesaro, Roterdã, Locarno, Veneza e Roma, o conhecido crítico, produtor e diretor de festivais Marco Mueller, cuja mãe era do litoral paulista, vai criar o Festival Internacional de Cinema de Macao.
Por Rui Martins, no Festival Internacional de Cinema de Berlim.
No encerramento do Festival de Berlim, a notícia corria, veiculada pela revista Variety – está sendo criado o Festival Internacional de Cinema de Macao, que seria, sem dúvida, o menor festival do mundo, não fôsse o nome de seu diretor – Marco Mueller, cuja ligação com o Brasil é importante : sua mãe era brasileira, do litoral paulista, mas ele tem nacionalidade suíço-italiana e viveu na Itália, tendo feito seus estudos de antropologia na China, sendo um reconhecido sinólogo e um dos principais introdutores do cinema chinês nos festivais.
Grande conhecedor do cinema brasileiro, era um entusiasta do chamado « cinema da boca do lixo » de Rogério Sganzerla, que levou a Locarno, numa apresentação especial do Bandido da Luz Vermelha.
Ex-diretor da Mostra de Veneza e do Festival de Cinema de Roma, começou sua carreira como crítico e diretor no Festival de Pesaro e depois no de Roterdã, deixando impressa sua marca de um intelectual, erudito do cinema e poliglota.
Foi ele o primeiro a dar uma nova dimensão ao Festival Internacional de Cinema de Locarno, de onde saiu para dirigir a Mostra de Veneza, tendo sido também produtor de filmes, antes de ir selecionar filmes para o Festival de Pequim, ao deixar o Festival de Roma.
O Festival Internacional de Cinema de Macao, antiga colonia portuguesa entregue à China, onde se fala português e chinês, será inaugurado dia 8 e dezembro, terá 45 títulos de grandes filmes internacionais e contará com uma dotação inicial de dez milhões de dólares.
Rui Martins, de volta de Berlim, onde esteve a convite do Festival Internacional de Cinema.