Termina prazo de adesão à lista de espera do ProUni
29 de Fevereiro de 2016, 12:46
O ProUni oferece bolsas de estudo de até 100% do valor da mensalidade em instituições particulares de educação superior
Por Redação, com ABr – de Brasília:
Nesta segunda-feira foi o último dia para os estudantes participarem da lista de espera do Programa Universidade para Todos (ProUni). Para aderir à lista, basta acessar o site do ProUni e confirmar a participação. Podem se inscrever os estudantes que não foram pré-selecionados nas etapas anteriores do programa. A lista será usada pelas instituições de ensino para ocupar as bolsas de estudo que não foram preenchidas nas chamadas regulares.
O ProUni oferece bolsas de estudo de até 100% do valor da mensalidade em instituições particulares de educação superior, com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e na renda dos estudantes. Nesta primeira edição de 2016, o programa teve 1.599.808 candidatos inscritos para concorrer a 203.602 bolsas.
A relação dos candidatos participantes será divulgada no dia 3 de março. Todos os estudantes incluídos na lista deverão comparecer, entre os dias 8 e 9 de março, às instituições de ensino e entregar a documentação que comprova as informações prestadas na inscrição. Os estudantes serão convocados pelas instituições de acordo com a nota que tiraram no Enem de 2015.
O candidato pode participar da lista de espera, exclusivamente para o curso correspondente à primeira opção feita na hora da inscrição no programa. Pode participar tanto aquele que não foi selecionado nas chamadas regulares quanto os que foram pré-selecionados na segunda opção de curso, mas que não tiveram turma formada.
Apenas aqueles cujas turmas correspondentes à primeira opção de curso não foram formadas, podem participar da lista de espera para a segunda opção de curso feita na hora da inscrição.
Alunos podem aderir à lista de espera do ProUni
26 de Fevereiro de 2016, 12:21
Pode participar da lista de espera, exclusivamente para o curso correspondente à primeira opção, o candidato que não foi selecionado nas chamadas regulares e os pré-selecionados na segunda opção de curso
Por Redação, com ABr – de Brasília:
Os estudantes que não foram pré-selecionados para as bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) podem aderir à lista de espera a partir desta sexta-feira. A lista será usada pelas instituições de ensino para ocupar as bolsas que não foram preenchidas nas etapas anteriores. O prazo para participar da lista vai até a próxima segunda-feira.
Para aderir, basta acessar o site do ProUni e confirmar. Os estudantes serão convocados pelas instituições de acordo com a nota que tiraram no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015.
A relação dos candidatos participantes da lista de espera será divulgada no dia 3 de março. Todos os estudantes incluídos na lista deverão comparecer, entre os dias 8 e 9 de março às instituições de ensino e entregar a documentação que comprova as informações prestadas na inscrição.
Pode participar da lista de espera, exclusivamente para o curso correspondente à primeira opção, o candidato que não foi selecionado nas chamadas regulares e os pré-selecionados na segunda opção de curso, reprovados por não formação de turma.
Pode participar da lista de espera, exclusivamente para o curso correspondente à segunda opção, o candidato que não foi pré-selecionado nas chamadas regulares, na hipótese de não ter ocorrido formação de turma na primeira opção; os que não foram pré-selecionados nas chamadas regulares, na hipótese de não haver bolsas disponíveis na primeira opção; os pré-selecionados na primeira opção de curso, reprovados por não formação de turma.
Pelo ProUni, os estudantes podem concorrer a bolsas de estudo parciais e integrais em instituições particulares de educação superior, com base na nota do Enem. Nesta primeira edição de 2016, o programa teve 1.599.808 candidatos inscritos para concorrer a 203.602 bolsas.
Base Nacional Curricular: Estados e municípios pedem clareza na definição
25 de Fevereiro de 2016, 15:14A definição da Base Nacional Comum Curricular está prevista em lei, no Plano Nacional de Educação (PNE)
Por Redação, com ABr – de Brasília:
Para Estados e municípios, a Base Nacional Comum Curricular, que vai fixar conteúdos mínimos obrigatórios em cada etapa da educação básica, precisa de maior clareza. Secretários estaduais e municipais de educação querem que a diretriz seja aprimorada antes de ser colocada em prática em todo o país. O assunto foi tema na quarta-feira de audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal.
A definição da Base Nacional Comum Curricular está prevista em lei, no Plano Nacional de Educação (PNE). A intenção é que os conteúdos definidos na base ocupem 60% da carga horária dos estudantes da educação básica, que vai da educação infantil ao ensino médio. No restante do tempo, as redes de ensino poderão definir o que ofertar,desde conteúdos regionais e atividades extras à formação técnica, por exemplo.
Críticas
De acordo com o secretário de educação do Estado do Rio de Janeiro, Antônio Neto, a base deve estabelecer competências claras para a formação dos jovens. No entanto, os objetivos de aprendizagem no documento preliminar divulgado no ano passado, “não estão coerentes nem coesos”, segundo ele.
– Não estão fornecendo uma progressão da formação. Se sabemos o que queremos, as competências, se queremos domínio da língua, raciocínio lógico, temos que organizar as áreas do conhecimento para que se voltem para isso – avaliou Neto, que representou o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) na audiência.
Neto defende que a base seja mais enxuta. “Hoje, o Brasil tem redes estaduais que trabalham com pouquíssimo tempo de permanência do aluno na escola, para ensinar 12 ou 13 disciplinas. Precisamos estabelecer o que a juventude precisa alcançar”, disse. “Temos que ter perspectiva de viabilizar a formação integral desse jovem. Não apenas competências cognitivas, mas que ele possa se situar no século 21 e ter sucesso na vida”, acrescentou.
As críticas à primeira versão da Base Comum Curricular também são recorrentes entre os secretários municipais. Segundo o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Alessio Costa Lima, uma definição clara da base ajudará também na formação de professores. “Temos 5.570 municípios, que enfrentam as mais diversas dificuldades pela não existência de uma Base Nacional. Problemas de definição de programas de formação inicial de professores, para quem, como e porque estão sendo formados, isso nem sempre vem de encontro ao que a escola precisa”, destacou.
Responsável por coordenar o processo de elaboração da Base Nacional Comum Curricular, o Ministério da Educação (MEC) divulgou na semana passada um resumo das mudanças sugeridas ao documento inicial até o dia 15 de dezembro. A consulta pública está aberta até 15 de março. Após esse prazo, um novo documento será consolidado e debatido em seminários nos 26 Estados e no Distrito Federal. A partir das novas contribuições, uma terceira versão será consolidada e enviada para análise do Conselho Nacional de Educação (CNE). A expectativa é que isso seja feito até o dia 24 de junho.
Debate
Na audiência, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) disse que o MEC está perdendo tempo ao ampliar tanto o debate sobre a base, já que a proposta tem mais aspectos técnicos do que políticos. “Estamos perdendo tempo questionando milhões de pessoas”, disse.
Para Cristovam, que já foi ministro da Educação, não adianta implantar uma Base Nacional Comum Curricular se o Brasil possui um sistema educacional desigual. Para o senador, a base “é uma farsa para não fazermos o dever de casa”. Segundo ele, as escolas têm que ser melhoradas, assim como as condições de trabalho dos professores. “Não tem currículo bonito e escola feia.”
Já a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) saiu em defesa do debate amplo sobre a base. “Um tema dessa envergadura tem que se pautado por amplo e intenso debate”, disse.
– Não dá para a gente fazer de conta que só quando tivermos horário integral, os melhores equipamentos, carreira nacional para os professores é que a educação vai ser garantida. A criança que está lá hoje não estará mais. O sonho tem que contemplar a criança que está lá hoje. Sonhar alto demais é a nova forma de exclusão. Temos milhões de estudantes que estão pedindo ações concretas – defendeu o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Francisco Soares.
De acordo com Soares, é preciso discutir como se aprende e como se ensina. “Se não houver recursos pedagógicos, vamos continuar sem o direito (à educação de qualidade) e é isso que a base está criando”, argumentou.
Escola Técnica de Transportes ganha novas instalações no Rio
24 de Fevereiro de 2016, 15:04
Com salas climatizadas e auditório para aproximadamente 100 pessoas, a unidade formará cerca de mil alunos por ano em cursos como os de Manutenção Metroferroviária e Logística
Por Redação, com ACS – do Rio de Janeiro:
O Governo do Estado inaugurou, as novas instalações da Escola Técnica de Transportes Engenheiro Silva Freire, Faetec Deodoro. A unidade é a primeira do Estado especializada na área de transportes. Construída em parceria com o Comitê Rio 2016, a escola da Zona Norte do Rio recebeu investimentos de R$ 5 milhões.
– A escola de Deodoro representa uma oportunidade única para a população fluminense se capacitar, durante esse difícil momento econômico pelo qual o país passa. Acho que o caminho mais curto para sair da crise passa pelo ensino técnico e pela qualificação profissional – afirmou o governador Luiz Fernando Pezão.
Com salas climatizadas e auditório para aproximadamente 100 pessoas, a unidade formará cerca de mil alunos por ano em cursos como os de Manutenção Metroferroviária e Logística. Nos modernos laboratórios, os estudantes terão acesso a instrumentos semelhantes aos encontrados no transporte metroferroviário fluminense. Um vagão dos novos trens chineses servirá como laboratório na escola, para que os jovens tenham acesso à tecnologia de ponta em sua formação.
– Essa é uma escola que precisava do investimento que foi feito, pois forma mão de obra dos setores metroviário e ferroviário, em crescente demanda no estado, possibilitando a garantia de emprego para os profissionais – explicou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gustavo Tutuca.
O antigo espaço, próximo ao Estádio Nilton Santos (Engenhão), foi cedido para o Comitê Rio 2016, onde foi montada uma das bases de apoio para os Jogos Olímpicos. A nova unidade, mais ampla e moderna, está localizada em um terreno obtido junto à concessionária SuperVia e mantém a qualidade e o reconhecimento da premiada Escola Técnica de Transportes Engenheiro Silva Freire. Por estar próxima à oficina da empresa, a escola estará apta a formar alunos para, no futuro, atuarem na manutenção dos trens e metrôs que circulam pela cidade, inclusive os fabricados na China.
– A parceria entre o Comitê Rio 2016 e o Governo do Estado é um significativo legado dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em especial para a Zona Oeste, pois os alunos terão acesso a modernas instalações e laboratórios para uma formação qualificada – disse o presidente da Faetec, Wagner Victer.
Durante a cerimônia, também foi assinado um termo de cooperação técnica de criação do primeiro curso de especialização em Manutenção de Elevadores, Escadas Rolantes e Esteiras do Rio de Janeiro, que será realizado em parceria com o Sindicato das Empresas de Conservação e Instalação de Elevadores do Rio (Semierj).
Pesquisadores da Faperj criticam reunião com o governo estadual
23 de Fevereiro de 2016, 15:24
A Faperj é responsável pelo fomento à Ciência e à formação científica e tecnológica necessárias ao desenvolvimento sócio cultural do Estado do Rio de Janeiro
Por Redação – do Rio de Janeiro:
Pesquisadores e representantes de entidades científicas criticaram reuniao com o governo do Rio na última sexta-feira. A reunião foi convocada às pressas para debater a questão do atraso das 5 mil bolsas de pesquisa e a possibilidade de corte em 50% do orçamento da Faperj.
Contudo, de acordo com o presidente da Fundação, Augusto Raupp, não há nenhuma previsão para o pagamento das bolsas. “Estamos cobrando do governador, mas a Secretaria Estadual de Fazenda ainda não nos deu nenhum prazo para o pagamento”, afirmou Raupp.
Sobre a PEC 19/2016 que reduz em 50% o orçamento da Faperj Raupp demonstrou mais otimismo. “Acredito que os deputados na ALerj não aprovarão a proposta do governo estadual” disse Raupp.
Para os representantes dos pesquisadores presentes na reunião somente com pressão essa situação será revertida. “Na próxima quinta-feira iremos até a ALERJ para conversar com os deputados e pedir que eles recusem a PEC 19”, advertiu Theófilo Rodrigues, diretor da Associação de Pós-Graduandos da PUC-Rio.
– É uma incoerência no mesmo mês o governo estadual propor corte de aproximadamente R$ 200 milhões na Faperj e anunciar a isenção de imposto de R$ 170 milhões para a Light. Tem para a Light, mas não tem para a Faperj – ressaltou Theófilo.
As entidades divulgaram a seguinte nota sobre a reunião com o presidente da Faperj:
#OCUPAFaperj – Pezão, Pague o que nos deve!
O recente anúncio de que o governador Luiz Fernando Pezão pretende cortar 50% do orçamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) pegou de surpresa os pesquisadores do Estado do Rio de Janeiro. O cenário de crise é ainda pior se levarmos em conta o enorme atraso no pagamento das 5.000 bolsas do mês de janeiro.
Na última sexta-feira, bolsistas da Faperj, representantes das Associações de Pós-Graduandos (APGs) e da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) estiveram reunidos com o presidente da Faperj Augusto Raupp, com o diretor científico Jerson Lima Silva e com a Diretora de Finanças Ana Paula T. Fernandes da Rocha para tratar do assunto e cobrar o pagamento em dia das bolsas. Contudo, as notícias não foram animadoras: de acordo com a Faperj não há previsão para o pagamento das bolsas.
A Faperj não tem disponibilizado informações com antecedência sobre atrasados e previsões de pagamento.
Seguindo uma agenda de ajustes orçamentários para enfrentar a crise econômica no Estado, foi apresentada à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, pelo Poder Executivo, a PEC 19/2016, que propõe um corte de 50% no orçamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro. A Faperj é responsável pelo fomento à Ciência e à formação científica e tecnológica necessárias ao desenvolvimento sócio cultural do Estado do Rio de Janeiro, através do pagamento de bolsas e auxílios para pesquisas. Esse corte representa um retrocesso histórico do papel da Fundação e uma grave ameaça às pesquisas desenvolvidas no Rio de Janeiro, como a recente formação da maior rede brasileira de pesquisa em zika, chicungunha e dengue, constituída por 379 grupos, reunindo mais de mil pesquisadores Fluminenses.
Coloca-se em questão as prioridades do atual governo estadual. A situação de calamidade é visível, atingindo os setores da educação, saúde e transporte. Contudo, o governo garantiu a isenção de impostos às concessionárias de transporte e assumiu dívida de 39 milhões de reais da Supervia com a Light. Quem é que paga por essa crise? Crise pra quem?
Na próxima quinta-feira estudantes e pesquisadores de todo o Estado do Rio de Janeiro ocuparão as galerias da Alerj para impedir a aprovação da PEC 19/2016 que reduz o orçamento da Faperj em 50% e cobrar o pagamento imediato das bolsas atrasadas. Somente com mobilização e pressão conseguiremos a vitória.
Não aos cortes na Faperj!
Alunos de medicina protestam por melhorias no curso em Salvador
22 de Fevereiro de 2016, 12:57
Além da faculdade de medicina da Uneb, todos os cursos do Departamento de Ciências da Vida chamam a atenção para os problemas de estrutura no campus
Por Redação, com ABr – de Salvador:
Cerca de 150 estudantes de medicina da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) realizaram um protesto, nesta segunda-feira, por melhorias na infraestrutura do curso e pela contratação de novos professores. Com faixas e cartazes, os manifestantes se reuniram em frente à Secretaria de Administração do Estado da Bahia, em Salvador.
Segundo os alunos, o curso de graduação de Medicina da universidade precisa de 20 professores, incluindo os que devem lecionar no próximo semestre no período de internato, estágio obrigatório em serviços de saúde para complementar e aprimorar a formação dos futuros médicos.
O estudante do 8º período William de Oliveira ingressou na Uneb em 2012 e conta que corre o risco de não fazer o internato, obrigatório a partir do 9º semestre, já que não há docentes para ensinar disciplinas obrigatórias no próximo semestre.
– Tem matérias do 8º semestre que não estou conseguindo concluir, porque não tem professores e nem para o internato. E não há previsão para a chegada dos docentes porque não temos previsão para o concurso. A gente tem que lutar por melhores condições de ensino, tanto para a minha turma, quanto para as que vêm em seguida, porque o que eu não tive agora, quero que eles tenham, de qualquer forma – completou o veterano.
O secretário do Centro Acadêmico de Medicina da universidade e aluno do quinto período, Vinícius Santos, relatou que o problema não é somente a falta de professores.
– (Precisamos também de) vínculos com os serviços de saúde, hospitais e outros serviços, para as práticas, que nós não temos. Além de um laboratório de habilidades, que não existe, há uma interminável construção do ambulatório de pediatria que nunca fica pronto – relatou o estudante.
Vinícius Santos foi um dos alunos recebidos pela Secretaria de Administração do Estado da Bahia para negociar o cumprimento das demandas dos estudantes. Ele conta que a secretaria alegou contenção de gastos e informou que a Uneb deve solicitar a abertura de um novo concurso, com recursos próprios.
Segundo o aluno, um novo pedido de reunião deve ser protocolado nesta terça-feira nas Secretarias de Saúde, de Educação e na Governadoria do Estado.
Além da faculdade de medicina da Uneb, todos os cursos do Departamento de Ciências da Vida chamam a atenção para os problemas de estrutura no campus. Por isso, estudantes e professores do departamento suspenderam as aulas nesta segunda, na quarta e na próxima sexta-feira desta semana.
Em nota, a Secretaria de Educação do Estado da Bahia explicou que a seleção para professores e a oferta de estágio para estudantes da área de saúde da Uneb estão garantidos pelo governo do Estado. O órgão informou ainda que um edital de seleção para contratação temporária de professores da área de saúde, o Reda, está sendo elaborado.
Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas abre inscrição
21 de Fevereiro de 2016, 12:03
Organizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), a olimpíada tem como objetivo revelar e estimular talentos
Por Redação, com ABr – de Brasília:
Escolas públicas de todo o país podem inscrever seus alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio na 12ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). As inscrições começam nesta segunda-feira e vão até o 1º de abril, no site da competição.
O processo de seleção dos estudantes tem duas fases: a primeira acontece no dia 7 de junho e a segunda, em 10 de setembro. Os vencedores serão anunciados no dia 30 de novembro. Serão premiados 6,5 mil alunos (500 medalhas de ouro, 1,5 mil medalhas de prata e 4,5 mil medalhas de bronze) e concedidas cerca de 46 mil menções honrosas.
Os medalhistas poderão participar do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC-OBMEP) e o aluno com participação regular no PIC tem direito à bolsa de Iniciação Científica Jr. do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq/MCTI).
Organizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), a olimpíada tem como objetivo revelar e estimular talentos, além de incentivar o estudo da matemática. Em 2015, a competição teve a participação de mais de 47,5 mil escolas, localizadas em 99,48% dos municípios brasileiros, que inscreveram cerca de 18 milhões de alunos na primeira fase.
De acordo com o diretor-geral do Impa, Marcelo Viana, a olimpíada tem sido instrumento extraordinário para a descoberta e o estímulo de talentos, em um país com baixo desempenho em matemática na comparação com outras nações.
– Em muitas escolas e municípios em todo o país, ela (olimpíada)vem ajudando a mudar a cultura em torno da matemática, estimulando professores a ensinar e os alunos a aprender a disciplina de modo muito mais motivador e ajudando a conectar a mesma com a experiência diária – disse. “O ensino de matemática proporcionado na maioria das salas de aula no nosso país é muito deficiente, rotineiro e desmotivante para o aluno”, avaliou.
Viana destacou a competição tem oferecido oportunidades únicas para muitos estudantes Brasil afora. “O aluno Sandoel de Brito Vieira, de Cocal do Alves, Piauí, medalhista da OBMEP acaba de ser admitido no programa de doutorado no Impa. O sonho dele é ser pesquisador em matemática e ele está a caminho de realizá-lo”, citou.
A competição
Na primeira fase da OBMEP, o estudante precisa resolver 20 questões objetivas (múltipla escolha). A escola participante corrige as provas dos níveis 1 (6º e 7º anos do ensino fundamental); 2 (8º e 9º anos do ensino fundamental) e 3 (ensino médio) com base em gabaritos enviados pela coordenação do evento.
Os alunos com melhor pontuação são classificados para a segunda fase. Nessa etapa, precisam resolver seis questões dissertativas e expor os cálculos e o raciocínio utilizado nas respostas. Na segunda fase, que define as premiações, as provas são aplicadas em locais definidos pela coordenação da OBMEP e corrigidas por professores indicados pelo Impa.
Professores, escolas e secretarias de educação de municípios de medalhistas também ganham prêmios. Os critérios utilizados nas premiações podem ser consultados no site do evento.
A OBMEP é promovida com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação, com o apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).
Pesquisadores protestam contra corte de 50% nos recursos da Faperj
19 de Fevereiro de 2016, 15:28
A proposta de Pezão tem o objetivo de ajustar as contas do Estado que passa por severa crise financeira
Por Redação – do Rio de Janeiro:
Após o anúncio do governador Luis Fernando Pezão de cortar em 50% o orçamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado Rio de Janeiro (FAPERJ) desagradou aos pesquisadores.
– Entendemos que existe um problema nas contas do estado derivada da crise do petróleo. Mas não é possível que o custo da crise recaia sobre a saúde, educação ou ciência – diz o cientista político Theófilo Rodrigues, diretor da Associação de Pós-Graduandos da PUC-Rio.
ProUni: pré-selecionados na segunda chamada têm que comprovar informações
18 de Fevereiro de 2016, 10:54
Nesta etapa, é de responsabilidade do candidato verificar na instituição os horários e o local para apresentação dos documentos necessários
Por Redação, ABr – de Brasília:
Terminou nesta quinta-feira o prazo para os estudantes pré-selecionados na segunda chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) comprovarem nas instituições de ensino as informações prestadas no momento da inscrição. O resultado da segunda chamada está disponível desde o dia 12 deste mês, na página do programa.
Nesta etapa, é de responsabilidade do candidato verificar na instituição os horários e o local para apresentação dos documentos necessários. Quem perder o prazo ou não comprovar as informações é automaticamente eliminado.
Entre os documentos a serem apresentados estão um de identificação, comprovantes de residência, de rendimento do estudante e de integrantes do grupo familiar e comprovantes de ensino médio.
Quem não foi pré-selecionado na segunda chamada poderá manifestar interesse em participar da lista de espera entre os dias 26 e 29 de fevereiro, na página do ProUni.
Pelo programa, os estudantes podem concorrer a bolsas de estudo parciais e integrais em instituições particulares de educação superior, com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Nesta primeira edição de 2016, o ProUni teve 1.599.808 candidatos inscritos para concorrer a 203.602 bolsas. De acordo com balanço do Ministério da Educação, a maioria dos inscritos é mulher (59,5%) e tem até 22 anos (65%). Do total de inscritos, 12.834 são pessoas com deficiência. Os candidatos são principalmente de São Paulo, origem de 290,5 mil inscritos, Minas Gerais (193 mil) e da Bahia (114,6 mil).
Amazonas tem primeira escola pública bilíngue de japonês e português
17 de Fevereiro de 2016, 15:13
Para o ensino de japonês, será instalada uma sala temática equipada com modernos aparelhos de áudio, vídeo e leitura
Por Redação, com ABr – de Brasília:
A abertura do ano letivo da rede pública estadual de ensino do Amazonas, na segunda-feira, foi marcada pela reinauguração da Escola Estadual de Tempo Integral Bilíngue Professor Djalma da Cunha Batista, em Manaus. Os alunos da instituição poderão contar com nova infraestrutura e aprender a língua japonesa.
É a primeira escola pública de educação básica a oferecer ensino bilíngue de japonês e português. A estudante Eveny Seixas, que está no 6º ano, aprovou a novidade. “Incrível porque nenhuma escola no Brasil tinha esse tipo de ensino. Eu acho uma experiência muito importante porque meu sonho é ser bilíngue”, disse a aluna.
A Escola Djalma Batista agora tem capacidade para atender a 1,1 mil alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental em tempo integral. “É importantíssimo que eles aprendam o que ultrapassa os limites da língua e a cultura, principalmente os valores da cultura japonesa: o respeito à diversidade, ao meio ambiente, uma cultura de paz, de responsabilidade de respeito ao próximo. Que esses alunos possam adquirir esses conhecimentos aqui e, a partir do que aprenderem na escola, ser capazes de, ao chegar em casa, replicar o conteúdo e aplacar, no meio em que vivem, a violência que se vê hoje”, afirmou o gestor da instituição, Orlando Moura,
Para o ensino de japonês, será instalada uma sala temática equipada com modernos aparelhos de áudio, vídeo e leitura. O termo de doação dos equipamentos foi assinado pelo governador do estado, José Melo, e pelo cônsul-geral do Japão em Manaus, Kazuo Yamazaki.
– É um projeto inédito. O governo japonês ficou sensibilizado pela iniciativa do governo do Amazonas, compartilhando a importância da educação. Assim, decidiu colaborar com a escola Djalma Batista no sentido de incluir esse projeto bilíngue – disse o cônsul.
O governador José Melo destacou que a iniciativa é uma forma de investir na qualificação de mão de obra para o polo industrial da capital amazonense. “Espero que possamos fazer isso com as outras línguas. Temos os coreanos, com uma colônia muito grande, temos os chineses. Olhando o futuro, o Distrito Industrial de Manaus vai ser o modelo econômico que mais crescerá no pós-crise. Tenho visitado muitos empresários que querem vir para cá. Isso vai ser um centro de atração muito grande. Então, temos que preparar nossa mão de obrar para fazer frente aos inúmeros empregos que vêm por aí”, declarou o governador.
O secretário de Educação do Amazonas, Rossiele Soares, reforçou a importância do ensino de japonês no estado. “Nós temos hoje 87 empresas no Distrito Industrial, que têm origem ligada ao Japão. Há muitas pessoas vindas de fora que ocupam cargos. Formar os amazonenses para que possam participar é muito importante para o futuro do estado.
A escola vai contar com cinco professores de japonês, entre eles uma nativa, e um currículo diferenciado por causa do ensino bilíngue. A iniciativa vai ser desenvolvida em parceria com a Associação Nipo-Brasileira da Amazônia Ocidental (Nipaku) e com a Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
Divulgada a terceira lista de aprovados no vestibular da Fuvest
16 de Fevereiro de 2016, 14:22
O número é bem maior do que a terceira chamada do ano passado, quando a lista era composta por 634 candidatos dos quais 537 novos e 97 remanejados
Por Redação, com ABr – de Brasília:
Foram divulgados nesta terça-feira mais 1.052 nomes de aprovados no vestibular da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) para o ingresso na Universidade de São Paulo (USP) e no curso de medicina da Santa Casa Misericórdia de São Paulo. A lista poderá ser consultada no site www.fuvest.br.
Do total, 843 são novos e 209 remanejados. O número é bem maior do que a terceira chamada do ano passado, quando a lista era composta por 634 candidatos dos quais 537 novos e 97 remanejados.
Os estudantes dessa lista deverão se apresentar para a matrícula na próxima quinta-feira no Serviço de Graduação da unidade que oferece o curso escolhido. Caso não possa estar presente, o candidato poderá efetuar a matrícula por meio de um procurador legalmente constituído. Os documentos necessários, bem como os horários e endereço dos locais de matrícula, constam no Manual do Candidato.
A quarta chamada está prevista para o próximo sábado e a matrícula presencial dos convocados deverá ser feita nos próximos dias 23 e 24.
Crise econômica causa mudança de estudantes de escolas privadas para públicas
15 de Fevereiro de 2016, 11:21
O principal motivo do aumento da demanda deve ser mesmo a migração de estudantes da rede privada para a pública, diz o subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação
Por Redação, com ABr – de Brasília:
Com a crise econômica, muitas famílias tiveram que cortar gastos e alguns pais transferiram filhos da rede de ensino particular para a rede pública. A diretora da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios, diz que as escolas particulares perderam entre 10% e 12% das matrículas em 2016, por causa, principalmente, da crise financeira.
Segundo Amábile, a Fenep identificou a saída de estudantes de escolas privadas, principalmente de famílias das classes C e D, parcela da população que teve ganho de poder aquisitivo antes da crise e agora sente mais os efeitos da desaceleração econômica.
– Teve migração maior de escolas que atendem as classes C e D, que cresceram mais nos últimos cinco anos com aquela ilusão do grande boom do crescimento. Essas classes tinham o sonho de colocar os filhos na escola particular e, com os cortes que fizeram no orçamento, a escola não coube mais – disse Amábile. Segundo ela, nas escolas que atendem predominantemente as classes A e B, houve aumento de 3% a 4% nas matrículas.
No Distrito Federal, este ano a rede pública recebeu 10 mil solicitação de matrículas a mais que em 2015. O subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação Educacional da Secretaria de Educação local, Fábio Pereira, disse que o principal motivo do aumento da demanda deve ser mesmo a migração de estudantes da rede privada para a pública, por causa da crise e do encarecimento das mensalidades escolares.
– A Secretaria de Educação recebe em média 30,32 mil solicitações de novas matrícula a cada ano, e neste foram cerca de 42 mil. Isso, certamente, reflete a transferência desses alunos da rede particular para a (rede) pública, e também a chegada de novas crianças ao Distrito Federal – disse ele.
Retorno
De acordo com Fábio Pereira, além da crise há também um movimento de retorno da classe média para a escola pública, motivado por incentivos como a reserva de vagas em universidades para estudantes vindos das rede pública.
Segundo ele, a rede pública do Distrito Federal se preparou para receber mais estudantes. “Isso já era esperado. Então, ao longo de 2015 buscamos reorganizar a rede, ampliamos escolas, fizemos reformas e locamos novos espaços justamente para atender essa demanda”, acrescentou.
O diretor executivo da Associação Lecionar Unificada de Brasília (Alub), Alexandre Crispi, diz que neste ano observou intenso movimento de migração de estudantes entre escolas privadas, saindo daquelas com mensalidades mais caras para as de preço mais baixo. Ele conta que as matrículas nas unidades da rede Alub, que tem foco na classe C, cresceram 14% este ano, em comparação com o ano passado.
Segundo Crispi, muitos pais fazem cortes e remanejam gastos para manter os filhos na escola particular. Além de mudar os filhos de escola, em função do preço, ele diz que as famílias têm recorrido ao corte de transporte escolar, de cursos de línguas e aulas de esportes.
– Se os pais precisarem mudar os estudantes de escola, que escolham uma que tenha perfil pedagógico mais próximo – recomenda Crispi.
Menos despesas
Frederico de Carvalho, que trabalha na área de marketing esportivo e cultural, viu a crise avançar e recorreu a duas alternativas para reduzir os gastos com os estudos dos filhos este ano: transferiu o filho de 17 anos da escola particular para a pública e a filha de 4 anos continuou na rede particular, mas agora em uma escola com valor da mensalidade menor.
Para o filho, Carvalho procurou uma escola pública que teve bons resultados na aprovação de estudantes na Universidade de Brasília. Ele conta que o rapaz gostou da mudança. “Ele está satisfeito porque sabe que quem faz a escola é o aluno, e o terceiro ano lá é bem puxado para quem está querendo realmente estudar”, disse. O produtor diz que, com a economia do remanejamento das escolas, será possível usar parte do dinheiro da mensalidade para abrir uma poupança para o filho mais velho.
O presidente da Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do DF, Luís Claudio Megiorin, relata que também observou a migração de estudantes da Classe C, da rede particular para a pública, e entre unidades da rede privada. “Vemos que, com essa crise econômica, muitos pais não tiveram mais como bancar a escola privada, e acredito que são os pais da Classe C para baixo, a nova classe média”, salientou.
Para ele, os pais devem ficar atentos à qualidade da educação dos dois lados, pois as escolas públicas recebem mais alunos, e isso gera mais desgaste para os professores e aumento no número de estudantes por turma. Por outro lado, a escola privada, ao cortar custos, pode comprometer a qualidade do ensino.
Resultado da segunda chamada do ProUni já está disponível na internet
12 de Fevereiro de 2016, 10:19
Pelo programa, os estudantes podem concorrer a bolsas de estudo parciais e integrais em instituições particulares de educação superior, com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)
Por Redação, com ABr – de Brasília:
O resultado da segunda chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) já está disponível na Internet. Os estudantes pré-selecionados têm nesta sexta-feira até o dia 18 de fevereiro para comprovar nas instituições de ensino as informações prestadas no momento da inscrição.
É de responsabilidade do candidato verificar na instituição os horários e o local para apresentação dos documentos necessários. Quem perder o prazo ou não comprovar as informações é automaticamente reprovado. Entre os documentos a serem apresentados estão um de identificação, comprovantes de residência, de rendimento do estudante e de integrantes do grupo familiar e comprovantes de ensino médio.
Quem não foi pré-selecionado na segunda chamada ainda poderá manifestar interesse em participar da lista de espera entre o dia 26 e 29 de fevereiro, na página do ProUni.
Pelo programa, os estudantes podem concorrer a bolsas de estudo parciais e integrais em instituições particulares de educação superior, com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nesta primeira edição de 2016, o ProUni teve 1.599.808 candidatos inscritos para concorrer a 203.602 bolsas.
O programa já concedeu mais de 1,7 milhão de bolsas a estudantes de baixa renda desde que foi criado, em 2004, de acordo com o Ministério da Educação.
USP: aprovados no vestibular têm prazo para fazer matrícula
11 de Fevereiro de 2016, 13:05
Deverão ser apresentados o certificado de conclusão do curso de Ensino Médio ou equivalente e respectivo histórico escolar, ou diploma de curso superior
Por Redação, com ABr – de São Paulo:
Os estudantes aprovados no vestibular da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) para o ingresso na Universidade de São Paulo (USP) e no curso de medicina da Santa Casa Misericórdia de São Paulo têm entre esta quinta e sexta-feira para fazer matrícula presencial. O comparecimento é obrigatório. Caso, o aluno seja impedido de ir pessoalmente ao Serviço de Graduação da Unidade do curso escolhido, a entrega dos documentos necessários poderá ser feita por um procurador legalmente constituído.
Deverão ser apresentados o certificado de conclusão do curso de Ensino Médio ou equivalente e respectivo histórico escolar, ou diploma de curso superior devidamente registrado (uma cópia); documento de Identidade oficial (uma cópia) e uma foto 3×4, datada, com menos de um ano.
Aos que foram aprovados para o curso de medicina da Santa Casa, será necessário apresentar a prova de conclusão do Ensino Médio e respectivo histórico escolar bem como o documento de Identidade (RG), o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e duas fotos 3×4 recentes. Os documentos deverão ser apresentados em duas cópias autenticadas.
Segundo a Fuvest, as vagas aos concorrentes dos cursos de graduação da USP pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU) do Ministério da Educação que não foram preenchidas serão destinadas ao próximo vestibular.
Segunda lista
Foram convocados em segunda chamada 1.686 estudantes, número inferior ao do vestibular passado (1.823). A terceira chamada será na próxima terça-feira, e os novos convocados deverão efetuar a matrícula presencial no dia 18.
Mais três chamadas estão previstas, de acordo com a Fuvest.
Fies: pré-selecionados podem contratar financiamento
10 de Fevereiro de 2016, 12:51
O Fies oferece financiamento de cursos em instituições privadas de ensino a uma taxa efetiva de juros de 6,5% ao ano
Por Redação, com ABr – de Brasília:
O estudante pré-selecionado na chamada única do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que tiver a inscrição validada pela instituição de ensino, pode comparecer a partir desta quarta-feira à agência bancária para contratar o financiamento.
Para validar a inscrição, o estudante deve procurar a Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino.
Nesta edição do primeiro semestre de 2016, foram ofertadas 250.279 vagas em 1.337 instituições de educação superior. O Fies oferece financiamento de cursos em instituições privadas de ensino a uma taxa efetiva de juros de 6,5% ao ano. O percentual de financiamento é definido de acordo com o comprometimento da renda familiar mensal bruta per capita do estudante.
Participaram do processo seletivo do Fies aqueles que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e obtiveram pelo menos 450 pontos na média das provas e nota acima de 0 na redação. O candidato precisa ter também renda familiar mensal bruta per capitade até 2,5 salários mínimos.