Wed, 31 Jul 2013 23:20:57 +0000
31 de Julho de 2013, 17:20 - sem comentários aindaQueima de arquivo
Z Carlos (noreply@blogger.com)
Quarta-feira, Julho 31, 2013, 5:35 pm
POLITICA
Mascarados sumiram com provas do propinoduto dos tucanos paulistas, queimando 15 mil caixas de documentos
Uma pasta amarela com cerca de 200 páginas guardada na 1ª Vara Criminal do Fórum da cidade de Itu, interior paulista, expõe um lado ainda mais sombrio das investigações que apuram o desvio milionário das obras do metrô e trens metropolitanos durante governos do PSDB em São Paulo nos últimos 20 anos. Trata-se do processo judicial 9900.98.2012 que investiga um incêndio criminoso que consumiu durante cinco horas 15.339 caixas de documentos e 3.001 tubos de desenhos técnicos. A papelada fazia parte dos arquivos do metrô armazenados havia três décadas. Entre os papeis que viraram cinzas estão contratos assinados entre 1977 e 2011, laudos técnicos, processos de contratação, de incidentes, propostas, empenhos, além de relatórios de acompanhamento de contratos de 1968 até 2009. Sob segredo de Justiça, a investigação que poderá ser reaberta pelo Ministério Público, diante das novas revelações sobre o caso feitas por ISTOÉ, acrescenta novos ingredientes às já contundentes denúncias feitas ao Cade pelos empresários da Siemens a respeito do escândalo do metrô paulista. Afinal, a ação dos bandidos pode ter acobertado a distribuição de propina, superfaturamento das obras, serviços e a compra e manutenção de equipamentos para o metrô paulista.
Segundo o processo, na madrugada do dia 9 de julho do ano passado, nove homens encapuzados e armados invadiram o galpão da empresa PA Arquivos Ltda, na cidade de Itu, distante 110 km da capital paulista, renderam os dois vigias, roubaram 10 computadores usados, espalharam gasolina pelo prédio de 5 mil m² e atearam fogo. Não sobrou nada. Quatro meses depois de lavrado o boletim de ocorrência, nº 1435/2012, a polícia paulista concluiu que o incêndio não passou de um crime comum. “As investigações não deram em nada”, admite a delegada de Policia Civil Milena, que insistiu em se identificar apenas pelo primeiro nome. “Os homens estavam encapuzados e não foram identificados”, diz a policial. Investigado basicamente como sumiço de papéis velhos, o incêndio agora ganha ares de queima de arquivo. O incidente ocorreu 50 dias depois de entrar em vigor a Lei do Acesso à Informação, que obriga os órgãos públicos a fornecerem cópias a quem solicitar de qualquer documento que não seja coberto por sigilo legal, e quatro meses depois de começarem as negociações entre o Cade e a Siemens para a assinatura do acordo de leniência, que vem denunciando as falcatruas no metrô e trens paulistas. “Não podemos descartar que a intenção desse crime era esconder provas da corrupção”, entende o deputado Luiz Cláudio Marcolino, líder do PT na Assembleia Legislativa do Estado.
Além das circunstâncias mais do que suspeitas do incêndio, documentos oficiais do governo, elaborados pela gerência de Auditoria e Segurança da Informação (GAD), nº 360, em 19 de setembro passado, deixam claro que o galpão para onde foi levado todo o arquivo do metrô não tinha as mínimas condições para a guarda do material. Cravado em plena zona rural de Itu, entre uma criação de coelhos e um pasto com cocheiras de gado, o galpão onde estavam armazenados os documentos não tinha qualquer segurança. Poderia ser facilmente acessado pelas laterais e fundos da construção.
De acordo com os documentos aos quais ISTOÉ teve acesso, o governo estadual sabia exatamente da precariedade da construção quando transferiu os arquivos para o local. O relatório de auditoria afirma que em 20 de abril de 2012 – portanto, três dias depois da assinatura do contrato entre a PA Arquivos e o governo de Geraldo Alckmin – o galpão permanecia em obras e “a empresa não estava preparada para receber as caixas do Metrô”. A comunicação interna do governo diz mais. Segundo o laudo técnico do GAD, “a empresa não possuía instalações adequadas para garantir a preservação do acervo documental”. Não havia sequer a climatização do ambiente, item fundamental para serviços deste tipo.
O prédio foi incendiado poucos dias depois da migração do material para o espaço. “Não quero falar sobre esse crime”, disse um dos proprietários da empresa, na época do incêndio, Carlos Ulderico Botelho. “Briguei com o meu sócio, sai da sociedade e tomei muito prejuízo. Esse incêndio foi estranho. Por isso, prefiro ficar em silêncio”. Outra excentricidade do crime é que o fato só foi confirmado oficialmente pelo governo seis meses depois do ocorrido. Em 16 páginas do Diário do Diário Oficial, falou-se em “sumiço” da papelada. Logo depois da divulgação do sinistro, o deputado estadual do PT, Simão Pedro, hoje secretário de Serviços da Prefeitura de São Paulo, representou contra o Governo do Estado no Ministério Público Estadual. “Acredita-se que os bandidos tenham provocado o incêndio devido o lugar abrigar vários documentos”. Para o parlamentar, “esse fato sairia da hipótese de crime de roubo com o agravante de causar incêndio, para outro crime, de deliberada destruição de documentos públicos”, disse Simão, em dezembro passado. Procurados por ISTOÉ, dirigentes do Metrô de SP não quiseram se posicionar.
Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e Sérgio Pardellas
No IstoÉ
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Wed, 31 Jul 2013 23:18:07 +0000
31 de Julho de 2013, 17:18 - sem comentários aindaQuem é Ucho Haddad?
O Terror Do Nordeste (noreply@blogger.com)
Quarta-feira, Julho 31, 2013, 5:45 pm
POLITICA
Triste do país em que há bandidos querendo dar lição de moral aos outros.A respeito do “Fora Alckimin” do último 30 de julho, assim escreveu Ucho Haddad, um dos blogueiros mais podre, mais imundo do Brasil:”Nem mesmo o mais tolo dos seres humanos acreditaria na informação de que o protesto criminoso realizado na Avenida Paulista, em São Paulo, na noite de terça-feira (30), teria sido organizado a partir das redes sociais. Com aproximadamente 300 participantes, a maioria com máscaras ou com o rosto coberto por panos e camisetas, o protesto teve como alvo o governador Geraldo Alckmin, mas não passou de um ato criminoso contratado por alguns partidos de esquerda”.E acusa expressamente o PT:”A estratégia de colocar Geraldo Alckmin como alvo do protesto passa pelo projeto petista de tomar de assalto o Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo paulista. Para emplacar o golpe final, que permitirá a instalação de uma ditadura comunista no País, o PT precisa assumir o comando do mais rico e importante estado brasileiro, São Paulo, onde a Polícia Militar tem mais integrantes do que os exércitos de muitos países”.
Os cariocas, com ajuda dos paulistanos, fizeram o movimento “Fora Cabral”, e esse filho da puta, trambiqueiro não deu um pio, achou tudo normal. Os cariocas passaram vários dias defronte à casa de Cabral pedindo a sua cabeça e esse meliante não escreveu nada a respeito, achou tudo bem.Agora, só porque 300 protestantes pediram a queda de Geraldo Alckmin, esse estelionatário, falsificador acusa o PT de ter sido o causador do protesto.
O cara é tão estúpido, tão canalha que acusa o PT de querer “instalar uma ditadura comunista no País”.Vê se pode? Somente uma mente doentia feito a de Ucho Haddad para falar em instalação do comunismo no Brasil.Nem o PSOL, nem o PSTU, muito mais à esquerda do PT, pensam assim.
Mas, afinal, quem é UCHO HADDAD:
José Paulo Lanyi, Fabiano Falsi e Fábio José de Mello
“Ucho Haddad, ou Evaldo Haddad Fenerich”, copyright Comunique-se (www.comuniquese.com.br), 1/07/03
“Ucho Haddad é o nome do editor do site UH! Comunicação Ilimitada, lançado há pouco mais de um mês em São Paulo. Evaldo Haddad Fenerich é o nome de um publicitário com várias passagens pela polícia, uma prisão e uma condenação pela Justiça do Estado de São Paulo. Ucho Haddad é Evaldo Haddad Fenerich.
Ucho Haddad apresenta-se como um baluarte do jornalismo investigativo – por alguns, é reconhecido como tal. Ao que parece, Evaldo Haddad Fenerich tem várias profissões, dada a versatilidade de seu cotidiano. Nos registros da polícia e da Justiça, ele se autodeclara publicitário. Em outros trechos do processo a que responde, atualmente, por estelionato, figura como consultor de investimentos em bancos estrangeiros. Não bastasse, o mesmo Fenerich – tal qual seu alter-ego, Ucho Haddad – tem propalado, há muito, sua inclinação pela lida de Hipólito José da Costa.
Evaldo Haddad Fenerich nasceu em 30 de outubro de 1958. Deve satisfação à Justiça há mais de dez anos. Habituou-se, desde 1992, a responder a inquéritos criminais: apropriação indébita, estelionato e outras fraudes, crimes falimentares, falsificação de documento público, falsificação de documento particular, uso de documentos falsos, receptação, ameaça… Mas, ressalte-se, foi condenado em somente um deles: por apropriação indébita, em 02/02/98. A sentença: um ano de reclusão em regime aberto e 10 dias-multa. Concedido o sursis, pôde cumprir a pena em liberdade.
Ele responde, hoje, a um processo por estelionato e outras fraudes. É acusado de ter aberto uma empresa para arrancar dinheiro de gente interessada em empréstimos e investimentos em bancos estrangeiros. De acordo com o depoimento de um ex-funcionário, Fenerich cobrava US$ 20 mil (na época, câmbio com paridade real-dólar) para fazer a operação; teria uma fórmula para evitar a corrida ao escritório, na rua Francisco Leitão, centro de São Paulo: depositava os juros na conta de suas supostas vítimas. Algo em torno de 5% ao mês. Aparecem na quizumba três empresas que seriam de Fenerich: QI Holding, Activa Financial Service e Apoio Financial Service. O escritório teria sido fechado; Fenerich, desaparecido, viajado para Miami. São informações públicas do processo 050.99.090664-9, controle 374/01, da 3ª Vara Criminal da Capital, Fórum Criminal Ministro Mário Guimarães, Barra Funda, região central de São Paulo. Ao todo, são 370 páginas em dois volumes.
O processo teve origem na denúncia de uma comerciante que se tratava de câncer e se disse envolvida pela amizade de Fenerich. Ela o acusa de ter embolsado todas as suas economias: US$ 10 mil e R$ 25 mil. O novo amigo era prestativo, indispensável. Teria prestado auxílio por muitos dias naqueles tempos difíceis de quimioterapia. Diz a suposta vítima que Fenerich ofereceu ajuda para investir o dinheiro. Seria ele, afinal, um legítimo representante de um banco de San Diego (EUA). A comerciante teria entregado a quantia a Fenerich. Deu-lhe também- diz ela- passagens aéreas da American Airlines, às quais teria direito como prêmio de milhagem acumulada.
Fenerich nega as acusações. Em seu depoimento, diz que ele e a comerciante teriam mantido um relacionamento íntimo. Estaria sendo acusado por vingança pessoal.
A suposta vítima diz que o acusado tentou evitar que fosse à polícia: deu-lhe um cheque de R$ 9,8 mil (anexado ao processo). O cheque, do Banco Excel Econômico, não tinha fundos, e fora emitido pela Comercial Importadora e Exportadora Quiller- uma empresa de terceiros que já havia sido fechada.
No mesmo processo, outra acusação contra Fenerich: ter falsificado uma cédula de identidade de um lavador de carros e uma conta de luz, no nome do dono da identidade encontrada, para abrir uma conta no Banco Bandeirantes. A identidade teria sido perdida na rua. Nos autos, pode-se ver uma cópia do suposto documento falsificado: a foto é de Fenerich; o nome é da outra pessoa- teria sido usada como ‘laranja’.
Apesar de intimado, Fenerich faltava às audiências. A Justiça deu-o por foragido. Em abril de 2001, a juíza auxiliar da 3ª Vara Criminal da Capital, Nidea Rita Coltro Sorci, decretou-lhe a prisão preventiva. O acusado foi preso na casa de sua mãe, em 31/08/01, às 14h30, por investigadores do 27º DP (Campo Belo, zona sul de São Paulo) – distrito em que permaneceu por quase um mês (em 24/09, a juíza mandou soltá-lo).
A próxima audiência está marcada para o dia 23 de agosto.
Miami e o dossiê Cayman
Vamos voltar no tempo, por apenas alguns dias. Na entrevista concedida a esta coluna (leia ‘Bastidores do Caso Cayman’, no Leia Também), o jornalista Ucho Haddad contou ter-se infiltrado, em Miami, no grupo acusado de falsificar o dossiê Cayman. Estranhamente, tornou-se amigo dos supostos falsificadores; quando dois deles foram presos – por outras acusações – chegou a ajudá-los com petições à justiça americana.
Evaldo Haddad Fenerich diz que viajava aos Estados Unidos para se tratar de um câncer linfático. Enviou à Justiça de São Paulo um comunicado (31/05/2000) do Memorial Sloan-Kettering International Center, de Nova York, que o informava de uma consulta com o Dr. Straus em 03/06/2000. O documento versava sobre todos os procedimentos de praxe: entre outras recomendações, orientava o paciente acerca do registro no hospital, do custo da primeira consulta (US$ 1 mil) e de uma eventual internação (US$ 100 mil de depósito). Um dos advogados de Fenerich buscava relaxar-lhe a prisão preventiva, com a alegação de que ele deveria prosseguir com o tratamento iniciado nos Estados Unidos em janeiro de 1998. Fenerich viajaria‘diuturnamente’ a esse país por causa da terapia. No entanto, de acordo com declaração do próprio acusado à Justiça Brasileira, o tratamento teria começado em 13.06.2000, nesse mesmo Memorial Sloan-Kettering International Center, em Nova York. Fenerich dizia não poder comparecer às audiências (estelionato e outras fraudes) porque o tratamento se alongaria até o fim daquele ano. No processo, até hoje não constam documentos sobre consultas, cirurgias, exames realizados, nada que pudesse comprovar o tratamento nos Estados Unidos. Em um determinado trecho, a defesa de Fenerich argumentava: ele descobrira a doença em 1997, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Os comprovantes apresentados à Justiça são atestados médicos e exames realizados no Hospital Ipiranga (SUS), de São Paulo, em agosto de 2001.
Na entrevista gravada concedida a este colunista, Evaldo Haddad Fenerich dissera ter-se tratado em um hospital de Miami, por obra de um convênio com um hospital de Nova York. O tratamento seria mais barato. Fenerich não fez à Justiça de São Paulo nenhuma referência a hospitais de Miami, tampouco apresentou documentos que comprovassem o seu tratamento nessa cidade.
Fenerich viajara muitas vezes aos Estados Unidos, revelam as cópias de seu passaporte anexadas ao processo 374/01. O editor do site UH! Comunicação Ilimitada fazia a conexão Guarulhos-Atlanta-Miami, em vôos da Delta Airlines. As viagens se deram (considerando-se a ida e a volta): 1998 – em janeiro, fevereiro, março, abril, maio, julho e setembro; 1999 – em fevereiro, julho, novembro e dezembro; 2000 – em junho, setembro, outubro e novembro.
Rabinovici: ‘Fenerich me ofereceu o dossiê’
O Jornal da Tarde e o Estadão publicaram, em 09/10/2000, uma reportagem em que Evaldo Haddad Fenerich é acusado de leiloar o ‘dossiê Cayman II’. O artigo é assinado por Renan Antunes de Oliveira: ‘Uma ‘versão II’ do dossiê Cayman está em leilão para políticos e jornalistas, com lance inicial de US$ 60 mil. A papelada, supostamente comprometedora para o presidente Fernando Henrique e a liderança tucana, está sendo oferecida em Miami pela advogada Heloísa Ferraz, de 42 anos, mulher do empresário José Maria Teixeira Ferraz Junior, de 45, preso desde março pelo FBI por narcotráfico. ‘Quem pagar mais, leva’, disse Heloísa, ontem, por telefone’. Outro trecho: ‘Ferraz garante ter a única cópia autenticada – hoje nas mãos da mulher e de um outro sócio, Evaldo Fennerick (sic)’.
Na entrevista a Link SP, Ucho Haddad (Evaldo Haddad Fenerich) negou o leilão e chamou Renan Antunes de Oliveira de antiético. Hoje mais um jornalista o acusa de tentar negociar o dossiê: Moisés Rabinovici, superintendente de comunicação da Associação Comercial de São Paulo.
Esta coluna procurou o ex-diretor da Agência Estado. Haddad diz ser seu amigo. Rabino, como é conhecido, negou a intimidade, disse que o encontrou em três ocasiões: quando Fenerich se queixou de Oliveira ao Grupo Estado; quando ele apareceu na redação com um pedido de emprego para uma mulher; quando ele lhe ofereceu o dossiê Cayman.
Encontraram-se, diz Rabino, a pedido dele, Evaldo Haddad Fenerich. A conversa deu-se em um bar aberto, numa travessa da Avenida Paulista, próximo à Avenida Estados Unidos. Fenerich apresentou-lhe uma pasta fechada. Dentro da valise estariam os papéis de Cayman. Rabinovici não viu os documentos. Fenerich propôs o negócio, sem declinar o valor. Queria, primeiro, saber se o Grupo Estado tinha interesse em comprar o dossiê. Rabino diz ter levado a oferta à alta direção do Grupo. A resposta: ‘Nós não compramos esse tipo de informação’. Rabino diz que informou o proponente, e foi só.
Fenerich nega a acusação de Rabinovici. ‘Eu nunca quis vender nada para ninguém. Não vou entrar nessa polêmica’.
No início da entrevista a esta coluna, Moisés Rabinovici foi indagado se era amigo do jornalista Ucho Haddad. Rabino demorou a entender o que, literalmente, lhe soletraram. Nunca ouvira falar. Mas reconheceu o sobrenome Fenerich.”
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Wed, 31 Jul 2013 23:16:50 +0000
31 de Julho de 2013, 17:16 - sem comentários aindaMédicos playboys desconhecem a existência de Hipócrates
O Terror Do Nordeste (noreply@blogger.com)
Quarta-feira, Julho 31, 2013, 5:45 pm
POLITICA
Davis Sena Filho
O nosso País se tornou um lugar onde os doutores de medicina, inegavelmente, dedicam-se aos seus negócios privados, prazeres, interesses econômicos e financeiros
Juramento de Hipócrates
“Prometo que, ao exercer a arte de curar, mostrar-me-ei sempre fiel aos preceitos da honestidade, da caridade e da ciência. Penetrando no interior dos lares, meus olhos serão cegos, minha língua calará os segredos que me forem revelados, o que terei como preceito de honra. Nunca me servirei da minha profissão para corromper os costumes ou favorecer o crime. Se eu cumprir este juramento com fidelidade, goze eu para sempre a minha vida e a minha arte com boa reputação entre os homens; se o infringir ou dele afastar-me, suceda-me o contrário”.
Todo mundo sabe, até os muito idosos, os recém-nascidos e as crianças do jardim de infância que grande parte dos médicos trabalha em vários empregos, bem como é dona de consultórios na iniciativa privada. Muitos dos profissionais de saúde integram o serviço público, pois sabem que a estabilidade no emprego é sempre um trunfo na vida, afinal sabemos que viver é difícil. Enfim, a luta pela sobrevivência é para valer, razão pela qual a maioria dos pais sempre quando pode aconselha os filhos a levar a vida a sério, e, consequentemente, ter menos motivos para lamentar o que deixou de fazer por causa das dificuldades que se apresentam no decorrer de suas existências.
Acontece que todo mundo sabe que milhares de médicos são também os responsáveis pela crise na saúde, porque não têm compromisso com a sociedade e muito menos com o juramento de Hipócrates, que é um ensinamento profundo e primordial sobre a profissão de médico, que tem de ser exercida como um sacerdócio e não apenas como um meio para auferir lucros e dividendos, como se observa no Brasil.
O nosso País se tornou um lugar onde os doutores de medicina, inegavelmente, dedicam-se aos seus negócios privados, prazeres, interesses econômicos e financeiros, ao ponto de largarem, irresponsavelmente, os seus afazeres no serviço público, para irem direto aos seus consultórios ganhar dinheiro e atender os privilegiados, que podem pagar altos preços para ser atendidos por esses profissionais essencialmente capitalistas e que servem com exemplo ou símbolo de um mundo globalizado economicamente e, contraditoriamente, egoísta por ser exageradamente consumista, pois é edificado em um individualismo que se contrapõe a essência histórica da alma humana, que sempre se baseou durante milênios na solidariedade, por motivos associativos, comunitários, e, principalmente, de sobrevivência.
Eis que as patricinhas e os mauricinhos vestidos de branco — os médicos playboys —, com o apoio dos Conselhos de Medicina, tanto em âmbitos regionais quanto federal, saem às ruas com a intenção, inequívoca, de impedir que o Governo Federal resolva uma das pautas das manifestações de junho, que é fazer com que o atendimento médico chegue às periferias, às comunidades mais humildes das grandes e médias cidades, onde moram milhões de brasileiros, bem como as suas presenças passem a fazer parte do panorama do Brasil profundo, os rincões brasileiros, cujos moradores têm dificuldades para ter acesso ao serviço público de saúde, por falta de médicos.
Evidentemente, os governos Federal, estaduais e municipais têm de dar as condições estruturais (equipamentos, ferramentas e logística) para os médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, além dos profissionais dos setores administrativos das unidades hospitalares. Ponto. Contudo, sem generalizar, sabemos também que a classe médica dá a impressão de estar divorciada dos interesses e das necessidades do povo brasileiro e exerce a profissão com uma postura classista arrogante, preconceituosa e elitista, como bem demonstraram, sem resquício de dúvida, as declarações de certos manifestantes e lideranças classistas aos meios de comunicação de negócios privados.
A luta empreendida pelos médicos e principalmente pelos representantes dessa classe, verdadeiros barões da medicina, é lamentável. Os protestos contra o programa do Governo trabalhista conhecido como “Mais Médicos” denota, sem sobra de dúvida, que grande parte dos médicos brasileiros não está preocupada com a melhoria na área de saúde, com estrutura ou atendimento. Os doutores demonstram o quanto são descompromissados com a nação brasileira. As realidades atuais do setor de saúde são boas e adequadas para essas pessoas e não para o povo. Os médicos controlam e querem continuar a controlar o mercado de empregos, o dinheiro que circula no segmento, além de se aliarem aos laboratórios multinacionais. Eles estão encastelados nas unidades de saúde da iniciativa privada e têm como porta-vozes da classe profissional os médicos que controlam o Conselho Federal de Medicina.
Os cartazes, as faixas e as palavras de ordem dos médicos que estão a marchar nas ruas de todo o Brasil são preenchidos com dizeres autoritários, intolerantes, preconceituosos e arrivistas. São seres niilistas em toda a sua essência, porque eles, tais quais os filhos da classe média feroz e de direita, que inundaram as ruas em junho, também se autodenominam “apartidários” e “apoliticos”. Entretanto, os de branco não abrem mão de seus privilégios e por causa deles lutam para mantê-los intactos, porque o que está em jogo é o controle do grande negócio que é a medicina e do qual se locupletam.
Por isto e por causa disto se recusam a ir para o interior ou para as periferias, ao tempo que boicotam e sabotam o programa “Mais Médicos” e dão uma de “joão-sem-braço” ao afirmarem que apenas faltam estrutura e logística, quando a verdade é que faltam médicos também. Os médicos playboys querem ganhar de todos os lados, por intermédio da iniciativa privada, bem como do setor público. Só que para lucrar no segmento particular tem de bater o ponto nas unidades de atendimento pertencentes á saúde pública. E o fazem, de forma corriqueira, ordinária e recorrente.
Simplesmente eles batem o ponto, e vão embora, com o objetivo de atender pacientes em seus consultórios particulares ou unidades hospitalares da iniciativa privada, que, por sinal, cobram muito caro e atendem muito mal. A resumir: muitos médicos concursados ou terceirizados que atendem na rede hospitalar pública abandonam solenemente os seus postos de trabalho e vão ganhar dinheiro no setor privado. No fim do mês, eles recebem em suas contas correntes o salário pago pelo povo contribuinte brasileiro. Essa conduta é “normal” no meio, inclusive, muitas vezes, com a conveniência dos próprios diretores e administradores das unidades de saúde pública onde os médicos playboys trabalham.
É o arrivismo em toda a sua plenitude, a apresentar, indelevelmente, toda a sua natureza sórdida e infame, com o apoio da imprensa golpista, pois essencialmente de mercado. Hoje no “Mau Dia Brasil”, da Rede Globo, os apresentadores Renata Vasconcellos e Chico Pinheiro cantaram loas e boas aos protestos mequetrefes dos médicos playboys. Não satisfeitos, os jornalistas de tal concessionária pública de comunicação “entrevistaram” um paciente que se disse satisfeito com o atendimento médico, bem como “entrevistaram” também um pedestre ou transeunte, que afirmou ao repórter, que estava a praticar o verdadeiro jornalismo de esgoto, que apoiava as manifestações dos médicos.
E por que o repórter deu voz a uma pessoa “satisfeita” com o SUS ao tempo que outro cidadão disse que “apóia” os protestos dos médicos? Respondo: são casos de pirotecnia e de contorcionismo jornalístico. A imprensa alienígena e corporativa faz oposição ao governo trabalhista; e qualquer movimento social que possa favorecer a oposição, a imprensa o abraça e rapidamente digere a contestação em prol de seus interesses, que geralmente visam as eleições, bem como ajudam a desconstruir os governantes trabalhistas que assumiram o poder da República a partir de 2003.
É a primeira vez, em anos, que eu fui surpreendido pelos empregados da família Marinho a “elogiar”, por meio de um paciente, o atendimento do SUS. Também fiquei igualmente surpreendido com o apoio de um cidadão comum às passeatas dos médicos playboys, que não querem ir para a periferia e o interior, mas mesmo assim, de forma prepotente e arrogante, querem impedir a contratação de médicos estrangeiros e dar fim ao programa “Mais Médicos” do Governo trabalhista.
A verdade é a seguinte: o Mau Dia Brasil e os seus “âncoras” apóiam a desfaçatez e a insensatez dos médicos. Para dar satisfação ao público, o telejornal matutino precisou amenizar a ausência de milhares de profissionais de saúde de seus postos de trabalho, e rapidamente trataram de elogiar o que jamais elogiaram: o atendimento do Sistema Único de Saúde, por intermédio de um paciente que disse que estava até surpreso com o bom atendimento. Algo assim: os médicos playboy faltam e vão às ruas protestar, mas nem por isso o atendimento ficou pior. Pelo contrário, até melhorou. Durma-se com um barulho desse. Os médicos playboys desconhecem a existência de Hipócrates. É isso aí.Fonte:Palavra Livre
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Wed, 31 Jul 2013 23:16:50 +0000
31 de Julho de 2013, 17:16 - sem comentários aindaMédicos playboys desconhecem a existência de Hipócrates
O Terror Do Nordeste (noreply@blogger.com)
Quarta-feira, Julho 31, 2013, 5:45 pm
POLITICA
Davis Sena Filho
O nosso País se tornou um lugar onde os doutores de medicina, inegavelmente, dedicam-se aos seus negócios privados, prazeres, interesses econômicos e financeiros
Juramento de Hipócrates
“Prometo que, ao exercer a arte de curar, mostrar-me-ei sempre fiel aos preceitos da honestidade, da caridade e da ciência. Penetrando no interior dos lares, meus olhos serão cegos, minha língua calará os segredos que me forem revelados, o que terei como preceito de honra. Nunca me servirei da minha profissão para corromper os costumes ou favorecer o crime. Se eu cumprir este juramento com fidelidade, goze eu para sempre a minha vida e a minha arte com boa reputação entre os homens; se o infringir ou dele afastar-me, suceda-me o contrário”.
Todo mundo sabe, até os muito idosos, os recém-nascidos e as crianças do jardim de infância que grande parte dos médicos trabalha em vários empregos, bem como é dona de consultórios na iniciativa privada. Muitos dos profissionais de saúde integram o serviço público, pois sabem que a estabilidade no emprego é sempre um trunfo na vida, afinal sabemos que viver é difícil. Enfim, a luta pela sobrevivência é para valer, razão pela qual a maioria dos pais sempre quando pode aconselha os filhos a levar a vida a sério, e, consequentemente, ter menos motivos para lamentar o que deixou de fazer por causa das dificuldades que se apresentam no decorrer de suas existências.
Acontece que todo mundo sabe que milhares de médicos são também os responsáveis pela crise na saúde, porque não têm compromisso com a sociedade e muito menos com o juramento de Hipócrates, que é um ensinamento profundo e primordial sobre a profissão de médico, que tem de ser exercida como um sacerdócio e não apenas como um meio para auferir lucros e dividendos, como se observa no Brasil.
O nosso País se tornou um lugar onde os doutores de medicina, inegavelmente, dedicam-se aos seus negócios privados, prazeres, interesses econômicos e financeiros, ao ponto de largarem, irresponsavelmente, os seus afazeres no serviço público, para irem direto aos seus consultórios ganhar dinheiro e atender os privilegiados, que podem pagar altos preços para ser atendidos por esses profissionais essencialmente capitalistas e que servem com exemplo ou símbolo de um mundo globalizado economicamente e, contraditoriamente, egoísta por ser exageradamente consumista, pois é edificado em um individualismo que se contrapõe a essência histórica da alma humana, que sempre se baseou durante milênios na solidariedade, por motivos associativos, comunitários, e, principalmente, de sobrevivência.
Eis que as patricinhas e os mauricinhos vestidos de branco — os médicos playboys —, com o apoio dos Conselhos de Medicina, tanto em âmbitos regionais quanto federal, saem às ruas com a intenção, inequívoca, de impedir que o Governo Federal resolva uma das pautas das manifestações de junho, que é fazer com que o atendimento médico chegue às periferias, às comunidades mais humildes das grandes e médias cidades, onde moram milhões de brasileiros, bem como as suas presenças passem a fazer parte do panorama do Brasil profundo, os rincões brasileiros, cujos moradores têm dificuldades para ter acesso ao serviço público de saúde, por falta de médicos.
Evidentemente, os governos Federal, estaduais e municipais têm de dar as condições estruturais (equipamentos, ferramentas e logística) para os médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, além dos profissionais dos setores administrativos das unidades hospitalares. Ponto. Contudo, sem generalizar, sabemos também que a classe médica dá a impressão de estar divorciada dos interesses e das necessidades do povo brasileiro e exerce a profissão com uma postura classista arrogante, preconceituosa e elitista, como bem demonstraram, sem resquício de dúvida, as declarações de certos manifestantes e lideranças classistas aos meios de comunicação de negócios privados.
A luta empreendida pelos médicos e principalmente pelos representantes dessa classe, verdadeiros barões da medicina, é lamentável. Os protestos contra o programa do Governo trabalhista conhecido como “Mais Médicos” denota, sem sobra de dúvida, que grande parte dos médicos brasileiros não está preocupada com a melhoria na área de saúde, com estrutura ou atendimento. Os doutores demonstram o quanto são descompromissados com a nação brasileira. As realidades atuais do setor de saúde são boas e adequadas para essas pessoas e não para o povo. Os médicos controlam e querem continuar a controlar o mercado de empregos, o dinheiro que circula no segmento, além de se aliarem aos laboratórios multinacionais. Eles estão encastelados nas unidades de saúde da iniciativa privada e têm como porta-vozes da classe profissional os médicos que controlam o Conselho Federal de Medicina.
Os cartazes, as faixas e as palavras de ordem dos médicos que estão a marchar nas ruas de todo o Brasil são preenchidos com dizeres autoritários, intolerantes, preconceituosos e arrivistas. São seres niilistas em toda a sua essência, porque eles, tais quais os filhos da classe média feroz e de direita, que inundaram as ruas em junho, também se autodenominam “apartidários” e “apoliticos”. Entretanto, os de branco não abrem mão de seus privilégios e por causa deles lutam para mantê-los intactos, porque o que está em jogo é o controle do grande negócio que é a medicina e do qual se locupletam.
Por isto e por causa disto se recusam a ir para o interior ou para as periferias, ao tempo que boicotam e sabotam o programa “Mais Médicos” e dão uma de “joão-sem-braço” ao afirmarem que apenas faltam estrutura e logística, quando a verdade é que faltam médicos também. Os médicos playboys querem ganhar de todos os lados, por intermédio da iniciativa privada, bem como do setor público. Só que para lucrar no segmento particular tem de bater o ponto nas unidades de atendimento pertencentes á saúde pública. E o fazem, de forma corriqueira, ordinária e recorrente.
Simplesmente eles batem o ponto, e vão embora, com o objetivo de atender pacientes em seus consultórios particulares ou unidades hospitalares da iniciativa privada, que, por sinal, cobram muito caro e atendem muito mal. A resumir: muitos médicos concursados ou terceirizados que atendem na rede hospitalar pública abandonam solenemente os seus postos de trabalho e vão ganhar dinheiro no setor privado. No fim do mês, eles recebem em suas contas correntes o salário pago pelo povo contribuinte brasileiro. Essa conduta é “normal” no meio, inclusive, muitas vezes, com a conveniência dos próprios diretores e administradores das unidades de saúde pública onde os médicos playboys trabalham.
É o arrivismo em toda a sua plenitude, a apresentar, indelevelmente, toda a sua natureza sórdida e infame, com o apoio da imprensa golpista, pois essencialmente de mercado. Hoje no “Mau Dia Brasil”, da Rede Globo, os apresentadores Renata Vasconcellos e Chico Pinheiro cantaram loas e boas aos protestos mequetrefes dos médicos playboys. Não satisfeitos, os jornalistas de tal concessionária pública de comunicação “entrevistaram” um paciente que se disse satisfeito com o atendimento médico, bem como “entrevistaram” também um pedestre ou transeunte, que afirmou ao repórter, que estava a praticar o verdadeiro jornalismo de esgoto, que apoiava as manifestações dos médicos.
E por que o repórter deu voz a uma pessoa “satisfeita” com o SUS ao tempo que outro cidadão disse que “apóia” os protestos dos médicos? Respondo: são casos de pirotecnia e de contorcionismo jornalístico. A imprensa alienígena e corporativa faz oposição ao governo trabalhista; e qualquer movimento social que possa favorecer a oposição, a imprensa o abraça e rapidamente digere a contestação em prol de seus interesses, que geralmente visam as eleições, bem como ajudam a desconstruir os governantes trabalhistas que assumiram o poder da República a partir de 2003.
É a primeira vez, em anos, que eu fui surpreendido pelos empregados da família Marinho a “elogiar”, por meio de um paciente, o atendimento do SUS. Também fiquei igualmente surpreendido com o apoio de um cidadão comum às passeatas dos médicos playboys, que não querem ir para a periferia e o interior, mas mesmo assim, de forma prepotente e arrogante, querem impedir a contratação de médicos estrangeiros e dar fim ao programa “Mais Médicos” do Governo trabalhista.
A verdade é a seguinte: o Mau Dia Brasil e os seus “âncoras” apóiam a desfaçatez e a insensatez dos médicos. Para dar satisfação ao público, o telejornal matutino precisou amenizar a ausência de milhares de profissionais de saúde de seus postos de trabalho, e rapidamente trataram de elogiar o que jamais elogiaram: o atendimento do Sistema Único de Saúde, por intermédio de um paciente que disse que estava até surpreso com o bom atendimento. Algo assim: os médicos playboy faltam e vão às ruas protestar, mas nem por isso o atendimento ficou pior. Pelo contrário, até melhorou. Durma-se com um barulho desse. Os médicos playboys desconhecem a existência de Hipócrates. É isso aí.Fonte:Palavra Livre
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Wed, 31 Jul 2013 16:46:39 +0000
31 de Julho de 2013, 10:46 - sem comentários aindaFiled under: Sem categoria Tagged: POLICIA