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SCOMBROS

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Wed, 31 Jul 2013 23:27:21 +0000

31 de Julho de 2013, 17:27, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

DEPUTADO CRITICA DEMORA DO MP EM CASO DO METRÔ…Não é demora, é “de mora”…Seu burro!

Flit Paralisante

Quarta-feira, Julho 31, 2013, 6:44 pm

POLITICA

30 DE JULHO DE 2013 ÀS 16:19

 Denúncias de irregularidades em contratos com empresas multinacionais, envolvendo também a CPTM, estão no Ministério Público de São Paulo desde 2008; ”Há letargia do MP estadual de não fazer investigação como deveria. Ainda não entendemos o porquê da demora na investigação dos casos”, criticou o deputado estadual paulista Luiz Cláudio Marcolino (PT)

Rede Brasil Atual - O deputado estadual paulista Luiz Cláudio Marcolino (PT) afirmou, em entrevista à Rádio Brasil Atual, que o Ministério Público (MP) Estadual demora a agir no caso das manipulações dos contratos de licitação na compra de equipamentos ferroviários pela CPTM e pelo Metrô de São Paulo, que veio à tona no início do mês com a denúncia da multinacional Siemens.

“A impressão é que foi montada estrutura de corrupção entre a empresa Siemens e a Alston, que é outra empresa que opera no Metro e CPTM, inclusive com repasses a executivos importantes do estado. E ao mesmo tempo, viemos fazendo denúncias desde 2008 de irregularidades em contratos e não apuradas pelo MP estadual ou pelo Tribunal de Contas do Estado.”

Segundo ele, a ação do Ministério Público é lenta. “Há letargia do MP estadual de não fazer investigação como deveria. Ainda não entendemos o porquê da demora na investigação dos casos”.

O deputado ressalta que a bancada do PT fez tentativa instalação de três Comissões Parlamentares de Inquéritos na Assembleia Legislativa de São Paulo. “Nunca conseguimos instalar porque a base do governo e os partidos da base se recusaram a assinar pela criação da comissão.”

Segundo ele, há agora um fator favorável à criação da CPI. “Tem uma empresa que denuncia que fez uma prática de cartel, e agora seria inadmissível que a bancada do governo da Assembleia não assine pela CPI. Quando a empresa vai a público e fala que manipulou contratos de licitação do governo do estado, há que trazer a público que houve desvio de dinheiro.”
Corrupção no metrô

A multinacional alemã Siemens relatou na semana passada a autoridades antitruste brasileiras a formação de cartel em licitações referentes a linhas ferroviárias e metroviárias de São Paulo e Distrito Federal.

O cartel envolveria outras multinacionais, como a francesa Alstom, a canadense Bombardier, a espanhola CAF e a japonesa Mitsui, além da própria Siemens, que se comprometeu a colaborar com as investigações.

Segundo investigações de 2008, a filial suíça da multinacional Alstom usou empresas sediadas em paraísos fiscais e conta de doleiros brasileiros. A bancada do PT levantou dados em que a Alstom teria firmado 139 contratos com governos do PSDB, totalizando uma quantia de R$ 7,5 bilhões.

Os contratos envolvem o Metrô, a Companhia Energética de São Paulo (Cesp), a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), a Eletropaulo e Sabesp, entre outras empresas.

No caso da Siemens, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) fechou um acordo que pode garantir a isenção da empresa e dos executivos. Pelo acerto, o Cade concentra os dados e repassa ao Ministério Público o material para as investigações.

de mora

 


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Wed, 31 Jul 2013 23:26:05 +0000

31 de Julho de 2013, 17:26, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Estadão e dupla ética sobre crimes hediondos e corrupção

Z Carlos (noreply@blogger.com)

Quarta-feira, Julho 31, 2013, 7:35 pm

POLITICA

Estadão exalta Lei de Crimes Hediondos para pequenos traficantes; a empresários, não
Está em pauta no Congresso Nacional o Projeto de Lei 5900/13, de autoria do senador Pedro Taques (PDT-MT). Entre outras medidas, o Projeto em questão inclui na Lei de Crimes Hediondos o crime de corrupção.
Ao contrário de um certo senso comum, que contamina até mesmo a esquerda, penso que não há nada a comemorar nessa medida.
De autoria do ex-deputado federal Roberto Jefferson e editada em 1990 para contemplar o clamor punitivo criado pela mídia, a Lei de Crimes Hediondos é um dos pilares jurídicos da violação institucional dos Direitos Humanos no Brasil.
O que pretendo discutir diz respeito a isso, mas não é exatamente isso. Quero discutir uma questão muito curiosa no debate sobre a inclusão da corrupção no rol dos “crimes hediondos”.
Questiona-se a inclusão da corrupção na Lei de Crimes Hediondos, sob o argumento da ineficácia da medida, mas não se questiona a própria Lei de Crimes Hediondos.
Vejamos.
Desde que foi lançado, o PL 5900/13 vem sendo criticado por juristas e pela imprensa. O argumento varia, mas o núcleo do argumento é o mesmo: tal medida é ineficaz, pois não é estabelecendo uma classificação mais dura que se resolve o problema da corrupção.
Sem dúvida, esse argumento é correto. Não é nova a ideia de que a eficácia da pena não está na crueldade ou no tamanho da pena, mas na convicção da sua aplicação, ou seja, na certeza de que não haverá impunidade. Remonta ao jurista italiano Cesare Beccaria já no século XVIII.
A dúvida é: se isso é verdade para a corrupção, por que razão não vale para o pequeno traficante?
Uma resposta canônica a essa pergunta é a que o presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), Nelson Calandra, oferece: “o hediondo deve ser reservado à grave lesão dos direitos humanos”. É isso o que os estudantes de direito ouvem. É esse o senso comum que está na boca dos operadores do direito em nosso país.
Façamos um exercício. Deixemos por um instante de lado o debate sobre legalização das drogas, e tentemos nos colocar na cabeça deste senso comum, para o qual venda de drogas é algo “hediondo”.
Se fizermos esse exercício, ainda assim ficará a pergunta: se a venda de 50g de maconha constitui “grave lesão dos direitos humanos”, a corrupção constitui o quê? Vê-se que, até de um ponto de vista reacionário, a resposta canônica não é convincente.
Certamente uma parte daqueles que questionam o Projeto de Lei em questão o fazem de boa fé. Questionam-no por se oporem à Lei de Crimes Hediondos. Contudo, há aqueles que se opõem ao PL 5900/13, mas curiosamente não se opõem à Lei de Crimes Hediondos.
Por quê? O que está em jogo para estes? Será a defesa dos políticos corruptos? Talvez.
Mas há um motivo de maior importância: se a corrupção for incluída na Lei de Crimes Hediondos, ela passará a enquadrar não apenas políticos e agentes públicos que incorrerem em crimes de corrupção, mas também empresários e operadores do mercado que cometerem corrupção ativa.
Há alguns dias, o jornal O Estado de S. Paulo publicou um editorial no qual caracteriza o dito Projeto de Lei como “Populismo penal”.
Nesse editorial, o Estadão afirma:
“/…/ receberão o mesmo tratamento tanto um empreiteiro mancomunado com um ministro de Estado fraudando uma licitação quanto o guarda de trânsito que recebe propina para não multar um veículo parado em local proibido” (o grifo, em negrito, é meu).
Ato falho?
Claro que a preocupação do grupo Estado não são os guardas de trânsito. Empreiteiros, banqueiros, doleiros e afins estão em pânico com o PL 5900/13.
Agora vejam que graça! Poucas semanas antes, o mesmo jornal publicou um outro editorial, chamado “O pequeno traficante”, claramente favorável ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), quando este órgão tomou a lamentável e decisão de recomendar aos juízes criminais que apliquem a Lei de Crimes Hediondos ao julgar pequenos traficantes.
Nesse mesmo editorial, o Estadão faz menção ao ministro Luiz Fux, do STF, que teria afirmado que “se tratarem os pequenos traficantes de forma leniente, os tribunais estarão disseminando o sentimento de que o crime compensa”. Ora, se esse raciocínio vale para os pequenos traficantes, não deveria valer para os empreiteiros?
Moral da história: para os pequenos traficantes, Lei de Crimes Hediondos; para os empreiteiros, não. Incoerência?
Certamente. Mas, antes que se pense que estamos diante de uma incoerência qualquer, na verdade estamos diante de uma incoerência organizada: os primeiros, pequenos traficantes, são em geral negros e pardos e vivem nas periferias; já os empreiteiros em geral são brancos e não raro habitam coberturas em bairros nobres. Há uma razão por detrás do casuísmo na diferença de atitude. Ela retrata a persistência, no presente, de nosso passado escravagista.
Desde que a Lei de Crimes Hediondos foi editada e ainda hoje a rotulação de “hediondo” é utilizada como panaceia em face do pânico por segurança pública alimentado nas classes abastadas da sociedade. Não desinteressadamente, essa panaceia vem acompanhada do sistemático aumento de penas.
Ocorre que essa panaceia só é evocada, autenticamente, quando convém, ou seja, quando se trata de punir os delitos praticados por uma parcela muito específica da sociedade: os que estão à margem do mercado de trabalho, a população negra, que vive nas periferias, e que é a clientela selecionada pelo sistema penal. Foi o que o STJ fez, e o Estadão aplaudiu em seu esdrúxulo editorial.
Na lógica da Lei de Crimes Hediondos, há um pânico geral na sociedade e estes homens e mulheres representam perigo para a sociedade. Será que para os juízes e promotores que os condenam, para os ministros do STJ e para o grupo Estadoa sonegação fiscal praticada pela Globo representa perigo para a sociedade?
O que é verdadeiramente perigoso? Qual é a raiz do verdadeiro perigo? Se formos à raiz do problema, ao invés de indivíduos com desvios de caráter ou “traços lombrosianos”, provavelmente chegaremos num ponto bem diverso: na abissal desigualdade de nosso país. Assunto pelo qual estes que louvam a Lei de Crimes Hediondos não se interessam. Por que será?
A Lei de Crimes Hediondos é uma lei de inspiração fascista. Não deveria existir. Não deveria ser aplicada nem para corrupção nem para pequenos traficantes. Ao criticar o enquadramento da corrupção na Lei de Crimes Hediondos, juristas e órgão de imprensa estão corretíssimos. A incoerência está em denunciar a incorporação da corrupção na dita Lei, ao invés de se opor à existência dessa triste Lei.
Se fossem coerentes, todos estes que se opuseram ao PL 5900/13 deveriam pronunciar-se não contra o Projeto, mas contra a própria Lei de Crimes Hediondos. Deveriam reivindicar sua revogação. Mas não dá pra esperar coerência no país que foi o último a abolir a escravidão no mundo.
PS 1: Não é preciso dizer que o PL 5900/13 foi uma dentre as várias respostas dadas pelo Congresso Nacional às manifestações de junho e julho. Provavelmente a contragosto. Em 2005, o então deputado Babá (PSOL) apresentou um projeto com o mesmo propósito. Caiu no vazio.
PS 2: Claro que a Lei de Crimes Hediondos não esgota o problema, pois mais da metade dos que cumprem pena no Brasil foram condenados por crimes não enquadrados por essa lei, como furto e roubo. Todos os dias homens e mulheres são condenados a 2, 3, 4 ou mais anos de prisão por furtarem pacotes de bolacha ou por roubarem R$ 10. Juízes e promotores sentem fazer um bem à sociedade ao condená-los. Não raro, exaltam contentamento nas bizarras sessões de condenação: condenam enquanto fazem piada e vêem as novidades no facebook.
Antônio David é pós-graduando em filosofia na USP. Mantém  no Facebook uma para divulgação de pesquisas e análises sobre o Brasil.

No Viomundo


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Wed, 31 Jul 2013 23:24:50 +0000

31 de Julho de 2013, 17:24, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

A sonegação da Globo, o Ministério Público e a PEC 37

Bloglimpinhoecheiroso

Quarta-feira, Julho 31, 2013, 7:53 pm

POLITICA

Globo_Impostos18

Fernando Brito, via Tijolaço

Finalmente o caso de sonegação da Rede Globo chega à tevê, com a exibição da matéria de Luiz Carlos Azenha, com informações de Amaury Ribeiro Jr., na segunda-feira, dia 29, no Jornal da Record.

Embora a maioria dos fatos narrados ali já tivessem sido veiculados na blogosfera, além da importância de o assunto ter, finalmente, chegado ao grande público, duas informações escandalosas acabaram me chamando a atenção. E ambas indicam ter havido um completo desinteresse do Ministério Público em investigar mais profundamente um caso que envolvia nada menos que R$615 milhões.

Primeiro: o fato não foi objeto de inquérito policial, embora isto não seja condição sine qua non para o processo judicial – justamente como a PEC 37 queria abolir –, porque o Ministério Público conduziu a investigação junto à Receita, certamente poderia aprofundar o conhecimento do porquê e do para quem se deu o furto do processo, que continha uma decisão na iminência de ser intimada formalmente.

Isto está meridianamente claro na página 2 da sentença judicial, porque foi objeto de questionamento da própria ladra.

Segundo, o Ministério Público recusou – isso mesmo, recusou – o pedido de perícia nas contas bancárias e nos telefones da condenada, por considerar irrelevantes e apenas destinados a protelar o andamento do processo. Também isso está consignado na página 3 da sentença, que republico abaixo para facilitar a consulta.

Assim, Cristina foi condenada apenas pelos crimes previstos nos artigos 305 e 313-A do Código Penal – supressão de documento público e inserção de dado falso em sistema informatizado público, respectivamente – que dispensam a existência de interesse alheio no ato criminoso e, portanto, dispensariam a investigação sobre a participação de terceiros.

O Ministério Público Federal está desafiado a explicar a conduta de seu representante neste processo que não está – não adianta alegar isso – protegido por nenhum sigilo fiscal ou judicial.

1. Por que não quis a Polícia Federal na investigação?

2. Por que não quis quebrar nem aceitou o pedido da ladra para que se quebrassem seus sigilos fiscal e telefônico?

E agora, o mais grave:

Azenha destaca que a nota oficial da Globo diz que somente no último dia 9 a emissora teve conhecimento do sumiço do processo. É a confissão de que a Globo sequer foi chamada pelo Ministério Público para falar de um processo de seu interesse – e que interesse: R$615 milhões! – que desapareceu em plena Receita, justamente no momento em que seria notificada do débito.

O MP, segundo sua nota, apenas perguntou à funcionária quem havia mandado fazer isso. Como ela não falou, muito bem, “morreu o assunto”.

Perdão, mas não somos idiotas.

Os senhores promotores podem ficar “consternados” de que o público saiba disso. Podem até querer – só querer, porque não tem base legal alguma para fazê-lo – processar quem revela este crime, em lugar de fazê-lo em relação aos que dele se beneficiaram, no mínimo, com prazo extra – afinal, só foram notificados dez (!) meses depois – para contestar seus débitos milionários.

Mas não podem se portar como um ente imperial, que não pode ter seus atos examinados e ponderados pelos cidadãos.

A atuação do MP no caso do surrupio dos documentos da Globo e no julgamento de Cristina Maris Meinick Ribeiro não estão, repito, cobertos por qualquer tipo de sigilo, nem fiscal, nem judicial.

Para assistir aos vídeos do Jornal da Record, clique aqui e aqui.

***

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***

Filed under: BrasilPolítica Tagged: ImpostosJornal da RecordRede GloboSonegação


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Wed, 31 Jul 2013 23:24:11 +0000

31 de Julho de 2013, 17:24, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Se cuida Aécio, o escorpião Serra afia seu ferrão

Bloglimpinhoecheiroso

Quarta-feira, Julho 31, 2013, 7:53 pm

POLITICA

Serra_Aecio_Beija02

O beijo da morte.

Fernando Brito, via Tijolaço

Estadão, de quarta-feira, dia 31,, publica matéria sobre a possível convocação de prévias no PSDB para escolher o candidato a presidente: “Prévias no PSDB voltam a assombrar Aécio”.

Poucos dias depois de noticiar que o mineiro estava preocupando o mercado financeiro com seu fraco desempenho, Aécio Neves, a “grande esperança branca”, empacou.

José Serra, o lado negro da Força (Sindical, inclusive), prepara-se para fazer aquilo em que é melhor: ferroar de morte qualquer integrante de seu campo político que ameace tirar dele o lugar de candidato eterno a presidente.

Roseana Sarney que o diga.

Ainda mais agora, quando o bombardeio de mídia sobre o governo Dilma fez entrever a possibilidade de vitória da direita. “A coisa ficou boa para mim”, pensou Serra. E deixou explodir o “plano B” de sair candidato pelo “MD” de Roberto Freire, que morreu antes de nascer.

Chamou Kassab de volta. Apertou Alckmin, que depende dele para uma reeleição que deixou de ser tranquila. Reativou Alberto Goldman, seu agente na direção tucana.

Agora, mandou lançar a ideia de prévias entre os tucanos para escolher o candidato a presidente. Prévias num partido que só tem um candidato assumido ao cargo?

Isso é pressão sobre Aécio, que já mostrou que não sabe lidar com contestação. Anuncia agora que vai começar a visitar os municípios do interior de São Paulo.

Serra nem liga para isso.

Quando quiser, estala os dedos e Alckmin acaba com qualquer farra dos diretórios interioranos, de olho em 2014.

Aécio é tão mineiro quanto o mar do Leblon. Já Serra está mais para Darth Vader. Mata politicamente seus concorrentes, sem dó nem piedade.

 


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Wed, 31 Jul 2013 23:22:23 +0000

31 de Julho de 2013, 17:22, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Globo estava quebrada ao sonegar

Redacao

Quarta-feira, Julho 31, 2013, 4:49 pm

POLITICA

Saiu no Blog da Cidadania, do Edu: 

À época da fraude fiscal, Globo anunciava dificuldades


Entre 2001 e 2002, a Globo Comunicações e Participações Ltda. (Globopar) operou um esquema financeiro para adquirir os direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002 que terminou sendo considerado fraudulento e criminoso pela Receita Federal, que a autuou.

A Globopar adquiriu uma empresa nas Ilhas Virgens Britânicas que cerca de um ano depois foi dissolvida, e os recursos apurados na operação foram usados pela Holding da família Marinho para pagar por aqueles direitos de transmissão.

A Receita representou com fins penais por aquela operação ter gerado evasão do pagamento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), entre imposto principal devido, correção e multa. No total, a autuação somou mais de 600 milhões de reais.

Tudo isso ocorreu em uma época em que as notícias sobre os problemas financeiros das Organizações Globo se espalhavam pela imprensa brasileira e mundial.

Em outubro de 2002, a Globopar, então acionista da operadora de TV a cabo Net – da qual, futuramente, venderia a participação, para o grupo de comunicação mexicano Telmex – anunciou que iria renegociar novos prazos para quitar dívidas geradas por aquela participação societária.

À época, especialistas do mercado consideraram a medida como uma espécie de “concordata branca” da Globo.  O anúncio de suas dificuldades ocorreu no primeiro dia de operações do mercado financeiro após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência.

Naquele mesmo mês, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o ainda presidente do PT, deputado José Dirceu, tratou da situação financeira dos grupos de mídia, incluindo a imprensa escrita.

Naquela entrevista, Dirceu afirmara que, apesar de a situação da imprensa nacional ser “preocupante” e merecer “ser analisada com cautela pelo novo governo” – o qual, pouco depois, passaria a integrar como chefe da Casa Civil -, não se pretendia utilizar recursos do BNDES para prestar socorro nem à Globo nem a outros veículos da mídia eletrônica ou impressa que se endividaram em dólar durante o governo Fernando Henrique Cardoso e que, com a maxidesvalorização do real, haviam ficado em situação econômica “preocupante”.

Eis, assim, a razão pela qual o governo Lula se tornaria “inaceitável” para esses grandes grupos de mídia: por se recusar a ajudar Globo, Folha, Veja, Estadão e companhia limitada a saírem do buraco em que FHC os meteu ao promover, no primeiro mês de seu segundo governo, a desvalorização do real que garantira, durante a campanha eleitoral de 1998, que não faria.

Parece difícil entender por que esses grupos de mídia defendem tanto um político que os meteu em uma fria como a descrita acima – FHC. A explicação é simples: se José Serra tivesse vencido Lula em 2002, o BNDES teria sido muito mais generoso com a Globo.

Isso sem dizer que as manobras do grupo empresarial da família Marinho para sair do buraco – as quais, tudo indica, passaram pela fraude fiscal – não teriam sido coibidas pela Receita, caso o PT não tivesse sido eleito e abandonado os barões da mídia à própria sorte.

Leia, abaixo, matéria de O Globo de 29 de outubro de 2002 sobre as próprias dificuldades financeiras.

—–

“Desvalorização do real faz Globopar reavaliar sua estrutura de capital”

copyright O Globo

29/10/02

“A Globo Comunicações e Participações S.A. (Globopar) anunciou ontem que vai reavaliar sua estrutura de capital, devido à desvalorização do real e da deterioração das condições econômicas no Brasil. A Globopar, controlada pela família Marinho, tem participações acionárias nos setores de televisão a cabo e via satélite, programação para TV por assinatura, editora de revistas e livros, gráfica e internet. As operações da TV Globo, da Infoglobo (que edita os jornais GLOBO, Extra’ e Diário de S.Paulo) e do Sistema Globo de Rádio são diretamente controladas pela família e administradas independentemente da Globopar.

Nesse processo de reavaliação, a Globopar e algumas de suas empresas controladas estão procedendo a uma revisão de seus planos de negócios, com ênfase na melhora da geração de caixa. Ao mesmo tempo, a Globopar e algumas de suas empresas controladas, a partir de hoje, reescalonarão o fluxo de pagamentos de suas obrigações financeiras. A Globopar espera dar novas informações sobre o processo nos próximos 90 dias.

A TV Globo é garantidora de parte das dívidas da Globopar, que já começou a conversar com alguns de seus credores. A Globopar contratou a Goldman Sachs & Co. e Houlihan Lokey Howard & Zukin Capital para o processo de reavaliação e atração de investidores. Debevoise & Plimpton e Barbosa, Müssnich e Aragão estarão prestando assessoria jurídica à Globopar. Já o Unibanco vai assessorar a Globopar com relação ao mercado brasileiro.

Membros da família Marinho investiram mais de US$ 170 milhões na empresa e em suas controladas nos últimos seis meses. Apesar do forte apoio financeiro de seus acionistas, a contínua desvalorização do real e a significativa redução de crédito para empresas brasileiras afetaram a dívida que a Globopar tem em dólares. Além disso, o prazo de retorno dos investimentos nos negócios de TV por assinatura se mostrou mais longo do que o esperado.

Apesar dos esforços da empresa e de seus acionistas para gerenciar a dívida da Globopar, por meio de significativos aportes de capital, a deterioração do ambiente macroeconômico evidenciou a necessidade de reavaliar o cronograma de pagamento da dívida da Globopar. Estamos trabalhando para rever nossos planos de negócios e tomar medidas para reduzir custos e aumentar o fluxo de caixa líquido. Esses esforços servirão como base para as conversas que pretendemos ter com os credores, disse Ronnie Moreira, presidente da Globopar.

A TV Globo não deve ser afetada de forma negativa pelo processo de reavaliação da Globopar. Segundo Roberto Irineu Marinho, presidente da TV Globo, a performance da TV Globo continua sólida, apesar das difíceis condições econômicas atuais. A programação da TV Globo permanece com os maiores índices de audiência e a empresa continua revendo suas operações para melhorar sua geração de caixa, mantendo a posição de líder baseada na alta qualidade de suas produções nacionais.

 


 

Navalha

 

Como se sabe, a Globo quebrou porque acreditou na Urubóloga e no Fernando Henrique, achou que o Real não ia se desvalorizar, e se endividou em dólares.

Foi um hara-kiri exemplar.

E a Urubóloga dá aula até hoje …

E levam o Farol de Alexandria a sério até hoje …

Não deixe de ler o deputado Ferro, que se pergunta pelo Ataulfo Meraval (*) e pelo Jabor .

E o Catão do Lago Sul, o Alexandre Maluf Garcia, vai dizer o quê ?

E o Catão de Harvard, o dos múltiplos chapéus, vai ficar quieto ?

E a Urubóloga, vai denunciar a queda da arrecadação da Receita por causa dos paraísos fiscais ?

Cuidado com o superavit primário, Urubóloga …

Ou, como diz o ansioso blogueiro, no PiG (**) opinião é só a do patrão.

O resto é figuração !

Ou como diz o Mino Carta, no Brasil, jornalista é pior que o patrão.

Paulo Henrique Amorim

 


(*) Ataulfo de Paiva foi o mais medíocre – até certa altura – dos membros da Academia. A tal ponto que seu sucessor, o romancista José Lins do Rego quebrou a tradição e espinafrou o antecessor, no discurso de posse –http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=12297&sid=256– . Daí, Merval merecer aqui o epíteto honroso de “Ataulfo Merval de Paiva”, por seus notórios méritos jornalísticos,  estilísticos, e acadêmicos, em suma. Registre-se, em sua homenagem, que os filhos de Roberto Marinho perceberam isso e não o fizeram diretor de redação nem do Globo nem da TV Globo. Ofereceram-lhe à Academia.E ao Mino Carta, já que Merval é, provavelmente, o personagem principal de seu romance “O Brasil”.

 

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.


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