Wed, 31 Jul 2013 09:52:32 +0000
31 de Julho de 2013, 3:52 - sem comentários aindaMaquinista espanhol conversava ao celular no momento do acidente
Francisco José Garzón Amo, de 52 anos, o maquinista do trem que descarrilou na semana passada, falava ao telefone celular no momento do acidente. A conclusão é do Tribunal Superior de Justiça da Galícia, na Espanha. O trem descarrilou na região de Santiago de Compostela, uma das principais áreas de turismo do país, e matou 79 pessoas.
De acordo com o tribunal, o maquinista conversava, por telefone, com funcionários da empresa responsável pelo trem. Após uma análise preliminar das caixas-pretas do trem, a Justiça informou que o trem estava a 153 quilômetros por hora (km/h) no momento do descarrilamento. Porém, antes chegou a atingir 192 km/h.
No acidente, morreram pessoas de várias nacionalidades, inclusive dois brasileiros, sendo que o rapaz, de 25 anos, também tinha nacionalidade espanhola. A cidade de Santiago de Compostela é referência de peregrinação para católicos do mundo inteiro devido a um túmulo que a crença diz pertencer a Tiago Maior, um dos discípulos de Jesus Cristo.
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Wed, 31 Jul 2013 09:51:36 +0000
31 de Julho de 2013, 3:51 - sem comentários aindaEspanha nega perseguição a brasileiros
A Embaixada da Espanha no Brasil informou que os quatro brasileiros impedidos entrar no país, no último dia 28, não apresentaram a documentação exigida para ingresso. De acordo a representação diplomática, foi apenas pela falta de documentos que os quatro brasileiros não puderam entrar em território espanhol. A assessoria negou abusos e atos de perseguição aos brasileiros.
A embaixada disse ainda que os quatro foram escolhidos aleatoriamente, em um procedimento padrão na Espanha. Dois brasileiros disseram querer entrar no país para trabalhar, mas não tinham os documentos necessários.
O terceiro brasileiro também disse que pretendia trabalhar no país, mas mostrou um visto do governo de Portugal, já vencido. O quarto brasileiro estava impedido de entrar na Espanha até 2015 – a embaixada não informou o motivo.
De acordo com a embaixada, o governo da Espanha não é mais rígido com brasileiros do que com cidadãos de países europeus e garante que cumpre o acordo firmado com o Brasil no ano passado. No acordo, quando um brasileiro não é admitido na Espanha, as autoridades espanholas entram em contato com o consulado para que o Itamaraty possa verificar se o brasileiro está recebendo tratamento adequado e se há alguma possibilidade de recurso.
Pelas informações divulgadas por autoridades brasileiras, os quatro detidos na Espanha embarcaram na manhã desta terça-feira (30/07) de volta ao Brasil e devem chegar à noite a Salvador. Os nomes não foram divulgados, nem pela embaixada espanhola, nem pelo Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, para preservar a privacidade dos envolvidos.
O Itamaraty diz que mais de mil brasileiros foram impedidos de entrar na Espanha em 2011. O número caiu para 510 em 2012 e, até junho deste ano, 150 brasileiros não puderam entrar na Espanha por não cumprir os requisitos de entrada.
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Wed, 31 Jul 2013 09:51:36 +0000
31 de Julho de 2013, 3:51 - sem comentários aindaEspanha nega perseguição a brasileiros
A Embaixada da Espanha no Brasil informou que os quatro brasileiros impedidos entrar no país, no último dia 28, não apresentaram a documentação exigida para ingresso. De acordo a representação diplomática, foi apenas pela falta de documentos que os quatro brasileiros não puderam entrar em território espanhol. A assessoria negou abusos e atos de perseguição aos brasileiros.
A embaixada disse ainda que os quatro foram escolhidos aleatoriamente, em um procedimento padrão na Espanha. Dois brasileiros disseram querer entrar no país para trabalhar, mas não tinham os documentos necessários.
O terceiro brasileiro também disse que pretendia trabalhar no país, mas mostrou um visto do governo de Portugal, já vencido. O quarto brasileiro estava impedido de entrar na Espanha até 2015 – a embaixada não informou o motivo.
De acordo com a embaixada, o governo da Espanha não é mais rígido com brasileiros do que com cidadãos de países europeus e garante que cumpre o acordo firmado com o Brasil no ano passado. No acordo, quando um brasileiro não é admitido na Espanha, as autoridades espanholas entram em contato com o consulado para que o Itamaraty possa verificar se o brasileiro está recebendo tratamento adequado e se há alguma possibilidade de recurso.
Pelas informações divulgadas por autoridades brasileiras, os quatro detidos na Espanha embarcaram na manhã desta terça-feira (30/07) de volta ao Brasil e devem chegar à noite a Salvador. Os nomes não foram divulgados, nem pela embaixada espanhola, nem pelo Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, para preservar a privacidade dos envolvidos.
O Itamaraty diz que mais de mil brasileiros foram impedidos de entrar na Espanha em 2011. O número caiu para 510 em 2012 e, até junho deste ano, 150 brasileiros não puderam entrar na Espanha por não cumprir os requisitos de entrada.
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Tue, 30 Jul 2013 23:41:24 +0000
30 de Julho de 2013, 17:41 - sem comentários aindaDilma se expressa mal ou é Dora Kramer que pensa torto?
PAULO NOGUEIRA 30 DE JULHO DE 2013
Alguns jornalistas parecem preferir o rebuscamento confuso dos magistrados à simplicidade da presidenta.
Se você não se expressa bem, sucumbe em debates como este entre Serra e Dilma, em 2010
Uma coluna de Dora Kramer no Estadão afirma que Dilma se expressa mal ao falar e ao escrever.
É uma tese frequentemente levantada por outros jornalistas conservadores. A conexão com Lula é inevitável: também ele falaria mal.
Comete-se aí um engano clássico: confundir simplicidade – vital quando você se dirige a uma grande quantidade de pessoas — com pobreza de expressão.
A ignorância está muito mais em quem faz tal confusão – típica de uma certa classe média que busca ávida palavras rebuscadas – do que em quem fala a linguagem popular.
Você pode trabalhar com a hipótese de que os acusadores sabem do que estou falando, e escrevem críticas muitas vezes infames apenas porque sabem a natureza embotada do público que os lê.
É uma possibilidade.
Claro que, se não se comunicassem bem, nem Lula e nem Dilma teriam chegado à presidência. Um candidato tem que passar por uma série de debates televisionados, e se ele fraquejar no manejo das palavras está morto.
Do lado oposto da simplicidade, está a empolação confusa. Esta sim se prestaria a chibatadas, mas para jornalistas como Dora Kramer este não parece ser um assunto.
Tente entender, por exemplo, as falas de muitos dos integrantes do STF. Um amigo meu, grande jornalista e mestre meu e de uma geração, me contou há pouco tempo uma passagem reveladora.
Ele estava numa padaria no momento em que os ministros iam dando seus votos no Mensalão. As pessoas na padaria estavam com os olhos fixados na televisão que transmitia o julgamento. Quando um juiz terminou de apresentar seu voto, um cliente da padaria comentou: “Mas vem cá, ele condenou ou inocentou?”
Não me lembro de ter lido uma única crítica à falta de clareza dos juízes do STF no Mensalão. Minha referência, em clareza, era o inglês meridiano do juiz inglês Brian Leveson no processo que ele comandou de estudo dos limites da mídia britânica.
Qualquer pessoa compreenderia Leveson.
O juiz Marco Aurélio Mello, ao dar seu veredito em 54 minutos intermináveis e mortalmente enfadonhos, logo falou na “prolação do voto”.
Busquei, no Google, alguma fala vital de Joaquim Barbosa no processo.
Disse JB: “Os chamados efeitos infringentes dos embargos de declaração – embora eventuais, atípicos e excepcionalíssimos, como bem frisou o Ministério Público Federal – são, ao menos em tese, possíveis de ocorrer. E, ocorrendo, podem levar à modificação do julgado, o que, a rigor, afasta a conclusão de que o acórdão condenatório proferido pelo Supremo Tribunal Federal em única instância seria definitivo. “
Pausa, e então aparece a seguinte frase. “(… ) O acórdão condenatório teria, inegavelmente, o caráter de definitividade.”
Definitividade.
A condenação seria definitiva, se entendi.
No Brasil, a ignorância doutoral costuma ser aplaudida.
Parece evidente, pela fala de JB, que nossos juristas têm problemas de português. Não admira. A educação no Brasil pós-ditadura deixa realmente a desejar, sobretudo nas escolas públicas das quais saiu JB.
Mas chegar — e não estou falando apenas dele, basta ver as transcrições de seus colegas – ao STF com um nível destes de expressão em língua portuguesa?
Não exigimos Cíceros, não exigimos réplicas de Demóstenes – mas alguém, como prescreveu Montaigne, que fale “a linguagem simples da verdade”.
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Tue, 30 Jul 2013 23:27:26 +0000
30 de Julho de 2013, 17:27 - sem comentários aindaMais de 600 balas foram disparadas no Pavilhão 9 durante o Massacre no Carandiru, diz perito
Racismoambiental
martes, julio 30, 2013, 6:58 pm
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O caso Carandiru ficou conhecido como o maior massacre do sistema penitenciário brasileiro. A ação dos militares resultou em 111 detentos mortos e 87 feridos
Durou cerca de duas horas e meia o depoimento do perito Osvaldo Negrini Neto como testemunha de acusação do julgamento do Massacre do Carandiru, que teve início na manhã desta segunda-feira (29) no Fórum da Barra Funda, em São Paulo. Negrini Neto começou a ser ouvido por volta das 14h, e durante todo o seu depoimento, descartou a hipótese de que tenha ocorrido confronto entre policiais e detentos, como defendem os advogados de defesa dos policiais no episódio que ficou conhecido como Massacre do Carandiru.
“Se houvesse confronto, haveria vestígios nas paredes opostas [a das celas]. No terceiro pavimento, tinha só dois disparos no corredor, próximos à porta da cela, e indicam que foram dados de frente para a cela”, disse o perito aos promotores do caso, Fernando Pereira Filho e Eduardo Olavo Canto. Segundo ele, os disparos foram feitos da soleira da porta para dentro das celas, indicando que os disparos foram feitos pelos policiais e não pelos detentos. Negrini Neto era o perito criminal na época do fato, autor do laudo sobre o massacre.
O perito disse à advogada Ieda Ribeiro de Souza, que defende os 26 policiais acusados nesta etapa do julgamento, que mais de 600 disparos foram feitos durante o massacre. “Mais de 450 [balas] foram retiradas dos corpos das vítimas. E entre 175 e 180 disparos foram registrados nas paredes [das celas]”, disse o perito.
Negrini Neto foi ouvido em abril, na primeira etapa do julgamento sobre o Massacre do Carandiru, quando 23 policiais militares foram acusados pela morte de 13 detentos, ocorrida no segundo pavimento. Na segunda etapa do julgamento do massacre, 26 policiais militares são acusados pela morte de 73 detentos no terceiro pavimento do Pavilhão 9 do antigo presídio.
A advogada tentou desqualificar o laudo feito pelo perito sobre o caso, perguntando como era possível determinar com exatidão a quantidade de detentos que foram mortos no terceiro pavimento (ou segundo andar) do Pavilhão 9, pois a maioria dos corpos (90, de acordo com o perito) foi encontrada empilhada no segundo pavimento (que corresponde ao primeiro andar) do pavilhão.
Em resposta, o perito confirmou que não é possível determinar, com certeza, a quantidade de presos que foram mortos em cada um dos quatro pavimentos do presídio, mas os vestígios das balas nas paredes, segundo ele, associado às entrevistas que fez com pessoas que presenciaram o massacre e com a posterior identificação de cada um dos presos que foram mortos de acordo com as celas em que viviam permitiu que pudesse reconstituir os fatos. “Eu tinha a lista dos moradores das celas e a de mortos no local”, disse Negrini Neto.
No novo depoimento, o perito voltou a criticar o fato do local ter sido alterado antes de que a perícia pudesse fazer o seu trabalho. “Houve uma ação deliberada para desmanchar o local”, disse, citando que as celas foram lavadas antes que ele as visitasse, além do fato dos projéteis das balas terem sido removidos.
Após o depoimento de Negrini Neto, os promotores do caso vão apresentar três vídeos com depoimentos de testemunhas ouvidas no primeiro bloco do julgamento, ocorrido em abril. Serão exibidos os vídeos de dois detentos sobreviventes do massacre, Antônio Carlos Dias e Marco Antonio de Moura, e também de Moacir dos Santos, que era diretor da Divisão de Segurança e Disciplina da Casa de Detenção do Carandiru e substituto imediato do então diretor do presídio, José Ismael Pedrosa.
Todo o processo do Carandiru foi separado em várias etapas de julgamento, divididos pelas ações policiais referentes a cada um dos quatro pavimentos do Pavilhão 9.
O caso Carandiru ficou conhecido como o maior massacre do sistema penitenciário brasileiro. No dia 2 de outubro de 1992, os policiais acusados entraram no Pavilhão 9 da Casa de Detenção para reprimir uma rebelião. A ação resultou em 111 detentos mortos e 87 feridos.
Com Agência Brasil.
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Enviada para Combate Racismo Ambiental por JOsé Carlos.
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