Jornalista discute visibilidade lésbica no Brasil em livro-reportagem
24 de Março de 2014, 9:00 - sem comentários aindaRetirado do site Agência LGBT Brasil
No dia 29 de agosto de 2013, a jornalista Karla Lima lançou a obra “Muito Prazer – Vozes da Diversidade”, no qual 23 mulheres homossexuais relatam suas histórias de vida. No mesmo dia, a escritora realizou o lançamento das crônicas “Armário sem Portas 2”, escrito juntamente com sua parceira Pya Pêra.
A data não poderia ser mais propícia. Em 2003, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva incluiu o dia 29 de agosto no calendário nacional de comemorações como sendo o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica. Além disso, em 2013, completam-se trinta anos desde uma manifestação de lésbicas no extinto Ferro’s Bar, em São Paulo. Na ocasião, polícia e mídia foram favoráveis aos diretos gays.
De acordo com Karla, todos os aspectos menos favoráveis da homossexualidade facilmente ganham espaço na imprensa e em programas de humor. “Diante disso, o livro [‘Muito Prazer’] tem um propósito declarado de expor perfis que transmitam exemplos positivos”, defende a autora. “Esse foi um recorte editorial deliberado que fiz.”
“Privilegiei não apenas histórias pessoais bem-sucedidas, mas também procurei variar as atividades profissionais das entrevistas”, relata Karla. No livro-reportagem, a escritora não usa pseudônimos e nem siglas — todas as entrevistadas são identificadas plenamente.
Para a escritora, em um mundo ideal, no qual a orientação sexual das pessoas fosse tão indiferente quanto outros aspectos privados, a obra não teria razão de ser. “O livro que eu escrevi não seria necessário, não faria sentido.”
“Como, infelizmente, estamos muito distantes do mundo ideal, o livro é necessário para, em primeiro lugar, mostrar para a sociedade aspectos das vidas das lésbicas que raramente ganham noticiabilidade. Em segundo lugar, é importante para servir de referência positiva para mulheres homo, bi ou transexuais, uma referência positiva de inserção social”, diz.
O prefácio é escrito pelo deputado Jean Wyllys e quarta capa pela jurista Maria Berenice Dias.
Confira o teaser da obra:
Segue release feito pela autora:
Libelo pela liberdade
Como era assumir-se lésbica no Brasil da ditadura? Como é ser lésbica em 2013? Quanto havia de culpa e leveza e em que proporções se misturam, hoje, vergonha e tranquilidade? Como as mães reagiam à homossexualidade das filhas nas décadas de 1980 e 90? A maternidade lésbica é diferente da heterossexual? O que pensam os filhos de mães homossexuais? A jovem que sai do armário na escola ou faculdade sofre perseguição, quem se assume no trabalho perde promoções? Como reagem as adolescentes quando seu líder religioso afirma que amar uma moça é errado? O que pensam aquelas que se apaixonaram por outra mulher já na maturidade? Este livro não responde a nenhuma dessas questões.
Os relatos aqui apresentados incluem e excedem esta gama de assuntos, porém não se prestam a generalizações, muito pelo contrário. O que as narrativas descortinam é justamente a singularidade das histórias: a experiência íntima e intransferível de 23 brasileiras que, pelos mais diferentes motivos, batalham pela visibilidade das homossexuais, pelo respeito e pela igualdade de oportunidades e direitos.
Com prefácio do deputado federal Jean Wyllys e contracapa de Maria Berenice Dias, este livro apresenta a trajetória de entrevistadas de 18 a 75 anos, em um conjunto de depoimentos instigantes, sofridos e divertidos sobre descobertas, lutas, dificuldades e realizações. Em toda a plenitude de sua diversidade.
Karla Lima nasceu em São Paulo em 1971. Foi publicitária e professora alfabetizadora de adultos, formou-se em Jornalismo e trabalha como preparadora de texto, redatora autônoma e ghost writer. Em coautoria com Pya Pêra, lançou “Armário sem Portas” (2006) e “Armário sem Portas 2” (2013). Em 2011, publicou o livro-reportagem “Ziguezagueando pelo Islã” e o romance “Minha Vida de Brinquedo”.
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Muito Prazer – Vozes da Diversidade (296 páginas - 16 x 23cm)
R$ 35,00
Contato: karla@litrosdeletras.com.br
Armário sem Portas 2!
21 de Março de 2014, 14:17 - sem comentários aindaQuem já leu o primeiro não irá resistir ao volume 2!
Pessoal desse meu Brasil! É com grande prazer e entusiasmo que apresento para vocês uma dica de livro, o “Armário sem Portas 2”.
Ah! Vai dizer que você ainda não conhece o “Armário sem Portas 1”?!?! Corre olhar no site e aproveita e compra os 2 de uma vez!
Conheci o primeiro livro em um dia daqueles em que você está procurando na internet algo para dar para sua namorada no dia das namoradas, mas que não seja nada que ela jamais tenha ganho de uma ex (rs).
Foi quando me deparei com o “Armário sem Portas”, li a resenha, mostrei para a excelentíssima que se mostrou interessada na história e encomendei. E para a minha surpresa eu pude pedir uma dedicatória no livro para a minha amada, não é fantástico!
Quando chegou lemos as duas juntas e para a nossa surpresa a história das autoras tem muito a ver com a nossa, pois também somos um casal muito diferente que o acaso acabou juntando.
É só lendo para saber como este livro é divertido, emocionante e apaixonante!
Repasso aqui a resenho feita pelas autoras e o vídeo propaganda:
Sete anos depois, elas estão de volta!
Com algumas rugas a mais, mas com o vigor de sempre, Karla Lima e Pya Pêra dão as caras neste Armário sem Portas 2, repleto de crônicas cômicas sobre as situações mais curiosas que viveram juntas – e casadíssimas! – desde o lançamento do primeiro livro.
Do sucesso da edição anterior às posturas que assumem publicamente a favor da diversidade sexual; da famosa ajudante doméstica à Panqueca e outras guloseimas; das viagens às inusitadas relações com a natureza, a música, as crianças, a velhice, o trabalho, a Língua Portuguesa e até as fezes, tudo aqui cheira a bom humor, ao abordar o cotidiano comum a todos nós – este que pode ser chato e monótono se você não tiver tempo interno para atentar ao que há de essencial até nos pequenos momentos.
Independentemente da orientação sexual ou do estado civil do leitor, este livro fala de perto aos corações ao tratar da longevidade das relações amorosas fundadas em respeito e compreensão, realidade desejada por todos mas, contraditoriamente, desacreditada por muitos.
Pessoas diferentes entre si e por isso mesmo um casal apaixonante, Karla Lima e Pya Pêra continuam nos provando que o relacionamento duradouro e feliz é possível para qualquer um de nós. Elas continuam servindo de inspiração. Acredite e boa diversão!
Karla Lima nasceu em 1971 e é jornalista. Sonhava escrever um livro desde os 15 anos. Pya Pêra, empresária, consultora, musicista e fotógrafa, nunca tinha pensado nisso.
Vídeo propaganda youtube:
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Armário sem Portas 2 - 288 páginas (14 x 21cm)
R$ 35,00
Contato: karla@litrosdeletras.com.br
Site da editora Litros de Letras
Dia da Consciência Negra e votação do PLC122
21 de Novembro de 2013, 9:44 - sem comentários aindaTexto publicado dia 20/11/13 no site Parada Lésbica http://paradalesbica.com.br/2013/11/dia-da-consciencia-negra-e-votacao-do-plc122/
Hoje Dia da Consciência Negra (20 de Novembro), é uma dia para se lembrar da dívida histórica que temos com o povo negro. Dívida sim! Presente no nosso cotidiano quando os números de várias pesquisas mostram que os negros recebem menos que os brancos e que a juventude negra está sendo exterminada.
“De acordo com o estudo ‘A cor dos homicídios no Brasil’, feito pelo coordenador da área de estudos da violência da Faculdade Latino-Americana (RJ), Júlio Jacobo Waiselfisz, de 2001 a 2010, a morte de jovens brancos no país caiu para 27,1%, a morte de jovens negros cresceu para 35,9%”.
Se o racismo tão negado pela sociedade brasileira faz isso com a população negra, o que dizer das mulheres negras?
Segundo pesquisa do IPEA em parceria com a UNIFEM as mulheres negras estão expostas a “múltiplas formas de discriminação social (...), em consequência da conjugação perversa do racismo e do sexismo, as quais resultam em uma espécie de asfixia social com desdobramentos negativos sobre todas as dimensões da vida” (Revista Estudos Feministas).
Os dados da violência contra a mulher dão um exemplo deste citado “desdobramentos negativos”, quando mostram que 61% das mulheres assassinadas são negras.
Mas não paremos aí, se estamos falando na somatória das mais variadas formas de discriminação e preconceito, precisamos falar das mulheres negras lésbicas ou bissexuais. Que são atingidas de maneira cruel por uma sociedade que invisibiliza a violência praticada dia a dia contra elas, seja através da exclusão, falta de oportunidade de estudo e emprego, e também presente no padrão de beleza branco que não as reconhece.
Por isso esta data é tão importante para a conscientização da sociedade, para o empoderamento da população negra e reconhecimento de sua história não como “a parte” do Brasil, mas como pilar fundante deste país.
E esta data tão simbólica também é o dia em que mais uma vez o PLC 122 (projeto que equipara a homofobia ao crime de racismo) foi colocado em pauta para votação do Senado, mas por pressão da bancada evangélica foi retirado.
Continuamos na luta!
Viva Zumbi! Viva Dandara!
Viva Éllen Oléria!
Vamos votar em "Elvis e Madona"
13 de Setembro de 2013, 11:36 - sem comentários aindaDivulgo aqui o e-mail que recebi sobre o filme "Elvis e Madona" que está concorrendo ao Prêmio Netflix. VAMOS VOTAR!
Prezad@s Senhor@s, pedimos sua atenção, apoio, voto e contribuição na divulgação da nossa campanha.
“Elvis e Madona”, o filme que revolucionou a formar de abordar a temática LGBT e as relações homoafetivas, mostrando a divertida comédia romântica entre a travesti Madona (Igor Cotrim) e a lésbica Elvis (Simone Spoladore), é um dos 10 finalistas do Prêmio Netflix, cujo vencedor será disponibilizado para mais de 35 milhões de usuários ao redor do mundo.
A votação on-line acontece no site: http://premionetflixbr.com/movie/3
“Elvis e Madona” foi exibido em mais de 30 festivais internacionais, tais como os prestigiados Tribeca e Warsaw Film Festival , tendo recebido o prêmio de Melhor Filme pela escolha do público em Paris, Oslo e Milão, além de outros 25 prêmios em diversas categorias. Também foi o grande vencedor do Prêmio da Associação dos Correspondentes Estrangeiros de 2013, com os troféus de Melhor Ator (Igor Cotrim), Melhor Atriz (Simone Spoladore), Melhor Diretor (Marcelo Laffitte) e Melhor Filme.
Contudo, um dos prêmios mais significativos do filme foi o 3º Prêmio Cláudia Celeste de Direitos Humanos, Cultura, Saúde e Cidadania, concedido pela Associação das Travestis e Transexuais do Estado do Rio de Janeiro – Astra Rio, na categoria Cinema.
O filme foi escrito, produzido e dirigido por Marcelo Laffitte, e também conta na ficha técnica com artistas importantes da nossa cultura, tais como Maitê Proença, Elza Soares, José Wilker, Gilberto Gil, LanLan, Buza Ferraz e outros.
A escolha será feita por voto direto dos usuários do Facebook e do Twitter, sendo que cada conta dá direito a um voto, ou seja, quem possuir as duas contas, poderá votar duas vezes.
Assim, solicitamos seu voto e a divulgação de nosso trabalho.
Grande abraço,
Marcelo Laffitte e equipe do "Elvis e Madona"
Mudei o endereço das minhas mídias sociais
5 de Setembro de 2013, 11:05 - sem comentários aindaAviso a todos que o endereço (link)
das minhas mídias sociais mudaram.
Twitter: @JulianaSouzaPT
Blogoosfero: http://blogoosfero.cc/jils
Inclusive a deste Blog que agora é http://julianasouzapt.blogspot.com.br/