Ir para o conteúdo
ou

Thin logo

Tela cheia
 Feed RSS

JILS | Juliana Souza

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Baba

28 de Agosto de 2012, 10:21, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Esta é uma singela homenagem ao companheiro de luta e amigo Valdecir Farias da Silva, o Baba, que faleceu ontem, por volta das 19h em um acidente de carro no trevo de Irati. Ele estava indo para Dois Vizinhos visitar a neta que acabara de nascer.
Copio aqui a descrição feita pela Thea “Baba era novo, 33 anos, mas teve filha cedo, aos 17, e esta foi mãe aos 16. Por isso, muitos como eu, estranharam a notícia de Baba já ser vovô. Ele era assessor do deputado estadual Professor José Rodrigues Lemos (PT) e um militante ativo da APP-Sindicato, sempre atuante nas lutas da Educação e na defesa intransigente dos direitos da classe trabalhadora. Um dos quadros mais preparados do partido, com excelente formação cultural, teórica e sócio-política. Deixa saudades nos amigos e um vazio imenso na luta, no combate diário à direita, ao preconceito, às liberdades. Esta semana, teremos os atos do 30 de Agosto no estado e na Capital e o Baba certamente será lembrado lá por seu envolvimento, articulações e por tantas presenças e construções desse ato nos anos anteriores. Segue em paz, companheiro!!!

O que eu sempre vou lembrar do Baba era seu sorriso e a forma carinhosa de tratar as pessoas. O movimento sindical e a vida política, por vezes, é cruel com os novos quadros que surgem, mas ele sempre me incentivou e acreditou no meu trabalho.
Há tempos atrás ele esteve aqui na CUT e passamos horas conversando sobre formação sindical, formas e maneiras de se atingir o objetivo de fazer as pessoas resgatarem a consciência de classe que o capitalismo tem feito esquecermos. Gravei alguns DVDs para ele com os materiais que usamos nos cursos, e independente de sermos de correntes diferentes no partido ele, como tantas outras vezes, repetiu “Um dia tu ainda vai trabalhar com a gente”.
Lembro também de quando eu ficava na XV de Novembro com algum abaixo assinado da CUT ou de um de seus sindicatos filiados e ele trabalhava na APP, sempre passava para me dar um “oi” e trocar dois dedos de prosa.
Ele é um daqueles poucos que para além do movimento, da luta, a gente cria um carinho e passa a ser amigo.

As saudades ficam, junto com uma pontinha de arrependimento de não ter aproveitado mais a sua companhia. Descanse em paz companheiro, e continuaremos na luta, por ti e por todos que acreditam que um mundo melhor é possível.
 



Uganda e sua primeira parada gay

17 de Agosto de 2012, 13:07, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Na Uganda ser homossexual é ser condenado a morte, e mesmo assim eles se organizaram e fizeram a primeira parada gay do país.

Eu ainda acredito na humanidade quando vejo uma notícia como esta.
A luta por direitos humanos de pessoas LGBT continua!
Nem mais nem menos, direitos iguais!





Propostas da ABGLT para a cidadania LGBT

14 de Agosto de 2012, 17:47, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Este documento é um termo de compromisso feito pela ABGLT para os candidat@s a vereador e vereadora, com propostas voltadas para a cidadania LGBT.

Campanha Voto contra a Homofobia, Defendo a Cidadania” ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) é uma entidade de abrangência nacional, fundada em 1995, que atualmente congrega 257 organizações congêneres de todos os estados e tem como objetivo a defesa e promoção da cidadania desses segmentos da população. Informações adicionais sobre a ABGLT podem ser encontradas em www.abglt.org.br Contextualização da população LGBTO Relatório Kinsey e outros estudos estimam que lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) representam em torno de 10% da população, ou 20 milhões de brasileiras e brasileiros. Apesar dos avanços obtidos nos últimos 20 anos no que diz respeito à promoção da cidadania das pessoas LGBT,  é um segmento da sociedade que ainda enfrenta problemas e desigualdades provocados pela desinformação, o preconceito, e discriminação e a intolerância. Pesquisas realizadas durante as Paradas LGBT apontam que pelo menos 60% das pessoas LGBT entrevistadas já sofreram discriminação por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero. Diversas outras pesquisas corroboram estas informações (www.abglt.org.br/port/pesquisas.php). No Congresso Nacional, nos 24 anos da Constituição Cidadã, nenhum projeto de lei de promoção ou defesa dos direitos da população LGBT foi aprovado, e até tem parlamentares que apresentam proposições que ferem a Constituição e visam a discriminar e gerar preconceito contra esta população. Aos casais do mesmo sexo são negados 78 direitos existentes para casais heterossexuais. O Judiciário tem preenchido a lacuna deixada pelo legislativo federal, preservando os conceitos constitucionais da igualdade, da não discriminação e da dignidade humana, no julgamento dos casos envolvendo a cidadania das pessoas LGBT, em especial a decisão do Supremo Tribunal Federal em 05 de maio de 2011, que equiparou as uniões estáveis homoafetivas às uniões estáveis heterossexuais. O Executivo Federal tem se esforçado consideravelmente neste sentido, com o Programa Brasil Sem Homofobia, a 1ª e a 2ª Conferência Nacional LGBT, o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, e a instituição da Coordenação-Geral dos Direitos de LGBT e do Conselho Nacional de Combate à Discriminação. Diferente de alguns outros setores sociais, que lançam e apoiam predominantemente candidatos apenas do seu meio, as pessoas LGBT, além de apoiar candidatos(as) da nossa comunidade, apoiam especialmente  candidatos(as) que são parceiros(as) de nossa luta contra o preconceito e a discriminação, independente de sua cor, raça, credo religioso, orientação sexual ou identidade de gênero.   PROPOSTAS PELA PROMOÇÃO DA CIDADANIA LGBT CANDIDATOS(AS) a VEREADOR(A) Integrar ou instituir a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT Integrar ou instituir a Frente Parlamentar em HIV/Aids Integrar ou instituir outras Frentes Parlamentares voltadas para questões sociais e a promoção da cidadania de populações mais vulneráveis Apresentar / aprovar projetos de lei: Proibição e penalização administrativa da discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero praticada por agentes públicos ou privados. Utilização do nome social de travestis e transexuais por todos os órgãos da administração pública municipal direta e indireta. Revisão do estatuto dos servidores públicos, criando a isonomia de direitos entre servidores heterossexuais e LGBT. Instituição de datas comemorativas alusivas à promoção da cidadania LGBT:            - 29 de janeiro – dia da visibilidade de travestis e transexuais             - 17 de maio – dia contra a homofobia, lesbofobia e transfobia            - 28 de junho – dia do orgulho LGBT            - 29 de agosto – dia da visibilidade das mulheres lésbicas e bissexuais Apresentar / aprovar outras proposições a favor da garantia, defesa, promoção e proteção da cidadania e dos direitos humanos de pessoas LGBT. Votar contra projetos de lei que firam, propositadamente ou não, a igualdade de direitos da população LGBT garantida pela Constituição Federal. Zelar pela defesa do Estado Laico, inclusive no que diz respeito à não utilização de símbolos religiosos em repartições públicas. Garantir no PPA, LDO e LOA recursos financeiros para ONGs LGBT e a Gestão Pública executarem ações de promoção da cidadania e dos direitos civis de LGBT. 



Propostas das Mulheres do PT para Curitiba

10 de Agosto de 2012, 14:43, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Segue documento feito pelo Coletivo de Mulheres do PT, com as propostas para uma Curitiba melhor!


PROGRAMA DE GOVERNO – PROPOSTA DAS MULHERES

1.               Garantir o combate às desigualdades entre homens e mulheres como eixo estruturante do desenvolvimento do município de Curitiba.

1.1             Criar a Secretaria de Políticas para Mulheres, como instrumento:

- de fortalecimento da institucionalidade das políticas públicas para as mulheres, na perspectiva do reconhecimento do papel do município como indutor e promotor da igualdade, garantindo capacidade executora em dimensão que assegure a eficiência e capilaridade da atuação;

- de incorporação da perspectiva de gênero na formulação, implementação e avaliação de políticas públicas, promovendo uma cultura de inclusão;

- para articular e integrar políticas governamentais e programas de crescimento econômico e de redução das desigualdades sociais, que garantam o acesso aos recursos naturais, econômicos e à riqueza, promovendo a igualdade e a erradicação da pobreza, inserindo as mulheres no sistema produtivo, no mercado de trabalho;

- de desenvolvimento de ações afirmativas propostas pelo Conselho da Mulher e pelas Conferências de políticas para mulheres;

- de incorporação das mulheres e suas especificidades na formulação do conjunto de ações do governo municipal;

- de otimização econômica dos gastos do governo, na medida em que a prevenção é ferramenta de mitigar gastos.

1.2             Fortalecer o Conselho Municipal da Mulher, econômica e politicamente, como instrumento representativo, fiscalizador, propositivo e deliberativo de políticas para mulheres.

1.3             Garantir a realização da(s) Conferência(s) Municipal de políticas para mulheres para que estabeleça um processo de discussão para elaboração do Plano Municipal de Políticas para Mulheres, em consonância com o PNPM – Plano Nacional de Políticas para Mulheres.



2.               Garantir a participação, o atendimento, o respeito e o direito pleno a todas as mulheres do Município de Curitiba, observando as diferenças étnicas-raciais, de orientação sexual, geracional, ou de qualquer outra.

2.1             Ampliar a representação e participação das mulheres nos espaços de decisão e poder,

- promover e fortalecer a participação igualitária, plural e multirracial das mulheres nos espaços de poder e decisão do governo municipal de Curitiba – nas Secretarias; nas empresas públicas, inclusive nos conselhos de administração; e demais órgãos públicos, com vistas a uma mudança de cultura na sociedade, à formação de novos valores e atitudes em relação à autonomia e protagonismo das mulheres, bem como potencializar a criatividade advinda da contribuição da diversidade no ambiente de trabalho;

- buscar mecanismos para equalizar a participação e representatividade das mulheres em cargos de liderança nas instâncias do governo municipal, bem como equalizar as diferenças existentes na situação salarial entre homens e mulheres e com suas diferenças (salário igual para trabalho igual);

- apoiar e fortalecer as medidas que sejam necessárias, incluindo medidas legislativas e afirmativas, para alcançar a paridade entre homens e mulheres em cargos de confiança do poder executivo, legislativo e judiciário no âmbito do município, e em cargos de comando em empresas públicas;

- apoiar e fomentar a participação das mulheres no processo da reforma política no Brasil, nos termos do que é historicamente defendido pelos movimentos de mulheres;

- fortalecer os espaços de participação das mulheres na formulação e implementação de políticas em todos os níveis e âmbitos do poder público municipal;

- estimular o aumento da taxa de atividade feminina, de formalização dos empregos e da ocupação de postos executivos e de comando;

- incentivar a participação das mulheres na gestão de políticas de desenvolvimento territorial;

- buscar mecanismos para a universalização das mulheres à documentação civil;

- promover iniciativas que visem à garantia da regularização fundiária urbana no nome das mulheres;

- capacitar gestores e gestoras públicas, com vistas à inserção da perspectiva de gênero e raça na implementação de políticas públicas e ocupação dos cargos de chefias;

- fomentar a realização de políticas e serviços universais de cuidados que viabilizem o compartilhamento e a co-responsabilidade na reprodução da vida.

2.2             Promover a autonomia econômica das mulheres, com ação estruturante para o desenvolvimento local, a erradicação da pobreza e o enfrentamento à violência contra as mulheres,

- promover ações que garantam a igualdade de oportunidade e de tratamento no mundo do trabalho, que rompam com a lógica dos papéis sociais tradicionalmente atribuídos à mulheres e homens;

- buscar mecanismos para universalizar a creche e educação infantil em tempo integral;

- desenvolver medidas e ações afirmativas destinadas à ampliação da formalização do trabalho das mulheres, à promoção da igualdade de tratamento nos setores público e privado, e ao incentivo à criação de empregos para mulheres;

- fomentar e/ou instituir iniciativas de capacitação e formação profissional e de lideranças femininas para a formulação, implementação e monitoramento de políticas de desenvolvimento sustentável no município;

- garantir a igualdade entre homens e mulheres no direito à casa e à terra;

- garantir a assessoria técnica, socioambiental e à comercialização da produção das mulheres;

- desenvolver políticas e criar mecanismos que ampliem o acesso das mulheres ao crédito e ao microcrédito produtivo;

- promover a valorização e o reconhecimento da contribuição econômica das mulheres, incentivando o empreendedorismo, o associativismo e cooperativismo, especialmente por meio do fortalecimento das redes de mulheres na economia solidária;

- construir alternativas para garantir que nos processos de licitação sejam levados em conta indicadores de equidade/igualdade;

- desenvolver ações de valorização e formalização do trabalho doméstico.

2.3             Garantir o enfrentamento à violência contra as mulheres, ampliando e universalizando o atendimento às mulheres em situação de violência.

- fortalecer a rede de atendimento às mulheres em situação de violência, dando especial atenção à criação e/ou ampliação de Centros de Referência e Atendimento, à delegacias da mulher e casas abrigo;

- fortalecer o Pacto Nacional de Enfrentamento à violência contra as mulheres e a aplicação da Lei Maria da Penha;

- ampliar o acesso à assistência jurídica, psicológica, de saúde, gratuita para mulheres em situação de violência;

- fomentar programas e ações de combate à prostituição e ao tráfico de mulheres e meninas e ao turismo sexual;

- promover os direitos humanos das mulheres em situação de prisão;

- criar a rede municipal de enfrentamento (prevenção e combate) às drogas;

- criar instrumentos de conscientização para a proteção da mulher contra o assédio moral e sexual;

- desenvolver ações de capacitação/formação da rede de atendimento às mulheres em situação de violência;

- incluir a mulher vítima de violência como público prioritário em todas as unidades, serviços e programas da administração pública municipal.

2.4             Garantir a saúde e o pleno exercício dos direitos sexuais e reprodutivos, assegurando qualidade de vida e saúde em todas as fases de suas vidas,

- ampliar os programas de atenção à saúde integral da mulher, garantindo o acesso gratuito a todos os recursos, em especial atenção à redução da mortalidade materna e neonatal, ao enfrentamento à feminização da epidemia HIV/AIDS, da prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama e cérvico-uterino e aos agravos decorrentes da violência sexual e doméstica;

- garantir formação e informação para mulheres e meninas no que se refere à reprodução da vida;

- garantir o abortamento em condições seguras, nos casos previstos em lei, ampliando a rede de serviços de atenção à mulher;

- garantir a observância, nas políticas de atenção à saúde das mulheres, das especificidades decorrentes de sua origem étnico-racial, orientação sexual e deficiência;

- garantir os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres em todas as fases do seu ciclo de vida e nos diversos grupos populacionais, sem discriminação de qualquer espécie;

- garantir a implementação das diretrizes da Política Nacional de Atenção à Saúde Integral à Mulher;

- ampliar o acesso e qualificar a atenção à saúde das adolescentes e das jovens, por meio da sensibilização e capacitação de profissionais de saúde e de agentes comunitários de saúde focando: o conceito de adolescência e juventude e reconhecimento dos direitos sexuais e reprodutivos a partir de uma perspectiva de combate ao racismo, sexismo, lesbofobia e transfobia;
- promover programas e ações de saúde do/a trabalhador/a na perspectiva de gênero;

- fomentar ações incentivando o parto natural e humanizado;

- prestar atendimento à saúde mental da população feminina;

- adotar a relação saúde-trabalho em toda a rede de atenção a saúde, em todos os níveis de complexidade e em todas as especialidades;

- realizar formação/capacitação de agentes públicos e construir mecanismos para o enfrentamento ao preconceito e à discriminação no atendimento aos munícipes.

2.5             Desenvolver políticas que garantam a educação inclusiva para as mulheres, em todos os âmbitos e espaços educativos,

- fortalecer a educação na perspectiva inclusiva, não sexista e não racista, promovendo e incentivando o acesso das mulheres à ciência e tecnologia;

- ampliar ações para a erradicação do analfabetismo entre as mulheres;

- ampliar e fomentar ações de capacitação profissional da educação em conteúdos não discriminatórios;

- incentivar a prática da linguagem inclusiva, não sexista e não discriminatória;

- apoiar iniciativas de fomento à produção científica e tecnológica das mulheres e sobre as mulheres;

- fomentar e promover ações de inclusão digital para mulheres;

- estimular a participação das mulheres em atividades esportivas com foco no lazer e na saúde, promovendo jogos e torneios entre as regionais do município.

2.6             Desenvolver políticas de cultura e lazer para mulheres e sua família, na perspectiva da qualidade de vida individual e coletiva, ampliando espaços de convivência, com estruturação de equipe interdisciplinar para o desenvolvimento de atividades sócio-educativas em conjunto com as políticas de assistência social, saúde, educação, esporte e lazer, cultura, entre outros, em especial para famílias com pessoas de terceira idade,



3.               Desenvolver políticas de valorização da mulher em toda sua diversidade.

- fomentar iniciativas que coíbam práticas discriminatórias e contribuam com a valorização da mulher, em especial nos instrumentos de mídia;

- investir em projetos de infraestrutura, serviços públicos em saneamento, moradia, transporte, energia e mobilidade para melhorar a vida das mulheres, observando a inclusão das necessidades específicas das mulheres e a promoção de seu bem estar e segurança;

- garantir equipamentos e espaços coletivos e gratuitos de lazer, com programação de atividades lúdicas compatíveis com as necessidades de tempo, segurança e de fácil acesso;

- implementar políticas que incentivem a socialização do trabalho doméstico e dos cuidados com a família, tais como lavanderias e restaurantes públicos e acessíveis.



4.               Contribuir para o avanço da inclusão das mulheres em todos os espaços, com garantia de direitos e oportunidades iguais, respeitando as características das mulheres, em especial com parcerias entre as instâncias de governo (federal, estadual e municipal) e com os municípios da região metropolitana de Curitiba.