O (des) governo bolsonaro promoveu verdadeiro desmonte das empresas públicas e ,como consequência, atingiu os fundos de pensão. No caso do Serpro, não só os trabalhadores e trabalhadoras foram afetados pelos descalabros, como também os participantes, assistidos e pensionistas do Serpros.
Vamos aos fatos:
1- Em conluio, as direções bolsonaristas do Serpro com a do Serpros, fizeram pacto em não aceitar aluguel do prédio da regional Belém, que pertence ao Serpros, resultando na necessidade de investir na transferência daquela Regional para outro endereço, que passou a ser o Parque Tecnológico do Guamá - PCT/UFPa, alugado desde então.
Desocupado, o prédio da Regional se deteriora a cada dia, em prejuízo do Serpros, e o Serpro desembolsa hoje com aluguel em Belém quantia superior ao que pagaria ao Serpros, se permanecesse no prédio abandonado.
2- É importante explicar aos interessados, que todos os prédios do Serpros agregam valor numa carteira chamada "carteira de imóveis", onde representam o terceiro componente em valor, perdendo apenas para a carteira de investimentos e/ou empréstimos;
3- Mas não só o prédio de Belém, mas também o da antiga sede do Serpros, no bairro de Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro, de super valorização, igualmente fechado há anos, fazem a carteira de imóveis perder valorização, afetando negativamente o PGA - PGA – Plano de Gestão Administrativa, um ente contábil onde são registradas todas as receitas e despesas dos Plano de Benefícios, bem como as atividades referentes à gestão administrativa do fundo de pensão, assim como os planos existentes, especialmente o PS-I, que há muito já apresenta deficit, tornando-se urgentemente necessário evitar que ele aumente, caso contrário, infelizmente, poderemos incorrer em novo equacionamento, que significará em aumento de contribuição para todo os seus participantes e assistidos.
4- O que foi sinalizado no RAI - Relatório Anual De Investimentos do Serpros (2023), está em sintonia com o que observamos no resultado da reunião do CA - Conselho de Administração do Serpro (patrocinadora), onde o assunto fez parte da pauta das discussões, em que consta a exigência da "adoção de medidas visando equalizar os deficit". Traduzindo: URGE encontrar uma solução, não só para o prédio de Belém e a ex-sede do Serpros no Rio de Janeiro, mas para todo o patrimônio do nosso fundo de pensão, que possui salas fechadas em Brasília e paga aluguel.
E.T: Sugerimos que todos deem atenção no que está destacado no print da ata do CA, que é pública.
E.T: Sugerimos que todos deem atenção no que está destacado no print da ata do CA, que é pública.
Finalizando, reforçamos a decisão do CA quanto à necessidade urgente de providências para os prédios abandonados e salas fechadas, pois causam desvalorização de mercado e, em consequência, à carteira de imóveis, com graves reflexos no PGA e aos planos de benefícios, especialmente ao PS-1.
ATENÇÃO; IMAGEM RECORTADA - ATA DO CONSELHO ADMINISTRATIVO DO SERPRO: