Fora Meireles! O inimigo do Povo!
11 de Julho de 2017, 11:14
Este é o tamanho da trolha para o povo, tendeu?
O Senhor Henrique Meirelles, Ministro da Fazenda, ex-presidente do Bank of Boston e durante vários anos presidente do Conselho da J e F (de Joesley), de onde saiu para ocupar o Ministério da Fazenda, procura, à frente de uma equipe de economistas de linha ultra neoliberal, implantar no Brasil, na Constituição e na legislação uma série de “reformas” para criar um ambiente favorável aos investidores, favorável ao que chamam de “Mercado”.
O Senhor Henrique Meirelles já declarou, de público, que se o Presidente Temer “sair” ele continua e todos os jornais repetem isto, com o apoio de economistas variados e empresários, como o Senhor Roberto Setúbal, presidente o Itaú.
Estas “reformas” são, na realidade, um verdadeiro retrocesso econômico e político e estão trazendo, e trarão, enorme sofrimento ao povo brasileiro e grande alegria ao “Mercado”.
Enquanto crucificam o povo brasileiro e em especial os mais pobres, os trabalhadores e os excluídos, o debate político fica centrado na corrupção, desviando a atenção da classe média e dos moralistas, em torno de uma verdadeira “novela” com heróis e bandidos.
Discute-se se Michel Temer levou ou não “contribuições pessoais” e se foram 500 mil ou 20 milhões, a prazo; se o Senador Aécio Neves pediu uma propina ou um empréstimo (informal!!) de 2 milhões de reais; se a JF corrompeu quem e quantos e ficaram livres de pena; se o Senhor Joesley merecia o perdão; se Sérgio Moro, juiz de primeira instancia, é ou não a principal autoridade judiciária do país, acima da Lei; se o Ministro Marco Aurélio é justo; se o Ministro Gilmar Mendes é imparcial etc etc etc.
O tema verdadeiramente importante é a tentativa das classes hegemônicas brasileiras, aqueles que declararam ao Imposto de Renda ganharem mais de 160 salários mínimos por mês (cerca de 160 mil reais) e que são cerca de 70 mil pessoas e que constituem, em seu conjunto, aquela entidade mística que os jornais e analistas chamam de “Mercado”.
O “Mercado” contra o Povo.
De um lado, o “Mercado”:
- os empresários, promotores do Pato e financiadores do MBL; exceto aqueles que já se deram conta que Meirelles é contra a indústria;
- os rentistas;
- os grandes proprietários rurais (entre eles o Senador e Ministro Blairo Maggi e o avião interceptado pela FAB);
- os grandes proprietários urbanos;
- os banqueiros (não os bancos) e seus lucros;
- os gestores de grandes empresas privadas, modestos ex-professores universitários;
- os proprietários dos meios de comunicação;
- os grandes executivos brasileiros de megaempresas multinacionais;
- os professores universitários, formados em universidades estrangeiras, em teorias próprias dos países desenvolvidos e que, mesmo lá, fracassam;
- os economistas e os jornalistas econômicos, empregados do Mercado.
De outro lado, o Povo:
- os 53 milhões de brasileiros que recebem o Bolsa Família, isto é, cuja renda mensal é inferior a 182 reais;
- as dezenas de milhões que são isentos do imposto de renda por terem renda inferior a 2.500 reais por mês.
- os 61 milhões que estão inadimplentes, com seus crediários;
- os 14 milhões de desempregados;
- os 3 milhões de crianças fora da escola;
- os mais de 11 milhões de habitantes de favelas (hoje chamadas comunidades!!);
- os subempregados;
- os 47 milhões que ganham menos de um salário mínimo por um mês;
- os milhões sem remédios e sem hospital.
O programa econômico de Henrique Meirelles é o verdadeiro inimigo do povo! Não é a corrupção que distrai a atenção da verdadeira catástrofe que está sendo consolidada na legislação através de um Congresso que representa principalmente empresários, banqueiros, proprietários rurais, rentistas, etc.
O Mercado agora deseja colocar um presidente de imagem limpa para que, como disse o Senhor Roberto Setúbal, na Folha de São Paulo, o importante são as reformas! Não importa quem as conduza!
É preciso lutar com todas as forças contra este programa de “retrocessos” disfarçados, cinicamente, de reformas a “favor” do Povo!
Petya, o novo ransomware que se propaga da Ucrânia para o Mundo
9 de Julho de 2017, 14:33Alguns chamam de Petrwarp, outros de Petya, NotPetya e Nyetya. O nome pouco importa, o que realmente interessa é a proporção dos estragos que vem sendo feito por esse novo ransomware que começou a se propagar em 27 de junho de 2017.
Petrwarp tem algumas similaridades com o WannaCry, outro ransomware, que fez um grande estrago no mês demaio de 2017, infectando mais de 300.000 computadores em cerca de 150 países.
De acordo com a Microsoft, o Petrwarp já infectou mais de 64 países, incluindo o Brasil, e cerca de 12.500 computadores.
O país que mais sentiu o ataque foi a Ucrânia, onde serviços como Banco Central, Aeroporto Internacional de Borispil, o metrô de Kiev, a companhia de energia, a rede de computadores do governo ucraniano e até o sistema automatizado de controle de radiação de Chernobyl foram infectados.
O malware que está se concentrando no setor corporativo, replicando-se pela rede para tentar arrecadar o máximo possível de dinheiro, pago em Bitcoins (o que dificulta o rastreamento), explora duas falhas de segurança que já teriam sido corrigidas pela Microsoft. Ambas as falhas foram descobertas pelo grupo hacker The Shadow Brokers, que conseguiu ter acesso aos exploits, que já eram conhecidos pela NSA. Um deles, é o Eternal Blue, que também foi utilizado no WannaCry, por isso a semelhança com o Petrwarp.
Mas que falha é essa?
A brecha explorada por esses dois ransomwares envolve o protocolo de compartilhamento de arquivos do Windows, o SMB, mais precisamente o SMBv1, possibilitando que tanto o WannaCry como o Petya ganhassem a característica de se replicar pela rede. Isto é, se algum funcionário baixa e abre o arquivo malicioso enviado por um spam, por exemplo, e é contaminado, a ameaça consegue no maior estilo worm, ir se multiplicando, contaminando toda a rede, e consequentemente aumentando a dor de cabeça para a companhia.
Embora muitos estejam comparando o Petrwarp como uma versão aprimorada do Petya, ransomware que foi descoberto no ano passado, os pesquisadores da Kaspersky Lab, já consideram a ameaça como um ransomware completamente novo, por isso a companhia russa está atribuindo o nome NotPetya ao vírus.
A distinção está sendo feita, porque o novo ransomware utiliza múltiplos vetores de ataque, o que o torna bem mais complexo que a versão original do Petya. Além da replicação pela rede, e encriptação de uma lista pré-determinada de extensões, como .zip, .7z, .ppt, .php, .xlsx, entre outras, a ameaça também atua alterando o setor MBR do disco, ao invés de iniciar o sistema operacional uma tela simulando o tradicional CHKDSK (verificação de disco), é exibida.
Embora pareça que o disco esteja sendo analisado, o que realmente está acontecendo é a criptografia da tabela de arquivos mestre do disco (MTF). Enquanto a tela é exibida, dá para “escapar” do ataque, desligando o computador, porém quanto mais tempo demorar pra desplugar a máquina, a encriptação se alastra.
A próxima tela exibida é a que se espalhou pelo mundo com o aviso sobre a contaminação e os procedimentos para que teoricamente os arquivos pudessem ser recuperados.
Caso você esteja lendo este texto, os seus arquivos não estão mais acessíveis, porque foram criptografados. Talvez você esteja ocupado buscando uma forma de recuperá-los, mas não perca o seu tempo. Ninguém pode recuperar os seus arquivos sem os nossos serviços.
Nós garantimos que você possa recuperar todos os seus arquivos com segurança e facilidade. Tudo que você precisa fazer é realizar o pagamento e comprar a chave de descriptação:
1 – Envie US$ 300 em Bitcoins para o seguinte endereço (código da carteira)
2 – Envie o código da sua carteira Bitcoin e a chave de instalação para o seguinte e-mail: wowsmith123456@posteo.net
Se você comprou a sua chave, digite abaixo
Por mais que a empresa tome a iniciativa de pagar o tal resgate não há nenhuma garantia que os ciberciminosos irão liberar a chave. No caso do Petrwarp mesmo pagando o resgate não é possível descriptografar os arquivos. O provedor alemão Posteo, bloqueou o acesso dos cibercriminosos a conta, então o envio das chaves para os que pagaram está encerrado.
O ataque visa o mundo corporativo, mas impacta diretamente o usuário final, já que muitos serviços básicos foram interrompidos pelo ransomware. Assim como no caso do WannaCry ficou claro como muitas empresas ainda são capengas e preguiçosos na questão de aplicações de patches de segurança e atualização de sistemas e demais softwares.
Hoje em dia, não cabe para ninguém o discurso de "ah eu gosto dessa nova versão do sistema, por isso não irei fazer a migração", os cibercriminosos continuam escancarando como somos facilmente reféns de ataques, que se propagam por conceitos antigos, mas ainda uteis como phishing, e através da resistência ou total falta de comprometimento com a atualização da sua base de software.