Participe da Campanha de assinaturas a favor da proposta da sociedade civil para a democratização das comunicações no Brasil
1 de Maio de 2013, 21:00 - sem comentários aindaPor Para expressar a liberdade
Para construir um país mais democrático e desenvolvido precisamos avançar na garantia ao direito à comunicação para todos e todas. O que isso significa? Significa ampliar a liberdade de expressão, para termos mais diversidade e pluralidade na televisão e no rádio.
Ainda que a Constituição Federal proíba os oligopólios e os monopólios dos meios de comunicação, menos de dez famílias concentram empresas de jornais, revistas, rádios, TVs e sites de comunicação no país. Isso é um entrave para garantir a diversidade.
Pare e pense! Como o índio, o negro, as mulheres, os homossexuais, o povo do campo, as crianças, aparecem na televisão brasileira? Como os cidadãos das diversas regiões, com suas diferentes culturas, etnias e características são representados? A liberdade de expressão não deveria ser para todos e não apenas para os grupos que representam os interesses econômicos e sociais de uma elite dominante? Existem espaços para a produção e veiculação de conteúdos dos diversos segmentos da sociedade na mídia brasileira?
A concentração impede a circulação de ideias e pontos de vista diferentes. São anos de negação da pluralidade, décadas de imposição de comportamentos, de padrões de negação da diversidade do povo brasileiro.
Além disso, a lei que orienta o serviço de comunicação completou 50 anos e não atende ao objetivo de ampliar a liberdade de expressão, muito menos está em sintonia com os desafios atuais da convergência tecnológica.
A Constituição de 1988 traz diretrizes importantes nesse sentido, mas não diz como alcançá-las, o que deveria ser feito por leis. Infelizmente, até hoje não houve iniciativa para regulamentar a Constituição, nem do Congresso Nacional, nem do governo.
Diante desse cenário, entidades da sociedade civil e do movimento social se organizaram para encaminhar um Projeto de Lei de Iniciativa Popular das Comunicações para regulamentar o que diz a Constituição em relação às rádios e televisões brasileiras. A marca de 1 milhão e trezentas mil assinaturas colocará o Projeto de Iniciativa Popular por Mídia Democrática em debate no Congresso Nacional!
Vamos mudar a história da comunicação brasileira levando às ruas o debate da democratização da comunicação.
Leia com atenção a proposta da sociedade civil que vai mudar o cenário das comunicações no país. Assine e divulgue aos seus familiares, amigos e até desconhecidos!
Nesta página você encontrará todo o material para divulgar a democratização da comunicação e também para coletar assinaturas para o projeto de lei. Panfleto, Formulário para coleta de assinaturas, o Projeto de Lei. Imprima, distribua e colete as assinaturas em seu Estado!
Boa luta para todos nós!
KIT COLETA
Todo cidadão/cidadã pode buscar voluntariamente as assinaturas para o projeto. Disponibilizamos abaixo um kit com o material necessário para o diálogo nas ruas.
- Folha de Rosto para coleta de assinaturas (Clique aqui)
Texto explicativo do documento para ser entregue juntamente com o Projeto de Lei de Iniciativa Popular.
- Lista para coleta de assinatura/Lista de apoiamento(Clique aqui)
Formulário para preenchimento dos dados do cidadão/cidadã que assinará o projeto.
Observação importante: sobre a “exigência” do título de eleitor
A exigência do título de eleitor feita pela Câmara dos Deputados para este tipo de projeto pode vir a dificultar a coleta. No entanto, acreditamos que é possível adotar uma política em que isto não seja um problema.
Ou seja, NINGUÉM SEM TÍTULO DE ELEITOR VAI DEIXAR DE ASSINAR.
Se a pessoa não tiver o título, pede-se o nome da mãe e a data de nascimento. O formulário já vai ter espaço pra isso.
Em último caso, se a pessoa estiver com pressa ou se não quiser preencher o nome da mãe, pode deixar em branco essa parte.
- Projeto de Lei da Comunicação Social Eletrônica(Clique aqui)
Texto completo do Projeto de Lei de Iniciativa Popular das Comunicações
- Para onde encaminhar
Os formulários preenchidos deverão ser enviados por correio para o endereço:
Setor Comercial Sul, Quadra 6, Ed Presidente, sala 206
CEP 70327-900
Brasília – DF
Ao enviar os formulários, favor avisar a secretaria do FNDC por e-mail (secretaria@fndc.org.br) ou pelo telefone (61) 3224 8038
MATERIAIS DE DIVULGAÇÃO
- Panfleto Lei da Mídia Democrática
Imprima em seu Estado, na sua cidade e espalhe a notícia!
- Banner/cartaz Lei da Mídia Democrática (Clique aqui)
Fonte: CUT Nacional
Feliz 1º de Maio (Animação feita em Software Livre)
30 de Abril de 2013, 21:00 - sem comentários aindaCréditos: estúdio|gunga
Projeto de Lei de Iniciativa Popular quer Demcoratização dos Meios de Comunicação
30 de Abril de 2013, 21:00 - sem comentários aindaComputadores com Windows 8 dificultam a instalação de sistemas livres. Saiba como resolver isso!
27 de Abril de 2013, 21:00 - sem comentários aindaSe você adquiriu, mesmo contra sua vontade, ou ganhou um computador com o Windows 8 instalado, é possível que não consiga instalar nele um Sistema Operacional Livre como o Linux.
Em nome da "segurança", a Microsoft dificultou a instalação do Linux ou qualquer outro sistema operacional, incluindo as versões mais antigas do próprio Windows e tornou praticamente impossível instalar Linux em dispositivos Windows RT, tais como Microsoft Surface RT.
Isso porque estas máquinas com Windows 8 vem com um recurso chamado Secure Boot, que só permite a execução de sistemas operacionais assinados digitalmente com uma chave reconhecida pelo fabricante do SO, que no caso das máquinas com o Windows 8 é a Microsoft, a dona da chave configurada de fábrica.
Quando usado corretamente, o "Secure Boot" deveria proteger o computador contra malwares, impedindo os computadores de carregar programas binários não autorizados durante a inicialização. Ou seja, deveria impedir que programas maliciosos e vírus entrassem em ação, evitando assim a contaminação do sistema operacional. Porém, na prática, isso significa que os computadores com o Secure-Boot instalado não permitem a inicialização de sistemas operacionais não autorizados pelo fabricante do SO original (instalado de fábrica), incluindo aí até sistemas inicialmente autorizados, mas que foram modificados pelos usuários e não foram reaprovados pela Microsoft.
Mas nessa verdadeira Guerra Fria entre sistemas proprietários fechados e Sistemas Livres e Abertos, a galera do Softwre Livre não descansa e Matthew Garret desenvolveu o Shim (um dos softwares que permitem o boot nessas condições) e preparou uma lista das distribuições que já o suportam.
A versão de 64 bits do (K)Ubuntu 12.10 vem com uma versão mais antiga do Shim que foi assinado pela Microsoft e deve dar boot na maioria das máquinas afetadas.
A instalação do Saboyan 64-bits em máquinas com Secure-Boot ativo mostrou-se um processo trivial. O Fedora tem uma versão em desenvolvimento e o Suse tem a chave assinada pela Microsoft, mas que ainda não está disponível em todas as versões de pré-lançamento.
Nos PCs, o problema é contornável. Usuários que buscam outros sistemas operacionais certamente são capazes de desabilitar o Secure-Boot na BIOS. O problema está nos dispositivos equipados com processadores ARM (notebooks, celulares, tablets e outros dispositivos móveis) onde o Windows RT bloqueia o dispostivo permanentemente.
O que a Microsoft está fazendo é, para variar, no mínimo condenável. Seu verdadeiro objetivo é matar qualquer possibilidade de uso de um sistema operacional diferente daquele por ela produzido, não permitindo que você instale algo diferente do Windows do momento. Note-se que o recurso proibe inclusive a instalação de versões mais antigas do próprio Windows!!!
Tal exigência é a uma imposição de restrição desastrosa aos usuários de computador e à sua Liberdade de escolha e não um recurso de segurança. Só se for a segurança comercial da Microsoft!!!
Então, se você não quer ficar escravo de uma marca, de uma empresa, de um sistema operacional, as coisas mais concretas que você pode fazer são:
- não comprar uma máquina nova que não permita que o Secure-Boot seja desabilitado na BIOS.
- comprar um PC, tablet, celular, notebook, etc, com Linux já instalado (no caso dos tablets e celulares com Android, Firefox OS ou Ubuntu)
- comprar um PC, tablet, celular, notebook, etc, sem Windows 8