
Veículo que leva ex-presidente, em São Miguel do Oeste, é atingido por grupos que ficam à beira da estrada “monitorada” pela Polícia Militar. As mesmas pessoas têm se deslocado para seguir e atacar a caravana
por Cláudia Motta, especial para a Rede Brasil Atual|TVT
Um grupo de pessoas tem seguido a caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde o Rio Grande do Sul. A organização da caravana monitorou trocas de mensagens em redes sociais e hospedagens.
Identificou que os atentados têm sido praticados de maneira orquestrada, sob os olhos dos aparatos de segurança.
Na tarde deste domingo (25), próximo a São Miguel do Oeste, em Santa Catarina, o parabrisa do ônibus em viaja Lula foi atacado com pedras, paus e ovos. O vidro frontal foi atingido bem na altura do motorista, que teve habilidade para evitar uma tragédia.
Segundo relato do deputado federal Paulo Pimenta, a polícia nada faz.
“A polícia assistiu. Poderia ter ocorrido uma tragédia. Pedras. Ovos. Pau. Polícia ria. E olhava. Gravíssimo. Criminoso o que está acontecendo”, disse o parlamentar.
Os integrantes da caravana estão todos bem.
Mas desde os primeiros ataques, ainda no Rio Grande do Sul, muitos trabalhadores, mulheres e idosos vêm sendo alvo de ataques e agressões.
PS do Viomundo: O deputado Paulo Pimenta (RS), líder da bancada do PT na Câmara, afirma que foram identificados os líderes do ataque à caravana do ex-presidente Lula na tarde deste domingo (25/03), próximo à cidade de São Miguel do Oeste (SC). São, segundo ele, Luiz Henrique Crestani, Leonardo Link e Rafael Link, de Palma Sola (SC).