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Entregadores do iFood Repudiam Nova Modalidade com Controle de Jornada e Taxa Mínima por entrega de R$ 3,30

сентября 28, 2025 15:45 , by Luíz Müller Blog - | No one following this article yet.
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No mundo acelerado das entregas por aplicativo, os trabalhadores do iFood estão em pé de guerra contra uma nova modalidade introduzida pela plataforma.

Chamada de “SubPraça”, essa opção promete pagamentos fixos por hora de disponibilidade, mas tem sido criticada por reduzir drasticamente a taxa mínima por entrega para R$ 3,30 – quase metade do valor anterior, que era de cerca de R$ 6,00 após o último reajuste.

Além disso, o sistema impõe um controle rigoroso de jornada, exigindo que os entregadores cumpram horários fixos e aceitem todas as rotas propostas, o que muitos veem como uma forma velada de vínculo empregatício sem os direitos correspondentes.

A insatisfação ganhou força nas últimas semanas, com entregadores de diversas cidades, como Campinas, organizando paralisações e protestos. Em uma ação recente, trabalhadores brecaram as entregas para denunciar a precarização do trabalho.

“No sistema de Sub-Praça, o iFood anuncia pagamento de R$ 8 por hora disponível e R$ 3,30 por entrega.

Num turno de 3 horas com 5 entregas, o rendimento seria de R$ 40,50, mas isso depende de aceitar tudo sem questionar”, relatam os manifestantes em redes sociais e veículos de imprensa.

Essa estrutura, segundo os críticos, aprofunda a exploração, já que não garante um fluxo constante de pedidos e pune quem recusa rotas, podendo levar à exclusão da modalidade.

O iFood, por sua vez, defende a novidade como uma oportunidade de renda mais estável, especialmente em horários de baixa demanda.

No site da empresa, é destacado que o modelo inclui um valor fixo pelo turno, além do pagamento por pedido, visando padronizar o raio de atuação em até 4 km para bicicletas e ampliar a eficiência.

No entanto, sindicatos e associações de entregadores argumentam que isso configura controle de jornada, o que poderia caracterizar relação de emprego sob a CLT, mas sem benefícios como férias, 13º salário ou proteção contra acidentes.

“É uma precarização disfarçada de inovação”, afirma o Sindicato dos Trabalhadores em Aplicativos do Ceará em postagens recentes.

Essa polêmica reflete um problema maior na economia gig no Brasil. Com milhões de entregadores dependendo de apps como iFood, Rappi e Uber Eats, as plataformas frequentemente ajustam regras para maximizar lucros, deixando os trabalhadores vulneráveis.

Em 2025, com o reajuste anunciado em julho elevando a taxa mínima geral, a introdução da SubPraça parece um retrocesso, especialmente em um contexto de inflação e custo de vida elevado.

Novos “breques” (paralisações) são previstos, e o debate pode chegar ao Ministério do Trabalho ou ao Congresso, onde projetos de regulação de apps tramitam.

Para os entregadores, a luta é por dignidade e remuneração justa. Enquanto o iFood domina o mercado de delivery, ignorar essas vozes pode custar caro em reputação e adesão.

Fica o alerta: inovações tecnológicas devem priorizar as pessoas, não só os algoritmos. Se você é entregador ou consumidor, o que acha dessa mudança? Comenta aí em baixo:

Com informações de Brasil de Fato e Esquerda Diário


Источник: https://luizmuller.com/2025/09/28/entregadores-do-ifood-repudiam-nova-modalidade-com-controle-de-jornada-e-taxa-minima-por-entrega-de-r-330/

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