
Morreu, na madrugada de sexta para sábado, o líder revolucionário cubano, Fidel Castro, ao 90 anos de idade. A notícia foi dada em pronunciamento na TV Estatal do País pelo seu irmão, Raul Castro, presidente de Cuba.
Sua ação política marcou a luta revolucionária mundial e estimulou revolucionários ao redor do mundo. Ao ser vitorioso em 1959, ao lado de Che Guevara, Camilo Cienfuegos, Raul Castro e outros companheiros do Movimento 26 de Julho que organizaram a revolução a a tomada do poder, Fidel tornou-se o primeiro presidente da Cuba revolucionária.
A partir de então, a Revolução Cubana tornou-se um símbolo da luta revolucionária latino-americana e Fidel Castro, junto com Che Guevara, a personificação da luta pela libertação da América Latina contra o imperialismo e a burguesia subserviente a ele.
Nesse sentido, Fidel Castro se encontra ao lado dos maiores nomes da luta do continente, como o também cubano José Martí, Simon Bolívar e José de San Martín. Mas mais do que isso, a vitória da Revolução Cubana, liderada por Fidel Castro, deve ser encarada como uma “fenda” importante no domínio imperialista mundial, bem debaixo do nariz do principal País imperialista do mundo. Fez a revolução, colocou os trabalhadores no poder e resistiu a todas as investidas contrarrevolucionárias.
Essa história tem um inestimável valor para o desenvolvimento da Revolução, não só no continente americano, mas mundial. Muitos podem apontar os erros, principalmente de orientação política desses revolucionários, mas sem dúvida, sua contribuição para a luta prática pela revolução é muito maior do que esses erros.
A morte de Fidel Castro deve servir para todos os revolucionários lembrarem o exemplo de superação política, de luta pela libertação de todos os povos oprimidos. Ele foi o maior revolucionário da segunda metade do século XX.
Prestamos aqui, nossa singela homenagem a esse grande revolucionário.
