“Educação não pode ser tratada como medida provisória”, afirma Marilene Betros, dirigente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Ela se refere ao desmanche que o desgoverno Temer vem fazendo na educação pública.
As palavras de Betros entram em ressonância com os integrantes do Fórum Nacional de Educação (FNE) que renunciaram coletivamente nesta quarta-feira (7) em protesto à Portaria 577, de 27 de abril deste ano e ao desmanche do fórum.
Por essa portaria, o Ministério da Educação exclui membros da sociedade civil do FNE e aumenta substancialmente o número de integrantes do governo. “O FNE é um espaço conquistado pela sociedade para o acompanhamento das políticas educacionais”, diz a sindicalista.
Os representantes das entidades não governamentais que compunham o FNE elaboraram um documento onde afirmam que a entidade “não é um apêndice rebaixado do Ministério da Educação que, por ele, pode ser modificado a qualquer tempo, de…
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