Este blogueiro tem opinião e não abdica delas. É preciso resistir contra o desmonte do Estado e contra o golpe em andamento no país. E estaremos presentes quando possível. Nesta terça estivemos presentes na Praça da Matriz e de lá pude transmitir ao vivo com duas entradas via facebook, mostrando que apesar da narrativa dominante, há resistência e contra a resistência há uma virulenta ação do Estado, se usando da Brigada Militar para reprimir um movimento legitimo de defesa não só dos direitos dos servidores, mas principalmente, contra o desmonte do Estado:
Além da Resistência na Praça, a presença de Deputados de Oposição ao Governo ajuda a manter a mobilização. Infelizmente a narrativa vigente é a da RBS e da grande mídia. As pessoas pensam que se trata só de preservar ou não alguns empregos de Servidores das Fundações fechadas. E pior, esta narrativa é reafirmada pelo imenso corporativismo existente, expresso nas defesas a parte feitas pelos servidores e sindicatos de cada uma das Fundações. No entanto falamos de um Projeto único de Desmonte do Estado. É a versão mais retrógrada e já superada no mundo, do tal neo liberalismo, de institucionalização do Estado Mínimo. É contra ele que temos que lutar. E aí a luta requer visão política mais ampla e requer quem dê direção política aos anseios específicos de cada corporação e das demandas difusas de cada setor da sociedade e dos movimentos que os representam: