Para Marchezan e sua turma tudo tem que ter preço. Até os direitos conquistados pelo povo com muita luta. O aplicativo propõe que o cidadão faça o preço de sua passagem e diz descaradamente que se o indivíduo eliminar o direito da passagem aos idosos, a passagem individual deste sujeito que não vai dar direitos aos demais, por que é ele próprio decidindo, significaria uma passagem mais barata. Por exemplo: Se o sujeito marcar que não que mais o direito de idosos terem passagem gratuita, isto automaticamente reduziria o valor da passagem em R$ 0,13 centavos. Já se o cidadão optar por tirar o direito de passagem estudantil, a passagem reduziria em mais R$ 0,11 centavos. Já se o cidadão opta por eliminar a 2ª passagem, a passagem reduziria mais R$ 0,43 centavos. Se eliminar o cobrador de ônibus, serão menos R$ 0,88 centavos no valor da passagem.

Chegamos a conclusão que na concepção do Prefake, o preço dos direitos conquistados sob duras penas, incluindo o direito ao trabalho os cobradores, o direito a passagem gratuita para idosos, a passagem estudantil e a 2ª passagem, custam R$ 1,55 por passagem.

E ao invés de gerir o Sistema para que garanta cada vez mais cidadãos com direitos, ele joga nas costas do povo decidir pela eliminação de direitos que o próprio povo conquistou. Muitos vão responder que dá pra tirar estes direitos, por que não pensarão na na hora que serão idosos um dia, que tem estudantes na família ou que já foram estudantes e se utilizaram do benefício e muito menos o que significa demitir milhares de cobradores de ônibus num período de crise e desemprego como este que vivemos, provocado justamente por um governo vendilhão que pensa que tudo é dinheiro e que direitos podem ser comprados ou vendidos.