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JANO, o Lanterneiro

8 de Setembro de 2013, 13:37 , por Marcos A. S. Lima - | No one following this article yet.
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VÍDEOS QUE USO EM MINHAS AULAS 1:

14 de Setembro de 2013, 1:56, por Marcos A. S. Lima - 0sem comentários ainda
VÍDEOS QUE USO EM MINHAS AULAS 1:

 

OS PERIGOS DO NARGUILE

 



 

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Postado por Marcos "Maranhão" em 18 de julho de 2010, às 8:52h



SALÁRIO DE UM PROFESSOR DO PARANÁ

14 de Setembro de 2013, 1:53, por Marcos A. S. Lima - 0sem comentários ainda

SALÁRIO DE UM PROFESSOR DO PARANÁ

(Atualizado em 12/06/2010, às 10:10h)
Gostaria de agradecer meu amigo Raskólhnikov II pelos corajosos Relatórios Educacionais enviados direto do futuro para este blog e dizer, de passagem, que aqui no presente as coisas não são muito diferentes, haja vista meu salário de professor do mês passado no valor líquido de R$ 288, 17, conforme anexo abaixo:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(clique na imagem para ampliar)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A
 
 
 
 
cho que o Governo do Paraná deveria se envergonhar de oferecer só 6 aulas a um professor com contrato prorrogado de 2009. Estou indo nos leilões de aula e não aparece nada. Deveria ter um mecanismo que impossibilitasse o professor de ficar com menos de 20 aulas, a fim de que ele tenha garantidos pelo menos dois salários mínimos na folha de pagamento.
Desconfio que, em virtude de no final do ano passado ter-se notado várias salas de aulas sem professores, neste ano o governo contratou muitos de nós e, não tendo tantas aulas pra ofertar agora, deixou-nos com essa merreca a fim de ter garantido reserva para o quarto bimestre, época em que aparecem muitas vagas. E esse outubro que está demorando...
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Postado por Marcos "Maranhão" em 12 de junho de 2010, às 10:03h



8º Relatório Educacional de Raskólhnikov II, o herege

14 de Setembro de 2013, 1:50, por Marcos A. S. Lima - 0sem comentários ainda
8º Relatório Educacional de Raskólhnikov II, o herege

Silopólidnaras, final do outono de 2014


Ilmo. “Maranhão”:

Saudações.

Conforme te prometi, eis o relatório acerca das distribuições de aulas nestas terras aidnâlogniram-silopódnarenses:

Aqui a coisa tá feia, pelo menos pra mim. Não sei se é porque os agentes estatais descobriram que eu envio relatos via máquina do tempo, ou se simplesmente não me querem nestas terras que jugam-se donos, ou se são os agentes do Vaticano que não largam do meu pé, ou tudo isso junto e mais algumas coisas, mas o fato é que a maré tá braba, velhinho.

Perdi a maioria das minhas aulas. E estou trabalhando agora em 34 escola. Parece meio contraditória esta afirmação, né? Mas deixa eu explicar: é que, das 340 aulas oferecidas pelo governo a cada professor, eu estou exatamente com 34 aulas, uma em cada escola. E tem mais: pra pegar mais aulas, eu tenho que ir no leilão de aulas, cujos horários são os mesmos em que estou lecionando. E se eu faltar nas aulas serei demitido. Aí eles dizem que a gente pode nomear um colega pra pegar aula pra gente (bobinho esse governo, humm!? Esquece-se que meus colegas são meus concorrentes diretos). Simples, assim.

Ou seja, parece feito de propósito, só pra ver se eu vou embora daqui...

Rapaz, o negócio tá tão bagunçado que os que foram aprovados no concurso,  passaram por todas as etapas e que já fizeram até os exames de saúde, sequer foram nomeados. E nesse mês, que era pra recebermos aumento de 1% no salário, neca! (estou esperando receber só 230 futuros e 79 presentes – o aluguel da casa custa 300 mangos).

A coisa aqui tá preta, 'Maranhão”. Tá tão preta que tem professor reserva, na hora do intervalo, vendendo de tudo na sala dos professores: é prata de bali, perfume, calcinha, óculos de sol, queijo, salame, apostila usada no último concurso, carteira de couro de bode, boné, chaveiro, peteca... Outro dia um colega, ao se dirigir à sala dos professores, teve a impressão de está entrando numa daquelas lojinhas do Paraguai. É mole?!

É. E o que sobram são só promessas...

Não sei se é porque o governador aparece só com 10% de chances na pesquisa... tá parecendo que já jogou a toalha. Adivinha qual o tamanho do meu entusiasmo para fazer campanha?

Abraço.
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Postado por Raskólhnikov II, o herege, em 26 de maio de 2010, às 6:15h



7º Relatório Educacional de Raskólhnikov II, o herege

14 de Setembro de 2013, 1:47, por Marcos A. S. Lima - 0sem comentários ainda
7º Relatório Educacional de Raskólhnikov II, o herege

 

(Atualizado em 12/05/2010, às 11:08h)

 

Silopólidnaras, outono de 2014.


A propósito de meus relatos acerca das crianças e adolescentes especiais (dependentes químicos e que cometeram/cometem pequenos delitos), que se encontram misturadas aos outros estudantes por falta de um Reformatório, de uma escola especializada para recuperá-los, cogita-se, entre nós professores em começo de carreira – e uns poucos docentes já com padrão -, que não fomos preparados para enfrentar tal situação, a realização de protestos, ocasião em que vamos solicitar ao governador a criação de um adicional de insalubridade.

Tal protesto poderia ser na forma de se tirar um dia por mês e, em vez de dar aulas, marcharíamos com faixas e cartazes para frente da SEEA - Secretaria Educacional Estadual de Aidnâlogniram (que é a que comanda esta região). A reivindicação mais urgente seria o adicional de insalubridade em nosso salário.

Entre outras coisas argumentaríamos que a Constituição Federal assegura aos trabalhadores urbanos e rurais, dentre outros, o adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei (Art 7°, XXIII).

Acrescentaríamos que a CLT, no seu artigo 189, prescreve: “Serão consideradas atividades ou operações insalubres aqueles que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos”.

Poderíamos arrolar ao Manifesto estatísticas demonstrando o aumento dos pedidos de licença para tratamento de saúde dos professores (sobretudo casos de depressão que, quando não o é para tratamento de médio a longo prazos – veja-se o número de professores em disfunção -, tem como consequências um aumento expressivo do número de atestados médicos de três dias, por exemplo, para tratamento de doenças adquiridas em decorrência da falta de sono, que deixa o corpo e a alma com pouca resistência).

Nesse sentido, pintaríamos em faixas (poderemos te dar esse trabalho, meu caro 'Maranhão'): 
100% de reajuste na hora/aula Já!”, 
Docentes querem mais segurança dentro da escola” e 
Queremos Reformatórios, Já!”.

O conteúdo do documento a ser entregue na SEEA ainda estaria sendo avaliado, mas já temos um esboço. Veja outros pontos:

“(...) Todos professores iniciantes (em conjunto com uns poucos professores com padrão), que não receberam cursos especiais e que atendem turmas de alunos menores de idade dependentes químicos ou que cometeram pequenos delitos, reivindicam ao governador um acréscimo de adicional insalubridade, que deverá ser incidido sobre seus salários base, obedecendo o seguinte critério de Limites de Tolerância:


100% de reajuste (para insalubridade de grau máximo)

Aqui entrariam aqueles casos onde docentes têm que atender alunos com histórico de tentativas e/ou agressão física ao professor;


80% de reajuste (para insalubridade de grau médio)

Aqui entrariam os casos onde docentes têm que atender alunos com histórico de ameaças verbais, xingamentos, etc, aos educadores (tentativas de intimidação);


50% de reajuste (para insalubridade de grau mínimo)

Aqui entrariam os casos em que o educador, ainda que se encontre atualmente trabalhando com turmas de alunos disciplinados, consideradas comportadas, esteja prestando serviços em escolas públicas que já registraram, nos últimos 20 anos, quaisquer um dos casos supraditos”.


Tenho que ir (vou enfrentar uma turma de insalubridade de grau máximo). Deseje-me boa sorte.

Até o próximo relatório!


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Postado por Raskólhnikov II, o herege, em 12 de maio de 2010, às 11:05h



6º Relatório Educacional de Raskólhnikov II, o herege

14 de Setembro de 2013, 1:45, por Marcos A. S. Lima - 0sem comentários ainda
6º Relatório Educacional de Raskólhnikov II, o herege
Silopólidnaras, outono de 2014.


O docente em fim de carreira, se trabalha 40 horas/aulas semanais, leva pra casa, mensalmente, por volta de 5.100 presentes e 15 futuros (Presente é a moeda daqui; futuro é uma sub-unidade desta moeda, o equivalente a um centavo do Real daí), líquidos, incluindo o auxílio transporte e o adicional noturno.

Já um professor em início de carreira como eu, se conseguir 40 horas/ aulas (fato raríssimo no primeiro semestre de cada ano, pelo menos pra mim), ganha por volta de 1.700 presentes e 97 futuros, líquidos.

Quanto recebi esse ano:

Janeiro = 876 presentes e 98 futuros.

Fevereiro = 978 presentes e 13 futuros

Março = 908 presentes e 90 futuros

Abril = 2.110 presentes e 71 futuros (Só neste mês é que veio o acumulado de fevereiro e março, sendo que comecei a trabalhar somente em 22 de fevereiro, lecionando 37 horas/aulas semanais).

Lembrando que o valor do salário mínimo daqui é de P$ 510,00

Em breve eu explico como são feitas as distribuições de aulas.

Tenho que ir, pois estou atrasado pra dar apenas uma aula numa escola do outro lado da cidade (a droga da empresa de ônibus coletivo coloca poucos carros nesse horário).

Tchau!!
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Postado por Raskólhnikov II, o herege, em 9 de maio de 2010, às 14:29h