Minha paixão pela Dra. "S"
14 de Setembro de 2013, 12:36 - sem comentários aindaPostado por Marcos "Maranhão" em 22 de janeiro de 2011, às 10:16h
POSTO DE SAÚDE DO LIBERDADE: FILA DEBAIXO DE CHUVA
14 de Setembro de 2013, 12:33 - sem comentários aindaMarcos "Maranhão"
XENOFOBIA CONTRA MARCOS "MARANHÃO" - MARINGÁ-PR
14 de Setembro de 2013, 12:29 - sem comentários aindaXENOFOBIA CONTRA MARCOS "MARANHÃO" - MARINGÁ-PR
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postado por Marcos "Maranhão" em 18 de dezembro de 2010, às 9:38h
COMENTÁRIOS
3 Comentários -
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Este comentário foi removido pelo autor.
CINE CLUB NAVEGANTES - TEM BRASIL disse...
Compnanheiro, seu blog está ótimo.
Xenófobos devem responder por seus crimes...
Forte abraço.
Cássio.
www.cinenavegantes.blogspot.com
Marcos "Maranhão" disse...
Valeu, Cássio! Ficou legal o site do Projeto Cine Club Navegantes - Tem Brasil. Já tá nos favoritos. Adicione-me no Orkut/Facebook.
Abração.
11º Relatório Educacional de Raskólhnikov II, o herege
14 de Setembro de 2013, 12:28 - sem comentários ainda
Esperançoso Maranhão:
Esse ano encontrei diversas situações que revelam o quadro real do que se tem por educação nestas escolas daqui do futuro. Por exemplo, encontrei casos de 75% de evasão escolar numa única sala, e mestres e alunos altamente desmotivados.
Primeiramente quero dizer que trabalhei numa escola que é bem o retrato disso que chamamos educação. Numa sala, dos quase 40 alunos matriculados, só 1/4 conseguiu ir até o final do ano. Não estou falando de ensino médio, não, embora seja noturno. Mas esse dado serve pra termos uma noção da coisa.
O dia em que tive mais alunos nessa sala foi no primeiro dia de aula (18, dos 28 matriculados inicialmente, vieram). Antes do final do segundo bimestre já tinha gente desistindo. E desses dez que concluíram, quatro entraram a partir do terceiro bimestre.
Estes são adolescentes repetentes em sua grande maioria, com históricos comuns de bairros com famílias que enfrentam problemas sociais típicos de lugar que cresce às pressas, cujos gestores públicos pouco fazem pra melhorar o bem estar da população. Isso já é suficiente para tentarmos entender os motivos do número alto da evasão escolar.
Mas o que está no topo das minhas preocupações são algumas observações que fiz: é alarmante o número de discentes que não conseguem estudar segundo o planejamento básico do que se pede no próprio livro didático, ou seja, estão acostumados a fazer - quando fazem - poucos exercícios de leituras (altamente deficientes) e escrita (eleve-se ao quadrado o conteúdo que está dentro dos últimos parênteses). Aqueles que se destacam desse grupo, isto é, que têm boa escrita e leitura, nunca passam de dois ou três por sala (há casos de salas que não tem nenhum destaque).
Assim, essa situação termina por obrigar muitos professores a tentar adequar a realidade dos alunos com uma aula meio que improvisada, recheada de jogos, cruzadinhas, caça-palavras, pendrive, vídeo, etc., o que, diga-se de passagem, tem revelado mestres com um relativo potencial criativo.
Todavia, não fui menos observador quanto a alguns colegas que se aproveitam do despreparo do alunato, da falta de vontade das crianças e adolescentes, e não se esforçam para tentar contornar a situação, produzindo aulas em que os alunos pouco ou nada fazem em sala de aula. Em outros termos, junta-se a fome com a vontade de comer.
E la nave va...
Em breve mando outro relatório.
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POstado por Raskólhnikov II, o herege, em 12 de dezembro de 2010, às 17:05h
10º Relatório Educacional de Raskólhnikov II, o herege
14 de Setembro de 2013, 12:26 - sem comentários aindaCastelo, 10 de dezembro de 2014.
Caro "Maranhão":
Antes de continuar a relatar as coisas da educação daqui do futuro, deixe-me fazer duas considerações. Primeiro, quero solidarizar-me contigo aí no presente no instante em que, embora timidamente, tentas lutar ao lado de alguns professores por uma educação de melhor qualidade - o que se passa aqui no futuro não é muito diferente daí, não, se me permites relembrá-lo, afinal, sabes que meu papel nestas investigações é tão-somente para tentarmos mudar o que se anuncia acontecer aí.
Em segundo lugar, trata-se de uma crítica que quero fazer a uma de tuas pinturas reproduzidas, cujo vídeo postaste recentemente no YouTube e dispuseste neste blog: Diógenes está com seis dedos na mão esquerda e Jano também, só que na direita. Conserta lá, hein?
Agora deixe-me contar o que ando vendo em algumas das trinta e tantas escolas por onde passei este ano em Castelo. Preocupa-me, sobretudo quando se tem muita reclamação a respeito de falta de aulas para professores reservas, as crescentes sublocações de aulas feitas por alguns mestres. Pois eis que, tendo um assunto particular para resolver, ou, com medo de ter um pedido de licença, de atestado médico negados pela SEEC (Secretaria Educacional Estadual de Castelo), alguns professores sublocam suas aulas, ou seja, contratam outras pessoas para substituí-los em sala de aula, sem o conhecimento da secretaria competente, que, diz-se, proíbe tal prática.
Acredito que a maioria o faz sem má intenção, apenas quer de fato resolver um probleminha urgente, pois a direção -dependendo do perfil ideológico do professor - poderia colocar falta, não possibilitando reposições de aulas -ainda mais quando se chega no fim do ano letivo com o calendário apertado- e, aí... adeus licença prêmio!
O perigo é exatamente o fato de alguns mestres que passam a usar este recurso apenas pra se verem livres do estresse da sala de aula - estaria aqui uma conseqüência inconsciente(?) da decisão da SEEC de não liberação das licenças-prêmio vencidas ou o não reconhecimento do estresse que é dar aulas em salas de 30, 40 alunos?
Outra conseqüência dessa prática de sublocar aulas é que isso termina afetando os professores substitutos que estão na fila para pegar aulas. Quando uma determinada escola resolve as faltas de professores contratando (ou permitindo que se contrate) um outro por fora, informalmente, pode estar contribuindo para o desemprego de um professor que participou de um processo seletivo tal qual se exige no edital de inscrição desta categoria; além do mais, o Estado deixa de arrecadar os impostos devidos, além de outros fatores preocupantes, como o fato daqueles que pegaram as aulas, caso acidentem-se em horário de trabalho, não receberem o que teriam direito se fossem legalizados, etc.
Mas o pior de tudo é quando alguns contratam gente que não é nem formada. Não falo só daqueles que têm graduações de uma determinada disciplina e se "habilitam" a lecionar outras, mas refiro-me àqueles profissionais de outras áreas, como é o caso de histórias que chegaram aos meus ouvidos tais como a da manicure que estava dando aulas de religião, ou do vendedor que se passava por professor de história, etc.
E o grande perdedor de toda essa história que te contei é o aluno, lamentavelmente.
Até a próxima!
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Postado por Raskólhnikov II, o herege em 11 de dezembro de 2010, ás 19:45h