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JANO, o Lanterneiro

8 de Setembro de 2013, 13:37 , por Marcos A. S. Lima - | No one following this article yet.
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Globo: 'não somos racistas'

10 de Setembro de 2013, 17:01, por Marcos A. S. Lima - 0sem comentários ainda

Globo: 'não somos racistas'

Seria interessante se alguns telespectadores das novelas da Globo lessem o excelente artigo que reproduzo abaixo, escrito por Eduardo Guimarães, dono do Blog Cidadania. com (veja link ao lado - ainda não aprendi como se coloca o link aqui). Eu, particularmente, não me ligo em novelas, mas também me preocupo com os que assistem.


Globo: 'Não somosracistas'


A dramaturgia da Globo é como o Carnaval: provoca paixões e ódios com a mesma intensidade exacerbada. Mas as novelas e "minisséries" da emissora carioca, há que reconhecer, apaixonam pessoas de todas as partes do Brasil e do mundo. Essa receita de sucesso é baseada numa fórmula que transforma modelos em "atores" graças a uma edição e a um ritmo das cenas que minimizam a falta de intimidade da maioria amadora dos elencos globais com os palcos. Tudo isso, regado a orçamentos hollywoodianos, faz da dramaturgia global um dos produtos mais exportados pelo Brasil.

Durante décadas a fio, essa dramaturgia de êxito - e de mentira - moldou a mentalidade nacional. A Globo está acostumada a vender todo tipo de comportamento - modismos, conceitos e até pré-conceitos - com seus folhetins encenados.

Mesmo sabendo disso tudo, fiquei surpreso, na noite da última terça-feira (11/03), ao ver uma personagem da novela Duas Caras, a mulata e ex-BBB Juliana Alves (Gislaine), lendo um livro que denuncia a estratégia da emissora naquela trama. A moça estava lendo "Não Somos Racistas", de Ali Kamel.

Antes de você, leitor, criticar o fato de eu assistir a nada mais, nada menos do que a uma das estúpidas novelas que a tevê brasileira impõe a um público sequioso por lixo televisivo, e de dar seu depoimento de que jamais assistiria a tal porcaria, quero lembrá-lo de que ignorar uma arma de difusão de comportamentos e de mentalidades obtusas como é uma novela das oito da Globo não mudará o fato de que essa arma vem sendo muito efetiva no sentido de falsear a realidade nacional e imbecilizar as pessoas.

Enquanto se torce o nariz à mera possibilidade de levar a sério qualquer coisa que saia do Projac, a Globo vai fazendo a festa. Essa novela, por exemplo, a tal "Duas Caras", vem fazendo um dos trabalhinhos mais sujos que já vi na vida. Às vezes fico me perguntando o que sente um favelado que vê uma novela na qual brancos ricos são habitués de favela chamada "Portelinha", a qual, à diferença de qualquer gueto como são as favelas, não abriga tráfico de drogas e adota padrões de organização comunitária quase nórdicos, com ruas limpas, casas bem cuidadas etc.


Favela cenográfica "Portelinha"

No Brasil fictício da Globo, brancos ricos estão doidos para se casar com favelados negros. Em Duas Caras, Barretinho (Dudu Azevedo) e Júlia (Débora Falabella), filhos do riquíssimo e ultra-racista advogado Barreto (Stênio Garcia), derretem-se, respectivamente, por Sabrina (Cris Vianna) e Evilásio Caó (Lázaro Ramos), e Claudius (Caco Ciocler) por Solange (Sheron Menezes).


Barretinho e Sabrina


Evilásio Caó e Júlia


Claudius e Solange

No mentiroso folhetim da Globo, favelas têm mais brancos do que negros, e alguns negros são riquíssimos. Favelados pobres chegam a estudar nas mesmas universidades que brancos ricos. A mesma instituição abriga as negras da portelinha Gislaine e Solange, a perua Maria Eva (Letícia Spiller) e o negro mau-caráter Rudolf Stenzel (Diogo Almeida), que fala a favor de cotas para negros e sobre discriminação racial e, naturalmente, é cabalmente desmentido pela realidade dramatológica global.

Maria Eva


Rudolf Stenzel


A imagem - e a propaganda descarada - do livro de Ali Kamel tem um propósito. Negros e brancos de Duas Caras interagem de acordo com cada vírgula contida na odiosa obra do manda-chuva do jornalismo da Globo. Na verdade, a sensação que tive foi a de uma pretendida afronta a quem se revolta com o cinismo de "Não Somos Racistas". É como se a Globo dissesse: podem falar mal, mas nós temos a televisão que entra em 90% dos lares brasileiros a referendar nossa teoria sobre como amamos nossos irmãos negros.

Eles (a elite branca e sua mídia) dizem que não são racistas. E, como prova, disseminam pelo mundo um país em que não se vê miséria, em que não se vê os indicadores sociais dramáticos dos negros ante os indicadores muito melhores dos brancos, ou os salários inferiores dos negros ante os dos brancos, ou a maior mortalidade infantil dos negros ante a muito menor dos brancos. Eles são racistas, sim, porque tentam frear a luta por oportunidades iguais para os negros no mercado de trabalho e nas universidades afirmando descaradamente que essas oportunidades existem. Além de racistas, são mentirosos.

Escrito por Eduardo Guimarães
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Postado por Marcos "Maranhão" em 13 de maço de 2008, às 11:08h



O pano de fundo da crise diplomática na AL e da violência em Maringá

10 de Setembro de 2013, 16:57, por Marcos A. S. Lima - 0sem comentários ainda
O pano de fundo da crise diplomática na AL e da violência em Maringá
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Tenho notado o crescimento do consenso na opinião pública de que por trás da maioria dos crimes praticados em nossa sociedade está o tráfico de drogas. É comum vermos nos noticiários, quando os repórteres estão entrevistando um homicida que foi preso, a explicação do criminoso de que agiu sob efeito de drogas, como a cocaína, por exemplo.

Em Maringá não é diferente. Num espaço de poucos dias, adolescentes que recentemente foram executados na periferia da cidade estariam envolvidos com as drogas, foi o que mais se ouviu na cidade.

A mídia em geral parece preocupada em querer fazer seu público entender o aumento recente de crimes nesta cidade que já rotularam de “a mais segura do Brasil”, e parece contribuir (mostrando alguns fatos) para uma discussão sobre as possíveis causas do crescimento da violência em nosso meio: quase que em uníssono se escuta que precisamos de uma polícia inteligente, que combata o mal pela raiz, ou seja, que faça um cerco aos traficantes de drogas – o que eu acho que deve está sendo feito.

Todavia, um assunto que, a meu ver, deveria está sendo mais discutido por nossa sociedade tão preocupada com o aumento da violência, tem tido pouco (às vezes nenhum) destaque naqueles mesmos meios de comunicação que se esforçaram em mostrar as mortes e roubos envolvendo o uso de tóxicos. Refiro-me à crise diplomática envolvendo a Colômbia, Equador e Venezuela.

Na internet, que é o meio pelo qual ultimamente mais estou me informando, as discussões foram acaloradas, principalmente nos blogs políticos nacionais. Mas, por essas bandas de cá ficou meio parado. Talvez pelo fato de que as discussões aqui estejam mais voltadas para os problemas da disputa política local. “É desvio de foco de determinadas questões mais importantes; é um assunto internacional, não tem nada a ver com a gente; não vende; é demais complexo para gerar discussões na massa, etc”, diriam algumas vozes da imprensa conservadora e, até, alternativa, tentando justificar o pouco aprofundamento da questão.

O que Maringá tem a ver com o incidente diplomático (a invasão do território equatoriano feita pelos colombianos para vitimar Raul Reyes e mais vinte e dois guerrilheiros das FARC - Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que na mesma proporção que chegou aos noticiários, saiu rapidamente? Elementar, meu caro leitor! O pano de fundo da questão – que boa parte da imprensa, quando o coloca, o faz parcialmente – é o narcotráfico, a cocaína, (talvez uma das drogas que andam servindo de motivo de preocupação para muitos pais maringaenses, que já não sabem o que fazer para tirarem seus filhos do vício, venha daí).

Vamos ver se, nesse episódio, parte da mídia brasileira resiste à lanterna do velho Diógenes, que Jano segura aí em cima, na figura que pintei para ilustrar esse blog:

Importantes setores da mídia burguesa nacional tentaram mostrar o assunto mais do ponto de vista do Álvaro Uribe, presidente da Colômbia, dando a entender de qual lado estavam, e aproveitaram para satanizar mais ainda Hugo Chávez, presidente da Venezuela, principalmente quando a OEA foi clara ao afirmar que a Colômbia errou ao invadir o território equatoriano.

E quando Uribe (com o apoio de Bush) passou a acusar Rafael Correa, presidente do Equador, e Chávez (com quase toda a América Latina protestando contra Bogotá) de envolvimento com as FARC, utilizando-se de supostos e-mails e documentos encontrados nos computadores de Reyes (documentos estes que apontavam para possíveis repasses de Chávez, às FARC, de 300 milhões de dólares; que Chávez teria agradecido às Farc os 50 mil dólares lhe enviado quando ainda estava preso, em 1992, após o fracassado golpe; que Chávez poderia doar à guerrilha fuzis velhos; que ministros de Correa teriam entrado em contato com as FARC; que o grupo de forças insurgentes queria comprar 50 quilos de urânio por 1,5 milhões de dólares, etc.), nossa mídia nativa pareceu ir ao delírio, certamente apostando no fim daquilo que Chávez chama de Revolução Bolivariana.

Tentou-se vender a imagem de que somente as FARC, Chávez e Correa poderiam está ligados a tudo que se condena: terrorismo, narcotráfico, contrabando de armas, etc. “Esqueceram-se” de enfatizar que a Colômbia é considerada o país responsável pelo fornecimento de 80% da cocaína encontrada no planeta; que ali é tido como lugar onde mais se assassinam jornalistas no mundo; que, no momento em que Reyes foi morto, a 200 km dali, três negociadores franceses estavam esperando contato das FARC para a libertação de Ingrid Betancourt, e que Uribe deu ordens para eles não se aproximarem do acampamento; que a ONU disse que o êxodo de colombianos para o Equador é uma das piores tragédias humanitárias nas Américas; que em 2007 o Equador destruiu 47 acampamentos móveis das FARC no seu território; que o disco rígido dos computadores são facilmente manipuláveis; que um Ministro venezuelano diz ter colhido informações em computador de um traficante colombiano morto na Venezuela, responsável por 70% da cocaína colombiana vendida para os EUA, e que um general de Uribe participa do narcotráfico; que o irmão do diretor da polícia colombiana, que leu na tv os supostos e-mails e documentos encontrados com Reyes, está preso na Alemanha por tentar vender 35 quilos de cocaína a policiais disfarçados; que o presidente da Colômbia tinha ligações com os irmãos Ochoa, narcotraficantes de Pablo Escobar; que o pai de Uribe (que foi morto pelas FARC) já teve um helicóptero apreendido num parque de refino de cocaína de Escobar.

Parece que ninguém é santo nessa história, cutucar-me-ia Jano, o lanterneiro, agora.

Embora o assunto tenha morrido rápido, depois dos apertos de mãos e tapinhas nas costas entre os presidentes diretamente envolvidos, há sinais claros de que poderá voltar em tempo não tão distante, a julgar pelos “recados” deixados: depois de apresentarem o corpo do segundo homem das FARC como se fosse um troféu, filmaram e mostraram na mídia uma imagem de Che Guevara no acampamento bombardeado; o substituto de Reyes (que era um dos braços das FARC que acreditava em negociações para chegar à paz), Joaquín Gómez, é da ala militar, mais radical; outro importante guerrilheiro morto, membro do secretariado das FARC, foi traído por um colega e teve a mão decepada, como forma de prova para obter recompensa oferecida pela Colômbia (Che também teve a mão cortada).

É possível que muitos pais maringaenses se questionem sobre como acabar com a corrupção nas nossas instituições, que tanto degrada nossa sociedade, permitindo a perda de vidas tão precoces. Bom. Eu também não tenho a resposta. Mas sigo procurando-a quando passo a querer entender o problema a partir de sua origem.

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Fonte de pesquisa:
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O furor bélico de Uribe
(Wálter Fanganiello Maierovitch)
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Uribe e Bush, enfim sós
(Antonio Luiz Monteiro Coelho da Costa )
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Postado por Marcos "Maranhão" em 10 de março de 2008, as 19:05h



UM DEUS FEROZ E VINGATIVO

10 de Setembro de 2013, 16:55, por Marcos A. S. Lima - 0sem comentários ainda
UM DEUS FEROZ E VINGATIVO

Indico o excelente texto do Azenha, cujo link de seu blog se encontra aí do lado, nas LEITURAS QUE RECOMENDO, só para pensarmos duas vezes antes de debatermos o terrorismo e a mídia atuais:

UM DEUS FEROZ E VINGATIVO

 


Atualizado em 08 de março de 2008 às 08:22. Publicado em 06 de março de 2008 às 22:43.

WASHINGTON - Terror. Terror. Terror. A palavra terror associada a mulheres cobertas de preto ou com um véu protegendo os cabelos. A palavra terror associada a crianças vestidas de guerrilheiros. A palavra terror associada a homens com cinturões que simulam bombas. A desumanização do outro. A diabolização do diferente. A pregação do ódio para combater o ódio.
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Na outra ponta do mesmo fenômeno estão os anúncios de grandes fabricantes de armas nos jornais americanos. Anúncios que falam das virtudes do novo caça, das vantagens do novo helicóptero. Como leitor de jornal, com raríssimas exceções, não tem dinheiro para comprar um Apache, fico imaginando qual é o público alvo. Imagino que o objetivo seja convencer a opinião pública americana de que vale a pena torrar o dinheiro dos impostos comprando aquelas armas.
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Os americanos inventaram o Plano Colômbia, para combater o tráfico de drogas. O tráfico continua firme e forte. O Tesouro americano dá dinheiro à Colômbia para que ela compre armas americanas. É política de transferência de renda: sai do bolso do contribuinte americano, vai para a Colômbia e volta para o bolso do fabricante de armas. Com outro nome está em andamento o Plano México, para combater a imigração. Nos aeroportos americanos, equipamentos de última geração escaneiam as malas. Impressões digitais são recolhidas. Essa máquina de "segurança" veio para ficar e custa caro.
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Estados Unidos, Rússia, França, Alemanha e Reino Unido são os grandes exportadores de armas. Quem ganha tem nome e endereço: Boeing, General Electric, General Dynamics, Honeywell, Lockheed-Martin, Northrop Grumman, Raytheon Corporation, United Technologies. Há milhares de empresas do ramo aqui e em outros países.
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Propagar o medo é essencial, uma tarefa que fica por conta da mídia. O medo paralisa. O medo divide. Medo da Venezuela. Medo do Irã. Medo dos muçulmanos. Medo de Fidel Castro. É preciso atacar a emoção das pessoas. E é preciso evitar que parem para pensar. Se fizerem isso, vão se dar conta: qual é o risco que Cuba representa para os Estados Unidos e suas milhares de armas de destruição em massa? Michael Moore capturou bem essa idéia no filme Bowling for Columbine.
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Robert Fisk captura toda a hipocrisia de árabes, judeus e americanos no livro The Great War for Civilization. Os guerreiros da liberdade - "freedom fighters" - que expulsaram os soviéticos do Afeganistão, com ajuda americana, são os mesmos que depois foram rebatizados de "terroristas". Líderes de Israel que mataram civis com bombas quando lutavam para expulsar os britânicos do território que agora ocupam denunciam como "terrorismo" os que combatem com as mesmas táticas a ocupação ilegal israelense de territórios palestinos. Líderes árabes que "abraçam" a causa palestina assassinaram milhares de palestinos em seus próprios países.
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"Terrorismo é uma palavra que se tornou uma praga em nosso vocabulário, a desculpa e a razão e a permissão moral para violência patrocinada pelo estado - nossa violência - que é agora usada em inocentes do Oriente Médio de forma ultrajante e promíscua. Terrorismo, terrorismo, terrorismo. A palavra se tornou pontuação, uma frase, um discurso, um sermão, tudo que precisamos odiar para ignorar injustiça e ocupação e assassinato em grande escala. Terror, terror, terror, terror. É uma sonata, uma sinfonia, uma orquestra reproduzida em toda emissora de TV, estação de rádio e agência de notícia, a novela do Diabo, servida no horário nobre e destilada por comentaristas de extrema-direita na costa Leste dos Estados Unidos, pelo Jerusalem Post ou por intelectuais europeus", escreveu Fisk.
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Essa novela do Diabo nos faz fechar os olhos para as nuances, para as injustiças contra cristãos, muçulmanos e judeus que devem ser denunciadas sem que nossos preconceitos embotem a capacidade de indignação. Um ex-correspondente da TV Globo se negou a seguir a orientação do chefe, que queria o uso da palavra "terrorista" sempre que se falasse em "palestino" no texto. Ele se negou. Foi substituído por outro "jornalista" que topou.
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A idéia é essa, mesmo: esquecer a História, descontextualizar a informação, "selecionar" os fatos que servem à campanha de propaganda e subestimar o ouvinte, o telespectador e o leitor, tratá-lo como o Homer Simpson incapaz de lidar com assuntos complexos. Bate a preguiça de ser didático, de oferecer mais de um ponto-de-vista, de ilustrar as reportagens com mapas, de procurar as nuances.
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Fui ao Marrocos, à Jordânia e ao Iraque nos últimos anos. Estive na Índia, em Serra Leoa e Ghana, onde também há milhões de muçulmanos. Fui às mesquitas, aos restaurantes, andei nas ruas. Conversei com motoristas de caminhão, jogadores de futebol e vendedores ambulantes. Não vi chifres, nem gente morando em cavernas. Testemunhei uma religião com forte apelo comunitário, que coloca o interesse coletivo acima do individual e que conforta milhões de fiéis economicamente deserdados.
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Os ideólogos da guerra de civilizações não fazem mais que justificar o combate ao ódio com mais ódio, empurrando a vasta maioria dos muçulmanos para o colo dos que se sentiram agredidos pela presença militar ostensiva de soldados americanos em território que consideram sagrado - perto de Meca e Medina, na Arábia Saudita -, da mesma forma que os cristãos se sentiriam ofendidos pela presença de tropas muçulmanas estacionadas na praça de São Pedro, no Vaticano.
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A pregação da intolerância não interessa à esmagadora maioria de terráqueos. Quem ganha com ela? Eu não ganho. Nem o Mazen, meu amigo palestino que é muçulmano praticante em Amã, na Jordânia; nem meu amigo Regis Nestrovski, que muito raramente vai à sinagoga. O Mazen está preocupado em dar educação aos três filhos. O Regis está preocupado com a prática do bom jornalismo.
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Quem ganha? Os fabricantes de armas, com certeza. E os que de alguma forma se acreditam iluminados por um Deus particular, que requer a destruição alheia para sua satisfação. Esse Deus feroz e vingativo pode até estar escrito em algum livro, tábua ou pedra. É invenção do pior que existe no ser humano. Ou quer tirar o pior do ser humano que criou.
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(Publicado originalmente em 28 de dezembro de 2007)
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Luiz Carlos Azenha
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Postado por Marcos "Maranhão" em 9 de março de 2008 às 12:00h



Primeiras imagens do acampamento onde os guerrilheiros das FARC foram mortos pela Colômbia em território equatoriano - I Parte:

10 de Setembro de 2013, 16:52, por Marcos A. S. Lima - 0sem comentários ainda

Primeiras imagens do acampamento onde os guerrilheiros das FARC foram mortos pela Colômbia em território equatoriano - I Parte:

 

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Postado por Marcos "Maranhão" em 8 de março de 2008, às 10:50h



Veja a continuação do vídeo postado acima:

10 de Setembro de 2013, 16:39, por Marcos A. S. Lima - 0sem comentários ainda

Veja a continuação do vídeo postado acima:

 

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Postado por Marcos "Maranhão" em 8 de março de 2008, Às 10:48h