Processo contra a Brasil Telecom/BrTurbo – Expectativas
10 de Setembro de 2013, 16:36 - sem comentários aindaProcesso contra a Brasil Telecom/BrTurbo – Expectativas
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Conforme venho escrevendo aqui neste blog desde setembro do ano passado, estou solicitando aos órgãos defensores dos consumidores que medeiem uma causa em que jugo ter razão. Atualmente estou na fase “2º. Juizado Especial Cível”. Dirigi-me à Comarca de Maringá no dia 25 de fevereiro de 2008 para audiência, que foi realizada. Ainda não quero entrar em detalhes sobre o que aconteceu, sobretudo porque a juíza deve dar a sentença nos próximos dias. Estou escrevendo isso somente para expor minhas expectativas.
Quero dizer, por ora, que os cinco dias que a juíza me prometeu dar o veredicto já se extinguiram, e que estou aguardando correspondência (que virá em minha casa) contendo o resultado, conforme os funcionários do Juizado me avisaram ontem, quando dirigi-me àquela Casa para pedir esclarecimentos do não cumprimento da data anteriormente prevista – agora falam em duas semana.
Dando minha parcela de compreensão pelos numerosos casos ali a serem analisados – o que poderia justificar o atraso -, vou esperar a expiração do novo prazo, antes de solicitar esclarecimentos a alguém da área jurídica sobre o que eu devo fazer caso não conheça a proposição daquele Tribunal dentro da data estipulada. Adianto aos leitores, contudo, que tenho fato novo, conseguido após a última audiência. Esperemos.
Quero dizer, por ora, que os cinco dias que a juíza me prometeu dar o veredicto já se extinguiram, e que estou aguardando correspondência (que virá em minha casa) contendo o resultado, conforme os funcionários do Juizado me avisaram ontem, quando dirigi-me àquela Casa para pedir esclarecimentos do não cumprimento da data anteriormente prevista – agora falam em duas semana.
Dando minha parcela de compreensão pelos numerosos casos ali a serem analisados – o que poderia justificar o atraso -, vou esperar a expiração do novo prazo, antes de solicitar esclarecimentos a alguém da área jurídica sobre o que eu devo fazer caso não conheça a proposição daquele Tribunal dentro da data estipulada. Adianto aos leitores, contudo, que tenho fato novo, conseguido após a última audiência. Esperemos.
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Postado por Marcos "Maranhão" em 5 de março de 2008, às 16:24h
Caso Santa Felicidade: depois de um mês, repercussões (?) tímidas
10 de Setembro de 2013, 16:33 - sem comentários aindaCaso Santa Felicidade: depois de um mês, repercussões (?) tímidas
Hoje, por volta das 10h, abri a página na internet do maior jornal da cidade. Sem poder ler as matérias (ainda não fiz cadastro), apenas observei as manchetes. Lá no cantinho, bem embaixo, ampliei a capa da edição impressa que chegou às bancas hoje. Em ambos não vi nada que se referisse ao Bairro Santa Felicidade, apesar de hoje fazer um mês que a cidade começou a repercutir, via Blog do Rigon (veja link ao lado), principalmente, que a administração de Maringá tinha intenções de transferir alguns moradores do bairro para outros locais da cidade, tal qual revelava uma entrevista do secretário Guatassara Boeira na folha de Londrina daquele dia.
Uma das desculpa, por exemplo, era de que, com os recursos de R$ 20 milhões liberados para Maringá pelo Presidente Lula, via PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), sob influência do Deputado licenciado e Secretário de Estado do Planejamento do Paraná, Enio Verri, para melhorias na infra-estrutura, etc, precisava-se alargar algumas ruas do Santa Felicidade a fim de que o caminhão do lixo pudesse passar.
As notícias na chamada grande imprensa maringaense foram (e continuam sendo) poucas. Começaram a falar um pouquinho (quase sempre dando ênfase à versão do Silvio Barros II) quando se descobriram que as fotos colocadas no projeto para solicitação dos recursos, lá em Brasília, continham imagens de casebres que não eram do bairro, para onde, teoricamente, a maioria da grana seria empregada. Também se viu tentativas de explicações do prefeito em programas de televisão, rádios, jornais impressos maringaenses, depois que a notícia começou a ser veiculada nacionalmente (Rede TV e Folha de São Paulo, por exemplo), dando conta, inclusive, para o fato de que a transferência de moradores pretendida pela administração poderia está favorecendo a especulação imobiliária, visto que a região do Santa Felicidade valorizara-se muito nos últimos anos devido aos condomínios luxuosos e empreendimentos de grande porte que foram (ou serão) construídos ao seu redor.
Hoje, por volta das 10h, abri a página na internet do maior jornal da cidade. Sem poder ler as matérias (ainda não fiz cadastro), apenas observei as manchetes. Lá no cantinho, bem embaixo, ampliei a capa da edição impressa que chegou às bancas hoje. Em ambos não vi nada que se referisse ao Bairro Santa Felicidade, apesar de hoje fazer um mês que a cidade começou a repercutir, via Blog do Rigon (veja link ao lado), principalmente, que a administração de Maringá tinha intenções de transferir alguns moradores do bairro para outros locais da cidade, tal qual revelava uma entrevista do secretário Guatassara Boeira na folha de Londrina daquele dia.
Uma das desculpa, por exemplo, era de que, com os recursos de R$ 20 milhões liberados para Maringá pelo Presidente Lula, via PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), sob influência do Deputado licenciado e Secretário de Estado do Planejamento do Paraná, Enio Verri, para melhorias na infra-estrutura, etc, precisava-se alargar algumas ruas do Santa Felicidade a fim de que o caminhão do lixo pudesse passar.
As notícias na chamada grande imprensa maringaense foram (e continuam sendo) poucas. Começaram a falar um pouquinho (quase sempre dando ênfase à versão do Silvio Barros II) quando se descobriram que as fotos colocadas no projeto para solicitação dos recursos, lá em Brasília, continham imagens de casebres que não eram do bairro, para onde, teoricamente, a maioria da grana seria empregada. Também se viu tentativas de explicações do prefeito em programas de televisão, rádios, jornais impressos maringaenses, depois que a notícia começou a ser veiculada nacionalmente (Rede TV e Folha de São Paulo, por exemplo), dando conta, inclusive, para o fato de que a transferência de moradores pretendida pela administração poderia está favorecendo a especulação imobiliária, visto que a região do Santa Felicidade valorizara-se muito nos últimos anos devido aos condomínios luxuosos e empreendimentos de grande porte que foram (ou serão) construídos ao seu redor.
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Outra tentativa de abordagem da questão pela mídia oficial daqui foi quando o Silvio II recebeu apoio de nove entidades da cidade, entre as quais a Acim e OAB. Entre outras tímidas oportunidades de repercussão do caso, pôde-se notar um esforçozinho quando os partidos PMDB, PCdoB, PMN e PV entregaram um documento ao Ministério Público solicitando análise quanto à possibilidade de haver irregularidades ou não no projeto apresentado pelo prefeito. Também quase não se ouviu um pio quando os vereadores do PT, Humberto Henrique e Mário Verri, requereram cópia do projeto na Câmara Municipal.
Uma mídia um pouquinho séria, no mínimo, deveria colocar em letras grifadas a seguinte chamada de capa no dia de hoje: “Um mês do Caso Santa Felicidade: Maringá exige explicações do prefeito”. Dentro do jornal, em uma página inteira, deveria trazer essas informações que coloquei aqui (e mais as que me esqueci) numa cronologia dos fatos envolvendo a polêmica.
Quem sofre com tudo isso são os moradores do Santa Felicidade, que ficam com dúvidas se serão transferidos, espalhados, pela cidade, logo agora que seus lotes estão valorizados.
Uma mídia um pouquinho séria, no mínimo, deveria colocar em letras grifadas a seguinte chamada de capa no dia de hoje: “Um mês do Caso Santa Felicidade: Maringá exige explicações do prefeito”. Dentro do jornal, em uma página inteira, deveria trazer essas informações que coloquei aqui (e mais as que me esqueci) numa cronologia dos fatos envolvendo a polêmica.
Quem sofre com tudo isso são os moradores do Santa Felicidade, que ficam com dúvidas se serão transferidos, espalhados, pela cidade, logo agora que seus lotes estão valorizados.
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Postado por Marcos "Maranhão" em 24 de fevereiro de 2008, às 20:43h
Seria “xeque-mate”?
10 de Setembro de 2013, 16:29 - sem comentários aindaSeria “xeque-mate”?
Meu interesse por política partidária anda crescendo a cada novo dia. Considero-me um eterno estudante nesta matéria. Digamos que eu tenha passado da fase “jardim de infância”, cursado nos últimos 12 anos. O “primário” parece que vai ser uma fase fascinante.
Não me vejo na “faculdade”, não, até porque gosto mais do “censo comum” - esse negócio de “cientificismo” anda longe de me atrair, embora eu reconheça que, assim como meu corpo não pára no tempo, o espírito que o ocupa também está sujeito a mudanças.
Tenho o péssimo hábito de querer adivinhar o futuro quando começo a conversar comigo mesmo. De uns dias pra cá, após algumas leituras nos blogs maringaenses sobre a conjuntura política, ando pressentindo que um relevante lance foi dado neste grande jogo de xadrez que é a eleição de 2008 para prefeito em nossa cidade. Um importante jogador, cujo time perdeu a última partida em 2006, acaba de desferir uma jogada digna de ser considerada genial. Eu me arriscaria a dizer, até, que foi “mate”, embora devamos ficar de olho em alguns “peões” que podem avançar e se promoverem a “rainha”, “bispo”, “torre” e “cavalo”, dando um fôlego ao “rei” que está em “xeque”.
Meu interesse por política partidária anda crescendo a cada novo dia. Considero-me um eterno estudante nesta matéria. Digamos que eu tenha passado da fase “jardim de infância”, cursado nos últimos 12 anos. O “primário” parece que vai ser uma fase fascinante.
Não me vejo na “faculdade”, não, até porque gosto mais do “censo comum” - esse negócio de “cientificismo” anda longe de me atrair, embora eu reconheça que, assim como meu corpo não pára no tempo, o espírito que o ocupa também está sujeito a mudanças.
Tenho o péssimo hábito de querer adivinhar o futuro quando começo a conversar comigo mesmo. De uns dias pra cá, após algumas leituras nos blogs maringaenses sobre a conjuntura política, ando pressentindo que um relevante lance foi dado neste grande jogo de xadrez que é a eleição de 2008 para prefeito em nossa cidade. Um importante jogador, cujo time perdeu a última partida em 2006, acaba de desferir uma jogada digna de ser considerada genial. Eu me arriscaria a dizer, até, que foi “mate”, embora devamos ficar de olho em alguns “peões” que podem avançar e se promoverem a “rainha”, “bispo”, “torre” e “cavalo”, dando um fôlego ao “rei” que está em “xeque”.
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Postado por Marcos "Maranhão" em 24 de fevereiro de 2008, às 12:45h
Estranhas (in)comunicações
10 de Setembro de 2013, 16:26 - sem comentários aindaEstranhas (in)comunicações
A última vez que o pessoal da assistência técnica deixou meu PC zerinho, eliminando tudo de estranho e esquisito que havia nele, foi em agosto de 2007. Por questões financeiras, principalmente, não pude mais levá-lo lá. Apesar de meus parcos conhecimentos em informática, quando surge um probleminha, tento resolver fazendo uma restauração do sistema. Todavia, de uns meses pra cá, tenho tido uns pressentimentos de que estou sendo monitorado em todos os meus passos nessa máquina, mesmo tendo um bom antivírus, dois anti-spywares constantemente atualizados e tomando todas precauções com e-mails (mudanças de senhas, não abrir quando em dúvida da procedência - no orkut, por exemplo, nunca clico em nada que me pedem para clicar). Além disso, telefonemas mudos têm me deixado inquieto.
É possível que minha consciência esteja enganada, e as suspeitas não passem apenas de cuidados (comunicações) em excesso de um inconsciente cauteloso nos seus instintos de autopreservação. Mas algumas coisas estranhas andam acontecendo. Por exemplo, parentes com quem eu vinha me comunicando há um ano, quase que mensalmente, não mais do que de repente, pararam de me responder e-mails, ou quando o fazem, são sucintos, às vezes nem respondem perguntas importantes que fiz. Tudo bem que pode ser porque com alguns eu passei a manter contatos agora, depois de minha viagem ano passado; ou porque são adolescentes e meus assuntos não se acondicionam aos seus; ou, ainda, porque meu estilo de escrita causa-lhes certa inibição; ou simplesmente não concordam com meus gostos e costumes (talvez meus cabelos longos e crenças lhes afetem a moral)... Não sei. Essas e várias outras hipóteses são testadas constantemente, inclusive, a que quero me referir quando faço menção aos possíveis vírus, clones virtuais, que possam ter copiado meus dados com a intenção de se passar por mim apenas para me prejudicar, mantendo-me quase incomunicável na net – motivos pra isso não faltam, os assuntos que ando abordando neste blog seriam suficientes.
É óbvio que bastaria eu tentar outros meios de comunicação - telefone ou carta, por exemplo - e tirar a dúvida com os que deixaram de responder-me (como agora não tenho condições de fazer ligações para lugares distantes, onde moram muitos dos meus queridos, em breve vou escrever-lhes cartas, não sem antes expor minhas suspeitas neste blog).
Eu não acredito que alguns pararam de me mandar mensagens virtuais pelos motivos supraditos, sobretudo porque meus esforços em instigar a conversa, seja renovando promessas de novas visitas, seja me esforçando em abordar assuntos familiares com certo zelo, sempre estiveram presentes: não haveria motivos para pararem abruptamente.
Nesse sentido, não é tão descabido eu imaginar que alguém possa ter se comunicado com algum ente querido meu e, se inteirando dos assuntos anteriormente abordados entre nós, interferisse para dizer algo, ou enviar vídeos, textos e imagens negativos, que a pessoa do outro lado supusesse serem remetidas por mim, e passasse a me repudiar (isso seria perfeitamente aplicável a uma pessoa que não me conhecesse bem, ou que tinha notícias daqui por ouvir falar – e, diga-se de passagem, andei passando um bom tempo incomunicável com muitos parentes porque eram crianças na época, porque nos faltaram oportunidades ou simplesmente porque não me respondiam as várias cartas que eu os enviava).
E, para completar a coisa, em todo mês de janeiro deste ano, andei recebendo ligações mudas aqui em casa. Quando eu atendia a ligação, por uns cinco segundos, mais ou menos, o outro lado da linha ficava ouvindo meu “Alô! Alô!”, até desligar sem dizer uma única palavra. Parecia que uma pessoa queria comunicar algo pra mim - e, de certa forma, sua mudez era uma comunicação. Tinha ocasião em que isso acontecia duas vezes ao dia (o recorde foi seis), sempre das segundas às sextas-feiras, raramente nos finais de semanas, nunca entre 22h e 10h. A última ligação foi dia 07 de fevereiro. Depois de eliminar possíveis casos de ex-paqueras com saudades de ouvir minha voz (Quem dera se fosse!), passei a suspeitar de que poderia tratar-se de uma tentativa de golpe, desses em que um presidiário liga pra casa da gente, na expectativa de ouvir uma voz, digamos, feminina, querendo aplicar alguma cilada para extorquir algo. Não faço a minha idéia do que possa ser.
O fato é que ninguém está livre dessas coisas. Pode ser que tudo não tenha passado de meros desencontros, ou simples desmotivações (no caso dos e-mails não respondidos ou mensagens curtas que recebi), afinal, ninguém é obrigado a se comunicar com ninguém. E quanto aos telefonemas, é possível que seja um desocupado querendo passar trotes. De qualquer forma, não deixam de ser maneiras esquisitas de se deixar de (ou querer) falar com os outros.
A última vez que o pessoal da assistência técnica deixou meu PC zerinho, eliminando tudo de estranho e esquisito que havia nele, foi em agosto de 2007. Por questões financeiras, principalmente, não pude mais levá-lo lá. Apesar de meus parcos conhecimentos em informática, quando surge um probleminha, tento resolver fazendo uma restauração do sistema. Todavia, de uns meses pra cá, tenho tido uns pressentimentos de que estou sendo monitorado em todos os meus passos nessa máquina, mesmo tendo um bom antivírus, dois anti-spywares constantemente atualizados e tomando todas precauções com e-mails (mudanças de senhas, não abrir quando em dúvida da procedência - no orkut, por exemplo, nunca clico em nada que me pedem para clicar). Além disso, telefonemas mudos têm me deixado inquieto.
É possível que minha consciência esteja enganada, e as suspeitas não passem apenas de cuidados (comunicações) em excesso de um inconsciente cauteloso nos seus instintos de autopreservação. Mas algumas coisas estranhas andam acontecendo. Por exemplo, parentes com quem eu vinha me comunicando há um ano, quase que mensalmente, não mais do que de repente, pararam de me responder e-mails, ou quando o fazem, são sucintos, às vezes nem respondem perguntas importantes que fiz. Tudo bem que pode ser porque com alguns eu passei a manter contatos agora, depois de minha viagem ano passado; ou porque são adolescentes e meus assuntos não se acondicionam aos seus; ou, ainda, porque meu estilo de escrita causa-lhes certa inibição; ou simplesmente não concordam com meus gostos e costumes (talvez meus cabelos longos e crenças lhes afetem a moral)... Não sei. Essas e várias outras hipóteses são testadas constantemente, inclusive, a que quero me referir quando faço menção aos possíveis vírus, clones virtuais, que possam ter copiado meus dados com a intenção de se passar por mim apenas para me prejudicar, mantendo-me quase incomunicável na net – motivos pra isso não faltam, os assuntos que ando abordando neste blog seriam suficientes.
É óbvio que bastaria eu tentar outros meios de comunicação - telefone ou carta, por exemplo - e tirar a dúvida com os que deixaram de responder-me (como agora não tenho condições de fazer ligações para lugares distantes, onde moram muitos dos meus queridos, em breve vou escrever-lhes cartas, não sem antes expor minhas suspeitas neste blog).
Eu não acredito que alguns pararam de me mandar mensagens virtuais pelos motivos supraditos, sobretudo porque meus esforços em instigar a conversa, seja renovando promessas de novas visitas, seja me esforçando em abordar assuntos familiares com certo zelo, sempre estiveram presentes: não haveria motivos para pararem abruptamente.
Nesse sentido, não é tão descabido eu imaginar que alguém possa ter se comunicado com algum ente querido meu e, se inteirando dos assuntos anteriormente abordados entre nós, interferisse para dizer algo, ou enviar vídeos, textos e imagens negativos, que a pessoa do outro lado supusesse serem remetidas por mim, e passasse a me repudiar (isso seria perfeitamente aplicável a uma pessoa que não me conhecesse bem, ou que tinha notícias daqui por ouvir falar – e, diga-se de passagem, andei passando um bom tempo incomunicável com muitos parentes porque eram crianças na época, porque nos faltaram oportunidades ou simplesmente porque não me respondiam as várias cartas que eu os enviava).
E, para completar a coisa, em todo mês de janeiro deste ano, andei recebendo ligações mudas aqui em casa. Quando eu atendia a ligação, por uns cinco segundos, mais ou menos, o outro lado da linha ficava ouvindo meu “Alô! Alô!”, até desligar sem dizer uma única palavra. Parecia que uma pessoa queria comunicar algo pra mim - e, de certa forma, sua mudez era uma comunicação. Tinha ocasião em que isso acontecia duas vezes ao dia (o recorde foi seis), sempre das segundas às sextas-feiras, raramente nos finais de semanas, nunca entre 22h e 10h. A última ligação foi dia 07 de fevereiro. Depois de eliminar possíveis casos de ex-paqueras com saudades de ouvir minha voz (Quem dera se fosse!), passei a suspeitar de que poderia tratar-se de uma tentativa de golpe, desses em que um presidiário liga pra casa da gente, na expectativa de ouvir uma voz, digamos, feminina, querendo aplicar alguma cilada para extorquir algo. Não faço a minha idéia do que possa ser.
O fato é que ninguém está livre dessas coisas. Pode ser que tudo não tenha passado de meros desencontros, ou simples desmotivações (no caso dos e-mails não respondidos ou mensagens curtas que recebi), afinal, ninguém é obrigado a se comunicar com ninguém. E quanto aos telefonemas, é possível que seja um desocupado querendo passar trotes. De qualquer forma, não deixam de ser maneiras esquisitas de se deixar de (ou querer) falar com os outros.
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Postado por Marcos "Maranhão" em 22 de fevereiro às 11:14h
A Reservista de papai
10 de Setembro de 2013, 16:23 - sem comentários aindaA Reservista de papai
Este é o documento mais antigo que está em minhas mãos (clique na imagem para ampliar). Trata-se da Certidão de Reservista de meu pai, assinada por ele em 1934. A começar pelo tamanho (mais ou menos igual a de um sulfit A4), este documento apresenta algumas diferenças dos que hoje carregamos em nossos bolsos: foi feito pelo Ministério da Guerra - hoje é Ministério do Exército -, tem escritas feitas a pico de pena, descreve particularidades do rosto, exames foram realizados em 5 dias, etc. Detalhe: a palavra MOBILIZAÇÃO aparece 6 vezes - o que pode nos dar uma noção das preocupações do período entre-guerras (5 anos depois começaria a Segunda Guerra Mundal).
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Postado por Marcos "Maranhão" em 9 de fevereiro de 2008, às 15:03h






