Ator e humorista Lucio Mauro morre aos 92 anos
13 de Maio de 2019, 9:22Ele estava internado há cerca de quatro meses na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro e tinha problemas respiratórios depois de sofrer, há três anos, um acidente vascular cerebral (AVC).
Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro
O ator e humorista Lucio Mauro, nome artístico de Lucio de Barros Barbalho, considerado no meio artístico um dos pioneiros na televisão no Brasil, morreu no sábado, à noite, aos 92 anos. Ele estava internado há cerca de quatro meses na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro e tinha problemas respiratórios depois de sofrer, há três anos, um acidente vascular cerebral (AVC).
Lucio MauroLucio Mauro trabalhou nas emissoras de televisão Rio, Tupi, Excelsior e Globo. O ator deixa cinco filhos, cinco netos, dois casamentos. Um de seus personagens marcantes na TV foi o Fernandinho, casado com Ofélia, interpretada pela atriz Claudia Rodrigues, no Zorra Total.
Emocionado, seu filho, Lucio Mauro Filho, também ator e comediante, despediu-se do pai nas redes sociais, onde deixou clara a influência que Lucio Mauro lhe deixou. “Papai foi um pioneiro, saiu do teatro de estudante lá no Pará, foi pro Recife, fez rádio, inaugurou a televisão no Nordeste e de lá, veio para o Rio de Janeiro pra se tornar um dos maiores artistas deste país. Me influenciou em tudo. O homem que sou, o artista, o pai de família, o amigo. Eu nada seria sem seus ensinamentos.
Tivemos o prazer de trabalhar juntos, na TV, no Teatro, no Cinema e na Publicidade. Rodamos o Brasil colocando nossas vidas a serviço da arte, em “Lucio 80-30”, quando ele teve a chance de dividir o palco com os filhos”.
Lucio Mauro Filho disse da alegria que o pai teve de conhecer Liz, “a neta inesperada que chegou pra promover o ciclo da vida. Estava internado há quase quatro meses. A esticada foi longa e sofrida. Agora só restava o descanso que ele tanto merece. Nós ficamos por aqui, celebrando sua existência e seguindo com seu legado. Vai com Deus meu velho. Vai se juntar a Chico, Agildo, Silvino, Rogerio, Miele e tantos outros, para juntos fazerem cócegas nas estrelas. Obrigado por tudo! Viva Lucio Mauro!”, concluiu o filho do comediante.
Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento do ator.
Beth Carvalho se despede da vida e deixa saudades em um Brasil mais triste
30 de Abril de 2019, 20:14“Agradecemos todas as manifestações de carinho e solidariedade nesse momento. Beth deixa um legado inestimável para a música popular brasileira e sempre será lembrada por sua luta pela cultura e pelo povo brasileiro”, afirma a nota.
Por Redação – do Rio de Janeiro
Morreu a compositora e sambista Beth Carvalho, às 17h33 desta terça-feira, confirmaram familiares e fãs de uma das artistas mais consagradas da música popular brasileira. Beth se despediu da vida “cercada do amor de seus familiares e amigos”, diz nota divulgada por produtores da cantora, nesta tarde.
Beth Carvalho foi uma das artistas mais reverenciadas e premiadas na música popular brasileira“Agradecemos todas as manifestações de carinho e solidariedade nesse momento. Beth deixa um legado inestimável para a música popular brasileira e sempre será lembrada por sua luta pela cultura e pelo povo brasileiro”, afirma a nota.
Ainda segundo os produtores, o talento de Beth Carvalho “nos presenteou com a revelação de inúmeros compositores e artistas que estão aí na estrada do sucesso. Começando com o sucesso arrebatador de Andança, até chegar a Marte com Coisinha do Pai, Beth traçou uma trajetória vitoriosa laureada por vários prêmios, inclusive um Grammy pelo conjunto da obra. Assim que possível, informaremos sobre o sepultamento”.
Edvaldo Santana ao vivo. Um show de criatividade
18 de Abril de 2019, 9:23Na estrada há um longo tempo, Edvaldo é daqueles artistas que não têm vergonha de cantar onde quer que seja. E onde for, a sua fusão sonora do samba, xote, jazz, blues, reggae etc etc, proporciona ao público momentos de intenso prazer - afinal, a música serve para isso.
Uma prova dessa sua capacidade de encantar a plateia por meio da qualidade de seu trabalho está no CD recém-lançado, "Edvaldo Santana e Banda Ao Vivo 2", gravado ao vivo no teatro do Sesc Pompeia, em São Paulo, em dezembro de 2016.
Do disco constam 12 faixas - e que faixas! Edvaldo passeia por canções do CD "Só Vou Chegar Mais Tarde" e acrescenta músicas representativas de sua carreira.
Não há uma faixa apenas regular - e isso é quase inacreditável.
Em compensação, o CD traz pérolas como "Quem é que não quer ser Feliz", "Só vou Chegar Mais Tarde", "O Retorno do Cangaço" e "Gelo no Joelho" - essa, uma das mais inspiradas composições da música popular brasileira com temática no futebol.
E as letras, então? Edvaldo é um poeta de mão cheia, um atento observador da vida do homem comum, esse que não vive em salas com ar-condicionado nem dirige carrões de vidros "filmados", e que faz do dia a dia uma luta incessante para sobreviver.
A banda que formou para a apresentação no Sesc é outro show à parte, com quatro metais, baixo, teclado, bateria, percussão, banjo, guitarra, violão e gaita, além da participação da cantora Alzira E - para quem não sabe, Alzira Espíndola, figura marcante da cena musical paulistana.
"A energia de uma gravação ao vivo está muito ligada ao astral da obra e do público que esteja presente, os sentimentos se afloram e quando encontram ressonância, se cria um ambiente lúdico e solidário, as interpretações ganham em intensidade e criação", diz Edvaldo, com razão.
Quem escutar o CD vai ter essa mesma impressão, de que um grande artista é aquele que usa o público para melhorar o seu desempenho e como fonte de inspiração para o seu trabalho.
Edvaldo faz isso muito bem - e por isso é tão bom.
Contatos do artista:
WhatsApp: 55 11 975897705
edvaldosantana@hotmail.com
Alfredo Dias Gomes vai do jazz ao baião em novo CD
6 de Abril de 2019, 13:55Alfredo Dias Gomes é um músico realizado e inquieto. O filho baterista de Janete Clair e Dias Gomes alcança a marca de 11 discos solos, lançando agora o CD “Solar”, gravado em seu próprio estúdio, na Lagoa, Rio de Janeiro, nas plataformas digitais - download e streaming no iTunes, Spotify, Napster e CD Baby – e em CD físico.
Desta vez, o baterista carioca surpreende reunindo oito faixas autorais e inéditas, revelando-se um exímio compositor também nas harmonias mais brasileiras, regionais. “Solar” é justamente o oposto do que Alfredo Dias Gomes apresentou em “Jam” - lançado no ano passado e muito bem recebido pelo público – um disco agressivo, com o característico volume do jazz rock. Ainda em 2018 o baterista lançou, também nas plataformas digitais, o CD “Ecos”, um resgate de gravações realizadas no ano 2000.
Tendo iniciado sua carreira com Hermeto Pascoal, com quem gravou o icônico “Cérebro Magnético”, e, posteriormente, acompanhando e gravando com Sérgio Dias, Lulu Santos, Kid Abelha, dentre muitos outros, foi a partir de 1993, ao se desligar da banda de Ivan Lins, que o baterista decidiu se dedicar aos próprios projetos e realizar-se também enquanto compositor e entusiasmado virtuose das baquetas.
O CD “Solar” não apenas ressalta tais motivações embrionárias, assim como revela um lado mais “brasileiro”: “Quando comecei a compor esse novo trabalho, pensei numa proposta diferente - decidi tocar, além da bateria, os teclados e os baixos do disco, dando ênfase à forma como crio minhas composições. Adicionei somente um solista, meu grande amigo e superinstrumentista Widor Santiago, no sax tenor, sax soprano e flauta. “Solar” é um disco autoral e nele misturo ritmos e melodias brasileiras com jazz e jazz-fusion”, afirma o músico.
A jornada começa com “Viajante”, composta em 1980 a pedido da própria mãe, Janete Clair: “Minha mãe me pediu uma música para um personagem de uma novela - 'Coração Alado' (1980/81), sobre um nordestino que vinha ganhar a vida no Rio de Janeiro, interpretado por Tarcísio Meira. Nessa época, eu tocava na banda do Hermeto Pascoal e estava ‘respirando’ música brasileira, então compus para a trilha sonora da novela o baião “Viajante”, gravado pelo Dominguinhos, e agora, gravado em versão instrumental inédita”,diz o baterista.
Música que dá nome ao disco, “Solar” foi composta em 7/4, com pegada pesada de bateria e melodia abrasileirada. Já “Trilhando” traz o andamento rápido do jazz, o característico “walking bass”. Em “Corais”, o baterista apresenta seu lado mais doce e suave, com uma balada de melodia bem brasileira. Em “Smoky”, um jazz climático traz a bateria participando da melodia, dobrando juntamente com o sax.
Outro grande momento do disco, a faixa “El Toreador” – composta por Alfredo Dias Gomes em 1993 para a trilha sonora da peça teatral de mesmo nome, escrita por sua mãe – traz tinturas ibéricas, fortemente espanholada. Já “Alta Tensão” é fusion inédito, com clima tenso e destaque, no final, para a bateria bem solta e improvisada. De nome sugestivo, a última faixa “Finale” continua na atmosfera fusion, terminando com duo de bateria e sax em ritmo de samba.
Completam a discografia de Alfredo Dias Gomes os CDs Ecos (2018), JamM (2018), Tributo a Don Alias (2017), Pulse (2016), Looking Back (2015), Corona Borealis (2010), Groove (2005), Atmosfera (1996, com participações de Frank Gambale e Dominic Miller), Alfredo Dias Gomes (1991, com a participação especial de Ivan Lins) e o single Serviço Secreto, de 1985.
Links para download ou streaming
https://open.spotify.com/album/1pPImAQLFf6gYBjbwPGTXJ?si=TPWipv0zQJGJhbOt-ECAkw
https://alfredodiasgomes.hearnow.com/solar
Mancha Verde ganha carnaval de Sampa com incentivo da Lei Rouanet
5 de Março de 2019, 23:14A Mancha Verde, escola de samba nascida de uma das torcidas organizadas do Palmeiras, é campeã do grupo especial do carnaval paulistano em 2019.
A super-campeã e tradicionalíssima Vai - Vai, escola que mais vezes venceu o carnaval paulistano (15 vezes), foi rebaixada e desfilará no grupo de acesso em 2020.
A Mancha foi a terceira a desfilar na madrugada de sexta-feira, 1°, para sábado, 2, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo.
Nas cores verde, branco e vermelho, a escola cantou, sambou e desfilou em homenagem à saga de uma guerreira negra. O samba-enredo, "Óxala, Salve a Princesa! A Saga de uma Guerreira Negra!", é um canto às tradições de origem africana: citou maracatu, Iemanjá, África e Zumbi dos Palmares.
Por meio da Crefisa, Leila Pereira doou R$ 3,4 milhões para o desfile da Mancha Verde neste ano via Lei Federal de Incentivo à Cultura (a popular Lei Rouanet). O montante foi significativamente maior do que os R$ 2,3 milhões de 2018...
Pois é, a Mancha Verde se sagrou campeã com a ajuda da lei Rouanet, tão criticada pelo Bozo e seus asseclas. A Mancha Verde torce pro mesmo clube que o Bozo diz torcer.
Será que os aloprados minions facistas vão acusar a Mancha Verde de petralha?
De artistas comunistas???
Seria a Crefisa um banco socialista?
Seria Leila Pereira uma agente estrangeira infiltrada a serviço do comunismo chinês?
Agente da KGB?
Ou a vitória da Mancha nada mais é que a confirmação do velho dito popular "Quem paga escolhe a música!" já que a Crefisa também é patrocinadora do Carnaval Paulistano?