Emprego tem forte alta em fevereiro e gera saldo de 260 mil novas vagas
18 de Março de 2014, 11:36 - sem comentários aindaSegundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do mês de fevereiro apresentou saldo positivo de 260.823 novas vagas, mais que o dobro do mesmo período do ano anterior.
O resultado é o melhor para o mês de fevereiro desde 2011 e ficou muito acima da média das previsões de criação de empregos dos analistas financeiros, que esperavam a geração de apenas 120 mil novas vagas.
Com o resultado de fevereiro, contabiliza-se no ano a criação de 302.190 novas vagas, sendo que no acumulado de doze meses a criação líquida de empregos soma 1,157 milhões de novas oportunidades de trabalho.
Os dados de fevereiro foram impulsionados pela criação liquida de 143.345 novas vagas no setor de serviços, seguido pela abertura de 51.951 novos postos de trabalho na indústria. Regionalmente, o sul do país liderou a geração de novos empregos, com crescimento de 1,08% e 79.990 novos postos gerados. Em segundo lugar, o nordeste aparece com aumento de 0,27% e criação de 17.565 novos empregos.
Comentário:
A forte expansão da produção industrial, das vendas no varejo e do emprego no início de 2014 contraria as análises mais pessimistas, que esperavam um cenário de baixíssimo dinamismo (se falava até em recessão) no ano corrente. Obviamente, tais resultados precisam ser considerados em perspectiva, não podendo ser considerados sozinhos uma tendência de retomada do crescimento no longo prazo, mas certamente apontam para um primeiro trimestre positivo do ponto de vista do desempenho do PIB, do emprego e da renda. A preocupação reside no fato de que tal expansão acelerada da atividade possa levar o Banco Central a prolongar o ciclo de aumento dos juros, dado o impacto inflacionário da estiagem do início do ano e o potencial propagador da inflação de uma economia mais acelerada. O cenário atual, no entanto, parece ser de inflação sob controle (em patamares similares aos do ano passado) e de atividade em recuperação, impulsionada pelo aumento do investimento e do emprego.
Fonte: Boletim Diário de Conjuntura nº 126 da Fundação Perseu Abramo
Indústria automobilística fecha 2013 com crescimento de 9,9% na produção
7 de Janeiro de 2014, 17:30 - sem comentários aindaSão Paulo – A indústria automobilística encerrou 2013 com produção de 3,7 milhões de veículos, o que representa aumento de 9,9% na comparação com 2012 e indica o melhor desempenho da história do setor. Em dezembro, no entanto, a produção recuou 18,6% sobre o mês anterior e 12,1% abaixo de dezembro de 2012. Os dados foram divulgados hoje (7) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
O total de veículos novos nacionais licenciados também obteve desempenho recorde, com um total de 3,06 milhões de unidades, resultado 1,5% acima de 2012. Em dezembro, os licenciamentos cresceram 17% na comparação com novembro. Na comparação com dezembro de 2012, o movimento ficou estável, com variação de 0,1%.
Incluindo os emplacamentos de automóveis importados, o total de veículos vendidos subiu para 3,7 milhões de unidades, quantidade 0,9% inferior à de 2012. A participação dos importados no licenciamento ficou em 18,8%, ante 20,7% no ano anterior.
As exportações em 2013 atingiram o melhor desempenho da história, com crescimento de 13,5%, totalizando US$ 16,5 milhões.
Edição: Denise Griesinger // matéria atualizada às 14h45 para correção de informações. No segundo parágrafo, o total de veículos novos nacionais licenciados foi 3,06 milhões e não 3,6 milhões. No último parágrafo, as exportações em 2013 totalizaram US$ 16,5 bilhões e não US$ 16,5 milhões.
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Desemprego no Brasil 2013 bate recorde!
23 de Dezembro de 2013, 17:29 - sem comentários aindaÉ a menor taxa de desemprego registrada desde o início da série histórica.
do Mural de Dimas Roque
Airbags e ABS serão obrigatórios em todos os carros produzidos no Brasil a partir de 2014
18 de Dezembro de 2013, 9:20 - sem comentários aindaPor determinação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, o governo encerra debate sobre a hipótese de adiar a adoção de Airbags e Freios ABS em todos os automóveis produzidos no Brasil a partir de 2014, de acordo com o cronograma que entrou em vigor em 2009.
A maioria das empresas instaladas no Brasil adequaram seus modelos para atender as novas normas. Volkswagen, fabricante da Kombi, e Fiat, fabricante do Mille, veículos cuja arquitetura e projeto não permitem receber os dois equipamentos de segurança vital, apoiaram a proposta de postergar em dois anos o prazo para entrada em vigor da obrigatoriedade dos dois ítens de segurança.
Além de desrespeitar os consumidores com a produção de veículos antiquados, ultrapassados e inseguros, as maiores montadoras instaladas no Brasil tentaram mudar a regra do jogo para não ter que investir em novos modelos, mais seguros e atuais.
Vale lembrar que os equipamentos de segurança citados já estavam previsto no Código de Trânsito Brasileiro aprovado em 1997, mas foram vetados pelo então presidente tucano Fernando Henrique Cardoso, conforme a Mensagem nº 1056-97 enviada ao Congresso Nacional.
Infelizmente, segue em debate uma tentativa de "salvar" a Kombi, um veículo sem grandes concorrentes de peso e que, mesmo com os custos de projeto mais que amortizados, segue sendo vendido a preço de ouro.
Manter a produção da Kombi tal qual é, é uma vergonha tanto para o governo, como para a indústria e a sociedade, pois é um sinal claro de que no Brasil basta ter grana para conseguir bular as leis vigentes e fazer com que as regras valham somente para os outros.
A transnacional alemã há décadas produz modelos mais modernos no mundo, mas se recusa a lança-los no Brasil dizendo que o consumidor brasileiro gosta de Kombi. Ou seja, ela joga nas costas do povo brasileiro a culpa por produzir um veículo antiquado, mas que lhe garante altos lucros. É claro que a empresa alemã não quer se coçar e investir em novos modelos. De um lado, os lucros estão assegurados, de outro, os brasileiros lhe fornecem um bom álibi ao seguir comprando o veículo desenvolvido no pós 2ª Guerra Mundial, inspirado em um pão de forma holandês.
Seria melhor os sindicatos negociarem um acordo para desenvolvimento de um veículo de transporte de cargas e passageiros mais moderno e seguro, em lugar de discutir a continuidade da produção de uma peça de museu, insegura, desconfortável e antiquada.
Já passou da hora das montadoras de automóveis respeitarem os brasileiros. Mas elas só farão isso só os brasileiros se respeitarem e pararem de comprar veículos obsoletos e inseguros. É só lembrar o que Lula sempre disse sobre o respeito ao Brasil na política internacional: "Para que os outros nos respeitem, precisamos nos respeitar antes de mais nada"
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