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Política

February 25, 2014 16:14 , by Blogoosfero - | No one following this article yet.
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Receita do Golpe e a Memória

April 19, 2015 23:01, by Tânia Mandarino

O Brasil passa hoje por uma das mais sérias crises de desinformação. A mídia televisiva e escrita mais conhecida, traz cotidianamente, notícias desencontradas e confusas, com um objetivo bem visível de formar um pensamento único sobre aquilo que é do seu interesse.

As notícias econômicas, pregam o caos, mas sonegam as informações sobre o que acontece pelo resto do mundo, como se o nosso País fosse uma ilha bem isolada.

Na política, blindam-se os velhos caciques que engordaram suas contas bancárias nos paraísos fiscais, com o dinheiro da corrupção e joga-se a conta em cima de escolhidos para a malhação de judas, ainda que sem qualquer prova, o escolhido de hoje, vai ser alvo de todo o ódio fabricado nas salas de telejornais e na mídia escrita.

A receita do golpe é simples e repete quase todos os ingredientes dos anos 1950 e 1960, que culminou na mais cruel e longínqua ditadura, ceifando vidas, liberdade, importantes lideranças das mais antigas as mais jovens, deixando amargas sequelas sentidas ainda nos dias de hoje, notadamente pela impunidade dos perpetradores das crueldades cometidas naquele período de terror.

Essa mesma receita que vimos no final do ano de 2014 e nesse início de ano, tem variados ingredientes: Um caso de corrupção a investigar, fato comum para policiais, delegados, juízes e promotores. Mas, eis que, coincidentemente, esses funcionários públicos, nos dias em que se aproximavam as eleições, presidencial, estaduais e parlamentares, passaram a tratar a investigação como um reality show, com a presença maciça e diária da mídia nos corredores forenses e da Polícia Federal, aguardando a chegada dos acusados de corrupção e distribuindo notícias, cuidadosamente escolhidas e divulgadas a conta-gotas, como em capítulos de uma novela,   com o visível objetivo de causar grande impacto social e colocar sob suspeita a candidata presidencial que se destacava na preferência eleitoral e o seu grupo de apoio.

O “show” foi tomando proporções com a divulgação de supostos depoimentos de acusados, em “delações premiadas” nos processos ditos “sigilosos”, de onde, porém, vazaram notícias bem direcionadas, sempre temperadas com preconceito e ódio.

Aí são juntados todos os ingredientes. Delegados e ex delegados de polícia, candidatos à reeleição do partido adversário da candidata com preferência de votos, ex políticos e dirigentes de partidos, quase todos com muito temor de serem investigados por corrupção, mas fazendo pose e discurso de defensores da moralidade, nada sem o aval do Judiciário federal. Esses personagens, uniram-se numa espécie de “consulado romano” para elaborar o “produto” a ser distribuído para o povo. Acrescenta-se por fim, a mídia mais conservadora e radical, sem qualquer compromisso com a verdade, na infame missão de confundir o cidadão comum e incentivar um ódio e preconceito, sem precedentes na história do Brasil, talvez só comparável com aquele dos anos 1953/1954, quando Carlos Lacerda e seu conservador grupo partidário da UDN,  pregavam o ódio à política de cunho nacionalista e trabalhista de Getúlio Vargas, tramando, por todos os meios, a derrubada do governo legitimamente eleito, levando-o ao suicídio e a uma enorme comoção popular manifestada nas ruas, abortando o golpe que se avizinhava.

Misturados esses ingredientes, o “produto” é jogado para assar, salpicado de falsas notícias nas mídias sociais, sobre morte de acusado bem vivo, práticas de crimes que não existiram, isso tudo, entremeado por entrevistas de ex políticos, que no poder, cometeram crimes de lesa-pátria ao entregar recursos e empresas públicas valiosas ao capital financeiro privado,   procuradores de acusados, sem qualquer ética, jogando acusações infundadas sobre pessoas da vida pública, revelando depoimentos sigilosos, sem punição alguma por tais atitudes e sem dar o direito do contraditório às pessoas atingidas.

Como a receita não deu certo para os fins eleitoreiros, a tentativa se volta para desacreditar e inviabilizar o governo eleito, nos campos político e econômico, mediante a propagação incessante de notícias pessimistas e a tentativa de paralisação de grandes obras, com o consequente desemprego em massa e a redução do recolhimento de impostos, que podem causar graves problemas sociais.

Na sequência, novos e anteriores presos, vão desfilando a todo momento pela mídia, alguns sujeitando-se ao script apresentado, outros negando-se a assiná-lo. A última notícia informa sobre a transferência de presos de uma prisão federal para a Estadual, juntamente com presos comuns, dando a entender que se negaram a assinar as chamadas “delações premiadas”, como foi proposta pelos mesmos personagens do ano de 2014.  O método, ainda que sem as torturas físicas conhecidas, nos remete àqueles de confissões forçadas da ditadura civil militar, para indicação de nomes de outros perseguidos, onde também familiares dos acusados, eram presos, para forçar as delações.

Os interesses mesquinhos e irresponsáveis daqueles que não se conformam com a derrota eleitoral e não têm o menor interesse pela situação do povo, especialmente, da classe trabalhadora, vão mais além. O que não querem é ser investigados, pois têm muito a esclarecer e se a justiça tirasse a venda dos seus olhos, enxergaria quão venenosa é essa realidade.  E não se está aqui criticando a investigação da corrupção, que é necessária e válida, mas os métodos como vem sendo feita, com propósitos politiqueiros e a exclusão dos corruptos profissionais das investigações, os mesmos que vendem a imagem de paladinos da moralidade. Em verdade querem sangrar o Brasil e suas empresas mais importantes, para servir a quem?

Por isso se exige, nas investigações, toda transparência e obediência ao devido processo legal, princípios intransigíveis no estado democrático de direito.

Por fim, é preciso lembrar mais uma vez, que já vimos essa receita no passado, fermentada ao longo de alguns anos, acabou na completa ruptura da democracia e dos direitos fundamentais do cidadão, em 1964. Quem projetou aquele golpe, acabou experimentando do “bolo” venenoso que ajudou a produzir e ele foi tão ruim, que os próprios confeiteiros queriam rejeitá-lo, mas era tarde, pagaram o preço da sua fabricação.

 

                           Curitiba, 14 de abril de 2015.

 

                 Ivete Caribé da Rocha

                 Advogada e coordenadora do SERPAJ BRASIL

                 (Serviço de Paz e Justiça - Brasil)

                                                



Centrais Sindicais decidem convocar GREVE GERAL e parar o Brasil no dia 15/04/2015

April 8, 2015 17:47, by Bertoni

As centrais sindicais CUT, CTB, INTERSINDICAL, CSP-CONLUTAS, o MST e MTST, reunidos em Brasília nesta quarta-feira, 08/04, decidiram convocar GREVE GERAL NACIONAL no dia 15 de abril próximo contra o Projeto de Lei 4330 que libera geral a Terceirização no Brasil e acaba com todos os direitos dos Trabalhadores brasileiros.

Esta é a primeira GREVE GERAL convocada pelas Centrais Sindicais nos últimos 25 anos!



22 anos antes do Cid Gomes, Luís Inácio falou... Luís Inácio avisou...

March 19, 2015 7:40, by Bertoni - 0no comments yet

"Há no congresso uma minoria que se preocupa e trabalha pelo país, mas há uma maioria de uns trezentos picaretas que defendem apenas seus próprios interesses"

Luís Inácio Lula da Silva, 1993.

Luís Inácio (300 Picaretas)

Os Paralamas do Sucesso

Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou


Eles ficaram ofendidos com a afirmação
Que reflete na verdade o sentimento da nação
É lobby, é conchavo, é propina e jeton
Variações do mesmo tema sem sair do tom
Brasília é uma ilha, eu falo porque eu sei
Uma cidade que fabrica sua própria lei
Aonde se vive mais ou menos como na Disneylândia
Se essa palhaçada fosse na Cinelândia
Ia juntar muita gente pra pegar na saída

Pra fazer justiça uma vez na vida
Eu me vali deste discurso panfletário
Mas a minha burrice faz aniversário
Ao permitir que num país como o Brasil
Ainda se obrigue a votar por qualquer trocado
Por um par se sapatos, um saco de farinha
A nossa imensa massa de iletrados
Parabéns, coronéis, vocês venceram outra vez
O congresso continua a serviço de vocês
Papai, quando eu crescer, eu quero ser anão
Pra roubar, renunciar, voltar na próxima eleição
Se eu fosse dizer nomes, a canção era pequena
João Alves, Genebaldo, Humberto Lucena
De exemplo em exemplo aprendemos a lição
Ladrão que ajuda ladrão ainda recebe concessão
De rádio FM e de televisão
Rádio FM e televisão

Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor
Luís Inácio falou, Luís Inácio avisou
São trezentos picaretas com anel de doutor



A Banalidade da Política

February 13, 2015 8:10, by Thiago

Escrevo este texto em resposta ao Professor Luiz Paulo Rouanet, que possui um texto interessantíssimo neste link: https://algumafilosofia.wordpress.com/2015/01/08/a-banalidade-da-politica/

 

Primeiramente eu queria dizer que a política no Facebook será sempre uma banalidade. Enquanto eles continuarem mantendo nossa política totalmente dependente do Faceboook (ter conta no Facebook e fazer o que quiser lá não é o problema) permanecerão deixando a política repleta de banalidade, com direito aos protestos que acabam violentos enquanto as pessoas não ficam sabendo de qualquer novidade democrática por causa da desinformação na mídia.

Eles querem produzir conhecimento, mas conhecimento trancado sem qualquer aplicação. Podem produzir artigos, comunicações, iniciações científicas, mas sem qualquer retorno ao Estado, que financia suas pesquisas. Querem ganhar dinheiro para produzir, não aceitam serem questionados, querem ser donos da verdade e odeiam quando estão sendo mostrados que não tem razão em continuarem a fazer a política totalmente dependente do Facebook.

A banalidade da política é algo que todos praticam em um lugar que nunca acontece nada de novo. Todos os anos teremos os mesmos fatos se não mudarmos de rede que fazemos a política o Brasil, e eu não gosto dessa ideia de muitas mais manifestações inúteis que não levam a nada, enquanto as TVs não divulgam as Redes e APlicativos Federais, que são a nossa única forma de combater a corrupção.

Já que eles tratam a nossa política como uma das banalidades do Facebook, então não temos autonomia. Nem sequer poder de mudança, porque a política acontecerá sempre no Facebook e terão protestos com gente desinformada o suficiente para causar apenas estragos. Somos uma Pátria Educadora e precisamos levar mais a sério nossa política.

 

 



Legislação para Contratos Públicos Abertos?

February 4, 2015 9:04, by Thiago - 1One comment

Acredito que qualquer governo teria dificuldades para lidar com serviços públicos com o dinheiro sendo tão valioso e a influência dos financiadores em campanhas eleitorais com lobbys contagiando o poder público.
 
É avançar em uma direção ou nunca ir naquela direção. Afinal, o que pretendem fazer para garantir que o poder público seja pleno? E para minimizar a influência de proprineiros e financidadores de campanha nas decisões do governo? Se não fizerem isso, terão mais trocentas Operações Lava Jato, e tudo porque não querem fazer o óbvio para garantir a legalidade da coisa pública e plena aprovação das pessoas sobre decisões do governo.
 
Seria possível ir nesta direção? As TVs e mídias mal ou nem ajudam as pessoas a difundirem Recursos Educacionais Abertos e quererão que o Novo do Podemos seja colocado debaixo do tapete, enquanto acharão e colocarão na cabeça das pessoas que trocar o governo seria uma atitude que resolveria o problema.
 
Mas o problema não tem partido. O problema é de todos partidos e governos neoliberais. A prática do Estado contratar empreiteiras, fazer licitações e cortar dos serviços públicos para serviços privados não é descartável. O que precisa-se, na verdade, é empoderar as pessoas. Enquanto os governos e as Tevês não divulgam a melhor forma de lidar com essas situações, parecerão como se estiverem querendo tapear o povo com suas vontades de achar que a culpa é só do Governo Dilma.
 
Não tendo havido a divulgação da Parceria pelo Governo Aberto em Julho de 2013, rumando à Reforma Política, o que se seguiu foi desinformação e inumeráveis protestos que acabaram em violência. As pessoas que marcavam protestos pelo Facebook jamais souberam de qualquer novidade democrática, nem associaram a implementação de Aplicações Sociais em smartphones.
 
E muito menos que todos esses aplicativos tem origem no software livre. A imensa maioria das pessoas que usa Android (eu não uso mobile) não sabe que aquilo é um subproduto do software livre, destilado a código aberto. A mesma desinformação que gerou tantos conflitos por causa da falta de cobertura de novidades nessa área. As pessoas, desinformadas e raivosas, entrando em confronto com a polícia e guerreando nas ruas das grandes cidades: Esse é o tipo de mundo que não quero viver, mas pela falta de informação que fosse para animar as pessoas com perspectivas de melhoria, é o que acontece. A violência que passamos tem muita culpa dos meios de comunicação, até mesmo dos narradores que viram Santiago Ilídio Andrade morrer, com alegria porque estavam conseguindo desestabilizar o país mas tristes porque tiveram apenas mais uma morte.



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