Temer desanca Alckmin, que responde e eleva temperatura política
6 de Setembro de 2018, 21:44Em dois vídeos publicados nas redes sociais nesta quinta-feira de manhã e na noite de quarta-feira, Temer fez suas primeiras críticas públicas a Alckmin durante a campanha, rebatendo os ataques feitos pelo tucano a seu governo.
Por Redação – de São Paulo
Presidente de facto após assumir o poder em um golpe de Estado, há dois ano, com apoio do PSDB, Michel Temer (MDB) acusou o candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, de mentir em sua propaganda eleitoral. Temer lembrou que o antigo aliado e partidos que fazem parte da aliança do ex-governador paulista para as eleições de outubro apoiaram seu governo e ocuparam importantes ministérios.
Parceiros de longa data, Alckmin e Temer se desentenderam por conta da políticaEm dois vídeos publicados nas redes sociais nesta quinta-feira de manhã e na noite de quarta-feira, Temer fez suas primeiras críticas públicas a Alckmin durante a campanha, rebatendo os ataques feitos pelo tucano a seu governo.
— Geraldo Alckmin candidato a presidente da República, me dirijo a você pelas falsidades que você tem colocado no seu programa eleitoral, e eu não posso silenciar em homenagem ao povo brasileiro — disse Temer em um dos vídeos.
Aliança
E continua, em outra peça:
— O PSDB, Geraldo, apoiou o meu governo. Não faça como aqueles que falseiam, que mentem, para conseguir votos influenciados pelos marqueteiros. Seja realista, conte exatamente a verdade.
Temer rebateu críticas feitas por Alckmin ao seu governo em áreas como saúde, educação e geração de empregos, citando que essas áreas tiveram ministros de partidos que fazem parte da aliança de Alckmin para o pleito de outubro, como DEM, PP, PRB e PTB.
Segundo Temer, Alckmin “critica indevidamente” seu governo, uma vez que caso chegue à Presidência terá muitos dos mesmos partidos em sua base de apoio.
— Se você vier a ganhar a eleição, essa base será a sua base governamental — antecipa.
Ministros
O próprio PSDB de Alckmin ainda ocupa um ministério no governo Temer, o das Relações Exteriores, com Aloysio Nunes. E Temer lembrou que o partido também esteve à frente da pasta das Cidades, com Bruno Araújo, e foi responsável pela articulação política do governo com Antônio Imbassahy.
— Levei o PSDB para dentro do Palácio do Planalto por meio do nosso prezadíssimo Imbassahy — continuou.
Em resposta às declarações do presidente, Alckmin afirmou em sabatina promovida pelo diário conservador paulistano O Estado de S.Paulo que “o problema do governo Temer não são os ministros, mas o presidente, que não tem nem a liderança nem a legitimidade necessárias”, de acordo com publicação no Twitter oficial do candidato tucano.
Temer não gostou da reação. Na tréplica, lembra ter apoiado Alckmin em campanhas passadas ao governo do Estado de São Paulo, o qual o tucano governou por quatro mandatos. Até mesmo à Presidência da República. E disse que o ex-governador “era diferente”.
— Eu me lembro, Geraldo, quando você candidato a governador, candidato a presidente, nas vezes que eu te apoiei precisamente para esses cargos, acho que você era diferente. Não atenda o que dizem os seus marqueteiros, atenda apenas à verdade, e a verdade significa que nós fizemos muito por essas áreas conduzidas por aqueles que hoje apoiam a sua candidatura — acrescentou.
Pesquisa
Após conhecer do novo ataque, o candidato tucano não pareceu levar a sério a reação do ex-aliado.
— O presidente (de facto Michel) Temer está de mal comigo né? — reagiu Alckmin, em tom jocoso.
Nas peças veiculadas em sua campanha, Alckmin também critica a presidenta deposta Dilma Rousseff em questões como desemprego, segurança, saúde e educação. Na última pesquisa Ibope, divulgada nesta quarta-feira, na qual o nome do ex-presidente Lula não aparece como candidato, Alckmin registra 9%, dentro da margem de erro do levantamento.
Cara de pau
Candidata a vice-presidente na chapa petista, a deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) criticou o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB). Disse também que tanto ele quanto Michel Temer têm razão ao dizerem, respectivamente, que o emedebista “não tem legitimidade”.
“Alckmin agora diz que Temer não tem legitimidade. Não tem porque é presidente graças a um golpe apoiado por ele. Cara de pau não tem limite….”, escreveu Manuela em sua conta no Twitter.
A parlamentar repercutiu a reação de Alckmin às declarações de Temer. “Nunca achei que fosse dizer isso desses dois personagens, mas na briga de Temer e Alckmin os dois têm razão”, disse Manuela.
Penhasco
O presidenciável Guilherme Boulos (PSOL) também repercutiu os vídeos de Michel Temer.
— Essa briga entre Temer e Alckmin, como dizia Orestes Quércia, em briga de compadre, sempre sai verdade — disse Boulos nesta quinta-feira, durante uma sabatina.
Boulos também disse que “o Brasil vive uma crise de destino”.
— Estamos diante de um penhasco. E tem gente querendo dar o próximo passo — concluiu.
Para o PCdoB, cassação de candidatura de Lula afronta democracia
1 de Setembro de 2018, 8:59
Para o PCdoB, a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de cassar o registro da candidatura de Lula ao Planalto, é mais um "ultraje à democracia" e "uma violência contra a soberania do voto popular". Em nota, o partido afrima que os ministros desqualificaram a determinação do Comitê de Direitos Humanos da ONU e o apelo de diversos juristas em defesa dos direitos do ex-presidente. Segundo o texto, a luta "prossegue" e o povo dará a resposta nas urnas, sendo Lula candidato ou não.
STF é comunista!
31 de Agosto de 2018, 12:51 Sim, senhores e senhoras, o STF ao liberar a Terceirização Total cria uma insegurança jurídica no mundo do trabalho que afeta a todos: homens, mulheres, brancos, negros, heteros, homossexuais, inteligentes, burros, espertos, otários, religiosos, ateus e midiotas de todas as categorias e classes.
Por não lerem Marx e dizer combatê-lo, esticam a corda em favor dos empresários e assim contribuem para que os estudos do alemão (que mais estudou e entendeu de capitalismo) sobre a concentração de renda (e o fosso que separa as classes sociais) virem realidade.
Com a liberação da terceirização o STF estimula a luta de classes. Força a unidade da classe, dividida por lutas identitaristas que não afetam o capitalismo. Se o fato de sermos todos trabalhadores não nos unia mais, quem sabe agora que seremos todos terceirizados consigamos nos unir. A decisão do STF permite aos patrões precarizar as condições de trabalho e de contratação do mesmo ao extremo. No popular? Permite ao patrão enfiar o nabo no rabo dos trabalhadores e trabalhadoras. E se estes não reagirem enfiam mais e mais em todos e todas. Esta poderá ser uma das vias pela qual chegaremos ao "comunismo", com todos e todas sendo escravizados da mesma forma. Só que agora não será sob o controle do "maldoso" partido único comunista, mas sim do "querido e bondoso" mercado capitalista, do 1% da população mundial contra os 99% de seres coisificados que se acham humanos.
Claro que as fundações do neoliberalismo social (Soros, Fundação Ford e que tais) se esforçarão para criar organizações identitaristas de terceirizados para nos manter divididos.
Porém, a barbárie será tamanha que mais cedo ou mais tarde a classe dos terceirizados será forçada a reagir e, assim como franceses no século XVIII e russos no século XX, fazer uma revolução para acabar com o sistema que a terceiriza, escraviza, desumaniza e coisifica. E esta poderá ser outra via para se chegar ao Comunismo.
Obviamente a reação não será imediata. Levará algumas décadas para que aconteça. Mas quando acontecer, para nós não será novidade. Não surfará nessa onda quem não quiser!
E para encerrar, seguindo o velho ditado popular "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura" deixo aqui algumas palavras escritas em 2007:
"... um dos maiores erros cometidos por parte da esquerda foi acreditar que a tomada do poder político (ganhar o governo) facilitaria o processo de transformação econômica. A história já demonstrou que aqueles que conquistam o poder político, sem ter o poder econômico, acabam transformados em servos do último e, nos casos onde não se submetem aos pesados interesses econômicos, são expulsos do poder político por movimentos mais atrasados e piores para os Trabalhadores, piores até que os derrotados pela esquerda no período anterior.
Para evitar este desastre socio-político é preciso que existam na sociedade forças extremamente organizadas a partir da base e preparadas para fazer com que a economia funcione, capaz de gerar riquezas, segundo novas condições. Em outras palavras é preciso construir poder econômico, tendo os Trabalhadores não só a frente deste processo, mas sujeito dos mesmos. (Escrevemos este parágrafo em 2007, publicado na apresentação do livro Concepção Anarquista de Sindicalismo de autoria de Neno Vasco, o anarco-sindicalista português que traduziu para a língua pátria os versos de A Internacional.)"
Quem sabe um dia consigamos entendê-las e aprendamos com nossos próprios erros. Quem sabe!
Nova pesquisa reflete poder de Lula em transferir votos a Haddad
31 de Agosto de 2018, 12:51Ao questionar se o eleitor “votaria com certeza”, “poderia votar” ou “não votaria de jeito nenhum” em cada um dos principais candidatos, o levantamento apontou um chamado “potencial de voto”.
Por Redação – de Brasília e São Paulo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida presidencial com 30% de apoio, contra 21% do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, de acordo com pesquisa de intenção de voto do DataPoder360 divulgada nesta quinta-feira que não trouxe um cenário sem o petista, mas mostrou o potencial de um possível candidato apoiado por ele.
Haddad está, virtualmente, no segundo turno das eleições, segundo corretora de valoresDe acordo com o levantamento, Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) aparecem com 7% cada, enquanto Marina Silva (Rede) tem 6%, com os três candidatos tecnicamente empatados dentro da margem de erros, que é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Alvaro Dias (Podemos) aparece com 3%; e Cabo Daciolo (Patriota) e Henrique Meirelles (MDB) têm 2%.
Candidatura
O levantamento, realizado por telefone entre os 24 a 27 de agosto, entrevistou 5,5 mil moradores de 329 municípios das 27 unidades da federação, de acordo com o portal Poder360.
Apesar de Lula estar preso desde o início de abril cumprindo pena determinada pelo juiz Sérgio Moro, o que deve inviabilizar sua candidatura com base na lei da Ficha Limpa, o portal Poder360 informou que a pesquisa não testou cenários sem o ex-presidente para se focar em questionamentos específicos para saber o potencial de voto dos candidatos.
Ao questionar se o eleitor “votaria com certeza”, “poderia votar” ou “não votaria de jeito nenhum” em cada um dos principais candidatos, o levantamento apontou um chamado “potencial de voto”. Nesse panorama, o maior potencial de voto aparece para um “candidato apoiado por Lula” sem nome definido, com 25% de “votaria com certeza” e 17% de “poderia votar”.
‘Com certeza’
O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, atual vice na chapa de Lula e apontado como provável substituto do ex-presidente em caso de impugnação de sua candidatura, aparece com 8% de voto “com certeza” e 26% de “poderia votar” quando apresentado como “Haddad apoiado por Lula”. O próprio ex-presidente tem 30% de voto “com certeza” e 7% de “poderia votar”.
Ciro (9%), Bolsonaro (8%), Alckmin (7%), Alvaro (6%) e Marina (5%) aparecem a seguir na tabela de “voto com certeza”, enquanto Ciro, Marina e Alvaro aparecem empatados com 26% no “poderia votar”, ante 27% de Alckmin e 17% de Bolsonaro.
Na ponta da rejeição, Bolsonaro é o que aparece com o maior percentual de “não votaria de jeito nenhum”, com 67%, contra 62% de Alckmin, 61% de Marina e Ciro, 60% de Lula, 55% de “candidato apoiado por Lula” e 52% de “Haddad apoiado por Lula” e Alvaro.
PT evita usar nomes e faz campanha apenas com o número 13
29 de Agosto de 2018, 8:58Wellington Dias acredita em um segundo turno com a presença do ex-prefeito, no caso de Lula ter sua candidatura barrada; mesmo que Haddad tenha registrado apenas 4% das intenções de voto na última pesquisa nacional do Ibope neste mês.
Por Redação – de São Paulo
Um dos nomes petistas que mais brigaram para que o partido colocasse a campanha na rua e definisse logo um plano B, o governador do Piauí, Wellington Dias, afirma não ter dúvidas de que Fernando Haddad, vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva, irá herdar os votos do ex-presidente, e que para isso o PT fará campanha pelo voto no 13, o número da legenda.
— Tem um segredo que eu vou contar para vocês: o número do Haddad é o mesmo do Lula. Estamos fazendo a campanha do 13. Em eleição não tem nome, não existe nem Lula nem Wellington. É o 13. O número é muito forte — disse o governador, em entrevista à agência inglesa de notícias Reuters.
A militância do PT recebe orientação para fazer campanha pelo número 13, o que beneficia HaddadWellington Dias, que foi o primeiro a receber Haddad em seu tour pelo Nordeste, acredita em um segundo turno com a presença do ex-prefeito, no caso de Lula ter sua candidatura barrada, mesmo que Haddad tenha registrado apenas 4% das intenções de voto na última pesquisa nacional do Ibope neste mês.
Militante
No cenário sem Lula, o deputado Jair Bolsonaro (PSL) lidera, seguido por Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB).
— Se você pergunta quem votaria se o candidato for Alckmin, Haddad, Bolsonaro, ele é um nome solto ali dentro, ele é pouco conhecido. Agora, estamos falando aqui… este é o candidato do Lula. Então quando a gente diz Haddad, o candidato do Lula, dá isso. E é isso que o programa de televisão vai dizer, é esse nosso papel como militante no Brasil inteiro — afirmou.
O PT tem reforçado a ideia do voto no 13 como forma de associar Lula a Haddad e facilitar a vida do eleitor, que não conhece o vice e potencial substituto de Lula na chapa, mas reconhece o número do ex-presidente. Nesta terça, fazendo campanha em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, o próprio Haddad enfatizou o número.
— O povo feliz de novo tem número e sabe o número: é 13 para presidente, é 13 para governadora, é 13 para senador e assim nós vamos caminhando até vencermos essa eleição — discursou.
Candidato
Wellington disse aos jornalistas que encomendou duas pesquisas no Piauí, para consumo interno, associando o nome de Haddad como candidato de Lula. Na primeira, feita em julho, o ex-prefeito aparecia com 27% das intenções de voto, segundo o governador. A segunda, na semana passada, depois da passagem de Haddad pelo Piauí e com o reforço de aparecer como vice de Lula, o ex-prefeito já apareceria com 49%, disse.
A última pesquisa Ibope feita no Estado, neste mês, mostrou Lula com 65% das intenções de voto. Sem o ex-presidente, o Ibope mostrou Haddad com 6%.
Wellington garante que chegaram ao fim as disputas internas no PT sobre o nome que substituirá Lula caso sua candidatura seja barrada. Condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o ex-presidente deve ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa.
— A outra dúvida não pode ter. Se o Lula não puder ser candidato, o nome é o Haddad, não tem nenhuma dúvida sobre isso. Há consenso — garantiu.
Bolsonaro
O governador reforça, no entanto, que o PT ainda confia no registro do presidente e acredita que agora —com uma recomendação do Comitê de Direitos Humanos da ONU que pediu ao país que garanta os seus direitos políticos— teria aumentado a chance de o registro ser concedido.
— De verdade, o nome primeiro que foi colocado era de Jaques Wagner porque a base maior do partido, a força é muito maior no nordeste. Nove governadores de diferentes partidos colocavam o nome de Jaques. Mas Jaques colocou que ele, por razões regionais, preferia mesmo o mandato de senador — disse o governador do Piauí.
Para ele, o lado bom da escolha de Haddad é que o ex-prefeito já vinha coordenando o programa de governo e fazendo uma série de contatos por conta disso.
— Na política, em uma eleição, gente com muita vontade já não é fácil, imagina sem querer. O Haddad está com muita vontade para fazer esse trabalho de levar a mensagem do presidente Lula. Hoje ele é quem melhor representa isso para a militância — acrescentou.
O governador aposta em um segundo turno entre Haddad e Bolsonaro. Afirma que, inicialmente, esperava que essa disputa se desse com o tucano Alckmin, mas que não vê mais o ex-governador de São Paulo com fôlego para crescer.
Haddad
Haddad, diz, é visto como uma pessoa preparada e, nos últimos anos, avançou na capacidade de lidar com líderes de outros partidos e poderá negociar em um eventual segundo turno.
— Uma coisa boa pode acontecer (em um segundo turno entre Bolsonaro e Haddad) é uma união de diferentes líderes e partidos pensando no Brasil. É uma coisa que estamos precisando muito e não é fácil de fazer, mas poderá acontecer em razão de um provável segundo turno. Eu considero isso provável — disse.
Ainda segundo o executivo, quem for eleito precisa ter uma boa base para governar saindo do resultado das eleições.
— Nesse caso, o segundo turno tem essa vantagem de fazer com que os diferentes possam, olho no olho, sentar e pactuar que Brasil vai sair das urnas — disse, apostando numa vitória de Haddad contra Bolsonaro.
Perdão
O governador disse ser contra a possibilidade de Haddad, caso seja eleito presidente, conceder um perdão ao ex-presidente Lula, medida prevista legalmente e que poderia tirar o petista da prisão. Ele defendeu uma eventual anistia judicial a partir do Congresso.
— Aqui para você saber: eu acho que, por uma iniciativa dele, não é bom para a democracia. Eu te digo de coração. Pode alguém ter uma ideia. Uma coisa é assim, nasceu do Congresso Nacional, tal, tudo bem, e não duvido que possa nascer — afirmou.
Wellington Dias aposta que Lula deixará a cadeia após a eleição, por decisão do próprio Judiciário.
— Estou dizendo assim, é que eu tenho tanta confiança. Acho que o Judiciário brasileiro a gente tem que dar um voto de confiança. É ruim você, como se diz assim, não deixar o próprio Judiciário consertar esse negocio — disse.
‘Zero, zero’
Com 47% das intenções de voto no Piauí de acordo com a última pesquisa Ibope, enquanto o segundo colocado, Dr. Pessoa (SD), tem apenas 13%, Wellington Dias é uma das apostas de vitória consideradas certas no PT. Se reeleito, irá para seu quarto mandato desde 2002 — foi governador entre 2002 e 2010 e depois eleito novamente em 2014.
O governador disse que não sabia de denúncias, veiculadas em redes sociais e na imprensa, de que houve pagamento a influenciadores digitais para elogiarem a gestão dele e de outras lideranças do PT, uma prática proibida na campanha.
— É a coisa mais maluca que já vi na minha vida. Por que eu vou pagar para falar bem do Piauí, vamos ser sinceros? Com a situação que estou lá? Para fora… se fosse ao menos dentro do meu Estado — pontuou.
O piauiense destacou, ainda, que tem “zero” preocupação sobre uma eventual investigação.
— Pode ter investigação do que quiser. Zero. Zero. Zero. Zero — concluiu.