Manuela e Haddad formam um novo conceito em política: candidatura de projeto
8 de Agosto de 2018, 9:23O desprendimento de Haddad, de constar por enquanto na lista dos vice-presidentes, até ser promovido à cabeça de chapa, no caso de Lula ser impedido; ou sequer participar das eleições, caso os votos no líder petista sejam declarados válidos, é um fato novo no horizonte político.
Por Redação – de São Paulo
O professor Fernando Haddad (PT) e a jornalista Manuela D’Ávila (PCdoB) integram, atualmente, uma chapa que se autointitula ‘o verdadeiro triplex’ do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atualmente preso na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF), na capital paranaense. Impedido de comparecer aos atos públicos de campanha e debates com os demais candidatos, Lula nomeou o ex-prefeito de São Paulo para seu representante, nas próximas semanas, enquanto a Justiça Eleitoral decide se ele será, ou não, habilitado para que o nome conste na cédula eleitoral.
Candidato do PDT, Ciro Gomes foi poupado pela chapa petista e ainda recebeu um afago de Manuela D’ÁvilaO desprendimento de Haddad, de constar por enquanto na lista dos vice-presidentes, até ser promovido à cabeça de chapa, no caso de Lula ser impedido; ou sequer participar das eleições, caso os votos no líder petista sejam declarados válidos, é um fato novo no horizonte político. Nunca houve qualquer coisa parecida, na história republicana brasileira. Em qualquer dos casos, Manuela D’Ávila será o nome da candidata à Vice-Presidência da República que constará na urna eletrônica.
Desmonte
Haddad, na primeira entrevista coletiva na condição candidato a vice-presidente provisório na chapa de Lula (PT), garante que a fórmula derrotará as forças da extrema direita, que interromperam a sequência de governos petistas no Palácio do Planalto.
— O golpe deu errado — afirmou, aos jornalistas.
Outro ponto decisivo no projeto petista, segundo o ex-prefeito, será o desmonte das medidas adotadas durante o período do golpe de Estado.
— Estão vendendo o país e cortando direitos sociais, políticos e civis do cidadão. A Constituição de 1988 está em jogo. Estamos vendo a criminalização dos movimentos sociais e o fim dos direitos trabalhistas — afirmou.
Mea culpa
Segundo Haddad, não será necessária uma nova Constituinte para reverter os danos causados ao país, por se tratar de um longo processo de convocação. Uma vez restabelecido no governo, o partido do presidente Lula tratará de realizar as reformas necessárias para conter os danos causados durante o governo Temer. A força da transferência de votos de Lula para quem possivelmente o substitua, segundo Haddad, explica os altos níveis de apoio à legenda, no Nordeste.
— Até quem cometeu o equívoco de tomar esta trilha (do Golpe), que alguns imaginaram que seria bom para o país, não vê outro caminho além de apoiar Lula. Acho que já há um mea culpa envergonhado sobre o que fizeram e eu não vejo condições de um político do Nordeste não apoiar Lula. É natural que quem estivesse em outro campo reconheça o erro e apoie Lula, é inevitável que façam isso — afirmou.
A questão da mídia também foi alvo de comentários do hoje candidato a vice-presidente. Embora os governos petistas tenham repassado cerca de R$ 6 bilhões às Organizações Globo, ao longo dos 15 anos de governo Lula e Dilma Rousseff, a situação agora é outra, segundo Haddad.
Ele comentou o episódio constrangedor em que a jornalista Miriam Leitão rebate, em tom vacilante, as frases de um editorial repassado no ponto eletrônico, que tentava rebater as afirmações do candidato Jair Bolsonaro (PSL) em entrevista a uma das emissoras do cartel da comunicação, sobre o apoio da emissora ao golpe de 1964.
Mídia conservadora
Leitão registrou o pedido de desculpas do grupo em 2013, num editorial no jornal O Globo.
— Nós vamos esperar mais 49 anos para que eles se desculpem pelo golpe? Nós não temos 49 anos para esperar outro pedido de desculpas da Globo — afirmou Haddad.
Quanto às críticas do candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, o representante petista acredita que possam ser superadas e, “no segundo turno, o PDT vai estar conosco”.
— Sempre dissemos que vamos construir a unidade possível no primeiro turno e a unidade para a vitória no segundo turno, unidas contra o projeto do sistema — afirmou.
Também em entrevista, desta vez à mídia conservadora, a deputada estadual Manuela D’Ávila afirmou que ela e o representante petista estão prontos para vencer a eleição presidencial, em qualquer cenário. Manuela confirmou que ocupará a candidatura de vice-presidente seja a chapa encabeçada por Lula ou Haddad.
Unidade
O PT assegurou que registrará o nome de Lula para a disputa presidencial no dia 15 de agosto, mas o petista deve ser barrado devido à Lei da Ficha Limpa. Ele foi condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro, em um processo controverso, definido por Sêrgio Moro, juiz paranaense que lidera a Operação Lava Jato.
Considerado como plano B à candidatura Lula, Haddad disse, ao lado de Manuela, que não existe nenhum acordo para ele ser algo mais do que vice neste momento.
— Quem vai tirar Temer do Jaburu sou eu. A unidade é a única forma de vencermos a eleição, juntos somos mais fortes — afirmou Manuela D’Ávila.
Afago
Após destacar o papel do vice, Manuela pediu para as pessoas verem o exemplo de José Alencar, que foi vice nos dois mandatos do ex-presidente Lula.
— Eu serei alguém como sou hoje, do povo, vou auxiliar o presidente, eu jamais faria qualquer traição ao presidente. O exemplo do último vice é que é péssimo: traiu a presidente para depois trair o Brasil — afirmou, referindo-se ao presidente de facto, Michel Temer.
Manuela também fez um afago ao presidenciável Ciro Gomes.
— O nosso compromisso é com o diálogo. Não quero pegar votos de Ciro, mas dos indecisos. Da minha parte e de Haddad, não existirá agressão ao Ciro — concluiu.
Livro revela bastidores da "farra dos guardanapos" que derrubou Cabral
25 de Julho de 2018, 7:20Lá se vai quase uma década desde que o episódio que ficou conhecido como "a farra dos guardanapos" entrou no noticiário nacional. A festança promovida em setembro de 2009 em Paris marcou o apogeu e a derrocada de Sérgio Cabral Filho como político e governador do Rio. E só agora os seus bastidores são revelados, em todos os seus detalhes, num minucioso trabalho de reportagem que resultou num livro do experiente jornalista Silvio Barsetti (foto).
"A Farra dos Guardanapos – O último baile da Era Cabral" reconstitui cada momento do banquete, tarefa concluída graças a uma enorme quantidade de informações levantada pelo autor: da lista de convidados às conversas de pé de ouvido, passando pelo requintado cardápio e até por um "barraco" ocorrido em pleno salão, tudo está lá, embalado numa narrativa leve e saborosa, que alinha passado, presente e futuro para levar o leitor ao centro da noite de luxo e ostentação em Paris.
O relato foi construído a partir de informações de quem esteve na mansão da Avenida Champs-Elysées: os convidados, os profissionais que ajudaram a preparar o evento, e os assessores encarregados de mantê-lo na penumbra por tanto tempo.
O livro tem prefácio do jornalista Octavio Guedes, galeria de fotos da festa e um infográfico com a sequência dos episódios, para ajudar o leitor a entender tudo o que se passou em Paris, antes, durante e depois da “farra”. A capa e as artes são de André Hippertt, um dos mais premiados designers gráficos do país.
"A Farra dos Guardanapos" é o primeiro livro do versátil jornalista Sílvio Barsetti. Com 30 anos de profissão, ele já cobriu esporte, cultura e política. Iniciou a carreira no “Jornal dos Sports”, passou pelo “Jornal do Brasil”, “O Dia”, e, por duas décadas, trabalhou na sucursal do Rio do “Estado de S. Paulo”. Barsetti participou também da pesquisa do livro “Vinicius de Moraes: o poeta da paixão”, de José Castello (Cia. das Letras).
O volume marca também o lançamento da Máquina de Livros. Voltada para o segmento de não ficção, a editora tem em seu DNA o senso de oportunidade na escolha dos temas, característica trazida do jornalismo por seus diretores, Bruno Thys e Luiz André Alzer. “A realidade é um inesgotável manancial de conteúdo. As histórias estão no dia a dia e nossa tarefa é, a partir das demandas do leitor, escolher as que serão trabalhadas. O leitor é o nosso único guia nesta jornada”, diz Bruno.
O lançamento de "A Farra dos Guardanapos" no Rio será no dia 8 de agosto, a partir das 19 horas, na Livraria Blooks (Praia do Botafogo, 316, fone 21-2237-7974).
Até lá, seu autor vai estar envolvido no estafante trabalho de divulgação da obra. A tarde de segunda-feira, 23 de julho, por exemplo, foi inteiramente dedicada a conversas com colegas dos principais jornais do Rio. "Tomei não sei quantos cafezinhos", diz Silvio, que mesmo assim arranjou tempo para responder a algumas perguntas sobre esse seu primeiro livro - e sobre o futebol, uma área que ele domina como ninguém
Quanto tempo demorou para escrever o livro?
A produção levou seis meses. Com entrevistas e a preparação dos capítulos. O livro ia ficar maior (tem 176 páginas), mas cortamos (eu e os editores) histórias que fugiam um pouco do tema.
Quantas entrevistas você fez?
Eu trabalhei com um pesquisador, Roberto Lucio, também jornalista. Dividimos uma parte importante desse processo. Ao todo, cerca de 40 entrevistas. Com vários comensais presentes ao banquete na Champs-Elysées e outras pessoas que circulavam por Paris no dia da festa, e faziam parte direta ou indiretamente da comitiva de Sérgio Cabral, mas que não foram convidadas para o jantar. Também houve a colaboração indispensável de assessores de Imprensa das celebridades que participaram da farra.
Como surgiu a ideia de escrever o livro?
Surgiu dos editores Bruno Thys e Luiz André Alzer. Jornalistas de currículo extenso, perceberam que havia uma grande pauta flutuando: contar em detalhes a noite que simbolizaria, mais tarde, o apogeu e a queda de Sérgio Cabral. As primeiras críticas têm sido favoráveis. Ficaria feliz se os seus leitores internautas lessem e comentassem. O livro já está na maioria das livrarias e também em sites específicos de comércio de livros. O email da editora é www.maquinadelivros.com.br .
O que mudou no Rio sem o Cabral?
Nada, suponho.
O que você anda fazendo, pretende escrever outro livro?
Atualmente sou colaborador do Portal Terra, no Rio. Esse livro acaba de ser publicado. Estou ainda sob a ansiedade desse lançamento. É meu primeiro livro. Tenho várias ideias. Ainda vagas. A preferência é por livros semelhantes, de reportagem.
E o futebol brasileiro, tem alguma chance de voltar a ser o melhor do mundo?
É preciso uma mudança profunda. A começar pela entidade maior, a CBF, envolvida em escândalos de corrupção há vários anos. A CBF contamina o futebol nacional e isso tem reflexo direto no dia a dia dos clubes e das federações estaduais de futebol - também entidades que representam o atraso e alimentam uma relação promíscua com a CBF e os clubes. Varrer o modelo vigente de gestão do nosso futebol seria o primeiro passo.
A chicana judicial e o circo midiático
9 de Julho de 2018, 9:07Lá na primeira metade dos anos 1970, um estudo da Comissão Trilateral, coordenado por Samuel Huntington, diagnosticava o que achava ser o grande mal dos tempos contemporâneos: a democracia atrapalhava o capital. As crescentes demandas sociais dificultavam o dinamismo econômico e sobrecarregavam o Estado, tornando as democracias ingovernáveis. O diagnóstico era seguido de algumas terapêuticas, todas elas tentando reduzir o impacto da participação política, incluindo, claro, o voto, sobre as grandes decisões. Algumas delas receitavam esterilizar o poder das eleições – reduzindo as atribuições dos eleitos (como, por exemplo, a indicação dos dirigentes da política econômica e monetária). Como seria difícil simplesmente abolir o voto, o sonho da governabilidade era uma participação limitada a uma fração seleta dos cidadãos, com a produção de uma apatia massiva. Uma renúncia ao voto, uma submissão consentida.
Isso me vem à lembrança folheando novamente um livro de Benjamin Ginsberg & Martin Shefter - Politics by Other Means: Politicians, Prosecutors, and the Press from Watergate to Whitewater - Basic Books, N.York, 1990. O livro não é novo. Nem os fatos que explica, nem minhas anotações nas margens. Mas vale a pena ver de novo. Comento duas ou tres ideias do estudo, traduzindo livremente algumas passagens.
A ideia básica dos autores é esta: nos Estados Unidos, em fins do século XX, a ordem política baseada nas eleições estava sendo substituída por um novo regime. A definição de regime político, neste caso, é minimalista. Refere-se ao modo pelo qual são elaboradas as regras de convivência entre os cidadãos e ao modo pelo qual são escolhidos os que mandam na tribo.
Ginsberg & Shefter sintetizam:
“Na medida em que a arena eleitoral declinou, aumentou a relevância de outras formas de combate político. Uma indicação deste deslocamento do conflito, para fora da arena eleitoral, é o crescente uso político de uma poderosa arma não eleitoral: o sistema de justiça criminal. Entre o começo dos anos 1970 e o fim dos 1980, ocorreu um crescimento de mais de dez vezes no número de indiciamentos promovidos por promotores federais contra administradores públicos [inclui políticos eleitos] de nível nacional, estadual e local. Muitos deles são servidores de nível mais baixo, mas grande número tem sido de proeminentes figuras políticas – entre eles mais de uma dúzia de membros do Congresso, vários juízes federais e numerosos administradores estaduais e locais. Muitos desses indiciamentos têm sido deslanchados por administrações republicanas, e seus alvos prioritários têm sido os Democratas.”
Isto não quer dizer que as disputas estritamente partidárias e eleitorais desapareçam, ressalvam. É claro que os partidos continuam a disputar eleições, mas ao invés de jogar todas suas cartadas em derrotar o adversário nas urnas, cada partido começa a fortalecer as instituições que comanda para usá-las na tentativa de enfraquecer a base política e governamental do adversário.
Algumas instituições merecem especial atenção, dizem eles.
“O fortalecimento da mídia de âmbito nacional e do judiciário federal deu nascimento a uma primordial técnica de combate político – revelação, investigação e processo. O acrônico para isso, RIP, é um adequado epitáfio político para os servidores públicos que se tornaram os alvos.”
O interessante, porém, é que não só desse lado vem o descrédito da política ou sua parcial substituição por outros modos de combate. Atenção para as variações do tema, mais complexas e ambíguas:
“Na ponta liberal do espectro político, vários movimentos emergem defendendo causas como a defesa do consumidor, o ambientalismo e o feminismo. Estes movimentos têm sido frequentemente chamados de “a nova política”, para distingui-los dos lideres sindicais, do bloco dos sulistas brancos e dos políticos da velha guarda com os quais competem para influenciar por dentro o Partido Democrata. No outro lado do espectro ideológico, os políticos republicanos e ativistas conservadores buscam mobilizar contribuintes descontentes com impostos, a direita religiosa e membros da comunidade de negócios.”
Alguns resultados dessa mudança são instigantes. Selecionei e traduzi também alguns dos gráficos elaborados pelos autores, sempre com base em dados oficiais.
No primeiro, a indicação da interferência cada vez maior do judiciário no disciplinamento da administração pública.
No seguinte, um indicador do declínio da participação eleitoral e crescimento do absenteísmo ou apatia.
No terceiro, uma indicação de que o alheamento não é uniforme em todos os andares da ordem social. Uns desistem mais do que os outros. E talvez esse seja mesmo o objetivo da RIP – revela, investiga, processa.
São notas sobre um estudo de quase trinta anos atrás, sobre um país distante. Mas, talvez tenham interesse, também, para tempos e países mais próximos.
* Artigo publicado originalmente no portal do Jornal da Unicamp.
Sepúlveda Pertence: “vivi 21 anos de ditadura no meio judicial e nunca vi nada parecido”
9 de Julho de 2018, 8:46O ex-Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e advogado Sepúlveda Pertence disse ao GLOBO que nunca presenciou “essa comédia judiciária”, referindo-se à série de decisões contraditórias proferidas pelo juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, e pelos desembargadores do Tribunal Federal Regional da 4a. Região (TRF-4) em relação a soltura do petista.
— Estou aterrorizado, vivi 21 anos de ditadura no meio judicial e nunca vi nada parecido. A única situação semelhante que presenciei foi um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal e que um comandante de um dos exércitos hesitou em cumprir. O ministro do STF Álvaro Moutinho Ribeiro da Costa determinou que se cumprisse a ordem judicial sob pena das sanções cabíveis e assim foi feito — disse Pertence, criticando a postura de Sergio Moro ao se posicionar contrariamente à soltura do petista após ela ser decidida em despacho de Rogerio Favreto, desembargador da o TRF-4.
Reblogado do Diário do Centro do Mundo
“Lula, hoje, é um sequestrado”, diz jurista
9 de Julho de 2018, 8:46Após o questionamento da competência de Favreto pelo juiz de primeira instância Sérgio Moro, que está de férias em Portugal, mas foi notificado pela Polícia Federal da decisão, o alvará de soltura foi cassado pelo relator da Lava Jato no Tribunal, o desembargador João Pedro Gebran Neto.
Em resposta à cassação de Gebran Neto, Favreto voltou a determinar a soltura de Lula com um prazo de uma hora em despacho publicado às 16h12.
Sobreposição de poder
“Moro não detém nenhuma jurisdição para se intrometer, muito menos de peitar o desembargador de um tribunal ao qual ele se subordina. Ele não tem esse poder”, critica Aragão.
Na avaliação do jurista, nenhum juiz de recesso ou de férias, muito menos de primeira instância, tem autoridade para chamar outra decisão que não seja a da liminar. "É um absurdo o que está acontecendo”, afirma o ex-ministro. “Só a mobilização popular para podar esse tipo de comportamento. Estamos todos escandalizados”, acredita.
A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) concorda com a afirmação de Aragão de que Lula é um sequestrado da própria Justiça, já que mesmo com a decisão que o liberta, Lula não saiu da cela.
Anarquia jurídica
“Há uma decisão mandatária, uma decisão clara de liberdade, que não se cumpre. É um sequestro ilegal. Ele está ilegalmente preso. De fato sequestro é um nome que cabe concretamente nesse momento”, disse Jandira em entrevista à Rádio Brasil de Fato.
O prazo da segunda decisão de Favreto para que Lula fosse solto esgotou antes das seis da tarde deste domingo (8) e não havia sido cumprido até o encerramento desta matéria.