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Sociedade

28 de Fevereiro de 2014, 13:45 , por Blogoosfero - | No one following this article yet.

Polícia Federal desmonta versão de que atentado a Bolsonaro seria ‘trama política’

23 de Setembro de 2018, 18:36, por Desconhecido

Um dos pontos principais da trama foi identificada, por analistas políticos independentes, nas publicações de diários identificados com o segmento mais extremista das forças conservadoras, entre eles O Antagonista e O Estado de S.Paulo.

 

Por Redação – de São Paulo

 

As investigações sobre o suposto ataque a faca, de autoria do suspeito Adélio Bispo de Oliveira contra o candidato neofascista Jair Bolsonaro (PSL), tem servido, até agora, com uma barreira contra o possível uso político do ato denunciado.

Adelio Bispo, suspeito de um provável atentado contra Jair Bolsonaro, sofreria de graves problemas emocionaisAdelio Bispo, suspeito de um provável atentado contra Jair Bolsonaro, sofreria de graves problemas emocionais

Forças da extrema-direita estariam tentando criar uma farsa, às vésperas do segundo turno das eleições, com vistas a favorecer o representante do segmento político. O objetivo seria levantar uma “trama política”; com o objetivo principal de atingir o PT, a exemplo de outros eventos ocorridos, ao longo das últimas campanhas eleitorais.

Um dos pontos principais da trama foi identificada, por analistas políticos independentes, nas publicações de diários identificados com o segmento mais extremista das forças conservadoras, entre eles O Antagonista e o Estado de S.Paulo. Ambos alimentam a versão de que haveria uma série de “depósitos suspeitos” na conta bancária de Adélio. Entre eles um “cartão internacional”. A investigação policial, no entanto, desfez a suspeita infundada.

Cartão internacional

O “dinheiro suspeito”, boato que pretendia lançar a ideia de que alguma organização política de esquerda do país estaria patrocinando Adélio, segundo a investigação, tem “origem sustentável”. Trata-se de uma rescisão trabalhista por um emprego em Santa Catarina, e remuneração pelo trabalho de garçom, pelo qual recebia cerca de R$ 70 por dia, segundo apurou o inquérito policial.

Já o “cartão internacional”, que teria como objetivo criar uma história de uma ação da “esquerda mundial” contra Bolsonaro, na realidade, segundo apurou a PF, nunca foi utilizado. O cartão foi emitido, automaticamente pelo banco, em uma conta-salário de outra empresa em que ele trabalhou.

Adélio teria tentado assassinar Bolsonaro em Juiz de Fora (MG), no último dia 6. Trata-se, porém, de uma pessoa com graves problemas emocionais.



PF vai empurrar até o dia da eleição o inquérito da facada em Bolsonaro. Aí tem?

21 de Setembro de 2018, 12:46, por Desconhecido

A pedido da Polícia Federal, a Justiça concedeu no fim da tarde desta quinta-feira a prorrogação por mais 15 dias do inquérito que investiga a facada em Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL. Isso significa que o resultado das investigações sairá no dia 05 de outubro, uma sexta-feira, antevéspera das eleições, marcadas para o dia 7 de outubro.

Segundo reportagem do G1, de acordo com o delegado Regional de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais, Rodrigo Morais, perícias ainda estão sendo feitas no material que foi apreendido em posse do agressor confesso Adélio Bispo de Oliveira – um notebook, quatro aparelhos celulares e documentos, além de computadores.

É inevitável associar esse pedido de adiamento a dois fatos históricos e trágicos: o suposto ataque ao jornalista Carlos Lacerda na rua Tonelero, no Rio de Janeiro, que culminou no suicídio de Getúlio Vargas em abril de 1954, e a cobertura da mídia dada ao sequestro do empresário Abílio Diniz, às vésperas da eleição presidencial de 1989 – segundo a qual teria sido encontrado material de propaganda política do PT com os sequestradores.

O agressor de Bolsonaro, Adelio Bispo de Oliveira, foi indiciado pela PF pelo crime de “atentado pessoal por inconformismo político” com base no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional.

Bolsonaro está internado desde o dia 7 de setembro. Nesta quinta-feira (20) ele estava com febre de 37,7 °C e foi submetido a uma drenagem após exame de tomografia indicar a presença de líquido ao lado do intestino, segundo boletim médico do Hospital Israelita Albert Einstein.

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Alckmin bate em Bolsonaro, que bate em Ciro, que bate em Alckmin

19 de Setembro de 2018, 21:56, por Desconhecido

O fato de permanecer estagnado nas pesquisas tem levado o presidenciável Ciro Gomes (PDT) a destacar que o candidato do PSDB ao Planalto, Geraldo Alckmin, não consegue subir no conceito do eleitor; apesar de “ter vendido a alma para ter o maior de tempo de TV”.

 

Por Redação – de São Paulo

 

O presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, disse que o PT já está no segundo turno da eleição presidencial. Agora, o que precisa ser decidido é quem enfrentará o candidato petista, Fernando Haddad. A mudança na estratégia de campanha leva o tucano a buscar os votos do principal concorrente à direita: Jair Bolsonaro (PSL).

Ciro Gomes e Geraldo Alckmin tendem a se enfrentar, diretamente, até as eleições de outubro, na tentativa de derrubar Bolsonaro

Este por sua vez, tem desconversado quanto aos ataques do candidato pedetista, Ciro Gomes, evitando um confronto direto. Ciro tem repetido que o candidato a vice, na chapa do PSL, general Hamilton Mourão, não passaria de “um jumento de carga”. Mas o foco do ex-governador cearense, no entanto, concentra-se na caça ao tucano.

O fato de Alckmin permanecer estagnado nas pesquisas tem levado o presidenciável Ciro Gomes a destacar, ainda, que ele não consegue subir no conceito do eleitor; apesar de “ter vendido a alma para ter o maior de tempo de TV”.

Pesquisas

A declaração de Ciro foi uma referência a última pesquisa Ibope, divulgada na véspera, onde ele aparece com 11% das intenções de voto e Alckmin caiu de 9% para 7%. A liderança continua, por enquanto, com Jair Bolsonaro (PSL). O representante fascista oscilou dentro da margem de erro, de 26% para 28%. Fernando Haddad (PT), por sua vez, que cresceu de 8% para 19% e deve ir para o segundo turno. Já Marina Silva (Rede) caiu de 9% para 6%.

— Alckmin vendeu a alma para ter o maior tempo de TV, na aliança com o Centrão, mas está pagando um preço amargo, pois não decolou nas pesquisas e continua a aparecer com um dígito nas intenções de voto — disse Gomes, em entrevista nesta quarta-feira, a jornalistas.

Ciro disse, que não cede às pesquisas eleitorais e que elas são um retrato do momento. Segundo o trabalhista, os rumos da sua campanha continuarão sendo feitos com “trabalho” e serenidade”. “Sou experiente”, disse.

Intolerância

Ao lado de Alckmin, no entanto, o presidente do PPS, Roberto Freire, disse à agência inglesa de notícias Reuters que a campanha de Alckmin terá a preocupação de demonstrar não apenas os riscos para o Brasil da eleição do candidato do PSL, Jair Bolsonaro. Mas também do eventual retorno do PT ao governo federal. Ataques a Bolsonaro também serão retomados, disse.

Freire disse que o tucano procurou passar segurança em relação ao momento atual da campanha e afirmou que vai incorporar essas mudanças sugeridas na campanha, com o intuito de demonstrar que é ruim para o país uma vitória petista.

Na véspera, em entrevista coletiva, o presidenciável tucano chegou a dizer que a ida de Bolsonaro ao segundo turno é o passaporte para a volta do PT ao poder. Sem muito sucesso, no entanto, Alckmin procurou apresentar semelhanças entre os dois adversários.

Mais cedo, aliados de Alckmin comentaram ser necessárias mudanças rápidas na comunicação do tucano com o eleitor a fim de tentar uma reação disputa ao Planalto.

Horário eleitoral

O tucano tem aparecido nas sondagens de primeiro turno longe de Bolsonaro e perdendo terreno em relação a Haddad, mesmo dispondo do maior arco de alianças partidárias, o que lhe garante maciça presença no horário eleitoral e nas inserções veiculadas no rádio e na TV.

Segundo o presidente do PPS, a avaliação geral dos presentes ao encontro é que a campanha de Alckmin foi prejudicada pelo atentado à faca contra Bolsonaro ocorrido no último dia 6.

No início da campanha na TV, disse Freire, o candidato do PSL começou a ter uma perda de apoio, mas após ser esfaqueado conseguiu paralisar essa perda inicial e posteriormente ainda ganhar pontos nas pesquisas de intenção de voto — atualmente ele lidera com folga as sondagens para o primeiro turno.

Segundo turno

O presidente do PPS disse que o atentado a Bolsonaro fez com que todas as campanhas passassem por uma paralisia de suas estratégias e houve ainda o que chamou de “pantomina” do PT na substituição da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, barrado pela Lei da Ficha Limpa, por Fernando Haddad.

Apesar do cenário desfavorável, Freire afirmou que a avaliação do encontro é que ainda há tempo para Alckmin chegar ao segundo turno.

“Tudo isso tem que ser relativizado, ainda faltam dias decisivos. O eleitorado ainda não definiu ou consolidou os votos”, disse.

Marina

Assim como Alckmin em entrevista coletiva na véspera, Freire citou o fato de que, a essa altura da campanha de 2014, Marina aparecia em pesquisas em segundo lugar, mas ficou fora do segundo turno, sendo ultrapassada pelo tucano Aécio Neves, que concorreu contra a petista Dilma Rousseff.

— Não se pode dizer que em 18 de setembro de 2018 a eleição esteja decidida — disse o dirigente do PPS, ao ressalvar também que ninguém está querendo dizer que o quadro atual não se pode consolidar.



Aumento de ciclovias e modernização incentivam produção de bicicletas

17 de Setembro de 2018, 20:51, por Desconhecido

A maior produção é o da versão urbana com uma expansão na comparação mensal de 60,8% (65,2 mil unidades). Só a Mountain Bike, MTB, teve elevação de 22,6% sobre julho com 31.978 unidades

Por Redação, com ABr – de São Paulo

A produção de bicicletas no Polo Industrial de Manaus (PIM) aumentou 35,2% em agosto sobre igual mês do ano passado e 45,8% na comparação com julho, com um total de 97,7 mil unidades. De acordo com os dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), desde o começo do ano tem sido constante o ritmo de crescimento.

Ciclovia da Avenida Paulista facilita a mobilidade urbana na cidade de São Paulo

Em julho último, houve alta de 31,7% em relação a igual mês de 2017 e, no acumulado de janeiro a agosto, foram produzidas 496,8 mil unidades, número 14,6% acima do mesmo período de 2017 e já se aproximando da projeção do setor de crescer neste ano 15%.

O balanço refere-se às principais empresas do setor que detêm 10 marcas: Caloi, Cannondale, GT, Schwinn, Houston, Audax, Sense, Sense e-bikes (elétricas), Oggi e Ox. Por meio de nota, o vice-presidente do Segmento de Bicicletas da Abraciclo, Cyro Gazola, justificou que o crescimento das ciclovias tem estimulado o uso das bicicletas tanto como meio de mobilidade nos centros urbanos do país como para as práticas esportivas e de lazer.

– As redes cicloviárias continuam a crescer nos municípios e, desta forma, estimulam o uso das bicicletas das categorias Street e até mesmo Mountain Bike para os deslocamentos urbanos no dia a dia – disse.

Em especial no mês de agosto, conforme explicou, a produção sempre tende a crescer em razão da expectativa de vendas nas datas comemorativas como o Dia da Criança, Black Friday e Natal.

Dinamismo

O executivo também atribuiu o dinamismo do setor à estratégia dos fabricantes de atrair o consumo pela diversidade de itens, oferecendo ao mercado bicicletas mais modernas e eficientes, equipadas com suspensões, dezenas de marchas e freios hidráulicos. A Abraciclo destaca que os produtos integram “conjuntos mais leves, mais resistentes e com design arrojado”.

A maior produção é o da versão urbana com uma expansão na comparação mensal de 60,8% (65,2 mil unidades). Só a Mountain Bike, MTB, teve elevação de 22,6% sobre julho com 31.978 unidades. Já os modelos voltados para uso em estradas tiveram um aumento da produção em 36% com 589 unidades.

A Abracilco informou que foi mantida a meta de um crescimento de 15% neste ano com uma produção de 765 mil unidades. Até julho último, a projeção era bem menor, de 9%. Os dados são só da produção, mas pela distribuição dos itens fica implícito que o maior consumo fica concentrada nos estados da Região Sudeste para onde são distribuídos mais da metade (54%) dessa produção. Para o Sul do país seguem 19,7%; para o Nordeste, 14,7%; para o Centro-Oeste, 6,5%; e para o Norte, 5,1%.

Com base no balanço nacional disponibilizado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), a Abraciclo informou que, em agosto sobre julho, as exportações caíram 45,2%, mas comparado a agosto do ano passado, tiveram um expressivo crescimento, de 866,7%. No acumulado do ano, houve alta de 55,9% com 4.751 unidades e entre os principais clientes estão o Paraguai (50,1%), Uruguai (38%) e Bolívia (9,7%).

Em sentido oposto, o Brasil importou 16.328 unidades, 15,2% mais em relação a agosto do ano passado e 131% acima do registrado em julho último. De janeiro a agosto, as bicicletas vindas de fora alcançaram 75.971 unidades, volume que é 3,6% superior ao mesmo período de 2017 e a maioria importada da China (82,5%), Taiwan (6,2%) e Camboja (4,7%).



Mia Couto: “São demasiado pobres os nossos ricos”

13 de Setembro de 2018, 17:00, por Desconhecido

Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia.

 

Por Mia Couto – de Lisboa

 

A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.

Mia Couto, pseudônimo de António Emílio Leite Couto, é um escritor e biólogo moçambicano.Mia Couto, pseudônimo de António Emílio Leite Couto, é um escritor e biólogo moçambicano.

A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram.

Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem.

Falsos ricos

O maior sonho dos nossos novos-rícos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efémeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito concavas.

A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade.

As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos!

Inconveniente

São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos.

O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.

Mia Couto é escritor e biólogo.

Publicado, originariamente, em Pensatempos.


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