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Polícia Federal desmonta versão de que atentado a Bolsonaro seria ‘trama política’

23 de Setembro de 2018, 16:20 , por Correio do Brasil - | No one following this article yet.
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Um dos pontos principais da trama foi identificada, por analistas políticos independentes, nas publicações de diários identificados com o segmento mais extremista das forças conservadoras, entre eles O Antagonista e O Estado de S.Paulo.

 

Por Redação – de São Paulo

 

As investigações sobre o suposto ataque a faca, de autoria do suspeito Adélio Bispo de Oliveira contra o candidato neofascista Jair Bolsonaro (PSL), tem servido, até agora, com uma barreira contra o possível uso político do ato denunciado.

Adelio Bispo, suspeito de um provável atentado contra Jair Bolsonaro, sofreria de graves problemas emocionaisAdelio Bispo, suspeito de um provável atentado contra Jair Bolsonaro, sofreria de graves problemas emocionais

Forças da extrema-direita estariam tentando criar uma farsa, às vésperas do segundo turno das eleições, com vistas a favorecer o representante do segmento político. O objetivo seria levantar uma “trama política”; com o objetivo principal de atingir o PT, a exemplo de outros eventos ocorridos, ao longo das últimas campanhas eleitorais.

Um dos pontos principais da trama foi identificada, por analistas políticos independentes, nas publicações de diários identificados com o segmento mais extremista das forças conservadoras, entre eles O Antagonista e o Estado de S.Paulo. Ambos alimentam a versão de que haveria uma série de “depósitos suspeitos” na conta bancária de Adélio. Entre eles um “cartão internacional”. A investigação policial, no entanto, desfez a suspeita infundada.

Cartão internacional

O “dinheiro suspeito”, boato que pretendia lançar a ideia de que alguma organização política de esquerda do país estaria patrocinando Adélio, segundo a investigação, tem “origem sustentável”. Trata-se de uma rescisão trabalhista por um emprego em Santa Catarina, e remuneração pelo trabalho de garçom, pelo qual recebia cerca de R$ 70 por dia, segundo apurou o inquérito policial.

Já o “cartão internacional”, que teria como objetivo criar uma história de uma ação da “esquerda mundial” contra Bolsonaro, na realidade, segundo apurou a PF, nunca foi utilizado. O cartão foi emitido, automaticamente pelo banco, em uma conta-salário de outra empresa em que ele trabalhou.

Adélio teria tentado assassinar Bolsonaro em Juiz de Fora (MG), no último dia 6. Trata-se, porém, de uma pessoa com graves problemas emocionais.


Fonte: https://www.correiodobrasil.com.br/policia-federal-desmonta-versao-atentado-bolsonaro-trama-politica/

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