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Trabalhadores

August 30, 2016 14:06 , by Blogoosfero - | No one following this article yet.

MUDANÇA DO SERPROS PARA BRASÍLIA - O PULO DO GATO OU MELHOR - DO FELINO

August 24, 2018 13:22, by Unknown

Se CASPAS tivesse que encerrar hoje suas publicações, fecharia com chave de ouro. Já contou como se deu o golpe da última intervenção, falou de seus operadores - PREVIC, "conselheiros" do CDE eleitos em 2016, ASPAS e diretoria da patrocinadora - apontou a estranheza na recontratação de um empregado punido pela PREVIC, e agora tirou o véu que encobria aquilo que representará a maior estocada nos participantes: a transferência do Serpros para Brasília, mantida sob sigilo até a divulgação do último informativo (SERPROS MUDA SEDE PRA BRASILIA?), que se encontra no endereço https://tinyurl.com/y9pd9kuy

 Forçados pela matéria que divulgamos, os conselheiros decidiram se pronunciar a respeito e divulgaram uma nota para tentar justificar a instalação do escritório do Serpros em Brasília(depois de já concretizada sem o conhecimento dos participantes) e passar um verniz na transferência da sede do fundo para a capital, mas a emenda saiu pior que o soneto. 

 À parte a xaropada inicial da nota em que tentam desviar o foco do assunto, acusando de haver interessados nas eleições para os conselhos do próximo ano, os moitas passam a tratar da instalação do escritório na capital e FAZEM UMA AFIRMAÇÃO FALSA, MENTEM,  certos de que escapariam de leitores mais cuidadosos e que sabem quem está do outro lado. Afirmam eles : 

A decisão de abertura de um escritório em Brasília é, por determinação do Estatuto vigente no SERPROS, atribuição exclusiva da Diretoria Executiva do SERPROS, portanto independe de apreciação pelos Conselhos." 
 
Quando o Estatuto do Serpros diz:
 
Art. 4º - O SERPROS terá sede e foro na Cidade do Rio de Janeiropodendo ter escritórios, agentes ou representantes em outras cidades.( Fonte: site do Serpros > Institucional > Documentos > Estatuto do Serpros).
 
Observaram a diferença entre determinação e podendo? Bastaria isto para desqualificar os conselheiros que assinam a nota, pois se há algo que os participantes de qualquer entidade esperam dos que cuidam dos seus interesses é HONESTIDADE, e não é honesto ENGANAR as pessoas.  
 
E ainda há uma cosita más: por que gastar dinheiro em momento nada apropriado com a instalação do escritório em Brasília, juntamente com a disponibilização de um representante do Serpros se revezando no atendimento à sede e Regional, portanto, dupla contemplação, e deixar as regionais sem atendimento algumOS VOTOS DOS SENHORES SAÍRAM DELAS TAMBÉM, seus mal agradecidos.      
 
Mas os conselheiros seguem em suas afirmações e passam a tratar da transferência do fundo para a capital, dizendo::
 
"No que diz respeito a afirmação de que a criação deste escritório seria o passo inicial para a transferência do SERPROS para Brasília, esta é uma afirmaçãoextemporânea, visto que esta decisão não pode e não foi tomada pela Diretoria Executiva do SERPROS, sendo atribuição exclusiva do Conselho Deliberativo da Entidade, a qual nunca foi tomada pelo CDE.
A pedido da Diretoria do Patrocinador SERPRO, por maioria de votos, o CDE, na reunião deste mês, aprovou que se busque propostas para a execução de um estudoque analise as vantagens e desvantagens de uma mudança do local da sede do SERPROS do Rio para Brasília. 
O CDE aprovou a coleta de propostas para realização de um estudo solicitado pelo Patrocinador, portanto somente após a apresentação deste produto é que o CDE poderá se manifestar. "
  
 
Em relação à manifestação acima, CASPAS tem a declarar que ela demonstra uma imperdoável falta de capacidade dos conselheiros eleitos do CDE, deixando dúvida quanto aos seus desempenhos no conselho. Senhores conselheiros, sempre que se deseja evitar que algo de ruim aconteça, deve-se agir preventivamente, portanto, de forma antecipada, extemporânea, como foi feito, sob pena dos esforços perderem o sentido. Em se tratando de situação em que se observa uma tendência em manter às escuras o que se deseja prevenir, como é o caso, quanto mais rápido as vozes contrárias ecoarem, melhor. Este foi o objetivo do alerta acerca da transferência, que é injustificada, dispendiosa, inconveniente.  
 
Então, dizem os conselheiro, que estamos diante de uma solicitação da diretoria da patrocinadora para realizar um estudo para a transferência. Os senhores não acham que a patrocinadora está avançando o sinal e atropelando o conselho? Por que não se posicionaram propondo que fosse realizada uma consulta pública aos participantes, igualmente proprietários do Serpros? Onde os participantes entram nesta discussão? Vocês não são representantes deles, ou é só para constar? Não avaliaram, antes de aprovarem, que a realização do tal estudo representará um gasto com a empresa contratada, que poderia ser evitado caso os participantes, se consultados, não aprovassem a transferência? Por que eles são chamados a opinar sobre a reforma do Estatuto e não fazem o mesmo com a transferência?
 
E continuam os conselheiros dizendo:
 
"Diante deste cenário carente de tantas respostas às mais básicas questões sobre o tema, iniciar prematuramente um debate sobre uma possível mudança da sede do SERPROS do Rio para Brasília é, no mínimo, leviano..."
 
Errado, conselheiros. leviandade é tentar enganar as pessoas como vocês tentaram fazer, dizendo que a transferência é uma obrigação estatutária. Isto é má fé, traição a quem lhes deu os votos, inclusive empregados do Serpros, muitos deles já desesperados com esta situação. O debate só está existindo porque as percepções do CASPAS atingiram o alvo. 
 
Para finalizar, CASPAS vai permitir-se a mais uma premonição: A REVISÃO DO ESTATUTO É UMA OPERAÇÃO CASADA COM A TRANSFERÊNCIA DO SERPROS PARA BRASÍLIA, porque da forma como está a sede do fundo tem que permanecer no Rio de Janeiro. Vejam:
 
Art. 4º - O SERPROS terá sede e foro na Cidade do Rio de Janeiro, podendo ter escritórios, agentes ou representantes em outras cidades.
 
Isto explicaria o fato da proposta de REVISÃO DO ESTATUTO chegar junto com o ESTUDO PARA A TRANSFERÊNCIA. 
 
Que feio, conselheiros. 

 

 

 



A tragédia da reforma trabalhista

August 22, 2018 10:05, by Unknown

Por Ana Luíza Matos de Oliveira, no site da Fundação Perseu Abramo:

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) revelam: a taxa de subutilização da força de trabalho, conceito que agrega os trabalhadores desocupados, os subocupados por insuficiência de horas (trabalham menos de 40 horas semanais e gostariam de trabalhar mais) e a força de trabalho potencial, foi de 24,6% no segundo trimestre de 2018. Em números absolutos, isso significa 27,6 milhões de pessoas na subutilização e 1,3 milhão de pessoas a mais nessa estatística desde o segundo trimestre de 2017.

Batendo recordes históricos, o número de desalentados (aqueles que desistiram de procurar emprego) chegou a 4,8 milhões no segundo trimestre de 2018. Para chegar o número de subutilizados, somam-se esses 4,8 milhões aos 3,3 milhões que podem trabalhar mas não têm disponibilidade (formando a força de trabalho potencial), acrescidos dos treze milhões de desocupados e os 6,5 milhões que trabalham, mas uma quantidade de horas insuficiente.

É importante ainda lembrar que, no segundo trimestre de 2018, 74,9% dos empregados no setor privado tinham carteira de trabalho assinada, um índice 0,9 p.p. menor que no mesmo trimestre do ano anterior, o que mostra uma ampliação da informalidade no último ano. O contingente de trabalhadores com carteira assinada chegou, nesse mesmo segundo trimestre de 2018, ao ponto mais baixo da série histórica, com 32,8 milhões de trabalhadores.

Todos esses dados exemplificam que a reforma trabalhista não foi capaz de criar empregos de qualidade e, ao contrário, cresce o contingente de trabalhadores que se desiludem e param de buscar emprego.



SERPROS: Inabilidade ou Disfarçatez

August 22, 2018 9:58, by Unknown

Repercutindo a possibilidade de transferencia da sede do Serpros do Rio de Janeiro para Brasilia.

Tudo indica que ha pressa em operacionalizar a empreitada pela atual gestão temeraria do serpros e do Serpro.

Tanto é verdade que na segunda-feira (22), a direção temeraria do fundo reuniu os empregados no fim do expediente para lhes comunicar que está em estudo a tal possibilidade.

O que chama atenção como pode em tão pouco tempo se falar em estudos de uma possível transferencia da sede onde o corpo funcional ate então desconhecia o referido assunto.

Pelo andar da carruagem do Das Trevas imagina os participantes já se surpreenderam com a instalação de um escritório em Brasilia. Ou seja, demonstração que  já estão prontos tais estudos,  e a reunião foi pra sentir a receptividade do corpo funcional?

Tudo indica que se o objetivo foi apenas informar o corpo funcional em plena segunda-feira de um assunto tão delicado, isso tem os ingredientes de gestão inabil. Mas, se o objetivo foi de especular o clima organizacional tem ingredientes de disfarçatez e total desrespeito com as questões sociais dos abnegados trabalhadores do Serpros. Isso cria pânico, dispersa o clima organizacional e envereda pela desmotivação nos locais de trabalho.

Essa tentativa de empreitada da transferência de sede nos faz lembrar quando o Serpro tentou implantar o ANTARES nos aureos tempos do finado governo FHC. Um dos mentores desse fracassado monstrengo chama-se Carlos Luiz que esteve na governança da empresa e reza nessa cartilha neoliberal de métodos de gestao que se transformaram em peça de museu, mas eles insistem em métodos ultrapassados. 

Desconfio que o neoliberal Carlos Luiz guindado ao cargo de diretor do Serpros para substituir Tatiane Cérvero Cardoso veio com esse propósito. Sobre o episodio ANTARES, talvez! possamos rememorar em outra oportunidade.

Os aspasianos golpistas escalaram um pau mandado para as redes sociais para tentar justificar os reais motivos da transferência da sede do Serpros. Ao tomarmos conhecimento do conteúdo parido da cidade baixa de Porto Alegre deu vontade de vomitar. Como de costume fez o servico sujo de propositalmente diatorcer os fatos. Isso iremos tratar com muito carinho posteriormente pois ele merece.

 



Caixa destina R$ 300 mil para patrocinar seminários a favor da Reforma Trabalhista

August 2, 2018 18:30, by Unknown

Banco do Brasil também confirma patrocínio “do ponto de vista do interesse mercadológico” mas se recusa a revelar o valor alegando ser informação sigilosa

Por Paula Zarth Padilha
Foto: Joka Madruga

Os bancos públicos BB e Caixa, administrados pelo governo Temer na era pós-golpe, estão entre as entidades públicas e privadas que patrocinam uma série de seminários a favor dos retrocessos e da retirada de direitos pela Reforma Trabalhista.  O “Projeto Articulação Política Pelo Emprego – Jornadas Brasileiras de Relações do Trabalho” é promovido pelo Instituto Brasileiro de Ensino e Cultura (IBEC) em parceria com a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara Federal dos Deputados.

A Caixa confirmou que repassou o montante de R$ 300 mil em patrocínio para os eventos. Já o Banco do Brasil confirmou repasse, via BB Seguros, mas se nega a confirmar o valor. As informações foram solicitadas pela Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (FETEC-CUT-PR) via Lei da Transparência.

“É lamentável que a Caixa, um banco público, que deveria fomentar políticas sociais que beneficiem toda a população, se preste a esse papel de financiar interesses privados, considerando que as alterações na legislação trabalhista beneficiam somente os empresários e visam o lucro e o corte de direitos”, afirma João Paulo Pierozan, representante dos trabalhadores bancários do Paraná nas negociações com a Caixa.

Programação do seminário distorce pontos prejudiciais da reforma

Divulgada oficialmente pela Câmara Federal como “projeto com objetivo de debater de forma técnica e sem ideologia a aplicação da lei da reforma trabalhista”, a jornada é coordenada pelo deputado Ronaldo Nogueira, ministro do trabalho de Temer na época da aprovação da lei, e prevê em sua programação abordagem direcionada com a participação de Ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST), incluindo o ex-presidente Ives Gandra Martins Filho, notório defensor das alterações que prejudicam os trabalhadores e favorecem as empresas.

No final de junho, a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (FETEC-CUT-PR) protocolou pedido de informações junto às empresas públicas Caixa, Banco do Brasil e Correios, e ainda, junto à Presidência da República, via Lei de Acesso à Informação (12.527/2011), para esclarecer diversas modalidades de patrocínio divulgadas, como “ouro”, “prata”, “platinum” e “master”, além de apoios institucionais de empresas de comunicação e entidades patronais, incluindo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Em resposta, a Caixa, através da Superintendência Nacional de Promoções e Eventos, confirmou que está patrocinando o projeto com R$ 300 mil, equivalentes ao patrocínio master. Com um tópico de “esclarecimento”, o banco contextualiza os eventos com a finalidade de discutir com profundidade as alterações, “assim como debater alternativas de potencialização do crescimento econômico e geração de emprego e renda”.

Ainda que o posicionamento do banco seja da geração do emprego, dentro da gestão da própria entidade neste governo Temer, há reiterados ataques aos trabalhadores, com a redução de vagas, a não realização de concursos públicos para substituir aposentadorias e programas de desligamentos, promovendo piora nas condições de trabalho e encolhimento do acesso aos serviços bancários da Caixa para a população, especialmente a de baixa renda.

“Isso é um desrespeito com o trabalhador, porque ao mesmo tempo que a Caixa se posiciona a favor da geração de empregos e do crescimento do país, na mesa de negociação o banco se nega a assinar um pré-acordo que garanta minimamente a garantia da Convenção Coletiva, nenhuma garantia contra as novas leis trabalhistas”, explica Junior Cesar Dias, presidente da FETEC-CUT-PR.

A Caixa, que é banco público, avançou no fechamento de vagas pós-golpe de 2016, contabilizando 4.794 desligamentos, sem reposição de novos concursados, entre 2017 e 2018, sendo 1.101 somente no primeiro semestre de 2018.

Um outro esclarecimento da Caixa sobre o patrocínio, é que ele foi aprovado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, instituição também consultada pela FETEC, que até o momento tem postergado os prazos estabelecidos na Lei da Transparência.

Banco do Brasil confirma patrocínio como investimento que trará retorno financeiro

Já o Banco do Brasil confirmou o patrocínio, que também é “master”, tal qual o da Caixa, mas decretou sigilo quanto ao valor. A justificativa do banco público para a disponibilização de verba para promover seminários a favor da reforma trabalhista foi mercadológica: de acordo com a gerência executiva da BB Seguros, logo estampada no patrocínio, trata-se de “iniciativa de posicionamento de marca que suporta os objetivos estratégicos da Companhia, tanto do ponto de vista do interesse mercadológico, considerando o público-alvo presente nos eventos e as possibilidades negociais em potencial, quanto do ponto de vista institucional”. A resposta também situou que o valor, não divulgado, possui “alinhamento de mercado” e apresenta “importante pacote de contrapartidas tanto de imagem quanto de inscrições de participação”.

“O Banco do Brasil possui valor estratégico no mercado sim, mas é de fomento à agroecologia, de subsídio ao pequeno agricultor, de promoção à agricultura familiar com acesso ao crédito. Essa mudança brusca de perspectiva sem compromisso social com a população é uma das faces mais desprezíveis do golpe de 2016 e os reflexos disse são sentidos na mesa de negociação, em que os trabalhadores do BB só estão perdendo direitos”, explica Ana Paula Busato, representante dos trabalhadores do BB do Paraná nas negociações com o banco.

O BB Seguros é um braço do banco público para seguros, previdência, capitalização e planos odontológicos oferecidos pelo BB, está se situando como mercadológico, mas ainda assim está submetido à Lei da Transparência via Controladoria Geral da União (CGU), órgão responsável pela centralização dos pedidos de informação sobre o poder público federal, escancarando o viés privado do governo Temer.

Entenda

A Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (FETEC-CUT-PR) protocolou pedido de informações junto às empresas públicas Caixa, Banco do Brasil e Correios, e ainda, junto à Presidência da República, via Lei de Acesso à Informação (12.527/2011), sobre os patrocínios divulgados pelo Instituto Brasileiro de Ensino e Cultura (IBEC) para a realização do “Projeto Articulação Política Pelo Emprego – Jornadas Brasileiras de Relações do Trabalho”.

Conforme divulgação do IBEC, a correalização do evento é das entidades patronais Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Febraban (Federação Brasileira de Bancos), além de parceria com a Presidência da República.

A “jornada”, que teve início em Brasília, dia 19 de junho, e já está confirmada em outras 15 cidades também tem escalas de patrocínio (platinum, ouro, máster e prata), onde estão situadas a Caixa, os Correios e o BB Seguros, entre outras instituições privadas. Os apoios institucionais incluem universidades privadas do Rio Grande do Sul, como a UCS, de Caxias do Sul, a Ulbra, a PUC, e também empresas de comunicação, como as TVs Record e Bandeirantes e o jornal Correio do Povo.

Divulgada oficialmente pela Câmara Federal como “projeto com objetivo de debater de forma técnica e sem ideologia a aplicação da lei da reforma trabalhista”, realização dessa jornada é coordenada pelo deputado Ronaldo Nogueira, ministro de Temer quando a reforma foi aprovada, e já foi denunciada pela CUT. De acordo com seu perfil no wikipedia, Ronaldo Nogueira de Oliveira “é um administrador, pastor da Igreja Assembleia de Deus e político brasileiro, filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB)”.

Parceria da Câmara com o IBEC

O Instituto Brasileiro de Ensino e Cultura (IBEC), entidade que realiza a jornada a favor da Reforma Trabalhista em parceria com a Câmara Federal, tem sede no Rio Grande do Norte e é uma entidade sem fins lucrativos, com imunidade tributária, cuja atividade principal vinculada ao CNPJ é “atividades de associações de defesa de direitos sociais”. Sua direção e composição ficam a cargo de magistrados, advogados, professores e procuradores.

Identifica-se como notória na realização de “tradicionais eventos jurídicos” desde 1996 e disponibiliza em seu site um portfólio desses eventos, em que os folders de divulgaçãodestacam fotos de praias do nordeste brasileiro e resorts.

Saiba mais: Dinheiro público financia seminários a favor da reforma trabalhista



Com arrocho salarial de 11%, servidores estaduais acampam no Centro Cívico

June 12, 2018 7:43, by Unknown

Começou hoje, 11, a vigília em frente ao Palácio Iguaçu para exigir do governo a reposição salarial, que é de lei. Diversos sindicatos que representam os servidores estaduais estão se dispondo a permanecer na Praça do Massacre até que a governadora se decida.

No final de semana, o governo chamou às pressas uma reunião com os sindicatos do Fórum das Entidades Sindicais – Fes. Mais uma vez, o Fórum demonstrou que o governo tem dinheiro e pode pagar sim o que a lei permite, que é 2,76%, embora a dívida seja de 11,53%. A assessoria econômica do Fes também provou que o Estado não está descumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal. Que mesmo pagando a data-base, a projeção é que o Estado gaste 46% da receita em pessoal. O limite é de 46,55%.

Esse percentual de 2,76 é referente à inflação dos últimos doze meses. É pouco? É. Mas não acumula pra frente, diz uma sindicalista.

Os dirigentes do Fórum também exigiram que os projetos de lei que preveem a reposição salarial de outros poderes fossem retirados de pauta. Pelo menos até chegar a proposta de reposição para as/os servidoras/es do Poder Executivo.

A pressão foi tamanha que, já no início da tarde, o presidente da Assembleia Legislativa retirou da pauta esses projetos – Legislativo, Tribunal de Justiça, TCE, MP e Defensoria Pública. Segundo Traiano, a tramitação fica suspensa até a próxima segunda-feira, 18.

LDO – O governo ainda tem uma enorme dívida com o funcionalismo. E são 11, 53% que o ex-governador Beto Richa ignorou e deixou de pagar. Na reunião, ficou o compromisso de colocar na LDO para que as/os funcionárias/os do Poder Executivo possam recuperar o que foi perdido.

Texto: Lea Okseanberg/SindSaúde-PR

Foto: Tiago Somma/APP-Sindicato



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