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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

8ª, 9ª e 10ª AULA, 07 OUTUBRO DE 2014

30 de Outubro de 2014, 18:33, por Patrícia Miguel - 22 comentários

Quem é o aluno que usará meu aplicativo?

Que experiências e/ou conhecimentos serão incorporados no meu aplicativo para esses alunos?

Qual(is) autor(es) e conceito(s) embasarão o que será(ão) experienciado(s) e/ou conhecido(s) pelos meus alunos?

Descreva seu aplicativo incluindo a filosofia comum entre REA, PEA e Educação Aberta na escrita.

Estudantes do ensino fundamental

Reconhecer um espaço de patrimônio natural, arquitetônico e documental organicamente articulado, sensibilizando para o cuidado com os mesmos em seus cotidianos.

Incentivar uso de fontes primárias na construção da história;

Despertar para as questões ecológicas;

Incentivar o reconhecimento de prédios históricos na cidade em que vive.

Conceito: Acoplamento Tecnológico

Autores: Maraschin e Axt (2005)

Processo de apropriação de conhecimentos a partir de práticas que modificam e renovam a maneira de pensar dos indivíduos que utilizam determinadas tecnologias. “ (...) em consequência disto tem-se também inovação, ampliação de determinados processos de cognição em função dos quais haverá instituições, espaços

sociais, culturais e intelectuais que se irão organizar ou se reconfigurar.”

 

Referencia: GUEDES; QUERTE; COSTA. As percepções dos professores sobre o ensino a distância: uma reflexão sobre as teorias pedagógicas e a EaD. Porto Alegre: UFRGS. RENOTE - Revista Novas Tecnologias na Educação. V. 6 Nº 2, Dezembro, 2008.

 

Conceito: Educação Patrimonial

Autoras: GRUMBERG, HORTA, e MONTEIRO

Educação patrimonial aparece aqui, como uma educação cujo objeto é o patrimônio e que visa a apropriação e valorização de bens culturais. "A partir da experiência e do contato direto com as evidências e manifestações da cultura, em todos os seus múltiplos aspectos, sentidos e significados, o trabalho da Educação Patrimonial busca levar as crianças e adultos a um processo ativo de conhecimento, apropriação e valorização de sua herança cultural, capacitando-os para um melhor usufruto destes bens, e propiciando a geração e a produção de novos conhecimentos, num processo contínuo de criação cultural"

 

Referência: GRUMBERG, Evelina, HORTA, Maria de Lourdes Parreiras e MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia Básico de Educação Patrimonial. Brasília: IOHAN, Museu Imperial, 1999 pg. 6

 

Segundo o texto “Recursos Educacionais Abertos: práticas colaborativas e políticas públicas”, a educação aberta esta relacionada a um conjunto diversificado de práticas educativas centradas no ensino-aprendizado do estudante. O REA seria mais um das estratégias da educação aberta, que tem como perspectiva o compartilhamento de conteúdo digital com licença aberta, isso significa a possibilidade de compartilhar conhecimentos/materiais entre autores e usuários de forma global, e sem infringir direitos autorais, ampliando assim o acesso ao conhecimento.  A ampliação, adaptação e reutilização desses conhecimentos acontecem através de atividades, ou melhor, de Praticas educacionais abertas. “Enquanto REA foca em conteúdos e recursos, PEA representa a prática na qual um método educacional é empregado para criar um ambiente educacional no qual REA são utilizados ou criados como recursos de aprendizagem.” (OPAL, 2010)

Desta maneira, o aplicativo que estou criando, tem o objetivo de construir junto ao aluno o conhecimento de seu contexto social e cultural a partir de espaços de memória como instituições de guarda, conservação e preservação patrimonial. Um exemplo disso pode ser visto em Porto Alegre através do Programa de Educação Patrimonial do Arquivo Histórico Moysés Vellinho que atua com a rede escolar de Porto Alegre.

Voltada ao conhecimento cognitivo, o reconhecimento dos patrimônios identifica como parte de um todo organicamente articulado e se mescla a história geológica da cidade, a história do desenvolvimento urbano e sua arquitetura e a história dos documentos.

O encontro destes três patrimônios (natural, arquitetônico e documental) com o argumento de promover a cidadania e incentivar o acesso aos bens culturais, permite entender a história como um processo sistêmico, que se realiza na articulação de vários saberes muitos vinculados à vida cotidiana, sendo, portanto, memórias coletivas que devem ser apropriadas pelas novas gerações de forma a garantir a identidade local.

Dessa relação com do contexto social e da memória coletiva da vida porto-alegrense se traça também a identidade do aluno como agente de sua comunidade e de seu meio.

Suas competências pedagógicas visam a promoção da participação dos alunos despertando a autonomia e reforçando suas habilidades sociais de pertencimento e  desenvolvimento de identidade. Então, qual o Patrimônio que você reconhece na sua cidade, no seu bairro, ou mesmo na sua escola?

 

     
       


7ª AULA, 16 SETEMBRO DE 2014 - Análise dos desafios da competência docente considerando a interação dialógica em Freire apresentada por PESCE (2005)

30 de Outubro de 2014, 18:16, por Patrícia Miguel - 1Um comentário

     Vídeo palestra da professora Dra. Lucila Pesce (UNIFESP). Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=XqXGIUP7GBc

     O processo de construção do conhecimento se dá através de uma dinâmica comunicativa, que faça com que o aluno e o professor ou mesmo entre os alunos haja a interação.

     A flexibilidade do planejamento permite atender as distintas emergências culturais e econômicas, características da existência de cada ser individual, podendo ainda, modificar o método para facilitar a compreensão do conhecimento. Desta maneira, possibilitando, a aprendizagem, a cognição e a interação, sem esquecer dos limites e possibilidades de acessos dos distintos meios/classes, a essa nova ferramenta de ensino. Desenvolvendo gradualmente um processo de co-autoria dos espaços de educação digital, construindo então, o processo de mediação on-line.

      Pesce (2005) traz no vídeo estudado, alguns estudiosos desse processo de mediação, como por exemplo Paulo Dias que fala do papel central do e-moderador na formação de uma rede de aprendizagem que dinamiza as atividade do grupo e interaja/argumente/negocie com os múltiplos conhecimentos. Carla Valentine e Lea Fagundes aborda a importância em se distinguir os debates/tarefas para melhor auxiliar o grupo. Existem as Tarefas Convergentes, que possibilita uma ação coletiva, centrada na solução de problemas que contribuem para a construção do conhecimento; e as Tarefas Divergentes que possibilita o trabalho cooperativo, centrado no debate informal, contribuindo na construção de uma rede de identidade e vínculos. Isabel Soares falara sobre o Texto Conversacional, sendo o discurso construído coletivamente, o moderador necessita buscar junto ao grupo uma coerência textual para que a atividade tenha significado.

     Fica claro, que no trabalho de mediação online é necessário assumir um cuidado com a linguagem, propiciando a interação dialógica. Pesce fala de três etapas de aprendizado em rede segundo um enfoque Freiriano:

  • Investigação temática, quando o moderador faz uma intervenção que permite o grupo refletir sobre as questões conceituais da atividade;
  • Tematização do conhecimento, quando o mediador pede um avanço conceitual, convidando o grupo ao diálogo, auxiliando na reflexão e no sentido/significado;
  • Problematização do conhecimento, visando uma intervenção que promova uma correspondência dos conceitos abordados com os desafios do viver o cotidiano.

     Pesce ressalta ainda, a importância de observar os momentos oportunos para fazer as intervenções e utilizar uma dinâmica que possibilite o conhecimento através de uma dinâmica dos códigos de semiótica, lembrando que o individuo, aprende de forma diferente.