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Polaco Doido

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Precisa-se URGENTEMENTE de um governador que preste

22 de Novembro de 2012, 22:00 , por Desconhecido - 0sem comentários ainda | No one following this article yet.
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Durante os oitos anos em que o ex-governador Roberto Requião estava no comando do estado os cofres estaduais ficaram praticamente vazios, graças a uma dívida do estado remanescente da venda criminosa do Banestado.

Entenda o caso

A história da compra dos tí­tulos teve iní­cio no processo de saneamento do Banestado, no fim dos anos 90. Naquele perí­odo, a STN, o Banco Central e o Senado aprovaram que os municí­pios de Guarulhos, Osasco, e os estados de Pernambuco, Alagoas e Santa Catarina emitissem tí­tulos para o pagamento de dí­vidas. O Banestado, que já estava em processo de pré-falência, teve de adquiri-los no valor de R$ 456 milhões.

O governo Lerner assumiu essa dí­vida, em 2000, com a promessa de pagar ao Banestado, dando ações da Copel como garantia. Com a decisão do governo paranaense de não pagar os precatórios tí­tulos públicos assumidos pelo estado no processo de privatização, em 2003, a questão foi parar na Justiça com o Banco Itaú, que adquiriu o Banestado, exigindo o recebimento. Foi essa ação que motivou a STN a multar o Paraná a partir de dezembro de 2004, num valor que já chegou a ser de R$ 10 milhões mensais.

Não é nada, esta multa deixada por Jaime Lerner depois da venda do Banestado, consumia nada menos do que R$ 6 milhoes/mês. Durante os oito anos do governo Requião. Foram R$ 72 milhões por ano, ou seja, R$ 576 milhões jogados no ralo, graças a sanha privatista neoliberal de Lerner e seus asseclas. Durante todos este tempo, o estado não recebeu nenhum tostão de repasses do governo federal, justamente por causa da privatização feita nas coxas.

Apesar disso, o governo Requião funcionou razoavelmente bem, houve várias reduções tributárias e, que eu lembre no momento, nenhuma greve relevante. A produção agrícola obteve recordes de produção, a taxa de desemprego caiu a índices nunca vistos na história e, apesar do que dizem o PIG e os reaças de plantão, o estado cresceu.

Pois bem. Em abril de 2010 o senado federal cancelou a multa e ainda garantiu um ressarcimento de R$ 260 milhões ao estado do Paraná.

Quando Richa assumiu o governo em janeiro de 2011, pode não ter recebido o estado com o caixa transbordando de dinheiro, mas pelo menos, assumiu livre de uma dívida que engessou completamente o governo anterior e ainda tinha garantido os repasses do governo federal, que para um estado do tamanho do Paraná são bastante significativos.

Apesar deste cenário promissor ao estado, tem-se a impressão de que a finanças do governo atual estão muito mais capengas que as do governo anterior.

E não é?

Há poucos dias o governador anunciou que precisa reduzir os gastos do governo em 20%.

Daqui alguns dias os deputados vão aprovar uma nova contribuição previdenciária para os funcionários inativos.

As escolas e universidades estaduais estão tão largadas que dá até vergonha de ser paranaense.

O governo não tem grana nem para dar um aumento de 2% aos funcionários da Copel!!!

E mais um monte de necessidades urgentes para as quais não se tem dinheiro em caixa.

Pohahhh!!

Mas para comprar aviões e helicópteros… o estado tem grana! Pra bancar as núpcias do presidente da ALEP na Itália… o estado tem grana! Para fazer turismo na China e em Dubai… o estado tem grana.

O que aconteceu?

Apesar te todo cenário positivo, o estado parou de arrecadar? Está falido?

Não, tenho certeza que não.

O problema aqui é erro de gestão, de gerência.

Escolhemos um alpinista político para comandar o estado e é este o resultado da nossa péssima escolha.

Bem feito para os paranaenses.

Tomara que em 2014 os eleitores coloquem a cabeça no lugar antes de tentar repetir a mesma cagada nas urnas!

Polaco Doido


Fonte: http://www.skora.com.br/?p=3943

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