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Polaco Doido

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April 3, 2011 21:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

Para estimular o debate: Série 10 anos de PT, do Brasil de Fato

January 13, 2013 22:00, by Bertoni - 0no comments yet

SÉRIE 10 ANOS DE PT
O Brasil de Fato produziu uma série de reportagens de balanço sobre os 10 anos de governo do Partido dos Trabalhadores (PT) em nível federal.
Confira, a seguir, algumas das matérias, que abordam temas como política, economia, reforma agrária, política indigenista e gênero. E acompanhe no decorrer desta semana em nosso site a publicação de mais reportagens.


Política
Os 10 anos que mudaram o Brasil
Renato Godoy de Toledo

-> Do PL ao PMDB, as polêmicas alianças

Economia
Um país em busca da independência
Pedro Rafael

-> Economia subalterna e desnacionalizada

Campo
Decepção com a política agrária
Eduardo Sales de Lima

-> Concentração agravada

Política indigenista
Era para serem outros 500
Cristiano Navarro

-> O Estado de Medo

Gênero
Estado laico e combate à homofobia, grandes desafios
Maíra Gomes

-> Lei Maria da Penha e o desafio da efetivação



Dilma sanciona lei que permite a redução das tarifas de energia elétrica e contas mais baratas aos consumidores

January 13, 2013 22:00, by Bertoni - 0no comments yet

Por Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei que prorroga as concessões de geração de energia elétrica e reduz encargos setoriais de forma a oferecer tarifas menores ao consumir. De acordo com a lei 12.783, de 11 de janeiro de 2013, publicada hoje (14) no Diário Oficial da União, as concessões de geração de energia elétrica poderão ser prorrogadas uma única vez, pelo prazo de até 30 anos, de forma a assegurar a continuidade, a eficiência da prestação e a tarifa mais baixa.

Para terem o contrato de geração renovado, as concessionárias devem atender a requisitos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em relação a tarifas e qualidade do serviço. A agência também disciplinará o repasse, para a tarifa final paga pelo consumidor, de investimentos necessários para manter a qualidade e continuidade da prestação do serviço pelas usinas hidrelétricas.

A lei deixa claro que a prorrogação das concessões de energia elétrica “será feita a título
oneroso, sendo o pagamento pelo uso do bem público revertido em favor da modicidade tarifária, conforme regulamento do poder concedente”.

De forma a assegurar a continuidade, a eficiência da prestação do serviço e a segurança do sistema, a lei também autoriza a prorrogação, pelo prazo de até 20 anos, das concessões de geração de energia termelétrica. O pedido de prorrogação deve ser feito pela concessionária com antecedência de 24 meses do fim do contrato ou outorga.

Edição: Talita Cavalcante



Os xaxixos de Luciano Ducci e a total inércia inicial de Gustavo Fruet

January 12, 2013 22:00, by Unknown - 0no comments yet

Há mais de 17 anos, desde 1995, não houve nenhuma intervenção relevante no sistema de transporte público para os usuários da região norte da cidade de Curitiba.

A última intervenção ocorreu em 1995 com o sistema de bi-articulados e estações tubo no eixo norte sul, ligando o bairro Santa Cândida ao Bairro Capão Raso, cortando o centro da cidade.

É claro que com todo este descaso das administrações Taniguchi, Richa e Ducci, utilizar-se do transporte público na região ficou quase impossível e só faz uso do sistema quem realmente não tem nenhuma outra alternativa.

Com isso, o número de veículos circulando na região mais que quintuplicou nos últimos anos, o trânsito já virou um problema de saúde pública, o caos e a imobilidade urbana na cidade é muito pior do que em cidades com o triplo de moradores da cidade de Curitiba, cidades que não possuem um sistema de transporte “modelo” como o que existe aqui.

Conhecendo o problema e já sabendo dos sérios riscos que corria de não manter seu mandado pelas urnas em 2012, Ducci iniciou um projeto paliativo e completamente eleitoreiro, na esperança de conquistar os votos dos eleitores da região norte.

As tais obras de desalinhamento das estações tubo para a implantação do Ligeirão norte são sim paliativas, não resolvem o problema e apenas empurram este problema para as próximas administrações. O atual sistema já não comporta mais o número de usuários. Esta solução proposta, apenas atende o número de usuários atuais, não dá margem nenhuma para um futuro aumento no número de usuários e não leva em consideração o crescimento da cidade. Principalmente a região norte e o aumento expressivo de novas residências, condomínios, edifícios e comércio da região.

Ou seja, um xaxixo eleitoreiro.

Eleitoreiro porque foi iniciado em plena campanha eleitoral, sem nenhum projeto definido, servindo apenas para mostrar serviço aos moradores da região durante a campanha eleitoral.

As obras de desalinhamento das estações tubo da Rua da cidadania do Boa Vista, Holanda, Bom Jesus e Constantino Marochi, iniciaram em meados de junho do ano passado. Já estamos em janeiro de 2013 e desde inicio de novembro do ano passado (depois que Ducci foi derrotado nas eleições) todas as obras estão completamente paradas.

Pode não parecer, mas estas obras de desalinhamento das estações tubo, causam um tremendo transtorno para os usuários do transporte.

Imagine a cena:

Você mora no Olaria (extremo norte da cidade), domingão pela manhã, seu filinho de dois aninhos amanhece com uma inexplicável febre de 39 graus. Sem qualquer outra alternativa, você pega seu filho e o leva para a unidade de saúde mais próxima, o 24 horas do Boa Vista. Depois de horas aguardando atendimento, o médico da unidade manda aplicar um injeção qualquer na criança e você pode voltar para casa, já por volta das duas da tarde.

Você sai da unidade de saúde e a estação tubo ativa mais próxima está a 400 metros de distância. Já cansado de toda espera por atendimento, ainda vai ter que caminhar por mais 400 metros, levando uma criança febril no colo, sob um sol de 30 graus, até a estação tubo em frente ao Big  Boa Vista.

Não é muita sacanagem e falta de respeito com o cidadão curitibano.

O que me deixa mais chocado, é que pelo menos nesta estação da Rua da Cidadania do Boa Vista, as obras de realinhamento já estão concluídas, as estações já estão prontas e até já e existe cobradores cumprindo turno total dentro deste tubo.

Apesar disso, o tubo em direção ao terminal do Santa Cândida, continua desativado desde junho do ano passado.

Enquanto isso, nosso querido prefeito da vez, Gustavo Fruet, está muito mais preocupado com as reclamações das madames do Batel e congelou as obras do Ligeirão Norte.

Gustavo Fruet está muito mais preocupado em cancelar as obras das caçadas de granito de três  milhões de reais na Bispo Dom José, também no Batel. Gustavo Fruet está muito mais preocupado em distribuir cargos para seus apoiadores de campanha.

Gustavo Fruet  parece ter esquecido que foi eleito graças, principalmente, ao apoio que recebeu dos eleitores da periferia. Esqueceu que os eleitores chiques do Batel estavam com Ducci até sentirem que a canoa iria mesmo afundar.

E nós da periferia, continuamos com antes. Do mesmo jeitão que era com Taniguchi, Richa e Ducci, somos esquecidos também por Fruet.

Será que Fruet, como fizeram seus antecessores, só vai dar atenção para a periferia em junho de 2016, quando se iniciar a próxima campanha para a escolha do prefeito da cidade?

Polaco Doido



Embaixada da Venezuela em repúdio a Globo/Jabor

January 10, 2013 22:00, by Bertoni - 0no comments yet

Copyleftado de MidiaCrucis's Blog

Nota

Além de desrespeitar os venezuelanos, povo irmão do Brasil, e de proferir acusações sem base nos fatos reais, o comentário de Arnaldo Jabor nesta quinta-feira, 10 de janeiro, no Jornal da Globo, demonstra total desconhecimento sobre a realidade de nosso país.

Existe hoje na Venezuela, graças à decisão de um povo que escolheu ser soberano, um sistema político democrático participativo com amplo respaldo popular, comprovado pela alta participação da população toda vez que é convocada a votar em candidatos a governantes ou a decidir sobre temas importantes para o país. Desde que Hugo Chávez chegou ao poder, o governo já se submeteu a 16 processos democráticos de consulta popular – entre referendos, eleições ou plebiscitos.

Não nos parece ignorante ou despolitizado um povo que opta por dar continuidade a um projeto político que diminuiu a pobreza extrema pela metade, erradicou o analfabetismo, democratizou o acesso aos meios de comunicação e que combina crescimento econômico com distribuição de renda. Esse povo consciente de seus direitos não se deixa manipular pelas mentiras veiculadas por um setor da mídia corporativa – essa que circula livremente também na Venezuela.

Considerando o alto grau de organização e conscientização da população venezuelana, não são nada menos do que absurdas as acusações feitas por Jabor da existência de um aparato repressor contra o livre pensamento. Na Venezuela, civis e militares caminham juntos no objetivo de garantir a defesa, a segurança e o desenvolvimento da nação. É importante lembrar que se trata do mesmo comentarista que em 11 de abril de 2002, quando a Venezuela sofreu um golpe de Estado que sequestrou seu presidente durante 48 horas, saudou e comemorou este ato antidemocrático, durante comentário feito na mesma emissora, a Rede Globo.

Embaixada da República Bolivariana da Venezuela



Prefeitura acata pedido das madames e suspende as obras na Praça do Japão

January 10, 2013 22:00, by Unknown - 0no comments yet

Saiu na Gazetona de hoje (aqui).

Depois  de reunião entre moradores do entorno da praça, representantes da associação de pais e mestres do Colégio Santa Terezinha do Menino Jesus e representantes do poder público, o Vereador Paulo Salamuni  e o diretor de Transportes da Urbs Antonio Carlos Araujo. O secretário municipal de Ralações com a Comunidade, Caíque Ferrante (foto) decidiu congelar toda e qualquer tipo de intervenção na Praça do Japão até seja feita uma nova analise do projeto.

As decisões sobre o futuro do projeto “Ligeirão Norte” desde ontem está nas mãos dos técnicos da prefeitura e dos moradores do entorno da praça mais charmosa de Curitiba.

Durante a reunião de ontem os representantes da prefeitura apresentaram o projeto para a praça. E como o Polaco Doido já  havia adiantado no último domingo, não haverá nenhum corte na praça, os ônibus não vão estacionar na praça e, diferente do que este blog previu, não haverá uma estação tubo na praça.

Pelo projeto atual, as vias que contornam a praça servirão apenas e tão somente para que os ônibus possam efetuar a manobra de volta para a região norte da cidade. Conforme infográfico surrupiado da Gazeta do Povo.

É, pelo projeto, povão não vai desembarcar na Praça do Japão, a praça continuará “privada” exclusiva para os moradores do entorno. Apesar disso, estes mesmos moradores não querem nem saber de busão circundando a praça. Para eles não tem chororô. Se a prefeitura quer mesmo implantar o Ligeirão  Norte, então que estenda seu trajeto até o terminal do Portão para que os ônibus possam executar a manobra de volta.

A reunião de ontem entre representantes da prefeitura e moradores do entorno da praça foi marcada pelos moradores da praça. Nenhum representante ou usuário do transporte coletivo beneficiado pela obra foi convidado para participar e mostrar sua opinião ou ponto de vista.

O único representante “diferenciado” que compareceu foi o amigo André Feiges da Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu.

André gravou um pequeno trecho da reunião e publicou um relato da mesma na página Sushizão da gente diferenciada no Facebook

Relato

Relatando (Reunião na Escola Santa Terezinha sobre as obras para implementação de Linha Expressa Direta conectando o Terminal do Santa Cândida à Praça do Japão; 10 de Janeiro de 2013 às 9h30):

A reunião começou por volta das 10h, logo sentia-se o clima geral e as feições. A presença majoritária era de idosos, moradores/proprietários. Estavam presentes vereadores, representantes da Prefeitura e URBS, representantes da comunidade japonesa etc. Fizeram questão de frisar a presença de um desembargador e um procurador, também moradores/proprietários. Logo percebia-se que não havia representação nenhuma de qualquer divergência, afinal aquilo não era uma audiência pública, mas uma reunião do “movimento” com as autoridades.

Cederam a palavra às autoridades, aos líderes do movimento e à associação nipo-brasileira. Os argumentos redundavam em “transtorno para nós, vamos perder a praça, a praça será destruída, vai acabar o nosso sossego e segurança, não vamos poder atravessar a rua, não teremos onde passear com nossas crianças e nossos cachorrinhos (sim, a expressão era “cachorrinhos” e foi citada tantas ou mais vezes que a palavra “crianças”), as atividades culturais não poderão mais ser realizadas, vamos perder as vagas de estacionamento, vamos perder o ponto de táxi, vai virar uma baderna cheia de gente, em dia de jogo vai virar algazarra etc. Mesmo assim, percebia-se um cuidado claro nas falas, talvez exceto por uma senhora que postarei a imagem depois, todos defendiam que o trajeto deveria continuar até no mínimo o Terminal do Portão, fizeram questão de frisar que “não são contra os usuários de ônibus, mas a favor da praça”. De um modo geral, entendia-se que a praça é uma extensão de suas residências.

Ofertou-se a palavra à representante da URBS para que apresentasse o projeto, a qual o fez sob constantes vaias, urros, gritos do tipo “mentira”, “o desenho não está na escala certa” e por aí vai. A mesa teve que intervir para permitir que simples exposição do projeto fosse concluida.

Abriu-se a palavra, as opiniões convergiam na contrariade ao projeto, basicamente repetindo as falas introdutórias. Também me inscrevi e fiz a única fala divergente, apontando que às vezes é preciso conviver com um pequeno transtorno e mudança próximo de si para garantir um benefício maior a toda a sociedade. Alertei que embora muitos apontassem que o tubo ali não é tão utilizado, a linha não se resume àquele ponto, e a previsão de estação imediatamente anterior (praça Oswaldo Cruz) está sempre lotada, com gente aguardo fora do tubo inclusive. Apontei que os usos que todos diriam ser abandonados, como a frequencia na praça ou as atividades culturais, só seriam abandonados se assim eles mesmos decidirem, pois o convívio com ônibus não os impede. Coloquei que o ruído, apontado por muitos como problema não é real, pois este ônibus é menos ruidoso e sua frequência é reduzida. Ainda apontei que a “tranquilidade para atravessar a rua” não pode ser medida na forma como argumentavam, que uma vez garantido os semáforos e faixas de pedestres no projeto as pessoas deveriam utilizá-los. Pedi a todos que se sensibilizassem, que embora concordasse eu também que o projeto deveria ser estendido até o Portão, a viabilidade de implementá-lo imediatamente até a praça do Japão já representaria uma melhora sensível e instantânea para os usuários daquela linha de ônibus.

Ao terminar uma senhora espalhafatosa, que havia causado grande tumulto no começo, saltou a dizer “você não mora aqui, né?” ou “onde você mora? vá levar essa obra pra sua casa, pra sua esquina, mas não aqui!” e outras coisas mais.

 

Pois é, nós usuários do transporte público e que moramos distante da charmosa Praça do Japão, não fomos consultados antes da prefeitura decidir “congelar” o projeto.

E se não nos manifestarmos, a obra não vai sair e ainda continuaremos por um longo tempo com esta infinidade de tubos desativados por causa da obra.

Está sendo agendada uma manifestação para este final de semana na praça, é só clicar neste link https://www.facebook.com/groups/187588671387371/ e escolher a melhor hora pra gente se encontrar, fazer uma batucada, jogar pipoca para as carpas e mostrar para o povo do entorno da Praça do Japão que somos gente igualzinho a eles. As únicas diferenças é que moramos em outros lugares, utilizamos o transporte público e, talvez, não tenhamos uma conta bancária tão saudável.

Ninguém peida, caga ou apodrece melhor do que ninguém!

Polaco Doido



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