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Polaco Doido

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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.

Prefeito de Curitiba fala sobre Liberdade de Expressão em entrevista exclusiva ao Paraná Blogs

11 de Abril de 2013, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Paraná Blogs entrevista Gustavo Fruet, prefeito de Curitiba, 12/04/2013 by Paraná Blogs



Viva a Diferença!

9 de Abril de 2013, 21:00, por Bertoni - 0sem comentários ainda

Enviado por Sílvio de Barros Pinheiro



Acordão de Richa com a gigante Microsoft é burrice ou má intenção

9 de Abril de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Ontem dia 9/4, o governador do Paraná foi a Rio de Janeiro assinar um protocolo de intenções com a gigante americana Microsoft. Pelo acordo, o estado do Paraná se compromete a utilizar soluções tecnológicas da empresa de Bil Gattes, em contra partida, a multinacional se compromete a capacitar profissionais no uso destas tecnologias.

Para nós, simples usuários, essa decisão até pode parecer positiva, afinal a grande maioria dos usuários domésticos brasileiros utilizam o Windows piratão e os programas de escritório, Officce, igualmente piratões e eles, cumprem muito bem suas funções.

O problema é que o buraco é muito mais em baixo.

Não se trata de o estado assumir definitivamente o uso do Windows ou o do Office, é um caso de desenvolvimento de novas tecnologias. Tecnologias que já foram desenvolvidas e que já estão em funcionamento!

Veja só:

Para se desenvolver novas tecnologias, são necessárias ferramentas.

Vamos supor que o estado precisa desenvolver um novo cadastro de estudantes da rede pública.

O primeiro passo é estruturar um banco de dados.

Os desenvolvedores não vão criar um sistema de gerenciamento de dados do zero. Vão optar por uma ferramenta já existente, testada e estável. Para isso, podem optar por várias opções, mas vamos nos ater a apenas duas:

  • MySql – Software Livre – Gratuito;
  • Microsoft Sql Server – Software proprietário – uns R$ 2.500,00 por cada licença.

Ambos têm vantagens e desvantagens e a escolha depende do tipo de aplicação.

Agora vamos cuidar da interface.

Caso o sistema esteja disponível para acesso na rede, terá de ser hospedado em um servidor que entre outros, pode ser:

  • Linux – Software Livre – Gratuito;
  • Windows Server – Software proprietário – uns R$ 2.500,00 por cada licença.

Novamente, cada um deles com suas vantagens e desvantagens, a escolha depende do tipo de aplicação.

Ainda tem muitos mais detalhes, mas os dois exemplos acima já nos dão uma boa noção.

E é aqui que a proquinha torce o rabicó!

Daquilo que nós, simples usuários, acessamos em nossos computadores, a esmagadora maioria é criada, desenvolvida e hospedada em software livre com Linux e MySql.

O Facebook, Twitter e o Wikipédia, só para citar os mais comuns.

Além disso, o CELEPAR, a Companhia de Informática do Estado do Paraná, possui inúmeros profissionais tarimbados e experientes no desenvolvimento de sistemas baseados em software livre. Estes profissionais e soluções desenvolvidas são reconhecidos e muitas vezes premiados por seus trabalhos na área.

Pois é. Qualquer gestor, gerente, chefe ou responsável por soluções de TI, após analisar prós e contras, só vai optar pelo software proprietário, caso seja “pressionado” pelos lobistas da empresa fornecedora do software.

Se tiver profissionais competentes à disposição, a melhor solução é sempre o software livre.

Claro que esta regra não vale para nós, simples usuários. Para nós, um software padrão, cheio de fru-fru, que acesse a internet, rode o Word e joguinhos é muito mais do que o suficiente.

A merda é que nosso intrépido governador se vendeu aos lobistas da Microsoft.

E fez isso com a desculpa esfarrapada de promover uma melhor comunicação entre os alunos e professores da rede estadual de ensino (nas palavras do governador)

Mas é muita cara de pau do Betinho!

Desde 2006 existe no estado o programa Paraná Digital, um programa de inclusão digital que atende 2.100 escolas do estado, com 1.500.000 alunos, 57.000 professores e 44.000 computadores.

Um programa que já consumiu milhares de horas de desenvolvimento, milhões de reais em equipamentos, mais treinamento e centenas de profissionais.

E Betinho vai jogar todo este excelente trabalho na latrina, só para satisfazer os desejos dos lobistas da Microsoft e a insaciável sede de lucros da empresa americana.

E segundo ele “sem qualquer custo para o estado”.

Tá bom Betinho, me engana que eu sou bobinho.

Onde será contabilizado o prejuízo dos anos de desenvolvimento do programa Paraná Digital, descartado para favorecer os desejos de lucros do Sr. Bill Gates?

Polaco Doido



Fujam para as colinas, a alta no preço do tomate é prenúncio do fim dos tempos!

4 de Abril de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O leitor já deve ter lido por aí (até no Bom(?) dia Brasil) que o mundo vai acabar por causa da alta nos preços do tomate. Que na Cidade de São Paulo não se encontram tomates por menos de R$ 10, o quilo. E até uma cantina italiana da capital paulista aboliu o tomate de seu cardápio devido aos preços abusivos da fruta. Prelúdio de final dos tempos!

Pronto, está instaurada mais uma gravíssima crise no Brasil, a Crise do Tomate!

Prepare-se para o fim. Devido a alta nos preços do fruto do tomateiro, a inflação vai disparar, o povo passará fome e, finalmente, o governo Dilma não resistirá e sucumbirá devido a própria incompetência! (exatamente como nas crises passadas!)

Mas será possível mesmo, agora estão plantando a crise dos tomates? Esse povo do contra, da oposição máfio-midiática não tinha uma idéia um pouquinho melhor? Tomates? “Colé, tão me tirando”?

Pior sou eu, escrevendo sobre isso!

Deve ser falta de assunto mesmo. Já que no Betinho todo mundo está batendo, até a Gazetona não perdoa o governador. Tem o Gustavo Fruet, mas prometi a mim mesmo, poupá-lo de criticas até que se passe o período de cem dias solicitados pelo novo prefeito da vez. O prazo vence dia 10 de abril.

Então, vamos voltar aos tomates…

O tomate é o fruto do tomateiro e é originário das Américas Central e do Sul. Os antigos povos pré-colombianos já o utilizavam como alimento. Os colonizadores espanhóis introduziram a iguaria na Europa e hoje, praticamente todos os povos do mundo incorporaram a fruta em suas dietas.

Mas tem um porém.

O cultivo do tomate é muito sensível as condições do clima e ao ataque de pragas. É complicado cultivar tomates em escala comercial, sem contar as doses cavalares de pesticidas e fungicidas necessários para que o tomate fique vermelinho e viçoso na prateleira da quitanda.

Tem também os melhoramentos genéticos que produzem grandes tomates vermelhos e que demoram um tempão para apodrecer. Tudo isso tem um custo elevado.

Então, dependendo das condições, as vezes se produz muito tomate e o preço cai e, as vezes, dá uns piti na mamãe natureza, se produz uma quantidade menor e os preços vão para a estratosfera. Ora, como tudo relacionado a produtos agrícolas, o preço dos tomates é definido pela oferta e procura, com flutuações de preço cíclicas durante o ano!

Mas vamos supor que algum leitor desatento caiu de pára-quedas neste espaço encardido e está lendo este texto preocupadíssimo, pois adora tomates e a vida seria praticamente impossível sem as saladas e molhos preparados com o fruto. Oh! O que fazer? Não sei viver sem os preciosos tomates em minha mesa?

Um ponto importantíssimo:

Cara, tomate é carregado de veneno, mas é veneno pacas, mais até do que nas plantações de soja transgênica e você não deveria consumir tomates, principalmente, estes absurdamente vermelhos, grandes e firmes, disponíveis nas prateleiras dos supermercados e quitandas por aí. Vai por mim, evita. E já vai imaginando com seus botões: Se os tomates in-natura, vendidos em feiras mercados e quitandas são tão carregados de veneno, como serão os tomates dos molhos e massas em caixinhas, latinhas ou similares?

No mais, nem esquente. Mês que vem os preços voltam ao normal e você nem vai lembrar que não tinha tomate na saladinha de hoje.

Porém, seu eu estiver redondamente enganado, todo o universo conspirar em favor dos alarmistas de plantão e o preço do tomate nunca mais baixar, ainda não se desespere.

Tomate nasce em qualquer lugar. Faça você mesmo seu tomate orgânico em seu quintal, jardim, vaso ou mesmo num canteiro de garrafas PET. Sim, dá trabalho. Tem que plantar, regar, esperar crescer, escorar a plantinha para ela não cair depois esperar os frutos madurar.

Mas veja pelo lado bom.

Você vai comer uma fruta sem nenhum veneno, a natureza e sua saúde agradecem. Além disso, vai ocupar sua mente com algo muito mais útil do que as teorias da conspiração e anúncios de catástrofes iminentes na economia brazuca!

Polaco Doido 



A ideologia brasileira da mesquinharia

4 de Abril de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Juremir Machado da Silva no Correio do Povo

O mesquinho acha-se moderno, pragmático, altivo, crítico, autônomo e visionário. Acredita que toda forma de proteção social, desde que não seja a empresas, é uma forma de populismo, de paternalismo e de assistencialismo.

A ideologia da mesquinharia usa sempre o mesmo argumento falacioso: não se deve dar o peixe, deve-se ensinar a pescar. Não se deve dar bolsa-família, deve-se dar empregos. Justamente os empregos que nunca foram dados pelos partidos que apoiam. E não foram dados por não existirem. E não existiram por incompetência na sua criação, por falta de um modelo adequado ou por impossibilidade conjuntural ou estrutural de serem gerados.

O mesquinho entende que, se os empregos não existem, os necessitados devem ralar-se. Que fiquem passando fome até que seja possível criá-los.

Nessa lógica, o mesquinho promete o futuro, não se lembra do passado e ignora o presente. Explora sofismas, meias verdades e mentiras inteiras como formas de justificar a sua indiferença pelo sofrimento dos outros. Espalha que o assistencialismo gera preguiça. Faz crer que a maioria das pessoas vai preferir viver com R$ 70 sem trabalhar a viver com R$ 700 trabalhando.

Essa é uma das asneiras mais difundidas por espíritos malignos, gente ruim, ideólogos da maldade, mas, principalmente, mentes toscas. Isso até pode acontecer de maneira marginal, mas jamais, estatisticamente falando, como tendência global. Viver bem, com trabalho, continua sendo mais interessante para a maioria do que viver mal sem trabalho. Salvo quando a alma do indivíduo alquebrado já está saturada e ninguém mais pode lhe incutir esperança, o que ocorre quando o sistema atrofia o gosto pela vida.

A ideologia da mesquinharia é dissimulada, ardilosa, cruel. Prefere gastar em repressão a investir em ajuda social. Todo adepto da ideologia da mesquinharia é um radical, um fundamentalista, um xiita, um extremista, um fanático da ordem dos cemitérios, da asfixia social, do parasitismo absoluto.

O mesquinho passa o dia repetindo chavões como se fossem pilares da modernidade. Acredita, como uma anta, que toda crítica aos excessos do capitalismo é uma defesa do comunismo.Vê em toda ressalva do modo de vida americano, marcado pelo consumismo, uma adesão ao estilo de vida cubano.

O mesquinho tem cérebro de ervilha. Mas não consegue enlatá-las para vender. Gasta o seu tempo no ódio aos demais. É pouco rentável.

As asneiras dos mesquinhos incluem: acreditar que Lula, de fato, se tornou milionário, ou bilionário, e que a revista Forbes publicou uma capa com ele como um dos homens mais ricos do mundo; crer que destacar os aspectos positivos das cotas, do bolsa-família, do ProUni e de outras políticas assistenciais dos governos do PT, é ser petista; difundir a ideia de que nunca houve tanta corrupção no Brasil, como se a corrupção atual, enorme e condenável, não fosse a mesma de antes; acreditar que a meritocracia realmente seleciona os melhores num sistema de desigualdade na competição e não que serve de mecanismo de reprodução dessa desigualdade.

Enfim, melhor não ser muito sofisticado na análise para não confundir as mentalidades mesquinhas mais lentas e pesadas.

Usina de ódio, de ressentimento e de rancor, o mesquinho odeia as ruas engarrafadas por causa do acesso dos pobres aos automóveis; odeia os aeroportos cheios por causa das viagens da classe C; odeia as universidades “rebaixadas” pela entrada dos que deveriam fazer cursos técnicos; odeia esses pobres que votam com o estômago; entende que só os ricos podem votar com os bolsos; vê como a modernidade a permanência dos pobres na pobreza, à espera dos empregos do futuro, e uma elite desfrutando da climatização. São os mesmos que se venderam aos Estados Unidos, em 1964, para evitar as reformas de base: reforma da educação, agrária, bancária, tributária, etc.

O Brasil corria um sério risco: poderia ficar melhor para a maioria.

A ideologia da mesquinharia deu o golpe para salvar-nos da melhoria.

Atrasou o país em mais de 20 anos.

Continua a cantar o refrão: o perigo comunista.

São fantasmas de opereta.

O comunismo acabou.

Falta construir um capitalismo muito melhor.

Uma verdadeira social-democracia.

Para isso, será preciso ensinar geografia aos mesquinhos.

Falar-lhe dos países escandinavos, etc.

O mesquinho adora Estado mínimo em economia e Estado máximo em moral. Gostar de meter-se na vida alheia para domesticá-la como seu moralismo.

Todo mesquinho é um moralista de ceroula.