E-mail encaminhado a autoridades da Polícia e Corpo de Bombeiros Militares
декабря 4, 2012 22:00 - no comments yet
Prezado Ten Cel Jefferson,
Agora a missão é do comando da PM e CBMMG, que para evitar tal desastre e perdas institucionais e coletivas irreparáveis, liberando e conclamando* os policiais e bombeiros militares para comparecer a ALMG, como aliás foi feito quando da discussão e tramitação da carreira jurídica dos oficiais, p
Gostaria de lembrar-lhes da responsabilidade em assumir cargos de direção, chefia e comando, este último carregado de responsabilidades e poderes-deveres que são o ônus das prerrogativas do cargo, e para fins de comparação com o sentimento reinante, vale ressaltar que esta traição a luz do dia, poderá significar o fim do respeito, credibilidade, confiança entre oficiais e praças, e o mais grave contando com a participação de um praça, deputado estadual, que teve início com o movimento de 1997, que até hoje ainda não cicatrizou, pois de lá pra cá, o que vimos foi uma tentativa tresloucada e autoritária de se impor pela força e pelo poder disciplinar e hierárquico, de uns poucos iluminados, que ousam reprimir e punir quem luta por direitos, respeito e por sua cidadania em pleno estado democrático de direito.*
Esperamos que o comando, uma vez na vida, assuma seu papel, e saia do conforto de sua cadeira e do ar condicionado de seu gabinete, e quando digo comando, me refiro a todos os oficiais da PM e CBMMG.
E parafraseando o Ten Cel Mendonça, "é hora de todos serem homens, e os que não forem, que finjam, porque assim pode ser que gostem."
Se em 1997 o movimento foi liderado pelos praças, agora chegou a vez dos oficiais.
Att.
Um fraterno abraço
José Luiz Barbosa, Sgt PM RR
Presidente da Associação Mineira de Defesa e Promoção da Cidadania e Dignidade
*artigo alterado pelo autor.
Confirmado, Sgt Rodrigues está a serviço do governo na destruição da paridade entre ativos e inativos
декабря 4, 2012 22:00 - no comments yet
JUSTIÇA MANDA REDUZIR GABINETES MILITARES EM TODOS OS PODERES
декабря 4, 2012 22:00 - no comments yet
A CORREGEDORIA DA POLÍCIA MILITAR E A INQUISIÇÃO
декабря 4, 2012 22:00 - no comments yet
Dirceu critica mídia e Judiciário por condenação. Se já estivesse cumprindo pena não estaria atacando Judiciário.
декабря 4, 2012 22:00 - no comments yet
Ministro dá explicações sobre investigações da PF
декабря 4, 2012 22:00 - no comments yet
Pressa de prender não combina com democracia
декабря 4, 2012 22:00 - no comments yet
PM é condenado a 21 anos de prisão por morte de juiza
декабря 4, 2012 22:00 - no comments yet
"Peculato e corrupção podem ser crime continuado"
декабря 4, 2012 22:00 - no comments yet
Comissão da PEC sobre mandato em cooperativa elege presidente
декабря 4, 2012 22:00 - no comments yet
ALMG propõe medidas para coibir tráfico em Fabriciano
декабря 4, 2012 22:00 - no comments yet
Comissão aprova pedido para visitar Central de Flagrantes
декабря 4, 2012 22:00 - no comments yet
Deputados pretendem conhecer o trabalho desenvolvido pelo órgão e avaliar seus impactos.
REPORTAGEM: Quem é esse usuário de drogas?
декабря 4, 2012 22:00 - no comments yet

O mercado de drogas segue a lógica capitalista de mercado e rende bilhões de dólares anualmente para os grandes cartéis mexicanos e colombianos gerando também assaltos, assassinatos e corrupções. Os lucros exorbitantes, livres de impostos e fiscalizações, são garantidos à custa de viciados nas mais variadas drogas em todo mundo. O tráfico de drogas é uma rede global de pequenas redes locais, assim como o crime organizado que tem nas drogas uma das suas diversas fontes de renda. E quem é o usuário que alimenta toda essa rede?
O consumo de drogas ilícitas é uma realidade independente de classe social, nível intelectual, nacionalidade ou idade. Para o usuário miserável que vive nas ruas, existe a pedra de crack, para o jovem de classe média existe a opção, além da terrível pedra de crack, dos papelotes de cocaína e das buchas de maconha, e para os mais abastados todas as opções anteriores somadas às drogas sintéticas (Extasy) tão curtidas nas badaladas boates e festas RAVE.
Mas, quem é esse usuário que além de causar tantos danos à sociedade destrói a sua própria família? Além de sustentar redes nacionais e internacionais de tráfico de drogas, financiar o tráfico de armas e o suborno de autoridades, garantir receitas milionárias aos grandes traficantes que matam, extorquem, apavoram comunidades inteiras e espalham o medo, esses usuários causam danos, as vezes irreversíveis no seio de suas famílias. Roubam os pais, vendem os eletrodomésticos, agridem os avós para se apoderarem mensalmente das pensões, provocam o assassinato de membros de sua família por traficantes cobrando dívidas e por fim, tais usuários, viram clientes das batidas policiais e do sistema prisional.
A tendência mundial no trato com as drogas é o tratamento do dependente químico e a não criminalização do usuário, permanecendo a criminalização do traficante. Ou seja, que o usuário seja tratado pela saúde pública e não pela segurança pública. O combate repressivo ao tráfico, tendência liderada pelos Estados Unidos, tem provado a cada relatório da ONU, que está sendo ineficiente na redução da oferta de drogas. Essa ineficiência na redução da oferta não está relacionada aos bilhões de dólares e movimentação de exércitos para confronto e destruição de plantações de coca, ópio e laboratórios, e sim ao aumento da demanda de usuários. Enfim, é o usuário que determina o custo da destruição e das perdas humanas e sociais.
Depois de financiar os prejuízos sociais, em níveis globais locais, e de sua própria família, esse usuário paga pela sua própria decadência moral, física, emocional e social quando se mantêm na condição de viciado, de dependente químico. Portanto, espera-se do Poder Público algo mais além dos simples planos emergenciais de combate às drogas. O uso das drogas, assim com a violência por ela causada, é um problema real e imenso o bastante para não ser enfrentado somente por políticas públicas de urgência que dispensa milhões de reais do dinheiro público sem que se alcance o retorno desejado que é ao menos o controle.
Internet: a última batalha do neoliberalismo
декабря 3, 2012 22:00 - no comments yetA União Internacional de Telecomunicações iniciou esta semana em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais, que se reunirá durante 15 dias a fim de rever o Regulamento das Telecomunicações Internacionais.
A celebração deste evento foi precedido por uma campanha negativa da mídia financiada e organizada nos Estados Unidos e que tem ressoado em muitos meios de comunicação ao redor do mundo.
Mas antes de entrar em detalhes, um pouco de história.
Em 1865, foi fundada a União Telegráfica Internacional (UTI) por 20 Estados. Nesse mesmo ano, sob a Convenção Telegráfica Internacional, estabelecem-se os primeiros regulamentos do serviço telegráfico.
Em 1932, a União Telegráfica Internacional mudou seu nome para União Internacional de Telecomunicações (UIT), e mais tarde, em 1948, sob um acordo com a recém-formada Organização das Nações Unidas, a UIT tornou-se a sua agência especializada na área de telecomunicações.
Por sua vez, o Regulamento das Telecomunicações Internacionais (RTI) tem a sua gênese na regulamentação de serviços telegráficos de 1865 e na regulamentação telegráfica e telefônica de 1932.
Esse regulamento surge a partir da necessidade de contar com disposições com caráter de tratados aplicáveis aos serviços e redes de telecomunicações internacionais para, entre outras coisas, estabelecer os princípios gerais de prestação de serviços e operações, definir as regras de interconexão global e interoperabilidade, e fornecer uma base para o desenvolvimento do setor em todos os países.
A versão atual do RTI é um tratado assinado por 178 países em 1988 e implementado em todo o mundo desde que entrou em vigor em 1990.
Então, por que tanto barulho agora?
A Internet é a culpada.
Em 1988, quando a RTI foi revista pela última vez, a Internet não era generalizada, de modo que não é mencionada no Regulamento.
No entanto, hoje a Internet e suas tecnologias associadas são uma parte vital e crescente das telecomunicações internacionais.
Portanto, uma das questões discutidas na Conferência realizada em Dubai é a modificação e ampliação de Regulamento das Telecomunicações Internacionais para incluir o tema da Internet.
Com efeito, durante o processo de preparação do evento muitos Estados-Membros da UIT apresentaram propostas para a Internet, a maioria em duas questões de interesse para muitos países: o aspecto econômico e a segurança.
No entanto, a campanha orquestrada pelos EUA acusa a UIT e a ONU de querer “controlar”, “restringir o acesso” ou “impor censura” à Internet.
Duplos padrões e interesses
Mas os Estados Unidos é precisamente quem controla os recursos críticos da Internet por meio da Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (ICANN), que restringe o acesso a sites de países como Cuba, a quem aplica medidas unilaterais que violam o direito internacional, e que impõe a censura de conteúdos da Internet que afetam seus interesses, como o site Wikileaks.
Além disso, são estadunidenses as grandes empresas de conteúdo e infra-estrutura que controlam e recebem a maior parte do dinheiro flui na Internet. E também é os EUA o país que considera a Internet como um teatro de operações militares.
Portanto, a tentativa de desacreditar a UIT e da Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais tem como objetivo evitar qualquer alteração ao Regulamento das Telecomunicações Internacionais que pode afetar o domínio de fato que eles tem da Internet.
Mas também persegue fins mais fundamentais.
Regular ou não regular, eis a questão.
A Internet, ao não estar coberta pelo Regulamento das Telecomunicações Internacionais adotadas em 1988, não foi sujeita a qualquer regulamentação, somente a lei do mercado e do mais forte.
Portanto, uma das questões principais que se discute em Dubai está considerando a Internet um serviço de telecomunicações e, portanto, suscetível de ser regulado.
Isto não é uma discussão puramente técnica, já que tem implicações importantes para pessoas que recebem serviços de telecomunicações.
Por exemplo, um dos regulamentos do setor de telecomunicações é a “obrigação de serviço universal” em que os operadores devem fornecer serviços de telecomunicações em todos os lugares e não apenas naqueles em que há lucro. Este regulamento é o que tem permitido o serviço de telefonia rural ou urbana de baixa renda. Entretanto, não há regulamentação equivalente para o serviço de Internet.
Outro exemplo é o regulamento que exige dos fornecedores de serviços de telefonia que tenham a própria fonte de energia, a fim de assegurar a disponibilidade de serviços de emergência. Provedores de internet não são obrigados a cumprir com este regulamento, apesar de a telefonia pela internet ser um serviço que está substituindo a telefonia tradicional. O efeito negativo de não contar com o presente regulamento se mostrou recentemente durante o furacão Sandy, em que a interrupção da rede elétrica provocou a queda do serviço de telefonia via Internet, deixando milhares de pessoas incomunicáveis em situação de emergência.
Apesar desses e outros exemplos que demonstram a necessidade de regulamentação para corrigir os “erros” do mercado como único ente regulador, os Estados Unidos e seus aliados vão disputar em Dubai para que as regulamentações não chegam Internet e, consequentemente, para que dentro de um curto espaço de tempo todas as telecomunicações sejam desreguladas.
Esta é mais uma batalha que os defensores do neoliberalismo estão lutando para tentar impor sua visão de um mundo onde prevalecem mercados sem restrições e em que os Estados e as instituições intergovernamentais, como o sistema das Nações Unidas, deixem de cumprir seus papéis como fiadores do interesse público.
Juan Alfonso Fernández González é assessor do Ministerio de la Informática y las Comunicaciones (MIC) em Cuba e profesor adjunto na Universidad de las Ciencias Informáticas (UCI).
Fonte: Internet: la última batalla del neoliberalismo