Ir para o conteúdo
ou

Thin logo

Tela cheia Sugerir um artigo
 Feed RSS

Blog

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Pela democratização da Mídia. Notícias, informações.

Aníbal Faúndes fala sobre as graves consequências de um aborto inseguro

19 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

“Nos países em que a medida foi adotada, as taxas caíram com o passar do tempo. O mesmo ocorreu com os índices de mortalidade materna, visto que as mulheres passaram a ter acesso a atendimento de qualidade”, disse.


 
Nos países em que o aborto foi legalizado, o índice de mortalidade materna e a taxa de interrupção das gravidezes são menores do que naqueles que não aprovaram o procedimento. A informação é do professor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, Aníbal Faúndes, que participou no “Aulas Magistrais” (28/06/2012), projeto desenvolvido pela Pró-Reitoria de Graduação (PRG). Faúndes abordou o tema “O aborto, a saúde da mulher e os direitos sexuais e reprodutivos”.
De acordo com o médico, que também é pesquisador sênior no Centro de Pesquisas em Saúde Reprodutiva de Campinas (Cemicamp) e coordenador do Grupo de Trabalho sobre Aborto Inseguro da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO), é um equívoco pensar que a legalização tem como consequência o aumento do número de abortos.
“Nos países em que a medida foi adotada, as taxas caíram com o passar do tempo. O mesmo ocorreu com os índices de mortalidade materna, visto que as mulheres passaram a ter acesso a atendimento de qualidade”, disse.
O professor da FCM apresentou um dado segundo o qual foram feitos cerca de 45 milhões de abortos no mundo entre os anos de 2003 e 2008. Destes, 22 milhões foram ilegais. O problema, segundo ele, é que grande parte dos procedimentos clandestinos também é insegura, ou seja, não conta com os necessários cuidados médicos e hospitalares. Estes, não raro, acabam por acarretar hemorragias, infecções, perfurações intestinais e até a morte.
“É preciso lembrar que os casos de aborto ilegal são frequentemente subnotificados. Principalmente nos países pobres e emergentes, as complicações decorrentes do abortamento inseguro constituem sério problema de saúde pública”.
No Brasil, prosseguiu Faúndes, a discussão em torno da legalização do aborto ainda causa muita polêmica. Aqui, assim como em outras nações não desenvolvidas, assinalou o médico, as mulheres que optam por interromper a gravidez o fazem, na sua maioria, de forma insegura.
“A bem da verdade, o Brasil não consegue oferecer um atendimento adequado nem mesmo às mulheres que querem interromper a gravidez nos casos previstos em lei. É o caso daquelas que foram estupradas. Aqui, se a mulher disser que foi violentada pelo noivo, por exemplo, a tendência é que as pessoas, inclusive os profissionais de saúde, considerem que isso não constitui estupro, apenas porque ela mantém um relacionamento afetivo com o agressor”.
As maiores vítimas dessa situação, lembrou o médico, são as mulheres pobres, que não têm voz para cobrar uma mudança na legislação.
“Falta poder político a elas. É por isso que temos que usar as nossas vozes para defender os direitos delas”. A questão que se coloca, conforme o docente, não é ser a favor ou contra o aborto. “Ninguém gosta do aborto, nem mesmo a mulher que opta por ele. Trata-se de uma solução extrema”, lembrou Faúndes, destacando que a discussão em torno do tema tem que envolver também o direito da sociedade em geral a uma educação sexual responsável e ao acesso à informação e serviços de saúde de qualidade.



Congresso volta a indicar integrantes do Conselho de Comunicação Social

18 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Depois de seis anos inativo, o Conselho de Comunicação Social  voltou a ter seus integrantes nomeados pelo presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney. O conselho, que desde 2006 estava parado por falta de indicação dos ocupantes, é um órgão auxiliar do Congresso Nacional para assuntos de comunicação.
por Samuel Posseti, Tela Viva News

Na prática, as funções do conselho são apenas opinativas. Seu papel mais relevante é ser compulsoriamente ouvido sobre a regulamentação de TV por assinatura.

Futuramente, pode  ter um papel importante em um eventual debate sobre um novo marco de comunicação e deve acabar se posicionando em questões referentes, por exemplo, à Internet e à aplicação das regras do capítulo da comunicação social na Constituição sobre novos meios, como aliás já aconteceu no passado.

Dos 13 integrantes, sete tendem a pesar mais para o lado empresarial, considerando-se o papel das suplências e as indicações políticas. Os integrantes nomeados foram:

Representante das empresas de rádio: Walter Vieira Ceneviva, tento como suplente Daniel Pimentel Slaviero.

Representante das empresas de televisão: Gilberto Carlos Leifert, tendo como suplente Márcio Novaes.

Representante de empresas da imprensa escrita: Alexandre Kruel Jobim, tendo como suplente Lourival Santos.

Engenheiro com notório conhecimento na área de comunicação social: Roberto Franco, tendo como suplente Liliana Nakonechnyj

Representante da categoria profissional dos jornalistas: Celso Augusto Schröder, sendo a suplente Maria José Braga

Representante da categoria profissional dos radialistas: José Catarino Nascimento e o suplente Eurípedes Corrêa Conceição

Representante da categoria profissional dos artistas: Jorge Coutinho e suplente Mário Marcelo

Representante das categorias profissionais de cinema e vídeo: Luiz Antonio Gerace da Rocha e Silva, tendo como suplente Pedro Pablo Lazzarini

Representante da sociedade civil: Miguel Angelo Cançado e a suplente Wrana Panizzi

Representante da sociedade civil: Arcebispo Dom Orani João Tempesta e suplente e Pedro Rogério Couto Moreira

Representante da sociedade civil: Ronaldo Lemos e suplente Juca Ferreira

Representante da sociedade civil: João Monteiro Filho e suplente José Vitor Castiel

Representante da sociedade civil: Fernando Cesar Mesquita e suplente Leonardo Petrelli



BRAVEST Little Girl (5 years Old)

16 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Em seus olhos, eu vejo o sol
Em seu sorriso, eu vejo a lua

(...)

A verdade tem uma língua?





No mapa de israel, a Palestina não existe!

16 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda






Brasil domina tecnologia para posicionar satélite em órbita

16 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Brasília – O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) desenvolveu um subsistema de propulsão para satélite - trata-se de um catalizador movido a hidrazina (derivado químico do petróleo) necessário para mover um satélite em órbita e corrigir o posicionamento. Ao dominar o subsistema de propulsão, o Brasil se torna também independente para criar mecanismo usado na orientação dos foguetes quando ultrapassam a atmosfera.



Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil


O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, visitou nesta segunda (16) a unidade do Inpe em Cachoeira Paulista, interior de São Paulo, para conhecer o subsistema de propulsão que será usado no satélite de observação Amazônia 1, com lançamento previsto para o próximo ano.

A criação do equipamento é considerada “um salto” tecnológico do Programa Espacial Brasileiro, avalia Heitor Patire Júnior, pesquisador do Inpe e responsável técnico do projeto. “Isso era uma caixinha-preta, precisamos descobrir na raça”, disse ele à Agência Brasil, ao lembrar que atualmente o país precisava comprar pronto o propulsor (como no caso do Brasilsat) ou contar com o desenvolvimento por paceiros (como a China, no caso dos satélites Cbers).

Além do feito tecnológico, o desenvolvimento do propulsor é comemorado como marco industrial em tempo que o governo federal lança medidas para incentivar áreas estratégicas de transformação, como reação à diminuição da produção industrial no país, causada, entre outras razões, pela importação de componentes.

“Nossa indústria ainda não produz 60% dos equipamentos que precisamos para os satélites, mas em cinco anos poderemos chegar a 100% se os investimentos permanecerem”, calcula Patire Júnior, na esperança de que as fontes de financiamento do programa espacial sejam estáveis.

Em 50 anos de existência, a liberação de recursos do programa espacial foi bastante irregular sofrendo com períodos de cortes orçamentários e descontinuidade, o que não estimulou a indústria de base, por exemplo, a tornar-se produtora de liga de alumínio para uso aeronáutico, fundamental para satélites e para os aviões da Embraer. “A indústria vai sobreviver se houver encomenda”.

O desenvolvimento do subsistema de propulsão mobilizou cerca de 50 funcionários do Inpe, responsáveis pela especificação da tecnologia, e mais duas dezenas entre empregados e consultores da empresa Fibraforte, de São José dos Campos (SP), fabricante do equipamento. Além do pessoal contratado diretamente, Heitor Patire Júnior soma mais de uma centena de pessoas que trabalham para os fornecedores da Fibraforte.

A companhia faz parte de um consórcio formado por mais outras duas empresas que há cerca de uma década participam da Plataforma Multimissão (PMM), criada pelo Inpe para servir de base de satélites como o Amazônia-1 e o Lattes. No período, a PMM  investiu aproximadamente R$ 10 milhões no desenvolvimento de peças para os satélites.

Cerca de uma dezena de países tem programas espaciais, e o Brasil é o mais atrasado. Com o desenvolvimento do subsistema de propulsão, o país poderá melhorar a posição no cenário mundial e se aproximar de emergentes, como a China e a Índia.

Dentro do governo, há grande expectativa que a empresa Visiona, criada pela parceria público-privada entre a estatal Telebras e a privatizada Embraer, dê novo impulso ao programa espacial. O modelo foi desenhado pelo próprio ministro Raupp no ano passado, quando presidia a Agência Espacial Brasileira (AEB) para o desenvolvimento do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB).

Conforme acordos internacionais, o Brasil tem até 2014 para lançar o SGB em órbita. Patire Júnior teme que a nova empresa acabe importando muitos componentes e não utilize a expertise do Inpe com o propulsor. “Não podemos ficar na janela, do lado de fora. Qual será o nosso posicionamento ainda não está claro”, salientou.

Edição: Carolina Pimentel



Miles de israelíes marcharon en apoyo a hombre que se inmoló

16 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


En al menos cuatro ciudades los israelíes apoyaron a Moshe Silman.
Credito: RT.com
16/07/12.-Cerca de mil israelíes manifestaron este lunes en Tel Aviv (centro) en solidaridad con el manifestante que en el pasado sábado se quemó a lo bonzo, para denunciar que el Estado le robó todo hasta dejarlo al borde de la indigencia.


VIDEO: Un 'indignado' israelí se prende fuego por las injusticias sociales




En otras ciudades como Jerusalén (la capital), Haifa (norte) y Beershab (centro-sur) también se llevaron a cabo manifestaciones en respaldo a la autoinmolación de Moshe Silman de 57 años. En Jerusalén varios protestantes fueron detenidos tras un intento de bloquear una calle.

Esta es la “manifestación de la rabia”, dijo Yael Ben Yefet, uno de los organizadores de la convocatoria en la que se leyó la nota que dejó Silman antes de cometer el acto de autoinmolación y en la que acusó al Gobierno de Israel de haberle “robado todo”.

“El Estado de Israel me lo ha robado todo, me ha dejado sin nada. Culpo a Israel, a Benyamin Netanyahu (primer ministro) y a Yuval Steinitz (ministro de Finanzas) por la continua humillación que tienen que soportar los ciudadanos día tras día. Se quita a los pobres para darle a los ricos”, expresa la carta.

En Tel Aviv los manifestantes lograron bloquear algunas calles. Mientras los conductores esperaban que reiniciara el tráfico algunos choferes salieron de sus vehículos y se unieron a la protesta.

“Espero que esto ayude. Aquí siempre tenemos protestas y nadie nunca nos ha ayudado”, dijo el conductor Inbar Paz .

Los manifestantes culparon al Gobierno israelí de la autoinmolación de Moshe Silman porque “con su política hicieron que personas como Silman usen los métodos más desesperados en su lucha por la verdad (...) Moshe no está loco, es igual que tú y yo”.

En Haifa, donde residía Silman, la protesta congregó a un centenar de personas con pancartas en las que se leía: "Toda la nación es Moshe Silman" y "Esto no es una tragedia personal, sino una política malvada".

La referencia a la "tragedia personal" es en alusión a la reacción de Netanyahu, que así definió este lunes lo sucedido en una reunión con ministros de su partido.

El cuerpo de Moshe Silman resultó quemado en un 90 por ciento, por lo que fue hospitalizado en el centro médico en estado crítico. Según los médicos tratantes, sus órganos están gravemente dañados y casi no hay posibilidades de que sobreviva.

Silman se roció de combustible y se prendió fuego durante una manifestación de los “indignados” israelíes el sábado por la noche en Tel Aviv, para protestar por un vía crucis burocrático que arruinó su vida de mediano empresario y que lo sumió en la pobreza.


Fonte: Aporrea



VIDEO: Un 'indignado' israelí se prende fuego por las injusticias sociales

14 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Miles de personas se concentraron este sábado por la noche en varias ciudades de Israel para exigir justicia social y rechazar el alto costo de vida, una marcha que se realiza en conmemoración del primer aniversario del inicio de esta lucha contra las políticas gubernamentales.

La protesta en Tel Aviv pudo haber acabado en tragedia cuando uno de los manifestantes, un hombre de unos 40 años, se empapó de líquido inflamable y se prendió fuego. Afortunadamente, varios participantes lograron apagar las llamas antes de que llegase la ambulancia y trasladase al hombre a un hospital, donde tuvo que ser atendido de las graves quemaduras que se había provocado.

El hombre repartió varias copias de una carta que leyó antes de quemarse a lo bonzo "El Estado de Israel me robó y me dejó sin nada", se podía leer en la carta, según una publicación del diario Haaretz. Las protestas conmemoraban el inicio de las manifestaciones celebradas el año pasado. En julio de 2011, diez activistas instalaron tiendas de campaña como señal de protesta por las injusticias sociales.

El acto provocó un movimiento de protesta que se extendió rápidamente por todo el país y que alcanzó su punto álgido en septiembre, cuando casi medio millón de personas, un 10% de la población del país, salieron a las calles en una sola noche. Aunque las manifestaciones se redujeron poco después de que el Gobierno de Netanyahu estableciera un comité cuya misión era ofrecer soluciones a una amplia gama de problemas sociales, el líder de la protesta, Dafni Leef, señaló este sábado que poco ha cambiado desde entonces.

Paralelamente, otras acciones tuvieron lugar en el Estado hebreo durante la noche del sábado. Entre otras, la denominada 'Marcha del Millón de Hombres' en Tel Aviv y otra en la ciudad de Haifa donde unos 500 judíos y árabes exigieron al Gobierno israelí más justicia social y una reducción del gasto militar.

Texto completo en: http://actualidad.rt.com/actualidad/view/49174-VIDEO-Un-indignado-israel%C3%AD-se-prende-fuego-por-injusticias-sociales



GOVERNO CONCEDE REAJUSTE A TODOS OS PROFESSORES DE ENSINO SUPERIOR DA REDE FEDERAL

12 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O Governo Federal propôs um plano de carreira, a vigorar a partir de 2013, às entidades sindicais dos professores dos Institutos e das Universidades Federais. 

A proposta permite visualizar uma mudança na concepção das universidades e dos institutos federais, na medida em que estimula a titulação, a dedicação exclusiva e a certificação de conhecimentos. Reduz de 17 para 13 níveis a carreira, como forma de incentivar o avanço mais rápido e a busca da qualificação profissional e dos títulos acadêmicos.

O Governo Federal vem cumprindo integralmente as propostas negociadas em 2011. Aplicou em 2012, por meio da medida provisória 568, editada em maio, com efeito retroativo a março, o reajuste de 4% nos salários e a incorporação das gratificações aos vencimentos básicos. 

Na reunião realizada com os representantes sindicais dos professores, coordenada pelo secretário de Relações do Trabalho do MPOG, Sérgio Mendonça, com a presença de representantes do Ministério da Educação, o Governo Federal propôs o seguinte plano:

1. Todos os docentes federais de nível superior terão reajustes salariais, além dos 4% concedidos pela MP 568 retroativo a março, ao longo dos próximos três anos. Confira abaixo a evolução do seu salário e da sua carreira. 




Confira a tabela de evolução detalhada.

2. O salário inicial do professor com doutorado e com dedicação exclusiva será de R$ 8,4 mil. Os salários dos professores já ingressados na universidade, com título de doutor e dedicação exclusiva passarão de R$ 7,3 mil para R$ 10 mil.

3. Ao longo dos próximos três anos, a remuneração do professor titular com dedicação exclusiva passará de R$ 11,8 mil para R$ 17,1 mil. 

4. No caso dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, além da possibilidade de progressão pela titulação, haverá um novo processo de certificação do conhecimento tecnológico e experiência acumulados ao longo da atividade profissional de cada docente. 

Desta forma, o Governo Federal atende a reivindicação histórica dos docentes, que pleiteavam um plano de carreira que privilegiasse a qualificação e o mérito. Além disso, torna a carreira mais atraente para novos profissionais e reconhece a dedicação dos professores mais experientes.

Finalmente, com a sanção da lei 12.677\2012, o Governo Federal criou 77 mil novos cargos para professores e técnicos para as universidades e institutos federais.

Ministério da Educação
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão



Fonte: PortalMEC



FHC ouviu o galo cantar; achou que era um tucano

12 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Fernando Henrique Cardoso recebeu um prêmio da Biblioteca do Congresso dos EUA, cuja primeira edição agraciou a tradição dos intelectuais arrependidos da esquerda. O polonês Leszek Kolakowski inaugurou a fila do 'Pluge' em 2003 depois de concluir uma baldeação do marxismo ortodoxo à rejeição radical da obra de Marx, classificada por ele como a 'maior ilusão do século XX". No caso de FHC, o prêmio de U$ 1 milhão brindou os desdobramentos políticos de suas reflexões sobre a dependência. No entender dos curadores, elas teriam demonstrado como os países periféricos 'podem fazer escolhas inteligentes e estratégicas' (leia-se dentro dos marcos dos livres mercados) mesmo estando em desvantagens em relação às nações industrializadas". 
Por Saul Leblon - Fonte: Carta Maior

O tucano não decepcionou. Na entrevista após embolsar o galardão falou grosso. E acusou Lula de ser responsável pelas agruras atuais da indústria nativa (perda de competitividade e de peso no PIB), ao interromper as reformas liberalizantes. Isso mesmo, aquelas das quais seu governo foi um instrumento e cuja correspondência no plano internacional, como se verifica, legou-nos um mundo de fastígio e virtudes sociais. O diagnóstico do sociólogo, como se sabe, vem ancorado em atilada visão macroeconômica. 

Graças a ela, o Brasil frequentou o guichê do FMI por três vezes em seus oito anos de mandato.Mais recentemente, em 29 de setembro de 2011, quando o governo Dilma reduziu a Selic pela primeira vez e começou a armar o país contra a segunda avalanche da crise vinda da Europa, FH advertiu no jornal Valor: "A decisão (de cortar os juros) se mostra precipitada diante das previsões de queda do crescimento e mais inflação". 

A fina sintonia com o lobby dos bancos, jornalistas e rentistas --que anunciavam o dilúvio após a queda da Selic, de estratosféricos 12,5% para 12%, contra zero nos EUA-, não se confirmou. As previsões do 'mercado' de uma inflação em alta (6,52% então), esfarelaram-se ante o peso descomunal do agravamento do quadro externo. Nesta 4ª feira, depois de um novo corte de 0,5 ponto na Selic, que atingiu um recorde de baixa de 8%, contra um pico histórico de 44,5% em março de 1999, no segundo mandato do sociólogo, ninguém mais se lembrava das doutas advertências feitas por ele em 2011. 

O mundo literalmente despenca sob o peso descomunal de uma quase depressão, que avança pelo quinto ano sem perspectivas de solução nos marcos do capitalismo desregrado (leia o texto obrigatório de François Chesnais nesta pág).Os capitais em fuga para a segurança inundam os cofres do Banco Central Europeu e do Tesouro americano, mas também do alemão, que pagam uma taxa de juro inferior à inflação. Ou seja, os ricos preferem pagar para guardar o dinheiro em títulos públicos confiáveis do que investir na produção. O nome disso é colapso sistêmico. 

Mais de 17,5 milhões de empregos foram dizimados na Europa; Espanha, Grécia, Portugal, Irlanda caíram sob intervenção da banca para salvar ela própria; Obama chapinha num lodaçal de liquidez que não consegue reerguer a maior economia da terra; a China já sente a retração do comércio mundial que irradia efeitos contracionistas também no Brasil e demais fronteiras da América Latina. 

Dos escombros desse desastre de proporções ferroviárias irrompe falação do tucano em defesa das 'reformas'. Sejamos francos, FH ouviu o galo cantar; achou que era um tucano áulico. A industrialização brasileira vive, de fato, uma compressão decorrente de desequilíbrios internos e externos. O fôlego industrial do país hoje é 5% inferior ao que existia no pré-crise de 2008. Quem acha que a perda é miúda deve ser informado que a corrosão ocorre justamente nos setores de ponta, aqueles que dão o comando aos demais segmentos da economia e da produção. A regressão decorre, em grande parte, da não retificação do substrato neoliberal trazido do ciclo tucano, a saber: privatizações que desguarneceram a capacidade do Estado investir na infraestrutura, indispensável à ampliação da competitividade sistêmica; liberdade de capitais; juros escorchantes; câmbio valorizado e miséria aniquiladora da demanda interna. 

O governo Lula optou por atacar com maior contundência dois flancos desse modelo de inserção internacional dependente, construído pelo PSDB: o mercado de massa asfixiado pela fome de emprego, de comida, crédito e salário mínimo e o torniquete financeiro externo, feito de dívida alta e reservas baixas. Poderia ter ido além, afrontando o lobby rentista associado ao câmbio destrutivo? Tecnicamente, deveria. A resposta técnica descuida 'apenas' de um dado: a relação de forças permitiria atacar todas as frentes ao mesmo tempo? 

Mal ou bem, as escolhas históricas de Lula deram ao seu segundo governo, e ao primeiro de Dilma, uma base de apoio social ampliada que hoje possibilita aprofundar o descolamento em relação à agenda neoliberal, evocada na nostálgica entrevista de FHC. 

Nesse espaço dilatado pela política há uma discussão à espera de seus personagens; ela é sobremaneira urgente. 

Até que ponto é possível blindar o país do vagalhão em curso apenas com doses de soro creditício e recuos graduais da Selic, como tem sido feito? Ou ainda: se o investimento privado não comparece para dar impulso sustentável a essa engrenagem, qual deve ser o espaço do Estado na resistência contracíclica à recessão? 

Não se trata de menosprezar a importância dos mercados, sobretudo do mercado de capitais, mas as insuficiências da lógica privada ficaram evidentes na recente queda de braços entre o governo e a banca em torno dos spreads . A pendência só se inclinou a favor da redução do custo do dinheiro quando o governo decidiu politizar o tema e acionou uma poderosa alavanca indutora: os bancos estatais, que normatizaram o significado do interesse nacional nesse momemto. O mesmo ocorreu em 2008. Antes da crise, os bancos públicos eram responsáveis por 30% do crédito oferecido; hoje, por 40%. O crédito dos bancos públicos cresceu do equivalente a 15,5% do PIB para 22,5%. Sem eles, o lubrificante básico da atividade econômica, o crédito, minguaria como acontece na Europa agora.

Lição correlata vem da área do petróleo. O mundo estrebucha, mas a Petrobrás reafirmou investimentos de US$ 236, 5 bilhões até 2015 -- US$ 142 bilhões em exploração e produção, o que significa uma fabulosa injeção de demanda por máquinas, serviços e equipamentos. Por que a Petrobrás é capaz de fazer, enquanto outras instancias do governo patinam? Levantamentos do Ipea mostram que dos R$ 13,661 bi destinados este ano à construção de rodovias, por exemplo, apenas R$ 2,543 bilhões (18,6%) foram gastos até maio. 

Uma das respostas é que a existência da Petrobrás preservou a capacidade de planejamento do país no setor petrolífero; preservou e ampliou seus quadros de alto nível, expandiu o torque de sua engenharia, formou e massificou sua mão de obra; induziu e disseminou uma estratégica cadeia de fornecedores; criou e motivou a implantação de centros de pesquisa de ponta na área. Enfim, fez tudo o que foi suprimido ou interditado no interior do Estado brasileiro nos anos 90, e que um deslocado FHC reivindicou como 'trunfo' desperdiçado por Lula. O resultado desse 'trunfo' é a brutal dificuldade enfrentada agora para destravar investimentos imprescindíveis em infraestrutura, mesmo quando não existe restrição orçamentária. Os ditos 'mercados' não dão conta do recado; o Estado foi programado para não fazer.

Se quiser de fato ir além de soluços de consumo nos próximos anos, o Brasil talvez tenha que perder o medo de discutir um tema interditado pela ideologia do Estado mínimo nos anos 90: a criação de novas empresas públicas, estatais que possam nuclear setores estratégicos e fazer o mesmo que os bancos públicos e a Petrobrás fazem hoje em suas áreas de referência -- colocar o mercado para trabalhar pelo país.

A título de ilustração, vale a pena ler reportagem recente do jornal Valor (abaixo). Ela mostra como até os batalhões de engenharia do Exército, livres do desmonte do ciclo tucano, e à margem das licitações feitas para não funcionar, conseguem entregar obras antes do prazo, em situações em que a livre iniciativa fracassa ou se torna onerosa. Roosevelt na Depressão dos anos 30, nos EUA, fez coisas que deixaram os capitalistas e a mídia de cabelos em pé. Foi acusado de comunista e odiado pelos endinheirados. Mas tinha o apoio dos sindicatos e o voto das ruas; salvou a economia do país. A lição daqueles dias vale para o governo Dilma, mas também convida os sindicatos e a CUT a irem além das reivindicações salariais. A ver. 

Exército agora faz até projetos de aeroporto 
Valor Econômico - 12/07/2012

Tocando 34 obras pelo Brasil, 25 delas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Exército passa agora a atuar também fazendo projetos de engenharia. Em agosto, serão entregues à Infraero os planos que podem destravar a expansão de três aeroportos, em Goiânia, Vitória e Porto Alegre. O Exército já trabalha na terraplenagem do aeroporto de Guarulhos e na construção da pista de São Gonçalo do Amarante (RN)

A presença do Exército na ampliação do sistema aeroportuário está ganhando uma nova dimensão. Além de trabalhar em obras estratégicas de grandes aeroportos, como a terraplenagem de Guarulhos (SP) e a construção da pista de São Gonçalo do Amarante (RN), a divisão militar de engenharia começa a assumir outro tipo de trabalho. Em agosto, chegam às mãos da Infraero os projetos de engenharia que podem destravar a expansão de três aeroportos: Goiânia (GO), Vitória (ES) e Porto Alegre (RS).

O lançamento de um plano de aviação regional, que espera a aprovação da presidente Dilma Rousseff, abre espaço ainda para uma tarefa adicional para o Exército. Ao liberar recursos para expandir o número de aeroportos atendidos por voos regulares de companhias aéreas - das atuais 130 para 200 localidades -, o governo não quer esbarrar na falta de competência técnica. Por isso, pretende colocar o Instituto Militar de Engenharia (IME) à disposição de Estados e prefeituras para a elaboração de projetos que permitam aos aeroportos regionais receber recursos da União.

O que motiva o governo a fortalecer a parceria com os militares são os resultados obtidos até agora na maior porta de entrada e saída do país. A terraplenagem do futuro terminal 3 de Guarulhos, com previsão inicial de entrega em dezembro de 2013, foi antecipada em 15 meses e deverá ser concluída em setembro deste ano. Com isso, a nova concessionária do aeroporto - formada pela Invepar e pela operadora sul-africana ACSA - fica com o caminho aberto para erguer um terminal com capacidade para 12 milhões de passageiros/ano, até a Copa do Mundo de 2014.

Tão impressionante quanto o ganho de tempo foi a redução nos valores. A obra, que inicialmente foi orçada em R$ 417 milhões pela Infraero, já obteve uma economia de R$ 130 milhões e deverá terminar com queda de 25% em relação ao custo original. Cerca de 150 militares trabalham na administração das obras de Guarulhos, que são executadas por três empreiteiras subcontratadas pelo Exército.

Concluídos esses empreendimentos, o contingente será imediatamente realocado para outras frentes de trabalho, com o objetivo de acelerar outras obras assumidas pelos militares. "Antigamente, não tínhamos esse conhecimento técnico sobre o setor aeroportuário, trabalhávamos apenas em campos de pouso e pistas na Amazônia. Hoje, temos essa capacitação e a tendência é que entremos em novos projetos, à medida que formos chamados", disse ao Valor o chefe do Departamento de Engenharia e Construção (DEC) do Exército, general Joaquim Maia Brandão.

O aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN), concedido ao grupo Inframérica - uma aliança da brasileira Engevix com a argentina Corporación América - e que começará a funcionar em 2014, será uma das frentes a ganhar reforço. A iniciativa privada ficou encarregada de construir o terminal de passageiros e coube ao Exército entregar o sistema de pista e pátio de aeronaves, com prazo até o fim do ano que vem.

Para acelerar as obras, dois novos grupos estão sendo deslocados. Primeiro, o batalhão que concluiu um dos lotes da transposição do rio São Francisco, em Cabrobó (PE). Depois, o que vem trabalhando na BR-101, no Rio Grande do Norte.

O general Brandão diz que o Exército ainda não alterou o prazo de entrega de São Gonçalo (dezembro de 2013), mas admite a possibilidade de antecipação do cronograma "dependendo das condições meteorológicas". A pista de pouso e decolagem já foi concluída. Falta ainda avançar nos serviços de drenagem, sinalização e balizamento.

As equipes chefiadas por Brandão também estão trabalhando na reforma da pista do aeroporto de Rio Branco (AC), fechada uma vez a cada 15 dias, para as obras de recuperação. Mas é na área de elaboração de projetos básicos e executivos de engenharia que podem surgir novidades nas próximas semanas.

Em agosto, o Exército entregará os projetos executivos para a ampliação da infraestrutura de pistas e pátios de aeronaves em Goiânia e em Vitória. 

Com isso, a expectativa da Infraero é retomar obras completamente paradas há cinco anos. Em 2007, após o Tribunal de Contas da União (TCU) ter encontrado indícios de irregularidades nos contratos da estatal com as empreiteiras vencedoras das licitações, as obras dos dois aeroportos foram interrompidas.

O general admite que hoje o Exército trabalha à beira do limite, mas a conclusão dos três projetos para a estatal pode abrir espaço para outras parcerias nos aeroportos. Com um contingente de 15 mil homens em obras de infraestrutura pelo país, o Exército procurar deslocar militares, em vez de aumentar o efetivo. "Assumir novos projetos é uma decisão que depende de convite da Infraero", diz Brandão.

O presidente da Infraero, Gustavo do Vale, deixa o caminho aberto para continuar usando os serviços dos militares. "Quando eles terminarem o que estão fazendo, ficamos de conversar. Não abro mão da parceria que temos com o Exército. Ela tem sido exitosa em todos os sentidos", diz.

Até agora, o Exército teve três tipos de participação nas obras da Infraero: gestor de contratos com empreiteiras, executor de obras e projetista. Entre as modalidades, diz Vale, a tendência é intensificar os trabalhos de administração - como ocorre em Guarulhos - e de execução dos empreendimentos, caso de São Gonçalo do Amarante. Hoje há uma lista de obras públicas à espera da "empreiteira" militar.



Teles tentam evitar votação e querem mudar neutralidade de rede

10 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


As empresas de telecomunicações – vale dizer, as detentoras das redes por onde trafegam as informações e aplicações da Internet – querem garantir mais tempo para a discussão do Marco Civil, com especial dedicação a modificar o texto em relação à neutralidade de rede.
Fonte: Telecom escrito por Luís Osvaldo Grossmann

As teles já apresentaram sugestão de mudança no texto durante os três dias em que o substitutivo do relator, Alessandro Molon (PT-RJ) ao PL 2126/2011 foi aberto à sugestões na semana passada. Nesta terça-feira, 10/7, foram ao Ministério das Comunicações pedir ajuda para um novo adiamento da votação.
“O Marco Civil é muito importante, mas o processo está se dando de forma muito rápida e, da forma como está, pode engessar o desenvolvimento do setor. Há muita delicadeza na interpretação da palavra neutralidade”, 


afirma o diretor-executivo do sindicato nacional das teles, o Sinditelebrasil, Eduardo Levy.

Segundo ele, a legislação deve prever a “possibilidade de administrar de forma mais eficiente a rede de Internet brasileira”, mas o substitutivo, como está, criaria 

“risco de muita restrição a qualquer possibilidade [dessa administração] e qualquer medida pode ser interpretada como ofensa à neutralidade”.

A proposta das teles para a neutralidade prevê justamente a “administração eficiente da rede”, bem como substituiu o papel do Comitê Gestor da Internet por regulamentação da Anatel. 

“O CGI não é um órgão de Estado. A Anatel, sim. E aquilo que a Anatel já regula hoje é suficiente para garantir a qualidade da Internet”, 
sustenta Levy.

Até aqui, o relator do projeto pretende manter a apresentação do texto em sessão marcada para esta quarta-feira, 11/7. Mas ele participará ainda na noite desta terça-feira, 10/7, de uma nova reunião com representantes do governo – após a primeira, pela manhã, confirmou-se o adiamento da votação inicialmente prevista para hoje.

Nessa reunião serão discutidas as mudanças feitas por Molon no texto, após as ressalvas do Executivo, especialmente às atribuições dadas ao CGI.br – que, apesar da celeuma criada, aparece apenas como responsável por recomendações no texto do relator.

Com governo e empresas preferindo impedir que a votação aconteça ainda antes do recesso parlamentar, o movimento tem tudo para ser bem sucedido. Mas por conta da tramitação em regime de urgência do projeto, isso exigirá a ausência de quórum na sessão desta quarta, ou a aprovação de um requerimento de adiamento – ou ainda convencer o presidente da comissão, deputado João Arruda (PMDB-PR) a cancelar a sessão



Cuba convoca eleições gerais e confirma comunismo com democracia.

8 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


O texto pode até ser extenso para alguns, mas quem não conhece o sistema vigente na ilha caribenha não pode perder a leitura desse processo por demais interessante (um documentário).
O Conselho de Estado, conforme estabelece o artigo 72º, de 29 de outubro de 1992, da Constituição da República, base jurídica da Lei Eleitoral de Cuba, convocou aos eleitores para as eleições gerais que elegerão os delegados às assembleias municipais e provinciais (equivalentes às câmaras municipais e estaduais, aqui no Brasil), além dos deputados à Assembleia Nacional do Poder Popular, similar à Câmara dos Deputados. 

As eleições ocorrem após o término dos mandatos, que têm a duração de dois anos e meio, e foram marcadas para o domingo, 21 de outubro deste ano, em primeiro turno, e em 28 de outubro, em segundo turno para as localidades em que nenhum dos candidatos tenham obtido 50% dos votos válidos mais um. 


A data para as eleições às cadeiras na Assembleia Nacional será divulgada posteriormente. Cuba entra, assim, em seu 14º processo eleitoral desde 1976 com a participação entusiasta e responsável de todos os cidadãos com mais de 16 anos de idade. Fidel acompanhará os resultados da renovação democrática do comunismo cubano
“Apreciamos que o implacável passar do tempo é adverso aos que tecem muros de silêncio. 

Mesmo que ainda andem por aí alguns comentadores tarefeiros ou políticos defensores de interesses alheios ou adversos aos povos que continuam a afirmar que ‘sob a ditadura dos Castro em Cuba não há democracia nem liberdade nem eleições’. Trata-se de uma ideia repetida frequentemente para honrar aquele pensamento de um ideólogo do nazismo segundo o qual uma mentira repetida mil vezes poderia converter-se numa verdade”, afirmou Juan Marrero, articulista do site Cuba Debate. Marraro descreve, ainda, “as quatro marcas do processo eleitoral em Cuba, ainda suscetíveis de aperfeiçoamento, que marcam substanciais diferenças com os mecanismos existentes para a celebração de eleições nas chamadas ‘democracias representativas’. Esses aspectos são: 1) Registo Eleitoral; 2) Assembleias de Nomeação de Candidatos a Delegados; 3) Propaganda Eleitoral; e 4) A votação e escrutínio”.
Em Cuba, as eleições são livres e, para votar, basta ser cubano e ter mais de 16 anos
“O Registo Eleitoral é automático, universal, gratuito e público. Ao nascer um cubano, não só tem direito a receber educação e saúde gratuitamente, como também quando chega aos 16 anos de idade automaticamente é inscrito no Registo Eleitoral. Por razões de sexo, religião, raça ou filosofia política, ninguém é excluído. Nem se pertencer aos corpos de defesa e segurança do país. 

A ninguém é cobrado um centavo para se inscrever, e muito menos é submetido a asfixiantes trâmites burocráticos como a exigência de fotografias, selos ou carimbos, ou a tomada de impressões digitais. O Registo é público, é exposto em lugares de massiva afluência do povo em cada circunscrição”. “Todo esse mecanismo público possibilita, desde o início do processo eleitoral, que cada cidadão com capacidade legal possa exercer o seu direito de eleger ou de ser eleito. E impede a possibilidade de fraude, o que é muito comum em países que se chamam democráticos. Em todo o lado a base para a fraude está, em primeiro lugar, naquela imensa maioria dos eleitores que não sabe quem tem direito a votar. Isso só é conhecido por umas poucas maquinarias políticas. E, por isso, há mortos que votam várias vezes, ou, como acontece nos Estados Unidos, numerosos cidadãos não são incluídos nos registos porque alguma vez foram condenados pelos tribunais, apesar de terem cumprido as suas penas.
“O que mais distingue e diferencia as eleições em Cuba de outras, são as assembleias de nomeação de candidatos. Noutros países a essência do sistema democrático é que os candidatos surjam dos partidos, da competição entre vários partidos e candidatos. Isso não é assim em Cuba. Os candidatos não saem de nenhuma maquinaria política. O Partido Comunista de Cuba, força dirigente da sociedade e do Estado, não é uma organização com propósitos eleitorais. Nem apresenta, nem elege, nem revoga nenhum dos milhares de homens e mulheres que ocupam os cargos representativos do Estado cubano. 

Entre os seus fins nunca esteve nem estará ganhar lugares na Assembleia Nacional ou nas Assembleias Provinciais ou Municipais do Poder Popular. Em cada um dos processos celebrados até à data foram propostos e eleitos numerosos militantes do Partido, porque os seus concidadãos os consideraram pessoas com méritos e aptidões, mas não devido à sua militância. “Os cubanos e as cubanas têm o privilégio de apresentar os seus candidatos com base nos seus méritos e capacidades, em assembleias de residentes em bairros, demarcações ou áreas nas cidades ou no campo”. De braço no ar é feita a votação nessas assembleias, de onde resulta eleito aquele proposto que obtenha maior número de votos. Em cada circunscrição eleitoral há varias áreas de nomeação, e a Lei Eleitoral garante que pelo menos 2 candidatos, e até 8, possam ser os que aparecem nos boletins para a eleição de delegados do próximo dia 25 de Abril.
Outra marca do processo eleitoral em Cuba é a ausência de propaganda custosa e ruidosa, a mercantilização que está presente noutros países, onde há uma corrida para a obtenção de fundos ou para privilegiar uma ou outra empresa de relações públicas. Nenhum dos candidatos apresentados em Cuba pode fazer propaganda a seu favor e, obviamente, nenhum necessita de ser rico ou de dispor de fundos ou ajuda financeira para se dar a conhecer. Nas praças e nas ruas não há ações a favor de nenhum candidato, nem manifestações nem carros com alto falantes, nem cartazes com as suas fotografias, nem promessas eleitorais; na rádio e na televisão também não; nem na imprensa escrita. A única propaganda é executada pelas autoridades eleitorais e consiste na exposição em lugares públicos na área de residência dos eleitores da biografia e fotografia de cada um dos candidatos. Nenhum candidato é privilegiado sobre outro. Nas biografias são expostos méritos alcançados na vida social, a fim de que os eleitores possam ter elementos sobre condições pessoais, prestígio e capacidade para servir o povo de cada um dos candidatos e emitir livremente o seu voto pelo que considere o melhor.
“A marca final que queremos comentar é a votação e o escrutínio público. Em Cuba não é obrigatório o voto. Como estabelece o Artigo 3 da Lei Eleitoral, é livre, igual e secreto, e cada eleitor tem direito a um só voto. Ninguém tem, pois, nada que temer se não for ao seu colégio eleitoral no dia das eleições ou se decidir entregar o seu boletim em branco ou anulá-lo. Não acontece com em muitos países onde o voto é obrigatório e as pessoas são compelidas a votarem para não serem multadas, ou serem levadas a tribunal ou até para não perderem o emprego. “Enquanto noutros países, incluindo os Estados Unidos, a essência radica em que a maioria não vote, em Cuba garante-se que quem o deseje possa fazê-lo. Nas eleições efetuadas em Cuba desde 1976 até à data, em média, 97 % dos eleitores foram votar. Nas últimas três votaram mais de 8 milhões de eleitores”.
 
Solidário



Buen Abad: “Urge una cumbre de presidentes para hablar de comunicación”

7 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


La asimetría tecnológica, la comunicación como un derecho constitucional y la creación de una biblioteca emancipadora deben ser los pilares de este encuentro, propuso
Durante el VI Foro Internacional de Filosofía, el pensador mexicano Fernando Buen Abad, autor del libroFilosofía de la comunicación, planteó en Mérida que “urge una cumbre de presidentes para hablar de comunicación” en América Latina.
Tres temas fundamentales se deberían debatir, a su juicio: romper la asimetría y debilidad en materia tecnológica, porque “no fabricamos ni un tornillo y la transferencia de recursos para comprar tecnología es infernal, con el agravante de que ellos la descontinúan cada 6 meses”. Para solventar esta situación, dijo, se podría plantear un programa continental para comprar lo que se necesita, una vez realizado un diagnóstico latinoamericano.
Si bien se crearon leyes para normar la comunicación masiva en Argentina, Venezuela, Ecuador y Bolivia, debería haber, como segundo tema de discusión, un acuerdo continental para elevar la comunicación al rango de derecho constitucional y humano, propuso.
Como tercer punto dentro de la agenda, se debería generar “la gran biblioteca latinoamericana de la comunicación emancipadora”, pues “hay en América Latina unas mil facultades de comunicación y en 98% de esas escuelas se sigue enseñando el pensamiento de la derecha, el modelo norteamericano de comunicación para que los muchachos sean empleados de sus empresas”. También se deberían estimular “los grandes talleres de investigación científica en materia de laboratorios de guerra psicológica”.
Para Buen Abad, la tercera guerra mundial ya comenzó en forma de guerra de cuarta generación, es decir, el bombardeo mediático para mantener el sistema de consumismo capitalista. No en vano, expuso, existen cinco laboratorios de guerra ideológica en Europa, de los cuales tres funcionan en Italia, dos en Francia, uno en Inglaterra y otro en España. Todos se articulan con un laboratorio que opera contra América Latina desde Miami.
Para lograr la batalla de las ideas con el fin de desarticular lo que llamó “las columnas”, muchas veces mentales, del capitalismo, se necesita identificar y combatir ese arsenal ideológico detrás de los mensajes. La receta para invadir países está determinada, precisó: la etapa de criminalización a través de la ofensiva mediática, luego el ataque militar “y sigue el reino de la impunidad cínica”, muy bien dibujado en la sonrisa de Hillary Clinton cuando supo de la muerte del líder libio, Muamar el Gadafi.

UNA AGENDA REVOLUCIONARIA

Fernando Buen Abad
De forma paralela se debe diseñar la “nueva agenda de los contenidos emancipatorios de América Latina”, porque en Venezuela “lamentablemente en materia de comunicación todo el tiempo estamos a la defensiva y es la hora de pasar a la ofensiva”, dijo Buen Abad, es decir, construir las nuevas estrategias comunicacionales “y para eso debemos desarrollar metodologías de los contenidos” de la Revolución.
Durante su participación dentro del Foro Mundial de Filosofía, Buen Abad coincidió en que el Estado debe ser un gran motor de su reingeniería permanente, porque “el continente entero está harto de la burocracia”. Además, se planteó la necesidad de salir del capitalismo, pero de forma organizada, y de lograr la unidad, que “no significa uniformidad ni unanimidad, sino ponernos de acuerdo en aquellas cosas en las cuales coincidimos para caminar y trabajar juntos”.

SEGUIR LEYENDO A MARX

Con la entrega del premio Libertador al pensamiento Crítico en la Sala Ríos Reyna del Complejo Cultural Teresa Carreño, finalizó ayer sexta edición del Foro Mundial de Filosofía.
En esta ocasión resultaron ganadores los españoles Carlos Fernández Lira y Luis Alegre Zahonero, en virtud de su obra El orden del Capital, por qué seguir leyendo a Marx.
T y F/ Annel Mejías Guiza
Mérida
Fonte: Correo del Orinoco



Mensaje del Ex Presidente Lula Da Silva al XVIII Encuentro del Foro de Sao Paulo

6 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Um Rito de Mães, Rosas e Sangue

5 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Após ganhar os prêmios de melhor figurino para Luciano Pontes e melhor iluminação para Luciana Raposo no 17º Janeiro de Grandes Espetáculos (PE), o espetáculo “Um Rito de Mães, Rosas e Sangue”, dirigido por Claudio Lira, inicia sua turnê nacional e será apresentado em quatro capitais no mês de julho: Salvador (03 e 04), Brasília (06, 07 e 08), Rio de Janeiro (09 e 10) e São Paulo (13 e 14).
“Um Rito de Mães, Rosas e Sangue”, um ato poético em três quadros, traz à cena uma livre adaptação das três tragédias rurais de Garcia Lorca: “Bodas de Sangue” (1933), “Yerma” (1934) e “A Casa de Bernarda Alba” (1936). Aqui a criação de Lorca é apresentada como um espetáculo ritualístico ambientado num lugar distante, no qual o tempo e o espaço são reinventados e metaforizados dentro da cena.
A montagem conquistou o Prêmio Myriam Muniz, da Funarte, e o Fomento às Artes Cênicas, da Prefeitura do Recife, e traz no elenco, Ana Maria Ramos, Auricéia Fraga, Andrezza Alves, Daniella Travassos, Luciana Canti, Sandra Rino, Lêda Santos, Lano de Lins e Zé Barbosa.


FICHA TÉCNICA
Elenco: Ana Maria Ramos, Auricéia Fraga, Andrezza Alves, Daniella Travassos, Luciana Canti, Sandra Rino, Lêda Santos, Lano de Lins e Zé Barbosa.
Texto Original: Frederico Garcia Lorca
Dramaturgia, Encenação e Argumento: Cláudio Lira
Texto Cênico: Criação Coletiva do Grupo
Direção de Arte: Luciano Pontes
Iluminação: Luciana Raposo
Direção Musical e Preparação Vocal: Adriana Millet
Coreografias: Sandra Rino
Instrutora de Yoga: Ana Maria Ramos
Edição de Fotos e Vídeos: Tuca Siqueira
Programação Visual: Cláudio Lira
Produção Executiva: Claudio Lira, Andrezza Alves
Produção Circuito: Andrezza Alves, Patrícia Caju, Sandra Joliv
Assessoria de Imprensa Circuito: Moretti Cultura e Comunicação

SERVIÇO RIO DE JANEIRO:
Onde: Teatro Sérgio Porto 
Endereço: Rua do Humaitá, 163 – Humaitá – Rio de Janeiro
Contato: tesergioporto@rio.rj.gov.br Telefone:  (21) 2266-0896
Quando: dias 09 e 10 de julho – Segunda e Terça, às 20h
Quanto: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada)
Recomendação: 16 anos
Lotação: 120 Lugares
Duração: 70 minutos







Fonte: Notíciag



Saúde: Coca-cola e Pepsi contem alcool

1 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 Dos de los refrescos más populares del mundo no solo entre adultos, sino también entre los niños, la Coca Cola y la Pepsi, contienen alcohol, según ha revelado un reciente estudio del Instituto Nacional de Consumo de Francia.



Según las pruebas realizadas, estas bebidas contienen alrededor de 10 gramos de alcohol por cada litro, lo que es cerca de 0.001% de esta sustancia. Aunque la cantidad de alcohol presente en estos refrescos no es descomunal, puede ser crucial para las personas que no pueden consumir bebidas alcohólicas por razones de salud o por sus creencias religiosas. 

Así, esta información ya ha alarmado a los musulmanes, ya que el Islam prohíbe el consumo de alcohol. Por si fuera poco, el estudio reveló también que Coca Cola y Pepsi contienen terpenos que pueden provocar alergias. 

Otro ingrediente controvertido de los refrescos es el colorante de caramelo E150d, que desde 2008 forma parte de la lista de sustancias peligrosas en el estado de California (EE.UU.). 

 Todos estos datos se suman a varios informes que afirman que estas bebidas son cancerígenas. Así que habrá que pensárselo dos veces antes de tender la mano hacia una lata de una de las bebidas favoritas de gran parte de la población mundial.

Texto completo en: http://actualidad.rt.com/ciencias/view/48188-Coca-Cola-y-Pepsi-contienen-alcohol#.T_EfERRcOzA.twitter