Mensalão do PT, que vergonha!
30 de Outubro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaBolívia: ateiam fogo em jornalista #represália
29 de Outubro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaEl periodista boliviano Fernando Vidal, dueño y director de Radio Popular, en el pueblo sureño de Yacuiba, fronterizo con Argentina, fue quemado por desconocidos cuando presentaba un programa.
El periodista Esteban Farfán, del mismo medio de comunicación, declaró que 4 personas con los rostros cubiertos entraron a la radio, derramaron gasolina sobre Vidal, de 78 años, y le prendieron fuego. Ahora Vidal está en terapia intensiva por haber sufrido quemaduras de tercer grado en la cabeza, el pecho, el estómago y los brazos.
Según Farfán, en los últimos días Vidal había sido muy crítico con los políticos de la provincia del Gran Chaco, donde se ubica el pueblo de Yacuiba.
Vidal hace periodismo desde sus 18 años, y en los últimos días ha sido muy crítico con los políticos de la provincia del Gran Chaco, que pertenece a la jurisdicción del departamento de Tarija.
La policía de Yacuiba ha detenido a tres personas para investigar si están vinculadas con el atentado sufrido por el periodista, que minutos antes analizaba el tema del contrabando en la zona fronteriza con Argentina.
El Gobierno de Bolivia ha ordenado abrir una investigación para detener y procesar a los responsables del ataque contra Radio Popular.
EEUU prohíbe a sus ciudadanos viajar a Cuba “para bailar y tomar”
29 de Outubro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaLo confirma El Nuevo Herald – el moribundo vocero de la mafia de Miami – que asegura que la OFAC “eliminó un cuello de botella” en los llamados “viajes pueblo a pueblo” a Cuba, concebidos para convertir en instrumento de propaganda política las visitas de ciudadanos estadounidenses a Cuba.
El “cuello de botella” fue “provocado por quejas de ·demasiado baile y bebida en la isla”, revela un articulo firmado por el ex analista CIA Juan O. Tamayo.
La Oficina de Control de Activos Extranjeros (OFAC), del Departamento del Tesoro, verdadera Gestapo económica que hace cumplir las innumerables sanciones estadounidenses contra Cuba, confirmó al periódico que “apretó” aún más estrictamente sus regulaciones como resultado de las quejas.
Los norteamericanos – con excepción de los cubanoamericanos, sometidos a reglas diferentes - no pueden viajar a Cuba salvo con permiso de la OFAC y en el marco de viajes “educacionales”, en grupo, con programas e itinerarios pre-establecidos.
“Procesamos sistemáticamente todo el tiempo las solicitudes pueblo a pueblo”, dijo al periódico Jeff Braunger, director del programa de la OFAC para Licencias de Viajes a Cuba, confirmando el carácter político de la operación.
Sin embargo el funcionario confirmó que las demás solicitudes de licencias pueden “requerir un tiempo importante” lo que atribuye “a varios factores”, sin precisar cuales.
Inventados y autorizados por el Congreso en 1992, los llamados “viajes pueblo a pueblo” deben “fomentar interacciones significativas” entre visitantes estadounidenses y los cubanos, en el marco de las políticas injerencistas de desestabilización que promueve EEUU desde medio siglo contra la isla.
“El presidente George W. Bush los suspendió en medio de quejas de que los visitantes de EEUU bailaban demasiada salsa y tomaban demasiados mojitos” hasta que les reinicia con un propósito exclusivamente político. Barack Obama a comienzos del 2011.
El año pasado, el senador cubanoamericano ultraderechista Marco Rubio denunció que un grupo de norteamericanos fue a un concierto por el 85 cumpleaños del líder de la Revolución cubana, Fidel Castro, y obtuvo de la OFAC la promesa de aplicar regulaciones aún más estrictas.
La mafia cubanoamericana de Miami que impone sus conceptos retrógrados a las sucesivas administraciones de EEUU sostiene que las visitas a Cuba, incluso los de ciudadanos de origen cubano interesado en visitar su familia, “llenan los cofres del gobierno comunista” que usa los viajes “para su propaganda” o para el “adoctrinamiento” de los visitantes.
Washington no permite el libre turismo a Cuba mientras las autoridades cubanas sí permiten a los norteamericanos visitar la Isla sin obstáculo ninguno.
Supremas Horas de Pasmo no STF
27 de Outubro de 2012, 22:00 - sem comentários ainda"VOSSA EXCELÊNCIA aumenta a pena-base em um ano, e sua proposta fica igual à do eminente ministro fulano de tal." Ou então: aumenta ali, ou muda acolá, e pronto.
Desnacionalização de empresas cobre rombo nas contas externas
25 de Outubro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaFasano: "A SIP é o ministério da colônia informativa dos EUA" #midiavenal
23 de Outubro de 2012, 22:00 - sem comentários ainda“Na SIP está representada a fina flor e a nata da apropriação privada de um bem comum, que é a cultura, o conhecimento, a informação”
Escrito por: Leonardo Severo
Cuba: Votam os cidadãos, não as empresas-impresa
21 de Outubro de 2012, 22:00 - sem comentários aindaVotam os cidadãos, não as empresas-imprensa 20/10/2012, Luisa María González García, Prensa Latinahttp://www.prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&task=view&idioma=1&id=629451&Itemid=1
Havana (para Prensa Latina). O sistema eleitoral cubano distingue-se do que se vê em outros países, sobretudo, porque, em Cuba, todos os cidadãos têm igual possibilidade de assumir responsabilidades públicas – explicou o professor Juan Mendoza, vice-decano da Faculdade de Direito da Universidad de La Habana, em conversa com Prensa Latina sobre as particularidades do modelo eleitoral cubano, na véspera dos comicios que começam no domingo, 20/10, e que elegerão os delegados de bairro (concejales) às assembleias municipais do Poder Popular.
Falando sobre o processo pelo qual se apresentam os candidatos, disse que o que se vê em muitos países são listas eleitorais montadas por partidos políticos, às quais só os mais ricos têm acesso: “Considera-se o desempenho financeiro dos candidatos, não algum compromisso com os eleitores ou com o futuro das pessoas e do país”.
“Nesse cenário” – disse o professor Juan Mendoza –, “é muito difícil alguém conseguir candidatar-se como candidato independente, porque as campanhas eleitorais são caríssimas.”
Em Cuba, tudo isso é diferente. Em Cuba, para apresentar-se como candidato no início do processo eleitoral, basta ter mais de 16 anos, residir em Cuba e ser apoiado pelos vizinhos de bairro. Essa é uma das razões pelas quais o modelo eleitoral cubano é “específico, profundamente democrático e socialmente muito avançado” – explicou o professor.
Mendoza lembra que na maioria dos países, as empresas da imprensa corporativa, os grandes grupos ‘de mídia’ louvam como se fossem muito democráticas eleições que, de fato, não passam de jogo tradicional, de cartas marcadas, entre partidos que disputam, menos o poder político, que o acesso não controlado às riquezas do país e do povo.
“Para vários estudiosos, aquilo não passa de uma “partidocracia”, bem pouco democrática, porque os partidos representam interesses de diferentes setores do capital, mas apresentam-se como se fossem representantes de parcelas do povo. Só muito raramente, nessas partidocracias, algum partido manifesta desejo político realmente popular. Disputa partidarizada entre diferentes interesses setoriais dos mais ricos não é o que se possa chamar de disputa democrática” – continuou o professor Mendoza.
Por que, em Cuba, é diferente?
O modelo eleitoral cubano foi criado depois da Constituição aprovada em 1976, que serviu de base à primeira lei eleitoral. Depois da reforma da Constituição, em 1992, também a lei eleitoral foi reestruturada, e continua vigente até hoje.
Nos termos da lei eleitoral cubana há dois momentos: eleições gerais a cada cinco anos, para eleger os deputados à Assembleia Nacional e os delegados à Assembleia Provincial; e eleições parciais, a cada dois anos e meio, em que se elegem delegados às Assembleias municipais.
Nas eleições parciais, o fator decisivo é a ‘nomeação’ [orig, nominación], que é ato de participação eminentemente cidadã, dado que, para fazer a nomeação, reúnem-se as próprias comunidades, que apresentam pessoas que as comunidades entendam que tenham condições de representá-las.
Nomes e propostas aprovadas nas reuniões das comunidades passam diretamente a integrar a chapa de candidatos de cada comunidade. “Assim”, explica o professor Mendoza, “evidencia-se o conceito amplamente democrático das eleições em Cuba”.
Em Cuba não há campanhas eleitorais como se conhecem em outros países. Cabe a cada Comissão Eleitoral local divulgar para os eleitores as biografias e fotos dos candidatos.
Em Cuba, as eleições são universais e baseiam-se “no direito de todos a manifestar-se nas eleições”. Não há inscrição eleitoral: todos os cubanos que atinjam os 16 anos, idade considerada mínima para votar e ser votado, convertem-se imediatamente em eleitores, sem qualquer outro tipo de registro ‘de eleitor’ como há em outros países.
O professor Mendoza lembra que “essa é diferença importante, porque, quando se lê que, em outros países, votaram 40% dos eleitores, essa porcentagem não é calculada sobre a população, mas só sobre o universo dos eleitores inscritos como tal”. Quando se diz que, em Cuba, votaram mais de 90% de eleitores, a porcentagem indica que praticamente toda a população votou”.
Eleições, democracia e sistema político
Um dos objetivos da Comissão Nacional Eleitoral é facilitar o acesso da população às urnas. Mas, lembra o professor Mendoza, “o voto não é obrigatório em Cuba. Nada acontece se alguém preferir não votar. Mas votar é um direito do cidadão e toda a sociedade deseja que todos exerçam esse direito e, assim, manifestem o compromisso individual, de cada cidadão, com todos os demais.”
É importante que todos votem, porque as eleições são um mecanismo de validação social do sistema político.
O professor Mendoza lembra que há países que se pressupõem democráticos e promovem seus sistemas políticos, mas, se se examinam aquelas ‘democracias’ e sistemas, se se comparam o número de votos e a população, por exemplo, vê-se que não passam de democracias apenas formais, que mostram só uma fachada de formalidade legal, porque nenhum sistema político pode ser considerado socialmente validado e legitimado se a população nacional não encontra vias abertas para manifestar-se e participar efetivamente do processo político.
“Em Cuba, quando alguém vota, está legitimando, validando e consolidando o sistema eleitoral cubano. Assim, com o tempo, quanto mais cubanos votem, mais se democratiza o sistema eleitoral e o voto. Em Cuba, os altos índices de comparecimento às urnas ao longo das últimas décadas já demonstraram que os cubanos estão firmemente envolvidos e comprometidos com o direito democrático de votar, que é de todos. Assim se fortalece o modelo político” – concluiu o professor Mendoza.
Segundo dados oficiais, em todos os comícios realizados desde 1976 votaram mais de 95% dos eleitores das comunidades e bairros, vale dizer, da população cubana.
Literatura: ILUSIONISTAS de Noam Chomsky
19 de Outubro de 2012, 21:00 - sem comentários aindaPublicado por Ediciones Irreverentes, con la traducción del escritor uruguayo Jorge Majfud, el último ejemplo del pensamiento crítico de Chomsky, se estrena directamente en español. En este libro que realiza una crítica constructiva a la sociedad actual y busca la alternativa para seguir creyendo en la posibilidad de un futuro libre.
Como respuesta complementaria a los indignados, Chomsky apuesta por los "ilusionistas", no sin antes criticar a su país, Estados Unidos, el gobierno de Estados Unidos es uno de los principales mantenedores de la crisis mundial.
"Esto significa, obviamente, que las elecciones son más o menos compradas, y que los compradores esperan ser recompensados. Así sucede en todo tiempo. Se puede ver muy claramente en la última elección presidencial de Estados Unidos en 2008".
"La victoria del presidente Obama se debe, en gran parte, a la gran afluencia de capital de las instituciones financieras (...) Esperaban ser recompensados por ello. Y lo fueron (...), por lo que el primer acto de Obama fue seleccionar a un equipo económico, compuesto casi por completo por aquellos mismos que habían provocado la crisis económica",
Según afirma Chomsky en el libro:
"Hay constantes importantes que debemos tener en cuenta. Una de esas constantes consiste en que aquellos que controlan la vida económica de un país también suelen tener una enorme influencia sobre la política de Estado de ese país".
"Hoy en día los amos de la humanidad son las corporaciones multinacionales y las instituciones financieras. No obstante, la lección histórica sigue siendo válida y ayuda a explicar por qué el complejo estatal-corporativo es realmente una amenaza para la libertad y, de hecho, para la supervivencia de la especie", apunta.
Chomsky critica en "Ilusionistas" la nomenclatura eufemística tan en boga.
"Cómo a la destrucción del Estado de Bienestar se le llama ajustes, cómo las invasiones norteamericanas con sus aliados europeos son en defensa de la libertad".
Chomsky expresa en esta nueva obra cómo
"Es normal que los vencedores arrojen la historia a la basura, como lo es que las víctimas insistan en rescatarla".
Transgénicos: la verdad que las multinacionales ocultan
13 de Outubro de 2012, 21:00 - sem comentários ainda
"Científicos bajo Ataque. La ciencia en el campo magnético del dinero", un documental de Bertram Verhaag, que muestra cómo las corporaciones multinacionales agroquímicas impiden la publicación de conclusiones negativas, en estudios que científicos realizan sobre los alimentos transgénicos.
Caso o vídeo não funcione acesse --> teleSUR
Danilo Gentili faz comentário racista em seu perfil no Twitter e pode ser processado
9 de Outubro de 2012, 21:00 - sem comentários aindaO apresentador fez postagens com conteúdo racista, oferecendo bananas a um internauta negro
O rapaz citado por Danilo é o redator Thiago Ribeiro, que diz ter salvado a imagem do post que o apresentador fez. Logo depois, seguidores do comediante começaram também a fazer ofensas ao público negro.
Na denúncia, que também será enviada a TV Bandeirantes, a qual Danilo trabalha, o redator fez questão de frisar: "Tudo o que eu posso fazer, eu tenho feito. Cabe à Justiça impedir que Gentili continue rindo de nós. Temos que protestar contra esses humoristas racistas que acham que estão acima da lei".
Thiago ainda fez afirmações sobre o apoio que a TV dá ao apresentador.
"Sei que Danilo tem uma equipe de apoio da TV que o orienta, ou seja, o canal está conivente com a situação".
"Devo processá-lo por danos morais, já que ele fez uma postagem racista direcionada a mim".
A ROTA de Alckmin e o tratamento cidadão
8 de Outubro de 2012, 21:00 - sem comentários aindaCÂMARA DE SÃO PAULO NA ROTA DA MORTE - VEREADOR É ELEITO USANDO SLOGAN BANDIDO
Tem gente que acredita ainda que polícia boa é polícia violenta, é polícia que dá muito tiro e mata muito.
Orwell e a compra de consciências no mensalão
1 de Outubro de 2012, 21:00 - sem comentários aindaA principal é dizer o seguinte: está provado que houve compra de votos e que o mensalão não era caixa 2 de campanha.
Essa é a teoria desde a denúncia inicial, em 2006. Mas há um problema elementar neste raciocínio.
Não há nexo entre as coisas. Dinheiro de caixa 2 é dinheiro não registrado, sem origem declarada. Sua origem pode ser uma atividade criminosa, como tráfico de drogas, ou propina conseguida em negociações escusas com o governo.
O dentista que dá desconto no tratamento mas não dá recibo inclui-se no mundo imenso do Caixa 2.
O mesmo acontece com com uma empresa legal, que dá emprego a milhares de pessoas – e não cumpre suas obrigações com o fisco. Muitas empresas privadas têm um caixa 2 especialmente reservado para pagamentos por fora. Isso inclui, como nós sabemos, as contribuições de campanha.
A CPMI dos correios demonstrou que grandes empresas privadas deixaram mais de R$ 200 milhões com o esquema de Marcos Valério, entre 2000 e 2005. Nenhuma foi levada ao julgamento agora em pauta, aliás.
Esse dinheiro, muitas vezes, era limpo e declarado. Outras vezes, não.
Isso não muda a natureza do problema.
Quando falou que movimentava recursos “não declarados” Delubio contou uma parte da história. Tentou amenizar sua pena, o que eu acho compreensível, já que numa democracia ninguém é obrigado a se auto-incriminar, como a gente aprende em seriado americano quando a policia interroga um suspeito, certo?
Caixa 2 tem a ver com a origem. Não explica a finalidade do pagamento. Quem fala em “compra de consciências” está falando em finalidade, certo?
Muito antes de Orwell denunciar o stalinismo, grande assunto de toda sua obra, adivinhar o que anda pela “consciência” dos homens intriga os filósofos e os políticos.
No auge do obscurantismo católico, até as fogueiras da inquisição ardiam para que os infiéis confessassem os pecados que lhe eram atribuídos – e não reconheciam como tais. Não comparo o julgamento a Inquisição. Mas a consciência humana é materia muito delicada.
As vezes tenho a impressão de que provas parecem não importar muito nos dias de hoje mas eu acho que falar em “compra de votos” implica em provar que a pessoa tinha uma convicção e mudou de ideia porque recebeu dinheiro no bolso para mudar de ideia.
Sei que isso pode acontecer. Quantos exemplos de carreirismo nós encontramos no cara que mente para subir na empresa, no puxa-saco que sorri o tempo inteiro para ter aumento e assim por diante.
Seria bobo pensar que não há pessoas assim na política. Mais. O inquérito mostrou até que o dinheiro do mensalão foi usado para pagar indenização a namorada de um político falecido. Tenho certeza de que muitos políticos fizeram desvios – quem sabe muito piores do que este.
Quem olhar as votações ocorridas no período – 2003 e 2004 — em que teria ocorrido a “compra de votos” ficará espantado em função da substância.
Naquele momento, o governo Lula tinha aliados à direita e fazia uma política que, sob este critério, também estava à direita. A esquerda do PT e mesmo fora dele não cansava de denunciar o que ocorria. O PSOL preparava seu racha e, dentro do governo, personalidades de pensamento semelhante começavam a esvaziar gavetas.
O Planalto cumpria parte da agenda do PSDB, do PP, do PTB e assim por diante. Aprovou a reforma da previdência – que era uma continuação do governo FHC – e outras medidas no gênero. O primeiro ato público do governo Lula foi um protesto de 25 000 servidores na Esplanada.
O governo pagava direitinho as contas de um empréstimo no FMI e governava com os juros no céu. Achava que esse era um pacto necessário para assegurar as condições mínimas de governar, após o ambiente de colapso e pânico que o país atravessou em 2002.
Banqueiros internacionais elogiavam a política econômica.
Você acha que o Roberto Jefferson precisava de R$ 4 milhões no bolso para votar a favor de mudanças na Previdência? Ou o PL? Ou o PP?
Eu acho que não. Eles dizem que não. Falaram isso ao serem ouvidos na Polícia Federal. Se você olhar os petistas que receberam dinheiro do esquema, irá reparar que eles pertenciam ao Campo Majoritário, que sustentava a política do governo, mesmo a contragosto às vezes. (Toda luta política depois do jardim de infância inclui momentos de contragosto, certo…?)
Isso acontecia porque o financiamento de Marcos Valério e Delúbio Soares não se destinava a alimentar uma “organização criminosa,” como os bandidos que roubam automóvel ou assaltam residências.
Não há como justificar nenhum desvio, roubo ou coisa parecida. Mas não é preciso aplicar a tecnologia tão bem explicada por Orwell para acreditar que a mentira virou verdade.
Por mais que você goste de comparar a política brasileira a uma quitanda de bairro, não se iluda. Todos partidos tem seus compromissos, prioridades e assim por diante. Caso contrário, não sobrevivem.
O PP, o PL e outros se aliaram ao governo Lula depois da Carta ao Povo Brasileiro e outros princípios que a maioria dos petistas escondia embaixo do tapete, não é mesmo?
Os partidos podem ser e são muito parecidos pelos escândalos e eu acho que já discuti isso aqui algumas vezes. (O mais divertido dessa discussão é o escandalômetro. Dados do TSE mostram que o PSDB é o campeão nacional de fichas sujas enquanto PMDB, DEM, PP vêm depois. O PT fica em 8O lugar, o que é lamentável mas não parece compatível com a fama atual, quem sabe um efeito George Orwell – ou seria melhor falar em Goebells?)
Mas o esquema tinha um fundo político, alimentava a política e era alimentado por ela.
É difícil negar que ao longo do tempo governos de partidos diferentes produzem resultados diferentes, como as pesquisas de distribuição de renda, desemprego e redução da miséria não se cansam de demonstrar. (Não vamos nos estender muito sobre isso, é claro…)
Estas políticas se mostraram tão diferentes que hoje em dia os mais pobres costumam votar de um jeito e os mais ricos, de outro.
Veja que aí também há quem fale em “compra de votos”, que seria a versão popular da compra de “consciências”.
É o mesmo raciocínio. No Congresso, a compra de “consciência.” No povão, a compra de votos. Num caso, o “mensalão.”Em outro, o Bolsa Família, as políticas de estimulo ao crescimento para impedir a queda no emprego, o salário mínimo…
Deixando de lado, claro, a troca de voto por dentadura e por um par de sapatos, que é expressão da miséria política em sua face mais degradante, eu acho é preciso prestar atenção nessa visão.
É uma espécie de racismo social. Explico. Ninguém fala em compra de votos quando um governo conservador dá um pontapé nos juros, enriquece a clientela do mercado financeiro – que fará o possível para assegurar a manutenção dessa política no pleito seguinte. Vozes graves e olhares sisudos chegam a elogiar o massacre social que estamos assistindo na Europa, hoje em dia – da mesma foram que apoiaram a sangria dos países do Terceiro Mundo décadas atrás. Considera-se que essa é uma visão legítima no debate econômico.
Mas quando um governo procura beneficiar os interesses dos pobres e indefesos, está fazendo compra de votos. Curioso, não?
E é mais curioso ainda quando alguém tem o mau gosto de lembrar que outro escândalo, igualzinho, e mais antigo, foi conveniente retirado das manchetes e da televisão.
Estou falando, claro, do mensalão tucano que, em nova homenagem a Orwell, é chamado de “mineiro”. Ficou para as calendas, embora seja quatro anos mais antigo.
Considerando as eleições para prefeito, neste domingo, é impossível deixar de reparar na coincidência e deixar de perguntar: quem está “comprando consciências”?
Fonte: Época
Canciller cubano, Bruno Rodríguez, ante la ONU
30 de Setembro de 2012, 21:00 - sem comentários aindaBruno Rodríguez aseguró en el 67 periodo de sesiones de la Asamblea General de la ONU, que "la política de Estados Unidos es en esencia la misma. La promesa de 2009 de su actual mandatario (Barack Obama) no se cumplió y la voracidad por nuestras riquezas continúa con imposición de modelos e injerencia que no cesan".