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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Pela democratização da Mídia. Notícias, informações.

Mensalão do PT, que vergonha!

30 de Outubro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Dica @rafacruzoficial



Bolívia: ateiam fogo em jornalista #represália

29 de Outubro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



El periodista boliviano Fernando Vidal, dueño y director de Radio Popular, en el pueblo sureño de Yacuiba, fronterizo con Argentina, fue quemado por desconocidos cuando presentaba un programa.

El periodista Esteban Farfán, del mismo medio de comunicación, declaró que 4 personas con los rostros cubiertos entraron a la radio, derramaron gasolina sobre Vidal, de 78 años, y le prendieron fuego. Ahora Vidal está en terapia intensiva por haber sufrido quemaduras de tercer grado en la cabeza, el pecho, el estómago y los brazos.

Según Farfán, en los últimos días Vidal había sido muy crítico con los políticos de la provincia del Gran Chaco, donde se ubica el pueblo de Yacuiba.

Vidal hace periodismo desde sus 18 años, y en los últimos días ha sido muy crítico con los políticos de la provincia del Gran Chaco, que pertenece a la jurisdicción del departamento de Tarija.

La policía de Yacuiba ha detenido a tres personas para investigar si están vinculadas con el atentado sufrido por el periodista, que minutos antes analizaba el tema del contrabando en la zona fronteriza con Argentina.

El Gobierno de Bolivia ha ordenado abrir una investigación para detener y procesar a los responsables del ataque contra Radio Popular.



EEUU prohíbe a sus ciudadanos viajar a Cuba “para bailar y tomar”

29 de Outubro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Jean Guy Allard em aporrea.org
29 de octubre de 2012.- Mientras Cuba realiza una reforma integral de sus leyes migratorias que autoriza a sus ciudadanos a viajar libremente a cualquier parte del mundo, la policía política del Departamento del Tesoro de Estados Unidos, la OFAC, controla el número de permisos de viajar a Cuba que otorga para asegurarse que los norteamericanos no vengan a la Isla para “bailar y tomar”.

Lo confirma El Nuevo Herald – el moribundo vocero de la mafia de Miami – que asegura que la OFAC “eliminó un cuello de botella” en los llamados “viajes pueblo a pueblo” a Cuba, concebidos para convertir en instrumento de propaganda política las visitas de ciudadanos estadounidenses a Cuba.

El “cuello de botella” fue “provocado por quejas de ·demasiado baile y bebida en la isla”, revela un articulo firmado por el ex analista CIA Juan O. Tamayo.

La Oficina de Control de Activos Extranjeros (OFAC), del Departamento del Tesoro, verdadera Gestapo económica que hace cumplir las innumerables sanciones estadounidenses contra Cuba, confirmó al periódico que “apretó” aún más estrictamente sus regulaciones como resultado de las quejas.

Los norteamericanos – con excepción de los cubanoamericanos, sometidos a reglas diferentes - no pueden viajar a Cuba salvo con permiso de la OFAC y en el marco de viajes “educacionales”, en grupo, con programas e itinerarios pre-establecidos.

“Procesamos sistemáticamente todo el tiempo las solicitudes pueblo a pueblo”, dijo al periódico Jeff Braunger, director del programa de la OFAC para Licencias de Viajes a Cuba, confirmando el carácter político de la operación.

Sin embargo el funcionario confirmó que las demás solicitudes de licencias pueden “requerir un tiempo importante” lo que atribuye “a varios factores”, sin precisar cuales.

Inventados y autorizados por el Congreso en 1992, los llamados “viajes pueblo a pueblo” deben “fomentar interacciones significativas” entre visitantes estadounidenses y los cubanos, en el marco de las políticas injerencistas de desestabilización que promueve EEUU desde medio siglo contra la isla.
 

“El presidente George W. Bush los suspendió en medio de quejas de que los visitantes de EEUU bailaban demasiada salsa y tomaban demasiados mojitos” hasta que les reinicia con un propósito exclusivamente político. Barack Obama a comienzos del 2011.
 

El año pasado, el senador cubanoamericano ultraderechista Marco Rubio denunció que un grupo de norteamericanos fue a un concierto por el 85 cumpleaños del líder de la Revolución cubana, Fidel Castro, y obtuvo de la OFAC la promesa de aplicar regulaciones aún más estrictas.

La mafia cubanoamericana de Miami que impone sus conceptos retrógrados a las sucesivas administraciones de EEUU sostiene que las visitas a Cuba, incluso los de ciudadanos de origen cubano interesado en visitar su familia, “llenan los cofres del gobierno comunista” que usa los viajes “para su propaganda” o para el “adoctrinamiento” de los visitantes.

Washington no permite el libre turismo a Cuba mientras las autoridades cubanas sí permiten a los norteamericanos visitar la Isla sin obstáculo ninguno.



Supremas Horas de Pasmo no STF

27 de Outubro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

"VOSSA EXCELÊNCIA aumenta a pena-base em um ano, e sua proposta fica igual à do eminente ministro fulano de tal." Ou então: aumenta ali, ou muda acolá, e pronto.


Horas de pasmo
É incompreensível que a maioria do Supremo faça qualquer sentença com absoluta falta de método
por Janio de Freitas fonte Brasil 247
"VOSSA EXCELÊNCIA aumenta a pena-base em um ano, e sua proposta fica igual à do eminente ministro fulano de tal." Ou então: aumenta ali, ou muda acolá, e pronto.
Frases assim foram ditas inúmeras vezes, por vários ministros, nos dois últimos dias de sessão do Supremo Tribunal Federal, semana passada. Artifícios e manipulações sem conta. Foi por aí que se determinaram tantas das penas que, como todas, um tribunal deve compor de modo a serem justas e seguras. Ainda mais por se tratar do Supremo entre todos os tribunais.
Mas o que parecia estar naquelas transações não eram dias, meses e anos a serem retirados de pessoas, pelo castigo da reclusão. Em uma palavra pessoal: fiquei horrorizado.
As condições vigentes no país permitem aos juízes do Supremo a formulação das condenações mais apropriadas, sejam quem forem os réus e a extensão das penas. Por isso é incompreensível que a maioria do Supremo faça qualquer sentença sob balbúrdia de desentendimento, em absoluta falta de método e com o total descritério que se pôde ver, em sessões inteiras.
"Ajustamos no final" foi expressão também muito utilizada. Está nela denunciado o desajuste de uma decisão que é nada menos do que condenação à cadeia. Com erros tão grosseiros, por exemplo, como o de precisarem constatar que davam a Ramon Hollerbach, sócio a reboque de Marcos Valério, pena de cadeia maior, como réu secundário, que a de seu mentor e réu principal nas atividades sob julgamento.
Mas, outra vez em termos muito pessoais, não sei se foi mais chocante ver a inversão, tão óbvia desde que se encaminhava, ou a naturalidade com que quase todos os ministros a receberam, satisfeitos com o recurso à expressão "ajustamos no final". Cuja forma sem excelências e eminências é "deixa pra lá, depois a gente vê".
Tudo a levar o ministro Luiz Fux, até aqui uma espécie de eco do ministro relator, a uma participação própria: "Precisamos de um critério". Não pedia o exagero de um critério geral, senão apenas para mais uma desinteligência aguda que acometia quase todos. A proposta remete, porém, a outro caso de critério proposto. E bem ilustrativo das duas sessões de determinação das penas.
O ministro Joaquim Barbosa valeu-se de uma lei inadequada para compor uma das condenações a quatro anos e seis meses. A "pena-base" de tal lei é de dois anos, e o máximo vai a 12. Logo, o ministro relator apenas multiplicara a "pena-base" por dois. Forçosa a conclusão de que a lei aplicável era outra, cuja "pena-base" é de um ano e a máxima, de oito, Joaquim Barbosa inflamou a divergência.
Luiz Fux fez a proposta conciliatória. Os quatro anos desejados pelo relator (mais seis meses de aditivo) cabem nos limites das duas leis, não implicando a mudança de lei em diferença de pena. Ora, é isso mesmo, tudo resolvido para todos.
Como assim? Na condenação proposta pelo duro relator, o réu merecia condenação a duas vezes a "pena mínima" da primeira lei, e, se mantidos os anos totais, passou a ser condenado a quatro vezes a "pena mínima" recomendada pela segunda lei, a aplicada.
Não nos esqueçamos de dizer aos filhos ou aos netos que, por decisão do Supremo, o dobro e o quádruplo agora dão no mesmo.
Por falar em proporções, Marcos Valério pegou 40 anos e Hollerbach, 14, já na inauguração de suas condenações, ainda incompletas. O casal Nardoni, acusado do crime monstruoso de maltratar e depois atirar pela janela a pequena filha do marido, foi condenado a 28 e 26 anos.
Como os ministros do STF gostam também de outras duas palavras referentes a sentenças -as "razoabilidade e proporcionalidade" necessárias à Justiça-, aquelas penas sugerem algo de muito errado em um dos julgamentos citados. Ou no Judiciário e seus códigos. Ou no Supremo.



Desnacionalização de empresas cobre rombo nas contas externas

25 de Outubro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Dólar entra para especular e comprar empresas
O Banco Central do Brasil divulgou nesta quarta-feira o balanço de pagamentos do setor externo correspondente ao mês de setembro que apresentou um saldo negativo nas transações correntes (inclui os saldos da balança comercial, serviços e rendas e transferências unilaterais) de US$ 2,6 bilhões. De janeiro a setembro o rombo nas transações correntes atingiu a cifra de US$ 34,1 bilhões e em doze meses encerrados em setembro chegou a US$ 49,9 bilhões.
Esse rombo de quase US$ 50 bilhões foi coberto basicamente com a conta de capital, ou seja, com dinheiro que entrou para especular e comprar empresas nacionais. O ingresso líquido de Investimento Externo Direto (IED) atingiu US$ 4,4 bilhões em setembro, sendo US$ 2,9 bilhões como participação no capital e US$ 1,5 bilhão em empréstimos intercompanhias. Nos últimos doze meses a enxurrada de dólares que entrou no Brasil - fruto do “tsunami” de recursos doados aos bancos pelo governo americano - chegou a US$ 63,9 bilhões.
Acrescente-se a isso, o ingresso de dinheiro puramente especulativo, o chamado “investimento em carteira” (IEC): entrada líquida de US$ 983 milhões em setembro. As saídas líquidas referentes a ações alcançaram US$ 1,2 bilhão. No mercado doméstico, os títulos de renda fixa proporcionaram ingressos líquidos de US$ 736 milhões, acumulando US$ 4,1 bilhões no ano, até setembro.
REMESSAS
A decisão de seguir cobrindo os déficits freqüentes de transações correntes atraindo dinheiro especulativo e vendendo empresas brasileiras tem provocado um círculo vicioso altamente lesivo à economia do país. As empresas brasileiras, depois de desnacionalizadas, iniciam uma escalada de remessas de lucros e dividendos que é crescente e permanente. Só as remessas de lucros e dividendos das multinacionais totalizaram, até setembro, US$ 19,6 bilhões e US$ 1,8 bilhão em setembro. Somente a aquisição da brasileira Amil, a maior operadora de planos de saúde do país, pela norte-americana UnitedHealth Group (UHG) movimentou US$ 4,8 bilhões.
Além do mais, a desnacionalização leva à desindustrialização do país. As multinacionais quebram cadeias produtivas, elevam os preços das mercadorias, aceleram as importações e demitem os trabalhadores brasileiros.
De janeiro a setembro deste ano, nada menos que 247 empresas nacionais foram adquiridas por multinacionais, um recorde, superando de longe o número de empresas desnacionalizadas (157) no mesmo período em 2011. O escândalo torna-se ainda maior quando comparado com todo o ano de 2011, que totalizou 208 empresas compradas por estrangeiros. Os números, publicados na última edição do HP, foram extraídos da última “Pesquisa de Fusões e Aquisições” da consultoria KPMG. Eles correspondem às operações “cross border 1” (cb1), o que significa “empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no Brasil”.
A conta de serviços seguiu negativa em US$ 3,5 bilhões no mês de setembro, ante US$ 3,1 bilhões no mesmo mês de 2011. O gasto líquido com viagens internacionais somou US$ 1,3 bilhão, redução de 2,2% ante o observado em setembro de 2011, apresentando recuos de 11,9% nos gastos de estrangeiros no país e de 4,9% nos gastos de turistas brasileiros no exterior. As despesas líquidas com transportes totalizaram US$ 740 milhões. Já o gasto líquido com serviços de computação e informações atingiu US$ 235 milhões. As despesas líquidas com aluguel de equipamentos foi de US$ 1,5 bilhão, elevação de 9,4% na comparação a igual mês do ano anterior. As despesas líquidas de royalties e licenças somaram US$ 348 milhões, crescimento de 22,9%, na mesma base de comparação.



Truculência da família ACM #Bahia #Pelegrino

24 de Outubro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Fasano: "A SIP é o ministério da colônia informativa dos EUA" #midiavenal

23 de Outubro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


“Na SIP está representada a fina flor e a nata da apropriação privada de um bem comum, que é a cultura, o conhecimento, a informação”


Escrito por: Leonardo Severo


O diretor do diário uruguaio La República, Federico Fasano, denunciou que “a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) sempre foi o ministério da colônia informativa dos Estados Unidos” e que “não por acaso” a entidade empresarial midiática nasceu em Cuba durante a sangrenta ditadura de Fulgêncio Batista.

“Há uma confusão de quem a SIP agrega. Não são os jornalistas, são os donos dos meios de comunicação, os grandes proprietários. Na SIP está representada a fina flor e a nata da apropriação privada de um bem comum, que é a cultura, o conhecimento, a informação”, acrescentou, em vídeo do El Ciudadano, do Equador, que circula no youtube.

Fasano comemora o fato “tonificante” de que tenhamos hoje “governos progressistas” no Continente que começam a atuar para que os estados nacionais comecem a assumir seu compromisso com a sociedade e os povos, dizendo aos donos dos meios, “senhores, não sejam onipotentes, vocês não são os donos da verdade”. “Este é um bem, mas não lhes pertence. Vocês administram concessões públicas e têm de geri-las conforme as diferentes regulações”, declarou.

Anteriormente, lembra Fasano, pela própria natureza ditatorial dos regimes, “os meios de comunicação estatais eram meros meios de comunicação governamentais, que além disso amordaçavam a sociedade e se aliavam com a grande mídia e com os monopólios. Hoje é ao revés, estão usando o espaço público como arbitragem social para que os setores sociais sejam beneficiados. Não é uma lei contra os meios e a favor do Estado, mas em favor da sociedade”.

O renomado jornalista qualificou de “absurda” a alegação dos setores reacionários de que em relação à mídia, “a melhor lei é a que não existe”. 

“Isso é absurdo, porque se legisla sobre tudo: economia, cultura, comércio. No entanto, o único segmento onde se proíbe legislar é sobre os meios, porque é um poder ferreamente constituído para defender os direitos dos donos contra os direitos da sociedade”.

Fasano elogiou a determinação do presidente equatoriano Rafael Correa de confrontar os grandes conglomerados de comunicação nacionais e internacionais, “que têm um conceito sobre a liberdade de imprensa que obviamente se opõe a todos os planos de pluralização, porque no fundo têm um monopólio de pensamento”. Para eles, lembra Fasano, “a liberdade de imprensa é a liberdade de eleger a partir de ligar ou desligar a rádio e a televisão, de comprar ou não um jornal. Confundem a liberdade de imprensa com a liberdade de informação, confundem a liberdade de informação do meio com a liberdade de informação da sociedade. Há uma confusão deliberada”.

Para Fasano, a grande mídia privada está jogando um
 “papel nefasto ao ser opor a todas as tentativas dos Estados, a serviço da comunidade, de transformar a comunicação estatal e governamental em comunicação pública”. 

“A SIP é o principal obstáculo a tudo isso porque se baseia na lógica da mercantilização, com a qual se opõe a todo momento à lógica de que este é um bem público a serviço da comunicação. Os povos são os donos da informação, os meios são meros intermediários e têm de trabalhar para servir o povo”.

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Cuba: Votam os cidadãos, não as empresas-impresa

21 de Outubro de 2012, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Eleições em Cuba: 
Votam os cidadãos, não as empresas-imprensa 20/10/2012, Luisa María González García, Prensa Latinahttp://www.prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&task=view&idioma=1&id=629451&Itemid=1

Recebido por email por Vila Vudu


Havana (para Prensa Latina).
 O sistema eleitoral cubano distingue-se do que se vê em outros países, sobretudo, porque, em Cuba, todos os cidadãos têm igual possibilidade de assumir responsabilidades públicas – explicou o professor Juan Mendoza, vice-decano da Faculdade de Direito da Universidad de La Habana, em conversa com Prensa Latina sobre as particularidades do modelo eleitoral cubano, na véspera dos comicios que começam no domingo, 20/10, e que elegerão os delegados de bairro (concejales) às assembleias municipais do Poder Popular.

Falando sobre o processo pelo qual se apresentam os candidatos, disse que o que se vê em muitos países são listas eleitorais montadas por partidos políticos, às quais só os mais ricos têm acesso: “Considera-se o desempenho financeiro dos candidatos, não algum compromisso com os eleitores ou com o futuro das pessoas e do país”.

“Nesse cenário” – disse o professor Juan Mendoza –, “é muito difícil alguém conseguir candidatar-se como candidato independente, porque as campanhas eleitorais são caríssimas.”

Em Cuba, tudo isso é diferente. Em Cuba, para apresentar-se como candidato no início do processo eleitoral, basta ter mais de 16 anos, residir em Cuba e ser apoiado pelos vizinhos de bairro. Essa é uma das razões pelas quais o modelo eleitoral cubano é “específico, profundamente democrático e socialmente muito avançado” – explicou o professor.

Mendoza lembra que na maioria dos países, as empresas da imprensa corporativa, os grandes grupos ‘de mídia’ louvam como se fossem muito democráticas eleições que, de fato, não passam de jogo tradicional, de cartas marcadas, entre partidos que disputam, menos o poder político, que o acesso não controlado às riquezas do país e do povo.

“Para vários estudiosos, aquilo não passa de uma “partidocracia”, bem pouco democrática, porque os partidos representam interesses de diferentes setores do capital, mas apresentam-se como se fossem representantes de parcelas do povo. Só muito raramente, nessas partidocracias, algum partido manifesta desejo político realmente popular. Disputa partidarizada entre diferentes interesses setoriais dos mais ricos não é o que se possa chamar de disputa democrática” – continuou o professor Mendoza.

Por que, em Cuba, é diferente? 
O modelo eleitoral cubano foi criado depois da Constituição aprovada em 1976, que serviu de base à primeira lei eleitoral. Depois da reforma da Constituição, em 1992, também a lei eleitoral foi reestruturada, e continua vigente até hoje.

Nos termos da lei eleitoral cubana há dois momentos: eleições gerais a cada cinco anos, para eleger os deputados à Assembleia Nacional e os delegados à Assembleia Provincial; e eleições parciais, a cada dois anos e meio, em que se elegem delegados às Assembleias municipais.

Nas eleições parciais, o fator decisivo é a ‘nomeação’ [orig, nominación], que é ato de participação eminentemente cidadã, dado que, para fazer a nomeação, reúnem-se as próprias comunidades, que apresentam pessoas que as comunidades entendam que tenham condições de representá-las.

Nomes e propostas aprovadas nas reuniões das comunidades passam diretamente a integrar a chapa de candidatos de cada comunidade. “Assim”, explica o professor Mendoza, “evidencia-se o conceito amplamente democrático das eleições em Cuba”.

Em Cuba não há campanhas eleitorais como se conhecem em outros países. Cabe a cada Comissão Eleitoral local divulgar para os eleitores as biografias e fotos dos candidatos.

Em Cuba, as eleições são universais e baseiam-se “no direito de todos a manifestar-se nas eleições”. Não há inscrição eleitoral: todos os cubanos que atinjam os 16 anos, idade considerada mínima para votar e ser votado, convertem-se imediatamente em eleitores, sem qualquer outro tipo de registro ‘de eleitor’ como há em outros países.

O professor Mendoza lembra que “essa é diferença importante, porque, quando se lê que, em outros países, votaram 40% dos eleitores, essa porcentagem não é calculada sobre a população, mas só sobre o universo dos eleitores inscritos como tal”. Quando se diz que, em Cuba, votaram mais de 90% de eleitores, a porcentagem indica que praticamente toda a população votou”.

Eleições, democracia e sistema político 
Um dos objetivos da Comissão Nacional Eleitoral é facilitar o acesso da população às urnas. Mas, lembra o professor Mendoza, “o voto não é obrigatório em Cuba. Nada acontece se alguém preferir não votar. Mas votar é um direito do cidadão e toda a sociedade deseja que todos exerçam esse direito e, assim, manifestem o compromisso individual, de cada cidadão, com todos os demais.”

É importante que todos votem, porque as eleições são um mecanismo de validação social do sistema político.

O professor Mendoza lembra que há países que se pressupõem democráticos e promovem seus sistemas políticos, mas, se se examinam aquelas ‘democracias’ e sistemas, se se comparam o número de votos e a população, por exemplo, vê-se que não passam de democracias apenas formais, que mostram só uma fachada de formalidade legal, porque nenhum sistema político pode ser considerado socialmente validado e legitimado se a população nacional não encontra vias abertas para manifestar-se e participar efetivamente do processo político.

“Em Cuba, quando alguém vota, está legitimando, validando e consolidando o sistema eleitoral cubano. Assim, com o tempo, quanto mais cubanos votem, mais se democratiza o sistema eleitoral e o voto. Em Cuba, os altos índices de comparecimento às urnas ao longo das últimas décadas já demonstraram que os cubanos estão firmemente envolvidos e comprometidos com o direito democrático de votar, que é de todos. Assim se fortalece o modelo político” – concluiu o professor Mendoza.

Segundo dados oficiais, em todos os comícios realizados desde 1976 votaram mais de 95% dos eleitores das comunidades e bairros, vale dizer, da população cubana.



Literatura: ILUSIONISTAS de Noam Chomsky

19 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

"Es normal que los vencedores arrojen la historia a la basura, como lo es que las víctimas insistan en rescatarla".


Fonte: Aporrea.org


El filósofo, semiólogo y activista judío-estadounidense, Noam Chomsky, de 83 años, se ha convertido en uno de los pensadores más importantes del último siglo, tal y como demuestra su nuevo libro "Ilusionistas", donde hace un análisis del declive occidental.

Publicado por Ediciones Irreverentes, con la traducción del escritor uruguayo Jorge Majfud, el último ejemplo del pensamiento crítico de Chomsky, se estrena directamente en español. En este libro que realiza una crítica constructiva a la sociedad actual y busca la alternativa para seguir creyendo en la posibilidad de un futuro libre.

Como respuesta complementaria a los indignados, Chomsky apuesta por los "ilusionistas", no sin antes criticar a su país, Estados Unidos, el gobierno de Estados Unidos es uno de los principales mantenedores de la crisis mundial. 

"Esto significa, obviamente, que las elecciones son más o menos compradas, y que los compradores esperan ser recompensados. Así sucede en todo tiempo. Se puede ver muy claramente en la última elección presidencial de Estados Unidos en 2008".

"La victoria del presidente Obama se debe, en gran parte, a la gran afluencia de capital de las instituciones financieras (...) Esperaban ser recompensados por ello. Y lo fueron (...), por lo que el primer acto de Obama fue seleccionar a un equipo económico, compuesto casi por completo por aquellos mismos que habían provocado la crisis económica", 

escribe el autor de La cultura del terrorismo o Estados fallidos.

Según afirma Chomsky en el libro:

 "Hay constantes importantes que debemos tener en cuenta. Una de esas constantes consiste en que aquellos que controlan la vida económica de un país también suelen tener una enorme influencia sobre la política de Estado de ese país".

"Hoy en día los amos de la humanidad son las corporaciones multinacionales y las instituciones financieras. No obstante, la lección histórica sigue siendo válida y ayuda a explicar por qué el complejo estatal-corporativo es realmente una amenaza para la libertad y, de hecho, para la supervivencia de la especie", apunta.

Chomsky critica en "Ilusionistas" la nomenclatura eufemística tan en boga.

 "Cómo a la destrucción del Estado de Bienestar se le llama ajustes, cómo las invasiones norteamericanas con sus aliados europeos son en defensa de la libertad".


Chomsky expresa en esta nueva obra cómo 

"el olvido nunca descansa", en palabras de Majfud, quien destaca del libro la siguiente cita: 

"Es normal que los vencedores arrojen la historia a la basura, como lo es que las víctimas insistan en rescatarla".



Transgénicos: la verdad que las multinacionales ocultan

13 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


"Científicos bajo Ataque. La ciencia en el campo magnético del dinero", un documental de Bertram Verhaag, que muestra cómo las corporaciones multinacionales agroquímicas impiden la publicación de conclusiones negativas, en estudios que científicos realizan sobre los alimentos transgénicos.

Caso o vídeo não funcione acesse -->  teleSUR



Danilo Gentili faz comentário racista em seu perfil no Twitter e pode ser processado

9 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


O apresentador fez postagens com conteúdo racista, oferecendo bananas a um internauta negro





O clima está tenso no mercado do humor. Tudo porque o apresentador Danilo Gentili fez alguns comentários em seu perfil no Twitter durante a madrugada de domingo (30). O humorista postou uma frase ofendendo um rapaz negro. "Sério @LasombraRibeiro vamos esquecer isso... Quantas bananas você quer pra deixar essa história pra lá?", twittou Gentili, que tirou o post em alguns minutos depois.

O rapaz citado por Danilo é o redator Thiago Ribeiro, que diz ter salvado a imagem do post que o apresentador fez. Logo depois, seguidores do comediante começaram também a fazer ofensas ao público negro.


Na denúncia, que também será enviada a TV Bandeirantes, a qual Danilo trabalha, o redator fez questão de frisar: "Tudo o que eu posso fazer, eu tenho feito. Cabe à Justiça impedir que Gentili continue rindo de nós. Temos que protestar contra esses humoristas racistas que acham que estão acima da lei".

Thiago ainda fez afirmações sobre o apoio que a TV dá ao apresentador.
 "Sei que Danilo tem uma equipe de apoio da TV que o orienta, ou seja, o canal está conivente com a situação".
 Ele comentou ainda que não quer que o humorista faça piadas com teor ofensivos e racistas e que Danilo não pode ficar impune.
 "Devo processá-lo por danos morais, já que ele fez uma postagem racista direcionada a mim".
Fonte: IBahia.com



A ROTA de Alckmin e o tratamento cidadão

8 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


CÂMARA DE SÃO PAULO NA ROTA DA MORTE - VEREADOR É ELEITO USANDO SLOGAN BANDIDO

PELO SLOGAN JÁ SE PODE VER O CONTEÚDO DO CIDADÃO - TELHADA DE VIDRO
BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO - Esse era o Lema do Esquadrão da Morte, integrado nos "bons tempos da Ditadura" por policiais CORRUPTOS que se faziam passar por justiceiros e defensores da sociedade, mas, que na verdade, eram eles mesmos os piores bandidos. ROUBAVAM DOS LADRÕES E MATAVAM OS ASSASSINOS, depois que eles lhes prestavam serviços e não mais lhe interessavam.

Segundo matéria do Jornal O ESTADO DE SÃO PAULO, o vereador  5o. mais votado na capital paulista, chama-se Telhada, é reformado da PM onde atuou na ROTA e tem contabilizado como de sua autoria a morte de 36 pessoas, as quais ele afirma, "eram todos bandidos". Segundo ainda a matéria do Jornal, o senhor TELHADA utilizou em sua campanha o mesmo slogan BANDIDO, "bandido bom é bandido morto", copiado, portanto, do ESQUADRÃO DA MORTE do Rio de Janeiro.

É interessante, porém, destacar o fato de que um repórter do Jornal Folha de São Paulo, encontra-se fora do Brasil, tendo levado toda a sua família, por conta de se dizer e se sentir ameaçado, justamente por ter feito matéria em que apontava a página do senhor Telhada no FACEBOOK como divulgando e fazendo apologia da violência. Depois disso, o jornalista nunca mais teve sossego.

Eu lamento muito que pessoas com esse tipo de visão sobre segurança pública e sobre os "métodos" que devem ser utilizados para se enfrentar o crime, tenham recebido votos bastante para chegar a Câmara Municipal. 

Tem gente que acredita ainda que polícia boa é polícia violenta, é polícia que dá muito tiro e mata muito.

Tem gente que ainda acredita que todos esses mortos, são mesmo bandidos e que sendo bandidos deveriam morrer, e tem gente que acredita que passando esse cheque em branco para a polícia matar os supostamente "bandidos", isso lhe garante mais segurança. Os números das estatísticas de criminalidade em São Paulo mostram justamente o contrário. 

O que essas pessoas tão "crédulas" na honestidade e competência da polícia e que apostam nas suas ações violentas como método eficaz não podem fazer, é depois, quando essa violência se voltar contra elas, e a polícia 'executar' um filho ou parente, "por engano", reclamar. 

A ROTA é uma excrescência, um RABO dos tempos do arbítrio, que já deveria ter sido extinta, mas, falta coragem ao governo do PSDB de São Paulo para fazer isso, e o que se pode esperar de uma Polícia, que tem o aval, como o de dias atrás, concedido pelo governador de São Paulo , Geraldo Alckmin, que deu bem o tom de como ele mesmo pensa em relação a esses 'bandidos' mortos:  _"Todos os que não reagiram estão vivos". 



Orwell e a compra de consciências no mensalão

1 de Outubro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


George Orwell ensinou a todos nós  que a linguagem pode ser uma arma do conhecimento mas também pode servir à mentira. Pode encobrir a realidade e também pode desvendá-la.

por Paulo Moreira Leite

Vejamos, por exemplo, por onde caminham as conclusões do julgamento do mensalão no STF. Não vou discutir as sentenças proferidas. Quero discutir a interpretação.

A principal é dizer o seguinte: está provado que houve compra de votos e que o mensalão não era caixa 2 de campanha.

Essa é a teoria desde a denúncia inicial, em 2006. Mas há um problema elementar neste raciocínio.

Não há nexo entre as coisas. Dinheiro de caixa 2 é dinheiro não registrado, sem origem declarada. Sua origem pode ser uma atividade criminosa, como tráfico de drogas, ou propina conseguida em negociações escusas com o governo.

O dentista que dá desconto no tratamento mas não dá recibo inclui-se no mundo imenso do Caixa 2.
O mesmo acontece com com uma empresa legal, que dá emprego a milhares de pessoas – e não cumpre suas obrigações com o fisco. Muitas empresas privadas têm um caixa 2 especialmente reservado para pagamentos por fora. Isso inclui, como nós sabemos, as contribuições de campanha.

A CPMI dos correios demonstrou que grandes empresas privadas deixaram mais de R$ 200 milhões com o esquema de Marcos Valério, entre 2000 e 2005. Nenhuma foi levada ao julgamento agora em pauta, aliás.

Esse dinheiro, muitas vezes, era limpo e declarado. Outras vezes, não.

Isso não muda a natureza do problema.

Quando falou que movimentava recursos “não declarados” Delubio contou uma parte da história. Tentou amenizar sua pena, o que eu acho compreensível, já que numa democracia ninguém é obrigado a se auto-incriminar, como a gente aprende em seriado americano quando a policia interroga um suspeito, certo?

Caixa 2 tem a ver com a origem. Não explica a finalidade do pagamento. Quem fala em “compra de consciências” está falando em finalidade, certo?

Muito antes de Orwell denunciar o stalinismo, grande assunto de toda sua obra, adivinhar o que anda pela “consciência” dos homens intriga os filósofos e os políticos.

No auge do obscurantismo católico, até as fogueiras da inquisição ardiam para que os infiéis confessassem os pecados que lhe eram atribuídos – e não reconheciam como tais. Não comparo o julgamento a Inquisição. Mas a consciência humana é materia muito delicada.

As vezes tenho a impressão de que provas parecem não importar muito nos dias de hoje mas eu acho que falar em “compra de votos” implica em provar que a pessoa tinha uma convicção e mudou de ideia porque recebeu dinheiro no bolso para mudar de ideia.

Sei que isso pode acontecer. Quantos exemplos de carreirismo nós encontramos no cara que mente para subir na empresa, no puxa-saco que sorri o tempo inteiro para ter aumento e assim por diante.

Seria bobo pensar que não há pessoas assim na política. Mais. O inquérito mostrou até que o dinheiro do mensalão foi usado para pagar indenização a namorada de um político falecido. Tenho certeza de que muitos políticos fizeram desvios – quem sabe muito piores do que este.

Quem olhar as votações ocorridas no período – 2003 e 2004 — em que teria ocorrido a “compra de votos” ficará espantado em função da substância.

Naquele momento, o governo Lula tinha aliados à direita e fazia uma política que, sob este critério, também estava à direita. A esquerda do PT e mesmo fora dele não cansava de denunciar o que ocorria. O PSOL preparava seu racha e, dentro do governo, personalidades de pensamento semelhante começavam a esvaziar gavetas.

O Planalto cumpria parte da agenda do PSDB, do PP, do PTB e assim por diante. Aprovou a reforma da previdência – que era uma continuação do governo FHC – e outras medidas no gênero. O primeiro ato público do governo Lula foi um protesto de 25 000 servidores na Esplanada.

O governo pagava direitinho as contas de um empréstimo no FMI e governava com os juros no céu. Achava que esse era um pacto necessário para assegurar as condições mínimas de governar, após o ambiente de colapso e pânico que o país atravessou em 2002.

Banqueiros internacionais elogiavam a política econômica.

Você acha que o Roberto Jefferson precisava de R$ 4 milhões no bolso para votar a favor de mudanças na Previdência? Ou o PL? Ou o PP?

Eu acho que não. Eles dizem que não. Falaram isso ao serem ouvidos na Polícia Federal. Se você olhar os petistas que receberam dinheiro do esquema, irá reparar que eles pertenciam ao Campo Majoritário, que sustentava a política do governo, mesmo a contragosto às vezes. (Toda luta política depois do jardim de infância inclui momentos de contragosto, certo…?)

Isso acontecia porque o financiamento de Marcos Valério e Delúbio Soares não se destinava a alimentar uma “organização criminosa,” como os bandidos que roubam automóvel ou assaltam residências.

Não há como justificar nenhum desvio, roubo ou coisa parecida. Mas não é preciso aplicar a tecnologia tão bem explicada por Orwell para acreditar que a mentira virou verdade.

Por mais que você goste de comparar a política brasileira a uma quitanda de bairro, não se iluda. Todos partidos tem seus compromissos, prioridades e assim por diante. Caso contrário, não sobrevivem.

O PP, o PL e outros se aliaram ao governo Lula depois da Carta ao Povo Brasileiro e outros princípios que a maioria dos petistas escondia embaixo do tapete, não é mesmo?

Os partidos podem ser e são muito parecidos pelos escândalos e eu acho que já discuti isso aqui algumas vezes. (O mais divertido dessa discussão é o escandalômetro. Dados do TSE mostram que o PSDB é o campeão nacional de fichas sujas enquanto PMDB, DEM, PP vêm depois. O PT fica em 8O lugar, o que é lamentável mas não parece compatível com a fama atual, quem sabe um efeito George Orwell – ou seria melhor falar em Goebells?)

Mas o esquema tinha um fundo político, alimentava a política e era alimentado por ela.

É difícil negar que ao longo do tempo governos de partidos diferentes produzem resultados diferentes, como as pesquisas de distribuição de renda, desemprego e redução da miséria não se cansam de demonstrar. (Não vamos nos estender muito sobre isso, é claro…)

Estas políticas se mostraram tão diferentes que hoje em dia os mais pobres costumam votar de um jeito e os mais ricos, de outro.

Veja que aí também há quem fale em “compra de votos”, que seria a versão popular da compra de “consciências”.

É o mesmo raciocínio. No Congresso, a compra de “consciência.” No povão, a compra de votos. Num caso, o “mensalão.”Em outro, o Bolsa Família, as políticas de estimulo ao crescimento para impedir a queda no emprego, o salário mínimo…

Deixando de lado, claro, a troca de voto por dentadura e por um par de sapatos, que é expressão da miséria política em sua face mais degradante, eu acho é preciso prestar atenção nessa visão.

É uma espécie de racismo social. Explico. Ninguém fala em compra de votos quando um governo conservador dá um pontapé nos juros, enriquece a clientela do mercado financeiro – que fará o possível para assegurar a manutenção dessa política no pleito seguinte. Vozes graves e olhares sisudos chegam a elogiar o massacre social que estamos assistindo na Europa, hoje em dia – da mesma foram que apoiaram a sangria dos países do Terceiro Mundo décadas atrás. Considera-se que essa é uma visão legítima no debate econômico.

Mas quando um governo procura beneficiar os interesses dos pobres e indefesos, está fazendo compra de votos. Curioso, não?

E é mais curioso ainda quando alguém tem o mau gosto de lembrar que outro escândalo, igualzinho, e mais antigo, foi conveniente retirado das manchetes e da televisão.

Estou falando, claro, do mensalão tucano que, em nova homenagem a Orwell, é chamado de “mineiro”. Ficou para as calendas, embora seja quatro anos mais antigo.

Considerando as eleições para prefeito, neste domingo, é impossível deixar de reparar na coincidência e deixar de perguntar: quem está “comprando consciências”?




Fonte: Época



Canciller cubano, Bruno Rodríguez, ante la ONU

30 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Bruno Rodríguez aseguró en el 67 periodo de sesiones de la Asamblea General de la ONU, que "la política de Estados Unidos es en esencia la misma. La promesa de 2009 de su actual mandatario (Barack Obama) no se cumplió y la voracidad por nuestras riquezas continúa con imposición de modelos e injerencia que no cesan".