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3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Pela democratização da Mídia. Notícias, informações.

Sessão Solene de Comemoração dos 15 Anos da TV Comunitária‏

5 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda





Na sombra de Hiroshima

5 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


A data 6 de agosto, aniversário de Hiroshima, deveria ser um dia de séria reflexão, não apenas sobre os eventos terríveis daquele dia em 1945, mas também sobre o que revelaram: que os seres humanos, em sua busca dedicada para expandir sua capacidade de destruição, tinham finalmente encontrado um modo de beirar o limite supremo.
por Noam Chomsky
Os memoriais de 6 de agosto deste ano têm significado especial. Eles ocorrem pouco antes do 50º aniversário do “momento mais perigoso na história humana”, nas palavras do historiador e conselheiro de John F. Kennedy, Arthur M. Schlesinger Jr., ao se referir à crise dos mísseis cubanos.
Graham Allison escreve na atual edição da “Foreign Affairs” que Kennedy “ordenou ações que ele sabia que aumentariam o risco não apenas de uma guerra convencional, mas também de uma guerra nuclear”, em uma probabilidade de talvez 50%, como ele acreditava, uma estimativa que Allison considera realista.
Kennedy declarou um alerta nuclear de nível alto que autorizava “os aviões da Otan com pilotos turcos ...(ou outros)... decolar, voar para Moscou e lançar uma bomba”.
Ninguém ficou mais chocado com a descoberta dos mísseis em Cuba do que os homens encarregados dos mísseis semelhantes que os Estados Unidos posicionaram secretamente em Okinawa seis meses antes, certamente apontados para a China, em um momento de tensões regionais elevadas.
Kennedy levou o líder soviético Nikita Khruschov “até a beira da guerra nuclear e ele olhou além da beirada e não teve estômago para ela”, segundo o general David Burchinal, na época um alto oficial na equipe de planejamento do Pentágono. Não se pode contar sempre com tamanha sanidade.
Khruschov aceitou uma fórmula concebida por Kennedy, colocando um fim à crise à beira da guerra. O elemento mais ousado da fórmula, escreve Allison, foi “um adoçante secreto que prometia a retirada dos mísseis americanos da Turquia em seis meses após o término da crise”. Eles eram mísseis obsoletos que seriam substituídos pelos submarinos Polaris, bem mais letais e invulneráveis.
Resumindo, mesmo diante do risco elevado de uma guerra de destruição inimaginável, foi sentida a necessidade de reforçar o princípio de que os Estados Unidos têm o direito unilateral de posicionar mísseis nucleares em qualquer lugar, alguns apontados para a China ou nas fronteiras da Rússia, que antes não tinha posicionado mísseis fora da União Soviética. É claro que foram apresentadas justificativas, mas não acho que elas resistam a uma análise.
Um princípio que acompanha é o de que Cuba não tinha direito de ter mísseis de defesa contra o que parecia ser uma invasão americana iminente. Os planos do programa terrorista de Kennedy, a Operação Mangusto, pediam por “revolta aberta e derrubada do regime comunista” em outubro de 1962, o mês da crise dos mísseis, reconhecendo que “o sucesso final exigirá uma intervenção militar americana decisiva”.
As operações terroristas contra Cuba costumam ser desdenhadas pelos comentaristas americanos como peripécias insignificantes da CIA. As vítimas, sem causar surpresa, veem as coisas de modo diferente. Nós podemos finalmente ouvir as vozes delas em “Voices from the Other Side: An Oral History of Terrorism Against Cuba”, de Keith Bolender.
Os eventos de outubro de 1962 são amplamente saudados como o ponto mais alto de Kennedy. Allison os apresenta como “um guia sobre como desarmar conflitos, administrar as relações entre grandes potências e tomada de decisões sensatas sobre política externa em geral”. Em particular, os conflitos de hoje com o Irã e a China.
O desastre esteve perigosamente próximo em 1962 e não houve escassez de momentos perigosos desde então. Em 1973, nos últimos dias da guerra entre árabes e israelenses, Henry Kissinger pediu um alerta nuclear de nível alto. A Índia e o Paquistão já estiveram próximos de uma guerra nuclear. Houve inúmeros casos em que a intervenção humana abortou um ataque nuclear apenas momentos antes do lançamento, após alertas falsos dos sistemas automatizados. Há muito sobre o que pensar em 6 de agosto.
Allison se junta a muitos outros em considerar os programas nucleares do Irã como sendo a crise atual mais séria, “e um desafio ainda mais complexo para os autores de políticas americanos do que a crise dos mísseis de Cuba”, por causa da ameaça de bombardeio israelense.
A guerra contra o Irã já está em curso, incluindo o assassinato de cientistas e pressões econômicas que chegaram ao nível de “guerra não declarada”, na avaliação de Gary Sick, um especialista em Irã.
Há muito orgulho na sofisticada ciberguerra direcionada contra o Irã. O Pentágono considera uma ciberguerra como sendo “um ato de guerra”, que autoriza o alvo a “uma resposta usando força militar tradicional”, segundo o “Wall Street Journal”. Com a exceção habitual: não quando os Estados Unidos ou um aliado são os perpetradores.
A ameaça do Irã foi recentemente apresentada pelo general Giora Eiland, um dos principais planejadores militares de Israel, descrito como “um dos pensadores mais engenhosos e prolíficos que (as forças armadas israelenses) já produziram”.
Dentre as ameaças que ele apresenta, a mais crível é a de que “qualquer confronto em nossas fronteiras ocorrerá sob um guarda-chuva nuclear iraniano”. O uso da força por Israel, portanto, ficaria limitado. Eiland concorda com a inteligência do Pentágono e americana, que também considera a dissuasão como sendo a maior ameaça apresentada pelo Irã.
A atual escalada da “guerra não declarada” contra o Irã aumenta a ameaça de guerra acidental em grande escala. Alguns dos riscos foram ilustrados no mês passado, quando um navio americano, parte do enorme posicionamento no Golfo, disparou contra um pequeno barco pesqueiro, matando um tripulante indiano e ferindo pelo menos três outros. Não precisaria muito para provocar uma grande guerra.
Uma forma sensível de evitar consequências tão temíveis seria buscar “a meta de estabelecer no Oriente Médio como sendo uma zona livre de armas de destruição em massa e de todos os mísseis para a entrega delas, e o objetivo da proibição global de armas químicas” –nos termos da resolução 687 do Conselho de Segurança de abril de 1991, que os Estados Unidos e o Reino Unido invocaram em seu esforço para fornecer um tênue verniz legal para sua invasão ao Iraque, 12 anos depois.
A meta tem sido um objetivo árabe-iraniano desde 1974, regularmente reendossada, e agora conta com apoio global quase unânime, ao menos formalmente. Uma conferência internacional para considerar formas de implantar esse tratado poderá ocorrer em dezembro.
O progresso é improvável, a menos que conte com apoio público em massa no Ocidente. O fracasso em perceber a oportunidade aumentará, novamente, a temível sombra que cobre o mundo desde o fatídico 6 de agosto.
Tradutor: George El Khouri Andolfato
Fonte: 

NOAM CHOMSKY

Noam Chomsky é um dos mais importantes linguistas do século 20 e escreve sobre questões internacionais.



Nosso irmão , o bugre

4 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Urda Alice Klueger*


Santa Catarina, via de regra, é um Estado todo bonitinho, cheio de cidades arrumadinhas e bem cuidadas, não importa muito a etnia que as formou no princípio. Aqui pelo meu Vale do Itajaí o pessoal gosta mesmo de caprichar: jardins bem cuidados rodeando casas quase sempre caprichosamente pintadas, centenas de donas de casa a usar uma preciosíssima água que deve se acabar em duas décadas para lavar e lavar calçadas que poderiam ser apenas varridas – uma beleza, todo o mundo cuidando da estética e da manutenção de uma terra que foi roubada dos... índios! É bem isso aí, gente, toda esta terra do Vale do Itajaí, bem como toda esta terra do continente americano já tinha dono antes que europeus e africanos aqui chegassem (há que se perdoar os africanos, que para cá foram trazidos à força.). E tem gente demais, por aí, dizendo e sentindo barbaridades a respeito do nosso espoliado índio, mais conhecido pelo termo bugre, que tem conotação bem pejorativa.             

Fonte: JuntosSomosFortes
                                  
Eu tenho um amigo índio chamado Edvino. Ele é Xokleng, mas têm os olhos azuis, coisa lá de uns antepassados alemães que ele teve, mas dos quais não faz conta. Decerto são daqueles alemães que furunfaram lá com as antepassadas do Edvino e depois foram para casa cheios de si, a defender idéias de raça pura, essas bobagens assim. O fato é que Edvino é um Xokleng de olhos azuis. Num sábado aí para trás tirei um tempinho para andar pela cidade, e sentei-me numa pracinha onde Edvino justamente estava a vender bonito artesanato. Daí a pouco se senta ao meu lado uma típica dona de casa blumenauense, daquelas que gastam nossa preciosa água com as calçadas, e entabulamos alguma conversa. Disse para ela:
                                  
- Vês aquele rapaz ali, de olhos azuis? Ele é um índio!
                                  
Se uma dúzia de cobras venenosas tivesse aparecido naquele momento na praça e avançado na mulher ela não teria dado maior pulo. Ficou apavorada, o coração espremido de medo, a dizer-me:
                                  
- Aquele? Meu Deus, um selvagem! – e jogou-se embora quase correndo, tamanho seu medo.
                                  
Daí eu pergunto: quem é, ou quem foi o selvagem? O índio, antigo dono das nossas terras, era (e é) tão Homo sapiens sapiens quanto qualquer um de nós que lê jornal, e o que nós fizemos com ele? Aconselho que vocês leiam um livro chamado “Índios e brancos no Sul do Brasil”, de autoria de um nosso grande antropólogo, internacionalmente respeitado, Sílvio Coelho dos Santos. Sílvio passou toda a sua vida ligado ao povo Xokleng e conhece como ninguém a sua história. Vou transcrever aqui um pedacinho do livro – é um pedacinho de uma entrevista que o Sílvio fez lá pela década de 60 com um importante fazendeiro catarinense, e está à página 87 do livro. Depois de contar muitas atrocidades sobre como se efetuava o genocídio desse povo a quem roubamos as terras, ele conta o pedacinho seguinte:
           
 “...conheci um indivíduo chamado Júlio Ramos, que participava dessas tropas. Contou-me que uma vez, durante um ataque, uma meninota de mais ou menos 14 anos tentava fugir do acampamento. Ele a alcançou, agarrando-a pelos cabelos, e desceu-lhe o facão. Este penetrou pelos ombros descendo até o estômago, cortando que nem bananeira(...)”                                    

Duvido que você consiga almoçar bem hoje, se se lembrar de tal fato na hora da comida. E este é apenas um minúsculo pedacinho da História verdadeira. E dificilmente alguém de nós não descende de invasores que fizeram ou mandaram fazer coisa parecida. E ainda está cheio de gente levando susto quando vê índio, pensando na velha fórmula do “selvagem”. Quem é o selvagem? Eles ou nós?

_________________________________________________

*Urda Alice Klueger: Escritora, historiadora e doutoranda em Geografia pela UFPR. Colabora com esta nossa Agência Assaz Atroz.



EUA: Segredo de Estado - Síria

3 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Segredo de Estao: Obama autoriza a CIA ajudar aos rebeldes na Síria.


O presidente estadunidense assinou em segredo um decreto que avaliza operações de inteligência nesse país.


assista: Vídeo 


______________Leitura Relacionada________________




Assassinam importante jornalista sírio


James Petras: Financiamento dos "rebeldes" na Síria


Pepe Escobar: CIA e MOSSAD  na Síria


Destaca diario británico mentiras contra Siria






o mandatário dos EUA, Barack obama, assinou um decreto que autoriza operações secretas da CIA e outras agências para apoiar os insurgentes sírios em sua luta contra o governo de Bashar al Assad. 


Enquanto nas fronteiras da Síria aumentam o número de campos militares onde estrangeiros treinam os detratores do regime de Bashar al Assad, a cadeia CNN e a agência Reuters informaram que Barack Obama assinou um decreto para permitir a CIA em operações secretas apoiar os insurgentes sírios. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional (CSN) Tommy Vietor se negou a comentar o assunto. Não é possível precisar a data em que o documento foi assinado, mas alguns funcionários dos EUA, comunicaram a esses meios de comunicação que Obama assinou há vários meses. 


Este decreto permite a Agência Central de Inteligência (CIA) e outros órgãos do país de conceder ampla ajuda à oposição armada na Síria para derrocar o regime do presidente Bashar al Assad.


 Respaldo 'não letal" e clandestino. 




Os detalhes da tal ajuda não são conhecidos, entretanto, fontes de CNN reportam que Washington coopera com os países que armam aos insurgentes, como Arábia Saudita e Qatar e elege os grupos armados que merecem ajuda. 


Por outro lado, funcionários estadunidenses confirmaram que os EUA assessoram os insurgentes na área de inteligência e os abastece de informação sobre os movimentos das tropas do governo de Al Assad, o que agrava os enfrentamentos entre as partes. Oficialmente, a administração de Barack obama segue cautelosamente rejeitando armar os opositores, em parte porque não sabe muito a respeito destes grupo. No entanto, na quarta-feira passada o Departamento de Estado destinou 25 milhões de dólares para a oposição síria como ajuda "não letal" e 64 milhões a mais de 'ajuda humanitária" para o povo.


No final de julho passado, o jornal The New York Times citou fontes anônimas que asseguravam que a CIA abastecia em segredo armas para a oposição síria através da fronteira sírio-turca. O jornal precisou que o pagamento dos armamentos são feitos pelos principais adversários do regime sírio: Turquia, Arábia Saudita e Qatar. Cabe mencionar que um decreto secreto similar foi firmado pelo presidente estadunidense durante a guerra na Líbia em 2011 para ajudar a combater os líder do país, o coronel Muammar Kadhafi. Desta forma, o conflito terminou com a intervenção  da OTAN e o derrocamento do regime líbio e o assassinato de Kadhafi. 


Mossad e CIA, treinadores militares


Diversos meios de comunicação foram advertidos por vários países vizinhos da Síria que estão contra o regime de Al Assad, estão abrindo campos de treinamento militar e bases de apoio para os insurgentes armados. Também informaram da presença de especialistas estadunidenses e israelenses na região. Assim, a conhecida empresa de segurança estadunidense Blackwater instalou na Turquia campos de treinamento de mercenários para os enviar na luta contra al Assad, segundo o jornal turco Idinik. O diário informa que estas tropas se infiltram na Síria através da cidade turca de Hatay. Os oficiais sírios de inteligência asseguram que junto com a Blackwater operam integrantes da agência de inteligência israelense, o Mossad e da CIA, segundo a Press TV . Outros meios internacionais citam funcionários estadunidenses, que asseguram que o governo dos EUA cooperam com um centro de comando secreto com sede na cidade turca de Adana, cerca de 100km da fronteira com a Síria. A partir dali, Turquia, Arabia Saudita e Qatar dão apoio militar e asseguram as comunicações para respaldar os rebeldes, segundo The Daily Mail. 
  
 Entretanto, no Qatar existe um centro militar cujo objetivo é concentrar os agentes de inteligência dos EUA, França, Qatar, Arábia Saudita e Israel,  assim como os membros da Blackwater e da opoisção síria, revelam o expert sírio em assuntos estratégicos Salim Harba, citado pela cadeia Press TV. 




 Analista: Arábia Saudita e Qatar, com apoio dos EUA e da OTAN, querem tomar o controle absoluto da Síria

 As principais organizações opositoras sírias, o Exército Livre Sírio e o Conselho Nacional, são na realidade “o rosto amável do radicalismo do Qatar e da Arábia Saudita” que intencionam “tomar o controle absoluto de Síria”, opina a analista independente Conchetta Dellavernia. Estes países são “Estados terroristas apadrinhados pelos EUA e pela OTAN” porque “Síria sofre um conflito longo e doloroso” já que os rebeldes estão protegidos por estas nações e pela CIA, assegura.

Entretanto os enfrentamentos se tornam cada vez mais acirrados entre as tropas governamentais e os rebeldes na cidade de Alepo, capital financeira da Síria e é zona de sangrentas batalhas desde julho passado. O presidente Al Assad disse que a batalha por manter o controle da cidade “é crucial’  e dela depende o destino de seu povo.

Mas há informações de que os rebeldes tomaram as entradas e saídas da cidade, assim  como uma base militar próxima do local. Nesta terça, os rebeldes sírios bombardearam o aeroporto militar de Menagh localizada na cidade. Na quarta-feira, dia 2 de agosto publicaram  informes de que o rebelde Exército Livre Sírio teria recebido cerca de duas dezenas de mísseis terra-ar, arma indispensável para derrotar a aviação de Al Assad na cidade de Alepo.
No entanto os insurgentes negam. A tensão aumenta com as últimas ações da Turquia, que poderia ter preparado campos de treinamento para os rebeldes sírios e nesta quinta enviou um comboio de carros blindados, tanques e tropas de infantaria à fronteira da síria ao norte de Alepo.
Anteriormente o país fechou sua fronteira com a Síria e deslocou mísseis de defesa anti-aérea. Desde que começou a batalha em Alepo mais de 200.000 pessoas abandonaram suas casas e os que permaneceram na cidade assediada vivem sem água potável, alimentos, eletricidade. Segundo dados da ONU, no conflito sírio já morreram cerca de 16.000 pessoas.

Fonte: RT - Notícias



Israel: O outro "muro"das lamentações

3 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O outro "muro" das lamentações: Milhares de israelenses saem as ruas contra a austeridade.


AFP - Foto David Bimovitch Israel Protesto - Imolação




Indignados com a política do Governo de Benjamim Netanyahu fazem marcha de protesto.


A intensidade dos protestos anti-governamentais aumenta em Israel. Milhares de estudantes e ativistas do movimento da Justiça Social se reúnem no centro de Tel Aviv para expressar sua indignação pela política que lidera o governo do país.


Uma das principais causas do protesto são as recentes medidas de autoridade aprovadas e o aumento dos impostos. Além do mais, os manifestantes exigem o governo, uma 'justa distribuição dos cargos militares". "Este protesto não é somente para os jovens", disse Itzik Shmuli, o líder da União Nacional dos Estudantes. "É para aqueles que se sentem oprimidos pela carga econômica, social e militar, para aqueles quem se importa com o que acontecerá com o país dentro de um ano". Segundo algumas pesquisas, a popularidade do governo israelense caiu aos índices mais baixos devido o rumo de sua política. 60% dos consultados não se mostram satisfeitos com os resultados do trabalho de Benjamin Netanyahu. O movimento de protesto contra a política governamental começou em Israel há um ano. Seus participantes se opõem ao crescimento do custo de vida e dos assentamentos, e exigem do governo israelense mais justiça social e redução dos gastos militares. A difícil situação econômica de Israel causa desespero na população levando os israelenses a tomar medidas extremas. Nos últimos meses mais de dez pessoas protagonizaram atos de imolação em protesto contra a situação atual.




El otro 'muro' de las lamentaciones: Miles de israelíes salen a la calle contra la austeridad Indignados por la politica del Gobierno de Benjamin Netanyahu emprenden una marcha de protesta Publicado:


AFP La intensidad de las protestas antigubernamentales sigue creciendo en Israel. Miles de estudiantes y activistas del movimiento de la Justicia Social se reúnen en el centro de Tel Aviv para expresar su indignación por la política que lidera el gobierno del país. 


Una de las principales causas de la protesta son las recién medidas de autoridad aprobadas y el aumento de los impuestos. Además, los manifestantes exigen del gobierno un “justo reparto de los cargos militares”.     “Esta protesta no es sólo para los jóvenes”, dice Itzik Shmuli, el líder de la Union Nacional de los Estudiantes. 


“Es para todos aquellos que se sienten agobiados por carga económica, social y militar, para aquellos a quienes les importa qué pasará con país dentro de un año”. Según los últimos sondeos, la popularidad del gobierno israelí ha caído hasta los índices más bajos debido al rumbo de su política. Un 60% de los consultados no se mostraron satosfechos con resultados del trabajo de Benjamin Netanyahu.   El movimiento de protesta contra la política gubernamental empezó en Israel hace un año. Sus participantes se oponen al crecimiento del costo de la vida y del alojamiento, exigen al Gobierno israelí más justicia social y una reducción del gasto militar. La difícil situación económica de Israel causa desesperación en la población llevando a los israelíes a tomar medidas extremas. En los últimos meses más de diez personas protagonizaron actos de inmolación en protesta contra la situación actual.  

Fonte: RT - Notícias



VERDADES E MENTIRAS #AP470

1 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



O Conversa Afiada reproduz cartilha da CUT-RJ:

MENSALÃO – VERDADES E MENTIRAS

Em junho de 2005, o então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) acusou o PT
de “pagar mesada” a mais de 100 deputados da base aliada para que estes
votassem a favor do governo no Congresso Nacional.
Segundo ele, a “compra de votos” era feita com dinheiro público. Jefferson
batizou o suposto esquema de “mensalão” e disse que o “cabeça” era o então
ministro Chefe da Casa Civil, José Dirceu.
Sete anos se passaram.
As denúncias de Jefferson jamais foram comprovadas. Nem ele, nem as três
CPIs que trataram do assunto, nem o Ministério Público, nem a Polícia Federal,
nem as dezenas de investigações paralelas da imprensa e dos órgãos de
fiscalização conseguiram reunir elementos que sustentassem as acusações.
O chamado processo do “mensalão”, ação penal que corre no STF sob o nº
470, tem quase 50 mil páginas e mais de 600 depoimentos. Nessa extensa
peça processual, só uma pessoa sustenta que o esquema teria existido: o
próprio Roberto Jefferson. E mesmo Jefferson, em suas alegações ao STF,
lança dúvidas a respeito, ao afirmar que seu partido (PTB), que também era da
base aliada, recebeu recursos oriundos de acordos eleitorais.
A ficção político-midiática de Jefferson, por outro lado, tem fortes aliados na
imprensa. A grande maioria dos articulistas da mídia tradicional está
cegamente convencida de que o PT comprou votos de deputados com dinheiro
público, sob o comando de José Dirceu.
Co-autora da tese acusatória, a mídia montou um tribunal paralelo. Denunciou,
julgou e condenou. Ao STF, na opinião dessa mídia, cabe apenas o papel
secundário de decidir o tamanho das penas – e agir rapidamente para que elas
não prescrevam!
Repetem o mantra todos os dias. Com isso, exercem forte pressão sobre a
opinião pública. Pressão que agora se volta também contra os magistrados do
Supremo, às vésperas do julgamento.
Recentes acontecimentos da política nacional, que levaram à criação da CPI
do Cahoeira, talvez joguem um pouco de luz sobre essa obsessiva fixação –
que começa a assumir ares de desespero.
Este documento tem o objetivo de desmontar ponto-a-ponto, com base nos
fatos e nos autos, as principais acusações contra o PT, o governo Lula e o exministro
José Dirceu no chamado “caso mensalão”.


1. O PT PAGOU MESADAS A DEPUTADOS PARA QUE VOTASSEM A FAVOR DE
PROJETOS DO GOVERNO NO CONGRESSO.

Os fatos
O PT ajudou partidos aliados a financiar suas campanhas nos estados,
relativas às eleições de 2002 e 2004. Em alguns casos, conforme asumido
publicamente em entrevistas e depoimentos, a ajuda não foi declarada à
Justiça Eleitoral. Nunca houve pagamentos mensais.
Não ficou demonstrada ligação entre as datas dos depósitos bancários e as
votações na Câmara. Pelo contrário: existem datas em que os saques
coincidem com derrrotas do governo em votações importantes. Dados da
Câmara mostram, por exemplo, que em 2004, após elevados repasses, caiu o
apoio ao governo nas votações.
O Ministério Público, nas alegações finais enviadas ao STF, sustenta que
houve “compra de votos”. Porém, diante da fragilidade da própria denúncia,
não consegue ir além de afirmações vagas e imprecisas. Diz que “alguns”
parlamentares, em “algumas votações”, votaram com o governo em datas
próximas de “alguns” saques.
O que de fato existe no processo são testemunhas que provam que nunca
houve compra de votos.


2. O “ESQUEMA” ENVOLVEU DINHEIRO PÚBLICO

Os fatos
As transferências para que aliados quitassem dívidas de campanha, que a
mídia chama de “mensalão”, não envolveram dinheiro público. O dinheiro veio
de empréstimos feitos junto aos bancos privados Rural e BMG.
Por absoluta inconsistência, a acusação de desvio de dinheiro público contra
oas principais nomes do processo, entre eles José Dirceu, já foi rejeitada por
unanimidade dos 11 juízes do STF, em agosto de 2007.


3. JOSÉ DIRCEU, O “TODO-PODEROSO”, ERA O “CHEFE DA QUADRILHA DO
MENSALÃO”.

Os fatos
José Dirceu é um importante quadro político do PT e teve papel de destaque
no governo federal. Ele era presidente do partido em 2002, quando coordenou
a campanha vitoriosa de Lula. Depois, afastou-se da direção do PT e assumiu
a Casa Civil.
José Dirceu não “mandava” no PT ou no governo. Dizer isso é desconhecer
funcionamento do PT e as características do sistema político brasileiro –
submetidos, nos dois casos, às regras da democracia, aos limites institucionais,
às construções políticas e à vontade soberana do povo brasileiro, tudo sob
vigilância de uma imprensa livre.
Não existe no processo uma única prova que dê suporte à acusação de que
José Dirceu integrava e comandava uma quadrilha.
Dirceu teve todos os seus sigilos quebrados (fiscal, telefônico e bancário), foi
investigado como poucas pessoas no Brasil, e não se descobriu qualquer fato
que pudesse lançar suspeita sobre sua conduta pessoal e política nesse caso.


6. A CASSAÇÃO DE JOSÉ DIRCEU, NA CÂMARA DOS DEPUTADOS, É A PROVA DE
QUE O MENSALÃO EXISTIU E DE QUE ELE, DIRCEU, ESTAVA ENVOLVIDO

Os fatos
O relatório produzido contra José Dirceu no Conselho de Ética da Câmara, que
serviu de base para a cassação de seu mandato parlamentar, é na verdade
uma mera peça de retórica, vazia do ponto de vista do processo legal e repleta
de falhas e lacunas.
A fragilidade é tanta que seu autor, o deputado Júlio Delgado, sequer foi
incluído entre as testemunhas de acusação no processo que corre no STF.
A cassação de José Dirceu foi política e se deu em meio ao clima de caça às
bruxas instalado pela mídia contra todos os que se opunham às suas teses e
aos seus desejos – sendo o principal deles atingir Dirceu na expectativa de que
isso desestabilizaria o governo Lula.
O mais absurdo é que, antes de ter cassado Dirceu por supostamente “chefiar
o mensalão”, a mesma Câmara cassou Roberto Jefferson por este não ter
conseguido provar a existência do “mensalão”…


7. NO GOVERNO, JOSÉ DIRCEU BENEFICIOU O BMG NA IMPLANTAÇÃO DO
PROGRAMA DE CRÉDITO CONSIGNADO. TAMBÉM ATUOU PARA LIVRAR O BANCO DOS
ÓRGÃOS DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO.

Os fatos
Essa acusação é uma das âncoras do processo de formação de quadrilha.
Para a oposição, a mídia e o Ministério Público, essa trata-se da principal
“evidência” de que houve “desvio de dinheiro público” e de que José Dirceu
estava no comando “do esquema”.
Ocorre que nada disso foi comprovado. O TCU, instituição independe,
investigou a denúncia e concluiu que não houve qualquer benefício ao BMG.
Da mesma maneira, ficou provado que o banco jamais deixou de ser
fiscalizado pelos órgãos de controle do sistema financeiro – que também são
independentes.
De tão absurdas e infundadas, o próprio Ministério Público abandonou estas
imputações em suas alegações finais.


8. JOSÉ DIRCEU MANTEVE VÁRIOS CONTATOS COM MARCOS VALÉRIO, APONTADO
COMO “OPERADOR DO MENSALÃO”

Os fatos
Zero é o número de testemunhas, documentos, dados bancários ou telefônicos
que a acusação produziu para sustentar o imaginado vínculo entre Marcos
Valério e José Dirceu.
Todos os episódios apontados como suspeitos pelo Ministério Público foram
profundamente debatidos na ação penal, e todas as testemunhas ouvidas em
Juízo provaram a inexistência de qualquer espécie de relação entre ambos.


9. O “MENSALÃO” FOI O “MAIOR ESQUEMA DE CORRUPÇÃO DA HISTÓRIA DO
BRASIL”.

Os fatos
Diante dos fatos e das investigações, essa tese desmorona.
Mas ela sobrevive nas manchetes e no discurso oposicionista, com o objetivo
de criminalizar o PT e o governo Lula – ou de desviar a atenção da opinião
pública quando eles próprios são pegos em transações obscuras.
Os que usam essa estratégia são os mesmos que silenciaram diante das
revelações do livro “A Privataria Tucana”, lançado no final do ano passado, e
que agora omitem ou minimizam as relações criminosas de setores da
imprensa com o contraventor Carlos Cachoeira.


10. O GOVERNO LULA FOI “LENIENTE” COM A CORRUPÇÃO

Os fatos
Nunca se combateu tanto a corrupção quanto nos governos do PT (Lula e
Dilma). Somente no governo Lula, a Polícia Federal fez mais de mil operações,
com 14 mil presos, sendo 1.700 servidores públicos – além de empresários,
juízes, policiais e políticos, inclusive do PT.
O governo Lula também fortaleceu os órgãos de controle e de fiscalização,
além de dar total independência ao Ministério Público Federal.
A título de comparação, no governo tucano a PF fez apenas 28 operações e o
Procrador-Geral da República era mais conhecido por “Engavetador-Geral”.


11. SE O STF ACEITOU A DENÚNCIA CONTRA OS “MENSALEIROS”, É PORQUE AS
ACUSAÇÕES SÃO CONSISTENTES.

Os fatos
Com forte pressão da mídia sobre a opinião pública, o STF decidiu receber a
denúncia e abrir o processso. No dizer de um dos seus ministros, os juízes
votaram “com a faca no pescoço”.
Mas recebimento não é sinônimo de condenação ou pré-condenação. Pelo
contrário. A abertura do processo serve para que as investigações sejam
aprofundadas e para que os acusados possam se defender.
A Constituição Brasileira garante que nenhum cidadão será condenado sem
provas e que todos terão um processo justo e com efetivo direito de defesa.
A partir do momento em que o STF aceitou a denúncia, caberia ao Ministério
Público apresentar os elementos que comprovassem suas acuações iniciais.
Mas isso não aconteceu.
O que se vê nas alegações finais do Ministério Público é um verdadeiro
conjunto vazio. Nenhuma prova foi produzida contra Dirceu. Ao contrário, foi
construído um acervo probatório que atesta a sua inocência.


12. O PT QUER USAR A CPI DO CACHOEIRA PARA “ABAFAR” OU “ADIAR” O
JULGAMENTO.

Os fatos
Investigações recentes da Polícia Federal evidenciam, entre outros fatos
graves, que a quadrilha de Carlos Cachoeira aliou-se a veículos de imprensa –
principalmente a Revista Veja – para produzir denúncias contra o governo do
PT e favorecer os interesses do bicheiro. Isso pode vir à tona na CPI. É disso
que parte da mídia tem medo. É esse medo que a faz produzir teorias como
essa.
O PT não quer nem tem poder para abafar ou adiar o julgamento. Ao contrário,
esta será a oportunidade decisiva para que se restaure a verdade.
No que se refere a José Dirceu, ele já deixou claro – em entrevistas,
declarações e textos – que confia na Justiça brasileira e quer ser julgado o
mais rápido possível.
A data do julgamento depende somente dos ministros do Supremo, que
precisam cumprir os procedimentos e prazos legais, bem como cuidar das
demais demandas do Tribunal.
Atualmente, o processo está na fase de revisão. Concluída esta etapa, estará
pronto para ser colocado em pauta.


13: A IMPRENSA NÃO FAZ NADA ALÉM DE NOTICIAR, INVESTIGAR E ZELAR PELA ÉTICA
NA POLÍTICA.

Os fatos
A grande imprensa no Brasil tomou partido. Quando se trata do PT e seus
aliados, ela não só investiga e noticia, como julga e também condena –
independentemente dos fatos.
Hoje, sabe-se que parte importante dessa imprensa aliou-se ao esquema
criminoso do bicheiro Carlinhos Cachoeira para produzir várias denúncias
contra os governos Lula e Dilma, entra elas a que deu origem ao chamado
“mensalão”.
Nas duas últimas eleições presidenciais, essa imprensa trabalhou ativamente
para eleger o candidato da oposição – produzindo farsas como o famoso
ataque da bolinha de papel.
Agora tenta manipular a opinião pública e pressionar o STF para ver
“comprovada” a tese do mensalão, da qual ela se tornou a principal porta-voz.
Mas os fatos a desmentem. E a verdade prevalecerá.
Fonte:ConversaAfiada 



APP repudia convênio que terceiriza educação profissional

31 de Julho de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Acordo entre Seed (Secretaria Estadual de Educação do Paraná) e Walmart vai treinar mão-de-obra para o varejo e não oferecer formação profissional aos jovens

A APP-Sindicato repudia e demonstra sua total contrariedade com a iniciativa da Secretaria de Estado da Educação (Seed), que, pondo de lado os esforços para a construção de uma educação profissional pública de qualidade para nossos jovens, celebrou acordo com a norte-americana Walmart para preparar quadros para a multinacional de supermercados.

O termo, assinado na semana passada entre a Seed e o Instituto Walmart, cria o "Programa Escola Social do Varejo", nada mais que um serviço de treinamento de mão-de-obra para atender às necessidades imediatas do comércio varejista - e não para oferecer uma efetiva formação profissional ao público a que nominalmente se destina, jovens de 16 a 24 anos, matriculados no ensino médio nas escolas estaduais.

A parceria com a multinacional do varejo - área sabidamente problemática pelos abusos trabalhistas - está em consonância com a política da Seed no atual governo de restrição ao ensino profissional público. Tal política já havia sido demonstrada com a terceirização do ensino - antes oferecido na própria rede estadual integrado ou subsequente ao ensino médio -, que passou a se adequar a parcerias com o "sistema S" e com as diretrizes do Pronatec.

A educação pública viu novamente a forma de o governo Richa encarar o ensino profissional com a não abertura de turmas para o segundo semestre de 2012 (parcialmente revertida na semana passada).

Todas estas preocupações serão trazidas para a mesa de negociações com a Seed nesta terça-feira, em Curitiba.

Fonte: APP-Sindicato