Ir para o conteúdo
ou

Thin logo

Tela cheia Sugerir um artigo
 Feed RSS

Blog

3 de Abril de 2011, 21:00 , por Desconhecido - | No one following this article yet.
Pela democratização da Mídia. Notícias, informações.

Livro: Os Aliados Esquecidos da 2ª Guerra Mundial de Sergey Brilev

12 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Segunda Guerra Mundial' Presentan un libro dedicado a los países cuyo papel en la lucha contra la amenaza nazi ha sido desdeñado 


 El periodista ruso Sergey Brilev presentó en la feria del Libro de Moscú su obra 'Los Aliados Olvidados en la Segunda Guerra Mundial', una investigación histórica que pretende ofrecer un singular punto de vista sobre los acontecimientos de esta contienda. 


El libro, que cuenta con 700 páginas, es fruto de dos años de investigación. Sergey Brilev pasó meses en el Archivo Estatal de Rusia, estudió los archivos del Pentágono, del Ministerio de Defensa de Honduras y del Instituto de Historia de Cuba en la Habana, buscó a los pocos testimonios de los combatientes y encontró datos poco difundidos. Sin embargo, la victoria sobre Hitler no pertenece solo a la URSS, EE.UU. y Reino Unido, sino también a sus numerosos aliados, cuyo aporte en la tarea común actualmente parece haber sido olvidado. 

“Son olvidados por razones ideológicas como, por ejemplo, en el caso de Cuba, porque fueron las Fuerzas Armadas de Batista, derrotadas posteriormente por Fidel, las que cumplieron esas hazañas heroicas durante la Segunda Guerra Mundial. Y en segundo lugar, son olvidadas… simplemente porque se olvidan”, explica el periodista. 

Entre los países latinoamericanos que aportaron mucho en aquella lucha figura Honduras. Con la ayuda de este país durante la Segunda Guerra Mundial se realizó el primer vuelo en el marco del denominado 'Lend Lease', un programa estadounidense de suministro de materiales para sus aliados. 

Tampoco habría sido posible el paso del submarino soviético S-56 por el Canal de Panamá sin la ayuda de las Fuerzas Aéreas hondureñas, que ‘limpiaron’ las aguas de América Central de los buques alemanes y japoneses. 
La geografía de las naciones que brindaron todo su respaldo en aquel entonces se extiende aún más allá: Suazilandia (entre Sudáfrica (al oeste) y Mozambique (al este), Nueva Zelanda o, por ejemplo, la república de Tuvá, que ahora forma parte de Rusia pero hasta el año 1944 fue independiente. Según destaca el periodista ruso, algunos de estos países aliados lucharon en esta guerra también por sus propios intereses pero, sin embargo, todos ellos estaban combatiendo juntos contra el agresor y contra la amenaza que en aquel entonces unió en un mismo sentir a varios pueblos.



A tentativa de sufocar a Blogosfera

11 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Reproduzimos a nota do Centro de Estudos Barão de Itararé, que denuncia: querem calar a blogosfera!

A TENTATIVA DE SUFOCAR A BLOGOSFERA

No mais recente atentado contra a liberdade de expressão no Brasil, o prefeito de Curitiba (PR) e candidato à reeleição Luciano Ducci processou o blogueiro Tarso Cabral Violin, apenas porque discordou de duas enquetes publicadas na página mantida pelo blogueiro. A Justiça Eleitoral, num gesto inexplicável, deu ganho de causa ao prefeito-censor e estipulou uma multa de R$ 106 mil, o que inviabiliza a continuidade do blog. No mesmo Paraná, o governador Beto Richa também persegue de forma implacável o blogueiro Esmael Morais, que já foi processado várias vezes e coleciona multas impagáveis.

Em outros cantos do país, a mesma tática, a da judicialização da censura, tem sido aplicada visando intimidar e inviabilizar financeiramente vários blogs. Alguns processos já são mais conhecidos, como os inúmeros que tentam calar os blogueiros Paulo Henrique Amorim e Luis Nassif. No fim de 2010 e início de 2011, o diretor de jornalismo da poderosa TV Globo, Ali Kamel, também ingressou na Justiça contra seis blogueiros – o que prova a falsidade dos discursos dos grupos de mídia que se dizem defensores da liberdade expressão. Criticado pelos blogueiros, pelo seu papel manipulador nas eleições de 2006 e 2010, Kamel parece ter escolhido a via judicial para se vingar dos críticos.

Se os juízes de primeira instância parecem pressionados diante de autoridades e empresas de Comunicação tão poderosas, é preciso garantir que os tribunais superiores mantenham-se atentos para garantir que a liberdade de expressão não se transforme num direito disponível apenas para meia dúzia de famílias que controlam jornais, TVs e rádios brasileiras.

Além da judicialização da censura, também está em curso no país uma ação ainda mais violenta contra os blogueiros – com ameaças de morte e até atentados. Em 2011, o blogueiro Ednaldo Filgueira, do município de Serra do Mel, no Rio Grande do Norte, foi barbaramente assassinado após questionar a prestação de contas da prefeitura. Outro blogueiro também foi morto no Maranhão. Há várias denúncias de tentativas de intimidação com o uso da violência, principalmente em cidades do interior onde a blogosfera é o único contraponto aos poderosos de plantão.

Como se não bastassem os processos e as ameaças físicas, alguns setores retrógrados da sociedade também tentam impedir a viabilização financeira da blogosfera através de anúncios publicitários. Recentemente, o PSDB ingressou com ação na Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) questionando os poucos anúncios do governo federal em blogs e sítios de reconhecida visibilidade. A ação foi rejeitada, o que não significa que não cumpriu seu objetivo político de intimidar os anunciantes. Até o ministro Gilmar Mendes, do STF, tem atacado a publicidade nos blogs.

Diante desses atentados à liberdade de expressão, o Centro de Estudos Barão de Itararé manifesta a sua total solidariedade aos blogueiros perseguidos e censurados. É preciso denunciar amplamente os que tentam silenciar esta nova forma de comunicação.

É urgente acionar os poderes públicos – governo federal, Congresso Nacional e o próprio Supremo Tribunal Federal – em defesa da blogosfera. É o que faremos, em parceria com as demais entidades da sociedade civil, em especial com o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), requisitando audiências junto ao STF, STJ, TSE, Congresso Nacional e Ministério da Justiça.

Pedimos, ainda, a atenção da Secretaria Especial dos Direitos Humanos para o tema. Liberdade de expressão não é monopólio de meia dúzia de empresários. É um patrimônio do povo brasileiro, garantido na Constituição. A comunicação é um direito básico do ser humano, que precisa ser respeitado.

(a) Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Nota de ParanáBlogs: Em Curitiba o ainda pré-candidato Ratinho Jr. conseguiu multar o blogueiro Luiz Skora por este tê-lo comparado ao Tiririca pela quantidade de votos recebidos para deputado federal. Mais recentemente a coligação de Gustavo Fruet conseguiu na justiça eleitoral proibir a divulgação de pesquisas de opinião pública, assim como Beto Richa o fez em 2010.



Cuba: Líder mundial en investigación con células madre

11 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Las células madre regeneran tejidos dañados por enfermedades, traumas o envejecimiento. En Cuba el tratamiento es gratis para todos los pacientes que lo necesitan. (TeleSur TV)



Vidas sem lar: um documentário que mostra o drama da falta de moradia no Brasil

10 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Voces del mundo colorearan la aurora por Los Cinco

10 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Por María Melvis Jerez Valón*
Fonte: Union de Pueblos de Nuestra America


Sólo restan horas para computar los 14 años del injusto encierro de los Cinco Antiterroristas Cubanos, como se les conoce internacionalmente a Ramón, Gerardo, René, Antonio y Fernando.

Luego de transgredidos sus derechos por parte del gobierno de los Estados Unidos y sometidos a violaciones de las leyes Constitucionales de esa nación, Cuba junto a los más de 235 comités de solidaridad internacional, así como artistas, escritores, líderes políticos y comunidad estudiantil internacional, continúan exigiendo la Libertad de estos jóvenes cubanos.

La Reverenda Joan Brown Campbell en su carta emitida este 5 de septiembre al presidente norteamericano, Barack Obama, señaló que siente similitud entre el caso del niño Elián González y los Cinco, en cuanto a las divergencias existentes en las relaciones entre USA y Cuba.

No obstante, existe una gran diferencia, y es referida al silencio con el que ha sido tratado el caso de los antiterroristas cubanos desde sus inicios por parte de los medios de prensa en los Estados Unidos.

Disímiles factores han conllevado a que los Cinco cumplan injustas condenas.  Primero, el juicio fue injusto y preñado de violaciones; segundo, la manipulación de los medios de prensa mediante la conocida “tormenta perfecta”; tercero, el gobierno reconoce fracasado probar el cargo de conspiración para cometer asesinato impuesto a Gerardo Hernández y ante este fundamento el jurado insiste en reconocerlo culpable y lo sanciona junto a sus cuatro compañeros; cuarto, la continuada influencia de grupúsculos anticubanos sobre la Corte para que no acepte el Habeas Corpus presentado por Gerardo como último recurso de apelación a su caso, entre otros elementos.

Todo lo descrito muestra la carente visión del proceso judicial de Estados Unidos y el doble rasero presentado en el juicio donde Ramón, Gerardo, René, Antonio y Fernando fueron condenados por prevenir a Cuba y a Estados Unidos de acciones terroristas que se orquestaban desde esa nación.

Un reciente artículo publicado por el Presidente del Parlamento Cubano, Ricardo Alarcón de Quesada, bajo el título "Un reto al periodismo” evidencia la complicidad del gobierno norteamericano en ocultar la verdad de los Cinco, incurriendo en un delito adicional, el del encubrimiento.

La sistematicidad en el silencio por parte de los medios de comunicación continúa pese a las pruebas que destacan el apego de la justicia norteamericana a la CIA y la Fundación Nacional Cubano Americana (FNCA). Documentos obtenidos a través de una petición de la Ley de Libertad de Información (FOIA), demuestran el vínculo existente entre periodistas pagados por el gobierno de Estados Unidos y la agresiva campaña de mentiras contra los Cinco durante su amañado juicio.

Más de 2 200 páginas de contratos entre periodistas de Miami y de Radio y TV Martí, fueron obtenidos mediante una petición formulada por el Comité Nacional estadounidense para la Libertad de los Cinco Cubanos, la Fundación de la Asociación por la Justicia Civil (PCJF) y el periódico Liberation.

Este 12 de septiembre,  la aurora será coloreada con las voces de personas solidarias con  los Cinco tras celebrarse el 14 aniversario de su injusto encierro.

*Periodista cubana, Web máster de la página digital de Radio Baraguá

 Imagen agregada RCBáez



Pense: “Talvez duas crianças tenham morrido para você ter o seu celular”

10 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



A extração de coltan contribui para manter um dos maiores conflitos armados da África, que causou mais de cinco milhões de mortos, êxodo em massa e violações de 300 mil mulheres nos últimos 15 anos, segundo organizações de direitos humanos. Isto foi reconhecido em 2001 pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que confirmou a existência do “vínculo entre a exploração ilegal dos recursos naturais e a continuação do conflito na República Democrática do Congo”. Um grupo de especialistas convocado pelo Conselho registrou até 2003 cerca de 157 empresas e indivíduos de todo o mundo vinculados, de um modo ou de outro, à extração ilegal de matérias-primas valiosas na RDC.
No Brasil, já existem mais celulares que habitantes, mas poucos consumidores sabem da exploração sangrenta na República Democrática do Congo de uma matéria-prima para esses aparelhos, o tântalo
Por Inés Benítez, no IPS
“Pode ser que duas crianças tenham morrido para você ter esse telefone celular”, disse Jean- Bertin, um congolense de 34 anos que denuncia o “silêncio absoluto” sobre os crimes cometidos em seu país pela exploração de matérias-primas estratégicas como o coltan (columbita-tantalita). A República Democrática do Congo (RDC) possui pelo menos 64% das reservas mundiais de coltan, nome popular na África central para designar as rochas formadas por dois minerais, columbita e tantalita.
Da tantalita se extrai o tântalo, metal duro de transição, de cor azul acinzentado e brilho metálico, resistente à corrosão e que é usado em condensadores para uma enorme variedade de produtos, como telefones celulares, computadores e tablets, bem como em aparelhos para surdez, próteses, implantes e soldas para turbinas, entre muitos outros. “A maldição da RDC é sua riqueza. O Ocidente e todos que fabricam armas metem o nariz ali”, lamenta Jean-Bertin, que chegou há oito anos à cidade espanhola de Málaga, procedente de Kinshasa, onde vivem seus pais e dois irmãos.
A extração de coltan contribui para manter um dos maiores conflitos armados da África, que causou mais de cinco milhões de mortos, êxodo em massa e violações de 300 mil mulheres nos últimos 15 anos, segundo organizações de direitos humanos. Isto foi reconhecido em 2001 pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que confirmou a existência do “vínculo entre a exploração ilegal dos recursos naturais e a continuação do conflito na República Democrática do Congo”. Um grupo de especialistas convocado pelo Conselho registrou até 2003 cerca de 157 empresas e indivíduos de todo o mundo vinculados, de um modo ou de outro, à extração ilegal de matérias-primas valiosas na RDC.
A exploração de coltan em dezenas de minas informais, salpicadas na selva oriental da RDC, financia os grupos armados e corrompe militares e funcionários. A extração artesanal, sem nenhum controle de qualidade, comporta um regime trabalhista próximo da escravidão e um grande dano ao meio ambiente e à saúde dos trabalhadores, incluindo crianças, segundo o documentário de 2010 Blood in the Mobile (Sangue no Celular), do diretor dinamarquês Frank Piasecki.
No entanto, fontes da indústria, como o Tantalum- Niobium International Study Center (TIC), alertam que as jazidas de coltan na RDC e de toda a região da África central estão longe de serem a fonte principal de tântalo. A Austrália foi o principal produtor desse mineral durante vários anos e mais recentemente cresceu a produção sul-americana e asiática, além de outras fontes, como a reciclagem. O TIC estima que as maiores reservas conhecidas de tântalo estão no Brasil e na Austrália, e ultimamente há informações sobre sua existência na Venezuela e na Colômbia.
A RDC tem outras riquezas naturais igualmente contrabandeadas, como ouro, cassiterita (mineral de estanho), cobalto, cobre, madeiras preciosas e diamantes. Contudo, está em último lugar no Índice de Desenvolvimento Humano 2011. Neste cenário, as denúncias da sociedade civil organizada apelam cada vez mais aos consumidores de produtos que contêm estes materiais. Na Espanha, a Rede de Entidades para a República Democrática do Congo – uma coalizão de organizações não governamentais e centros de pesquisa – lançou em fevereiro a campanha Não com o meu Celular, para exigir dos fabricantes o compromisso de não usarem coltan de origem ilegal.
O surgimento de novas fontes de tântalo e a reciclagem deveriam ajudar a reduzir a pressão da demanda sobre o coltan congolense. A organização Entreculturas e a Cruz Vermelha Espanhola promovem desde 2004 a campanha nacional Doe seu Celular, para incentivar a entrega de aparelhos velhos para serem reutilizados ou para reciclagem de seus componentes. Os fundos obtidos são investidos em projetos de educação, meio ambiente e desenvolvimento para setores pobres da população. Até julho foram coletados 732.025 aparelhos e arrecadados mais de um milhão de euros, contou ao Terramérica a coordenadora da campanha na Entreculturas, Ester Sanguino.
Entretanto, fundações e empresas dedicadas à reciclagem, ouvidas pelo Terramérica, concordam que seria impossível abastecer com esta fonte uma porção significativa da crescente demanda mundial por tântalo. A pressão do mercado faz com que as pessoas troquem o celular por outro mais moderno de tempos em tempos, por isso a reciclagem, mesmo feita em grande escala, não daria conta, disse ao Terramérica uma fonte da BCD Electro, empresa de reutilização e reciclagem informática e eletrônica. E a telefonia móvel é apenas um segmento das aplicações atuais do tântalo.
Apple e Intel anunciaram, em 2011, que deixariam de comprar tântalo procedente da antiga colônia belga. Nokia e Samsung fizeram declarações similares. A Samsung assegura em sua página corporativa que tomou medidas para garantir que seus terminais “não contenham materiais derivados do coltan congolense extraído ilegalmente”. Na verdade, os códigos de conduta empresariais vieram preencher o vazio de normas taxativas.
O esforço maior é o das Diretrizes da OCDE para Empresas Multinacionais, pois compreende todas as nações industrializadas sócias da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Porém, o longo e opaco circuito do coltan congolense torna difícil demonstrar que tais códigos são cumpridos. Os minerais explorados ilegalmente são contrabandeados através de países vizinhos, como Ruanda e Uganda, para Europa, China e outros destinos.
“Os grupos rebeldes proliferam pela riqueza das terras em coltan, diamantes ou ouro”, disse ao Terramérica o coordenador da organização humanitária Farmamundi na RDC, Raimundo Rivas. Os governos vizinhos são “cúmplices” e “até o momento tudo é apoiado e encoberto pelas empresas beneficiárias, em seu último destino, dessas riquezas”, ressaltou. “Há muitos interesses econômicos em torno do negócio do coltan”, alertou Jean-Bertin. Enquanto isso, na RDC “as matanças são reais. O sangue está por toda parte, e, no entanto, é como se o país não existisse”.
Por isso gera expectativas a decisão da Comissão de Valores dos Estados Unidos (SEC), que, no dia 22 de agosto, regulamentou um capítulo da Lei de Proteção do Consumidor e Reforma de Wall Street, referente aos “minerais de conflitos”. A Lei 1.502 estabelece que todas as empresas nacionais ou internacionais já obrigadas a entregar informação anual à SEC e que manufaturem ou contratem a manufatura de produtos que contenham um dos quatro minerais de conflito (estanho, tântalo, tungstênio, ouro) deverão adotar medidas para determinar sua origem mediante a análise da cadeia de fornecimento.
Contudo, o primeiro informe deverá ser apresentado em 31 de maio de 2014, prazo considerado excessivo por defensores dos direitos humanos, que denunciam os crimes que continuam sendo cometidos na RDC, apesar da presença desde 2010 de uma missão de paz da ONU. 
Com o olhar dominado pela raiva e sua filha de seis meses nos braços, o congolense Jean- Bertin insiste que os grupos armados 
“dão armas a muitas crianças e as obrigam a entrar para um ou outro bando”. Para Rivas, “a única solução é um governo forte na RDC, que possa responder aos ataques, e um apoio internacional real que penalize aquelas empresas suspeitas de importar minerais de zonas em conflito”.



Intelectuais e ativistas sociais do mundo ratificam apoio a Hugo Chávez

9 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Responderam imediatamente ao chamado os Prêmios Nobel, Adolfo Pérez Esquivel, Rigoberta Menchú e Nadine Gordimer; o ex-presidente brasileiro, Luis Inácio Lula da Silva e o ator estadunidense Danny Glover.





Mediante um chamamento difundido em Havana, pelo Capítulo cubano da Rede de Redes de intelectuais, artistas e ativistas sociais em Defesa da Humanidade, mais de um milhão de intelectuais, ativistas, campesinos e sindicalistas de uma centena de países manifestaram sua solidariedade com o presidente da República, Hugo Chávez e com a Revolução Bolivariana.


Através de uma nota publicada pela Radio del Sur, o presidente da União de Escritores e Artistas da nação caribenha (UNEAC), Miguel Barnet, destacou que o grupo de ativistas sociais se unem nesta convocatória com o objetivo de exigir respeito à auto-determinação do povo venezuelano, para continuar o projeto social liderado pela Executiva Nacional.

A poucos dias de iniciar-se o chamamento denominado "Nossa solidariedade com a Venezuela bolivariana", se integram as vozes do mundo para defender os resultados alcançados pelas políticas inclusivas a favor das grandes maiorias, indicou o embaixador da Venezuela em Cuba, Edgardo Antonio Ramirez.

Entre os nomes mais reconhecidos que responderam imediatamente ao chamado se encontram os Prêmios Nobel, Adolfo Pérez Esquivel, Rigoberta Menchú e Nadine Gordimer; o ex-presidente brasileiro, Luis Inácio Lula da Silva e o ator estadunidense Danny Glover.

Marcha de apoio ao Presidente Chávez assista aqui



Os escritos e pronunciamentos econômicos de Getúlio Vargas (1)

6 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


O período posterior ao golpe de 29 de outubro de 1945 foi de intensa reflexão para Getúlio. É, então, que ele pronuncia no Senado uma série de discursos sobre os problemas econômicos, que começaremos a publicar a partir da próxima edição

CARLOS LOPES

Os escritos econômicos do presidente Getúlio Vargas – em geral levados ao público sob forma de pronunciamentos – necessitam uma urgente edição. É bastante extraordinário que a maior personalidade da História do Brasil tenha, até hoje, a sua obra teórica tão subestimada que até podemos ver, ao escrever a palavra "teórica", as caretas, arrepios e frissons de alguns elementos.
No entanto, não seremos, provavelmente, os primeiros a ressaltar esse aspecto da obra de Getúlio. Ao ler seus discursos, torna-se evidente que ele foi o grande formulador do nacional-desenvolvimentismo, acima de todos os excelentes homens que o acompanharam. Já mostraremos essa capacidade do grande presidente, porém, vale ressaltar que não poderia ser diferente: era a ele - ainda que com a ajuda, evidentemente, de seus colaboradores - que cabia formular a política econômica de seu governo. Nenhum líder, nenhum governante, pode deixar a outros essa tarefa, sob pena de um fracasso que não será apenas seu, mas do país. Todos ainda nos lembramos do momento em que o presidente Lula, após a sua reeleição, tomou as rédeas da política econômica e levou o Brasil ao seu mais recente triunfo econômico.
Há decisões que são intransferíveis. Por mais bem intencionados que sejam os ocupantes de cargos nessa área, é àquele que foi escolhido pelo povo que cabe dirigir e tomar as decisões que afetam milhões, dezenas de milhões de pessoas, das crianças aos idosos. A liderança política é também um critério, e essencial, para decidir sobre a economia. Aliás, deveria ser o principal critério, tanto assim que, há tempos, o cavalo de batalha (mais de Troia que de batalha) do neoliberalismo passou a ser uma pregação por supostas decisões "técnicas", que são apenas decisões políticas a favor dos antros financeiros, com bancos centrais "independentes" que o são apenas em relação ao povo e à nação - precisamente para submetê-los a um cartel de meia dúzia de bancos externos que pilham o Tesouro.
Getúlio, é verdade, vai além da política econômica, entrando plenamente no terreno da economia política – isto é, das relações de produção. Mas, como dirigente prático, é a partir da política econômica – cujo objetivo é o desenvolvimento (ou não) das forças produtivas - que ele chega à economia política, vale dizer, à necessidade de mudar as relações de produção.
Há exatamente 30 anos, em agosto de 1982, Cláudio Campos explicitou a seguinte questão:
"... do ponto de vista objetivo, qualquer revolução só se torna possível e necessária quando as relações de produção existentes no país atrasam-se em relação ao desenvolvimento de suas forças produtivas, tornando-se um entrave ao avanço destas. (…) é preciso, pois, apontar quais as principais características das relações de produção, no Brasil, que entravam o desenvolvimento atual de nossas forças produtivas. Será o fato de serem relações de produção capitalistas? Parece-nos claro que não. É evidente que, do ponto de vista econômico, não é o capitalismo em geral o que está centralmente em jogo em nossa revolução atual, nem tampouco a constituição já de uma economia socialista.
"O principal entrave ao desenvolvimento das forças produtivas do Brasil de hoje não é o caráter capitalista das nossas relações de produção, é o caráter dependente dessas relações. É essa dependência o que é preciso, centralmente, romper agora. As imensas energias produtivas acumuladas no país, mesmo sob a dependência, estão hoje sendo sufocadas por um modelo de desenvolvimento que tem suas principais diretrizes e prioridades definidas a partir de interesses externos – mais concretamente, a partir dos interesses dos círculos financeiros internacionais e das grandes corporações multinacionais." (v. HP 07/05/2010).
Cláudio foi, também, o grande responsável pelo resgate da obra e da figura de Getúlio como decisiva para a revolução brasileira. Com efeito, vejamos este trecho de um discurso quase esquecido – pronunciado em homenagem ao então presidente do Paraguai, Higinio Morínigo, na histórica cidade de Volta Redonda, em 1938:
"Não será exagero atribuir, historicamente, a nossa conduta de incompreensão e passividade ao provincialismo que a Constituição de 1891 estabeleceu e ao reclamo dos países industriais interessados em manter-nos na situação de simples fornecedores de matérias-primas e consumidores de produtos manufaturados. Aquela expressão ‘país essencialmente agrícola’, de uso corrente para caracterizar a economia brasileira, mostra em boa parte a responsabilidade do nosso atraso" (grifo nosso).
Getúlio, como se pode perceber, não conseguia pronunciar discursos burocráticos e meramente formais (ou seja, vazios) nem quando estava apenas recepcionando um chefe de Estado de país vizinho.
Mas as ideias que expunha eram produto de uma longa reflexão, em especial sobre os resultados das medidas econômicas.
Recentemente, ao ler mais uma biografia do presidente Vargas, nossa atenção foi despertada para a impermeabilidade do autor ao modo como o pensamento, as convicções do biografado, se desenvolveram e se desdobraram. O biógrafo até consegue perceber que, antes mesmo de sua eleição para o governo do Rio Grande do Sul, Getúlio já fora além do positivismo de Júlio de Castilhos e Borges de Medeiros. Mas esse é um aspecto que foi frisado pelo próprio Getúlio, em texto conhecido há quase 20 anos:
"À noite, conversava com meu filho Lutero sobre a preocupação filosófica nos últimos anos de minha vida de estudante, a ânsia de encontrar na ciência ou na filosofia uma fórmula explicativa da vida e do mundo. Falou-me dos vestígios que ele encontrava dessa preocupação nos livros da minha biblioteca, que ele estava percorrendo, e nas anotações encontradas. No conceito que eu lhe repetia, e que ele encontrara nessas anotações ou referências, estava, como aplicação da teoria darwiniana, que vencer não é esmagar ou abater pela força todos os obstáculos que encontramos – vencer é adaptar-se. Como tivesse dúvidas sobre a significação da fórmula, expliquei-lhe: adaptar-se não é o conformismo, o servilismo ou a humilhação; adaptar-se quer dizer tomar a coloração do ambiente para melhor lutar" (cf. Getúlio Vargas, "Diário", anotação de 13 de março de 1936).
No entanto, a modificação que a campanha a presidente, pela Aliança Liberal, sobretudo os espetaculares comícios do Rio e São Paulo, provocaram em Getúlio, é, nessa biografia, não somente ignorada como abertamente negada – apesar dessa falha tornar sem lógica o resto do livro.
Getúlio detestava dogmas – o que parece único entre os políticos anteriores a 1930, mesmo (ou, talvez, principalmente...) aqueles outros que se destacavam por alguma erudição, e, nesse caso, não estamos lembrando apenas de Washington Luiz e Artur Bernardes, mas de figuras como Gilberto Amado, o Graciliano da primeira fase (vide suas cartas dessa época) e o, também da primeira fase, Barbosa Lima Sobrinho (vide seu livro de 1933, "A Verdade Sobre a Revolução de 30"). A República Velha era o reino do dogma, melhor dizendo, da esclerose – o que prejudicou homens que, depois, contribuiriam inestimavelmente para o país.
O período posterior ao golpe de 29 de outubro de 1945 foi de intensa reflexão para Getúlio. É, então, que ele pronuncia no Senado uma série de discursos sobre os problemas econômicos, que começamos hoje a publicar.
Nesse período que vai até sua "volta ao governo nos braços do povo", em 1950, uma das questões mais importantes era o papel dos EUA após a morte de Franklin Delano Roosevelt. Esse papel não era, apesar do próprio golpe de 1945 e da ação do embaixador norte-americano, Adolf Berle Jr., totalmente claro, ao contrário do que fora – e continuava sendo – o papel da Inglaterra.
Anteriormente, o presidente brasileiro já havia, várias vezes, descortinado a situação do pós-guerra, considerando os EUA tal como era esse país entre 1933 e 1945. Por exemplo:
"... estamos empenhados numa luta decisiva, em que se jogam os destinos da civilização, e devemos confiar na voz profética de Franklin Roosevelt, o grande líder do continente americano, certos de que esta guerra não é feita para garantir privilégios e amparar monopólios, mas para estabelecer a paz com justiça e assegurar a todos uma vida melhor, subordinando as vantagens individuais aos deveres para com a coletividade" (Discurso no quinto aniversário do Estado Novo, 10 de novembro de 1942).
Dois anos depois, entretanto, o mesmo conteúdo é dito sob forma de advertência:
"Não podemos admitir a hipótese (…) de que, terminada a guerra e depois de tantos sacrifícios, venham a persistir nas relações entre os povos os mesmos processos condenáveis de dominação econômica. (…) A excelente máxima de ‘viver e deixar viver’ terá de presidir aos ajustes e convênios futuros. E nem vale a pena pensar em que desorganização caótica, de revoluções e perturbações, mergulhará o mundo de novo se não for ouvida a voz da razão e não nos convencermos de que não é possível a hegemonia de nenhum povo ou raça, isoladamente, sobre os demais" (cit. in Miguel Bodea, "Trabalhismo e Populismo no Rio Grande do Sul", Porto Alegre/RS, 1992, Ed. UFRGS, pág. 148).
Nas eleições de dezembro de 1945, Getúlio foi eleito, de acordo com a legislação da época, senador por dois Estados (Rio Grande do Sul e São Paulo) e deputado pelo Rio Grande do Sul, São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Paraná.
Um ano depois, em 13 de dezembro de 1946, ao fazer o balanço de seu primeiro governo, na tribuna do Senado, ele dirá:
"... eu tinha e tenho a confiança do povo. Podia utilizar em benefício do próprio povo, da nossa pátria, da América e da humanidade essa confiança. Podia e devia. E foi o que fiz. E a prova de que o povo me conforta com a generosidade de sua confiança está na minha presença nesta nobre Casa."
Apenas algumas semanas antes, em 29 de novembro de 1946, o então ex-presidente, publicamente – era um comício da candidatura Alberto Pasqualini ao governo do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre – expressou sua avaliação do golpe de Estado:
"As causas remotas da campanha política que sofri, seus motores ocultos e os ostensivos, geram uma convicção.
"Essa convicção é de que fui vítima dos agentes da finança internacional, que pretende manter o nosso país na situação de simples colônia, exportadora de matérias-primas e compradora de mercadorias industrializadas no exterior.
"Os empreiteiros desses agentes colonizadores, os advogados administrativos e representantes de tais empresas, por elas estipendiados, blasonando independência e clamando por liberdade, adulteraram sistematicamente a verdade, criando um falso ambiente que contaminou certas classes ou setores sociais. Isso levou patriotas desavindos ou desviados de suas funções a supor que praticavam um ato de salvação nacional com o golpe de 29 de outubro. Não os acuso por isso. Até explico e compreendo. A verdade, porém, está lavrando nas consciências e um dia poderá surgir documentada.
"Não podem perdoar-me os usufrutuários e defensores de trustes e monopólios que meu governo houvesse arrancado das mãos de um sindicato estrangeiro, para restituí-lo sem ônus ao patrimônio nacional, o Vale do Rio Doce, com o Pico de Itabira, contendo uma das maiores jazidas de ferro do mundo.
"Tampouco me perdoariam os agentes de finanças estrangeiras a nacionalização das outras jazidas minerais do nosso rico subsolo e das quedas d’água geradoras de força, o uso obrigatório do carvão nacional, as fábricas de alumínio e de celulose e a construção de Volta Redonda.
"Era contra os interesses da finança internacional a industrialização progressiva e rápida do Brasil.
"Pedantocratas e fariseus acusam-me de inflacionista. Bem-aventurada inflação que redimiu o Nordeste, realizando as obras contra as secas; que saneou a Baixada Fluminense; que iniciou no Rio Grande do Sul a construção de grandes barragens para fornecer energia barata às suas indústrias e promoveu a defesa de sua capital contra as enchentes, que periodicamente a assolavam. Estendeu sobre o país milhares de quilômetros de estradas de ferro e de rodagem, construiu pontes e arsenais. Remodelou a capital da República, abrindo novas artérias e realizando novas construções que assinalavam o estágio de uma civilização. Salvou as classes produtoras da maior das suas crises com o reajustamento econômico. Valorizou o trabalhador com a legislação social e amparou a agricultura e a pecuária com o crédito bancário. Bem-aventurada inflação que construiu a grande siderurgia, que armou o Brasil para a defesa na maior guerra mundial, que reduziu em 40% a dívida externa, contraída pelos governos anteriores, que deixou um encaixe-ouro de 700 milhões de dólares, tornando o cruzeiro uma das moedas mais estáveis do mundo. Com essa mesma inflação pretendia ainda, através da Companhia Hidrelétrica do São Francisco, já criada, iniciar grandes obras no mais brasileiro dos nossos rios, para que os futuros governos formassem aí uma nova civilização industrial. Pretendia, ainda, deixar criada a grande companhia de construção de material elétrico. Seus estudos já estavam feitos por outro grande técnico que, na sua especialidade, rivaliza com o de Volta Redonda."
Getúlio, naquela altura, parece ter chegado a uma conclusão sobre as batalhas futuras. Então, pronuncia seu primeiro discurso na Constituinte, que é seguido por mais quatro outros, sempre com o foco nos problemas econômicos.
É verdade que - num plenário em que havia uma bancada reacionária permanentemente hostil não apenas a suas ideias, mas a ele, pessoalmente – ele teve que enfrentá-la, o que fez com o brio costumeiro. Provocado por um obscuro – e hoje esquecido – constituinte, que fora chefe de polícia em Pernambuco antes da Revolução de 30, com atos que causaram a sua prisão pelo movimento revolucionário, Getúlio replicou:
"Quando for votada a Constituição, falarei ao povo para definir minha posição perante a história de minha pátria. Mas, para que não suponham que haja nesta atitude qualquer vislumbre de receio, venho declarar que, se alguém tiver contra mim motivos de ordem pessoal ou se julgar com direitos a desagravo, fora do recinto desta assembleia estarei à sua disposição."
Ninguém se apresentou.
O discurso que publicaremos na próxima edição, em versão condensada, é o primeiro grande discurso de Getúlio na Constituinte. Para o leitor que quiser conhecê-lo na íntegra, pode ser encontrado na excelente coletânea "Getúlio Vargas", organizada por Maria Celina D’Araujo para a série "Perfis Parlamentares", publicada pela Câmara dos Deputados.

Fonte: Hora do Povo
Continua na próxima edição



Gobierno ecuatoriano pone fin a actividad de 26 ONG extranjeras

5 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


VN/La Radio del Sur
(Foto: Archivo)
El gobierno ecuatoriano dio por terminada las acciones de 26 Organizaciones No Gubernamentales (ONG) extranjeras en este país suramericano.
La Secretaría Técnica de Cooperación Internacional (Seteci), a través de un comunicado, informó que de la totalidad de las ONG que deben dejar el país, nueve son de Estados Unidos; tres italianas, tres de España, dos de Reino Unido, una de Argentina, una de Colombia, una de Filipinas, una de Singapur, una de Dinamarca, una de Bélgica, una de Puerto Rico y una de Alemania, reseñó El Ciudadano.
La Siteci no dio detalles del motivo por el cual estas organizaciones deben culminar sus funciones. No obstante señala que “la cooperación de las ONG extranjeras en el país, como todos los socios para el desarrollo del Ecuador, debe responder a las prioridades actuales definidas por la planificación nacional para la cooperación, fomentar el equilibrio territorial, la equidad en la distribución de los recursos, el fortalecimiento institucional”
Asimismo, las ONG – agrega el texto- deben “generar las condiciones para una adecuada transferencia de capacidades a los beneficiarios, a fin de garantizar la sostenibilidad de los procesos emprendidos con el apoyo de la cooperación internacional, en respeto a la soberanía nacional y los procesos de transformación políticos, económicos y sociales emprendidos por el Ecuador”.
El organismo ecuatoriano manifestó además que otras 16 ONG deberán tramitar en los próximos 15 días su permanencia en Ecuador.
Señala que “en caso de no cumplir con los requisitos solicitados por la Seteci, se procederá a dar por terminadas sus actividades en el país”.
Añade que “toda Organización No Gubernamental extranjera que desee realizar actividades de cooperación y ejecutar proyectos de desarrollo en el Ecuador está obligada a suscribir un Convenio Básico de Funcionamiento”.
En reiteradas oportunidades el gobierno ecuatoriano ha denunciado el financiamiento extranjero a varias ONG abiertamente opositoras a la administración de Rafael Correa, las cuales han participado en planes de desestabilización del país.



Recordar é viver: 2 anos depois, os sujeitos são diferentes mas o enredo é igualmente triste e pobre!

2 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 

Em 2010, o coletivo de blogueir@s progressistas do Paraná recém se formara e já se posicionava incondicionalmente a favor da Liberdade de Expressão e contra a judicialização da censura.

Dois anos se passaram. Os sujeitos são outros, mas o enredo continua igualmente triste e pobre.

Políticos tentando impedir o acesso a informação de qualidade que permite ao cidadão conscientemente tirar suas conclusões.

O pensamento único impera. O ranço autoritário persiste!

Recordemos o documento resultante de evento convocado pela nascente blogosfera progressista paranaense, tão perseguida pelo poderosos de plantão.

Manifesto em defesa da Liberdade de Expressão

A Liberdade de Expressão no Mundo vem sendo cerceada há décadas e sob as mais variadas formas.

No dia 10 de maio de 1933, montanhas de livros foram criadas nas praças de diversas cidades da Alemanha. O regime nazista queria fazer uma limpeza da literatura e de todos os escritos que desviassem dos padrões impostos. Centenas de milhares queimaram até as cinzas.

Atualmente podemos destacar duas formas de cerceamento à Liberdade de Expressão:

·   a proibição de acesso a informação ou censura.
· disseminação de um volume absurdo de informações sem a devida comprovação factual ou farta divulgação de factóides, boatos e difamações.

Tanto uma forma como outra tem um só objetivo, desorientar a sociedade como um todo, que fica desinformada ao mesmo tempo em que se mantém o status-quo inalterado.

A censura é bastante cruel em qualquer situação, mas em um estado democrático e de direito ela agride de forma especial a ordem jurídica estabelecida e este estado de direito, logo, a todos os cidadãos.

A Constituição Brasileira de 1988 proíbe todo e qualquer tipo de censura, seja ela privada ou pública nos moldes da Lei.

No artigo 220 do Capítulo V, que versa sobre a COMUNICAÇÃO SOCIAL, claro está para todo e qualquer cidadão deste País:

A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

E prossegue mais clara ainda no § 2º do referido artigo:

É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

Portanto, ninguém neste País, quer seja ele um governante, um legislador, um juiz, um partido político, um sindicato ou um patrão, NINGUÉM pode censurar ninguém de acordo com nossa Carta Maior.

Infelizmente, não é isso o que vemos em nosso País nos últimos tempos.

Meios de comunicação de massa censuram determinado tipo de notícia ou deixam de noticiar determinado fato em nome de uma linha editorial nem sempre pautada pelo jornalismo investigativo ou pela busca da verdade factual. Jornalistas que não seguem o padrão estabelecido por seus patrões são coagidos e até mesmo demitidos em nome da Liberdade de Imprensa. Ou seja, quem não segue a linha mestra do pensamento único estabelecido sofre censura.

Determinadas famílias abastadas do País perseguem impiedosamente jornalistas e blogueiros que insistem em publicar a verdade factual e mostrar como estas atuam, na política, ou nos negócios.

É recente o caso do garoto da família Sirotsky (proprietária do grupo RBS, detentora das afiliadas da Rede Globo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina) – que, junto com amigos – violentou uma menina de 13 anos em Florianópolis (SC): os meios de comunicação deste grupo entraram em ação para abafar o caso. Também é recente a perseguição a um jornal regional no Rio Grande do Sul só porque este investigava a família Rigotto, poderosa politicamente naquele estado.

No Pará, o jornalista Lúcio Flávio Pinto, de Belém (PA), 45 anos de profissão, 23 dos quais dedicados ao Jornal Pessoal é perseguido por fazer um jornalismo comprometido com a verdade. Já tentaram desqualificá-lo, foi ameaçado de morte, espancado. Só os Maiorana, do Grupo Liberal, já o processaram 19 vezes.

Aqui no Paraná, blogs, tuites, revistas, jornais e pesquisas eleitorais são sistematicamente censurados a pedido do governador eleito. A base de toda essa censura é uma espécie de “interdito proibitório”- inventado pelos advogados tucanos e seus aliados no judiciário durante a campanha eleitoral – e se chama “abalo emocional”.

Baixo tal alegação, o blogueiro e jornalista Esmael de Morais foi censurado e multado, tendo seu blog ficado fora do ar por 14 dias após a eleição de 03 de outubro. O publicitário Maurício Betti, que tinha 188 seguidores até 1º de outubro, teve seu tuite embargado pela justiça. Essa mesma justiça proibiu a circulação de uma edição extra do Jornal Hora H e até mesmo panfletos de campanha.

No plano nacional, o candidato tucano à Presidência da República é famoso por seus telefonemas ao chefes de redação. A demissão de vários jornalistas é a ele atribuída.

Não escapa ninguém. Heródoto Barbeiro perdeu o comando do programa “Roda Viva” por questionar Serra sobre os pedágios. Foi acusado por Serra de fazer, perdão, “trololó petista”. Em 10 de maio de 2010, Serra manteve uma ríspida conversa com Miriam Leitão porque esta lhe perguntou sobre a autonomia do Banco Central. Em 15 de setembro Serra irritou-se com Marcia Peltier durante as gravações do programa “Jogo do Poder”. Em 28 de setembro, na Bahia, acusou a um jornalista da Folha de escrever artigos mentirosos. Na semana passada, no dia 13, criticou o jornal Valor Econômico por este produzir manchetes para o PT colocar no horário eleitoral.

Os ataques não são apenas aos alternativos e independentes, mas a todos aqueles que, mesmo empregados no órgãos de imprensa aliados à candidatura Serra, ousam em fazer jornalismo e buscar a verdade factual.

Maria Rita Kehl foi sumariamente demitida pelo Estadão, porque seu artigo “Dois Pesos” foi pesado demais para os donos do diário paulista.

“A verdade factual às favas”, escreve Sérgio Lirio em artigo publicado no site de Carta Capital, onde observa que a mídia torna secundárias as principais conclusões do caso da quebra de sigilo fiscal de tucanos.

Isso tudo é uma afronta a Liberdade de Expressão e conta em muitos casos com a conivência do poder Judiciário, que existe exatamente para fazer justiça e fazer valer as regras estabelecidas por nossa Carta Maior.

Coloca-se em perigo, assim, não só a Liberdade de Imprensa, mas também todas a demais Liberdades Garantidas pela Constituição.

Sem Liberdade de Expressão, sem o Livre Pensamento não há uma Nação Livre e Soberana.

Por isso estamos aqui reunidos hoje, para dizer ao Paraná e ao Brasil que nossa Democracia corre perigo e que devemos atentar para o fato que, assim como na Alemanha nazista ou na Itália fascista, os ataques dos poderosos contra a Liberdade de Expressão e o Direito à Livre Organização, são apenas a ponta de um iceberg ditatorial que mais tarde inunda o País com seus crimes e atrocidades contra a Humanidade e os Direitos Humanos.

Defendamos, pois os nossos direitos fundamentais!

Defendamos a Liberdade de Expressão!

Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las”. Voltaire

Abalados emocionalmente”, eles censuram e perseguem

Primeiro eles disseram estar abalados emocionalmente,
e eu não acreditei,
porque eles tinham nervos de aço.

Então, processaram e censuraram o Blogueiro,
e eu não disse nada,
porque eu não era Blogueiro.

Então, censuram as pesquisas no Paraná,
e eu não disse nada,
porque eu não era Paranaense.

Então, censuram a revista e seu site,
e eu não disse nada,
porque não editava revistas, nem sites.

Então, censuraram o servidor
e eu não disse nada,
porque não era servidor.

Então, pediram a prisão daqueles que os criticavam
e eu não fiz nada,
porque não criticava ninguém.

Então vieram buscar-me,
e nessa altura,
já não havia ninguém para falar por mim.

Baseado no poema atribuído ao pastor luterano Martin Niemoller, perseguido, preso e condenado pelo regime nazista alemão.

Há de se preparar, pois “abalados emocionalmente” e capazes de praticar toda espécie de barbárie, eles ainda virão atrás dos sindicalistas, dos social-democratas, dos comunistas, dos judeus, dos islâmicos, dos católicos, dos evangélicos, dos ateus e de todos os que ousarem falar a verdade…

Manifesto aprovado no Ato Pela Liberdade de Expressão,
realizado em Curitiba, no Sindicato do Jornalistas do Paraná,
aos 21 de outubro de 2010.



Nota de repúdio da Blogosfera Progressista Paranaense

2 de Setembro de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

“Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las”  Voltaire



A blogoosfera paranaense está sob constante ataque a sua Liberdade de Expressão e a sua iniciativa de levar um ponto de vista diferente a uma população que carece de políticas que possibilitem a Democratização das Comunicações.



Os blogueiros progressistas do Paraná vem por meio desta nota manifestar seu total repúdio à censura judicial imposta ao blogueiro, advogado e professor universitário, Tarso Cabral Violin, do Blog do Tarso, pelo candidato a reeleição a prefeitura de Curitiba, Sr. Luciano Ducci (PSB).



O simples fato de divulgar uma enquete em seu blog, onde o leitor poderia expressar sua opinião, levou os advogados de Luciano Ducci a tentar impor uma absurda multa de R$ 212.820,00, o que foi inteligentemente negado pela análise do Ministério Público e da 1ª Instância da Justiça Eleitoral.



O tropa judicial de Ducci, porém, recorreu ao TRE. Um dos advogados chegou a conversar com cada magistrado do Tribunal para condenar o blogueiro ao pagamento da absurda multa, o que acabou sendo aceito pelo TRE/PR, com apoio do MP, que aplicou duas multas no valor de R$ 106.410,00 ao blogueiro Tarso Cabral Violin.



Esta não é a primeira vez que o grupo político que comanda a capital paranaense há quase 30 anos coloca suas garras sobre o Direito Constitucional da Liberdade de Expressão contra cidadãos, tuiteiros, feicebuqueiros, blogueiros e jornalistas que ousam contestar ou discordar de seus atos e de sua tentativa de cerceamento à Liberdade de Expressão.



Basta lembrar as eleições de 2010, quando o então candidato ao governo e padrinho político de Ducci, Beto Richa, censurou todas as pesquisas eleitorais, além de tirar do ar a página do blogueiro Esmael Morais.



Ducci repete as lamentáveis práticas de seu padrinho. Ainda em 2012 o “socialista” tentou impor censura à jornalista Thea Tavares, do Blog Lado B, e vem barrando a divulgação de pesquisas eleitorais do mais determinados meios. Também sofreu censura o blogueiro Luiz Skora, do blog Polaco Doido, "condenado" a pagar multa de R$ 5 mil e ser obrigado a retirar posts de seu blog por solicitação do Social-Cristão, também candidato a prefeito, Sr. Ratinho Jr.



Estamos atentos! Assim como na Alemanha nazista e na Itália fascista, os ataques dos poderosos contra os povos começaram com ataques à Liberdade de Expressão e o Direito à Livre Organização, que são, invariavelmente, apenas a ponta de um iceberg ditatorial que mais tarde inunda o País com seus crimes e atrocidades contra a Humanidade e os Direitos Humanos.



Defendamos os nossos Direitos Fundamentais!



Defendamos o nosso Direito Humano à Comunicação e ao Livre Debate de Ideias e Opiniões!



Defendamos a Liberdade de Expressão!



Coletivo de Blogueiros Progressistas e Ativistas Digitais do Paraná



Celly Vieira - Blog da Celly

Cleverson Lima - Blog Rodopiou

Daniel Alcântara - Rede Liberdade

Flávia Prazeres - Debate Público

Flávio Lomeu - @Porra_Serra_

Iris M. Cavalcante - @otudonumblogso

José Pedro - Blog do José Pedro

Luiz Skora - Blog Polaco Doido

Marcos Cunha Carlomagno -

Milton Alves - Blog do Milton Alves

Paulo Roberto Cequinel - Blog O Ornitorrinco

Paulo Roberto Stockler - @stockler_

Robson Guimarães - Blog Rodopiou

Sergio Bertoni - TIE Brasil

Thea Tavares - Blog Lado B

Nelba Nycz - Midiacrucis e SoaBrasil (AmigosdaTvbrasil)



Irã: Reunião do Movimento dos Não-Alinhados

29 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




A reunião do Movimento dos Não-alinhados sob a presidência do governo do Irã, convocando 120 países para debater a situação mundial e a luta pela paz, pela solução pacífica do conflito na Síria e contra as iniciativas provocatórias e guerreiras do imperialismo USA e da OTAN, galvaniza e representa neste momento toda uma humanidade que não aceita passivamente as consequências da catástrofe desencadeada pela crise do capitalismo mundial.

Fonte: Jornal Revolução Socialista

Como ensina toda a experiência da História, esta crise do mundo imperialista já sem perspectiva de solução e subterfúgios, tende a transformar-se numa escalada generalizada de guerra.  Os eixos econômicos e sociais do mundo mudaram, a vantagem do predomínio capitalista do período pós-soviético transformou-se num poderoso bumerangue contra ele mesmo: a livre atuação dos oligopólios econômico-financeiros, a hipeconcentração de renda, o domínio político e militar de vastas áreas do mundo conduziram, como era previsível, à quebradeira derivada da ditadura financeira, que não apresenta sinal de solução desde 1998 e hoje atinge a União Europeia no coração.

O que era uma escalada militar sem contraste, desde a invasão do Iraque, do Afeganistão, o ativismo global da Otan e a fulminante guerra para a demolição e recolonização da Líbia, encontra porém na Síria um obstáculo imprevisto:  a reação da China, da Rússia e do Irã, acompanhada pela resistência tenaz do governo, do exército e do povo sírio. E por que isso ocorre? Ocorre porque a experiência da Líbia demonstrou claramente que o imperialismo mira a generalização da guerra, até chegar às portas da Rússia e da China, não importa quanto sangue seja derramado pelas ruas de Damasco.

Não há saída para a sua crise, senão a guerra. Rússia, China, os chamados países emergentes, Brasil, África do Sul, Índia, o conjunto da América do Sul, descobrem novas perspectivas, experimentam novos tipos de desenvolvimento sem depender da crise dos gânglios centrais do sistema capitalista.  Uma nova hegemonia surge no mundo, a partir destas alianças, desse comércio transversal e autônomo, com a China e a Rússia aliadas, cujas economias têm por base uma tradição e memória histórica que remetem ao Estado operário e ao socialismo, à economia planificada.

Todos beberam em maior ou menor grau do veneno do desenvolvimento capitalista, da ideologia neoliberal, das privatizações, do sucateamento do Estado, da quebra da espinha dorsal dos trabalhadores: a desintegração do antigo campo socialista muitas vezes não deixou alternativa alguma, inclusive a Cuba, Vietnam, aos países de economia mais vulnerável. Seria improdutivo hoje culpá-los por ter dançado com o inimigo, como fez a Líbia com as tentativas de aproximação com a Europa, e países com história revolucionária como Angola, Moçambique, África do Sul (cujas consequências se se veem nestes dias, com o fuzilamento de mineiros em greve), toda a América Latina no ciclo perverso das privatizações selvagens, hoje em reversão. Os Estados Revolucionários nunca foram caracterizados pela estatização total, mas por modelos híbridos, cujo escopo era o desenvolvimento, o abastecimento básico e satisfação das necessidades das suas populações, e algum desenvolvimento autônomo e independente. Quando estava a Urss e o sistema socialista, isso encontrava imediato apoio econômico, tecnológico, político e militar, para avançar mais, na direção de transformações sociais. O imperialismo via-se limitado na capacidade de boicotar, reprimir e invadir. Na era da globalização capitalista pós-Urss, só vige o chicote do mercado, as viagens dos capitais selvagens, acompanhados pelas tropas e agora pelos “drones”. Na Síria não foi diferente, mas não obstante, esta manteve as bases do seu modelo autônomo e inspirado no Estado operário, embora pagando as consequências.

 Os desertores de hoje são o rebotalho dessa fase nefasta, pela qual teve que passar a humanidade. Mas seria absurdo culpar a Chávez, Assad ou Ahmadinejad pela permanência de elementos de capitalismo nos seus países. A superação do capitalismo requer muito mais, requer de partidos revolucionários, e de uma nova Internacional de massas, chame-se ou não comunista.

Nos países que tomaram doses cavalares de capitalismo selvagem, em primeiro lugar a Rússia e periferia pós-Urss, e a China de Deng-Hsiao-Ping, todos os limites e desastres resultantes dessa aproximação com o sistema antagônico hoje estão expostos: a Rússia rejeita os oligopólios privados e retoma o controle da sua economia por meio de reestatizações e da reconquista da soberania nacional e militar; a China se previne contra a catástrofe capitalista iminente, reforçando o mercado interno e preparando-se para um novo ciclo de desenvolvimento muito mais próximo à concepção de uma economia planificada, com distribuição de renda e defesa da propriedade estatal.

Os países do resto do mundo tomam distância dos centros capitalistas, experimentam alianças, acordos, comércio mais justo, tratados militares. A idéia de um futuro de globalização capitalista e de livre mercado dá lugar à de um mundo com distribuição de renda, crescimento para todos, sustentável, em paz. Este é o sentido desta reunião dos não-alinhados, e não pode ter outro.

Foi todo um mundo em resistência que alimentou este ciclo, entre eles o próprio Irã, e a Venezuela em particular, que com seu processo revolucionário contribuiu enormemente para a construção não só da Alba, mas da Unasur, da Celac, de toda uma nova América Latina unida, antimperialista, em pleno desenvolvimento.

Não houve no mundo uma direção revolucionária, marxista, comunista, socialista, que coordenasse essas lutas. Foi um processo desigual e combinado, empírico, onde a luta pela independência econômica e tecnológica, a luta pela igualdade social, pelos direitos democráticos das amplas massas, pelo reconhecimento das chamadas minorias (na realidade maiorias) como as comunidades indígenas, afrodescendentes, pelos direitos dos trabalhadores, que animou transformações profundas que colocaram e colocam em cheque a hegemonia do capitalismo.

A expansão dos mercados de consumo não beneficiou somente aos grupos capitalistas, o que também ocorreu no mundo em desenvolvimento, mas incorporou milhões e milhões de pessoas à condição de cidadãos, no Brasil, na Argentina, na Bolívia, no Equador, no Irã, em vários países dirigidos por governos progressistas, aumentando o poder real das massas populares.

Mas há uma urgência no horizonte, e esta se chama Síria, o preâmbulo da guerra contra o Irã e provavelmente da terceira guerra mundial.

Para boa parte do mundo já está claro o caráter da agressão contra a Síria, uma reedição da invasão mercenária da Líbia: Turquia, Qatar, Arábia Saudita, Otan, Mossad, Al Qaeda, toda sorte de profissionais do terror, estão presentes naquele país e armados até os dentes pelo imperialismo, com assessoramento militar e eletrônico sofisticado e absoluto domínio da mídia internacional.

Os jovens que protestavam no início deste processo, refletindo o clima geral de transformação nos países árabes, foram atropelados por hordas contrarrevolucionárias. Não é uma “guerra civil”, e não tem nada de “santa”, é uma agressão neocolonial, com uma única diferença:o objetivo não é ocupar e pacificar uma colônia, é fazer terra arrasada como foi feito na Líbia, no Iraque e no Afeganistão. Para depois continuar a escalada, até o objetivo final: China e Rússia.

Irã e Rússia, porém, identificando o perigo, tomaram uma das mais corajosas iniciativas, dando suporte militar incondicional à Síria, e bloqueando as manobras diplomáticas a nível da ONU que tentam dar cobertura legal para a agressão. As massas árabes estão inquietas, no Líbano já se manifesta a preocupação em enfrentamentos, e o Egito assume uma postura independente do imperialismo, ao autorizar o tráfego de navios de guerra iranianos pelo Canal de Suez e participar do encontro dos não-alinhados.

O governo Assad resiste fortemente aos ataques, como o exército e boa parte da população síria, que já conhece o trágico destino do povo líbico. Essa é a verdadeira novidade nesta situação, configura-se uma resistência antimperialista nova, plural. O Irã atribui esta resistência ao renascimento do islamismo. Há também elementos de forte nacionalismo. Mas há também bases de socialismo, cujos princípios deram dignidade ao povo da Síria para poder resistir.

O fato é que a humanidade empurra a todos os governos, a todas as direções, para encontrar com urgência uma solução que não seja a barbárie promovida pelo capitalismo. Objetivamente, se dá um encontro entre a vontade de rebelar-se das massas, com a incapacidade manifesta do regime capitalista de dar uma saída que não seja a guerra. As velhas camarilhas que o representavam desmoronam, todas estão em questão, e as direções progressistas que não estiverem à altura, serão varridas por um processo muito mais profundo: é a história que exige definições claras.

É o fim da ilusão social-democrática. Boa parte da esquerda europeia continua anestesiada, mesmo frente a evidências brutais como a liquidação da Grécia e a catástrofe iminente na Espanha e na Itália, frente à intransigência alemã. A linguagem da Merkel frente à Grécia é nazista. A resistência retórica de Hollande encontra uma forte barreira na natureza do imperialismo francês, por isso acata a posição alemã frente à Grécia à míngua.

Durou pouco o keynesismo: a morsa contra o povo grego continua a apertar. Se ilusões houverem de que esta crise europeia conduza a algum tipo de retirada do front militar em algum lado, é bom alertar: a guerra é a melhor saída para um regime que não consegue produzir, dar emprego, fazer funcionar a economia. Antes que as massas percam a paciência e que movimentos e partidos antiimperialistas como o Siryza grego eclodam Europa adentro. Daí a ditadura midiática, que junto àquela do Banco Central Europeu, e à cumplicidade de boa parte da socialdemocracia, impedem às massas europeias ter uma noção exata do que ocorre em solo sírio. Por isso a derrota do imperialismo é crucial para desmascarar o complexo industrial-militar e a máquina de guerra da OTAN, que age como braço armado de todos os países capitalistas europeus, sem exceção, independentemente dos parlamentos, das Constituições democráticas, das leis. O governo sírio anuncia a captura de mercenários espanhóis, turcos e de outros países da OTAN.

Torna-se crucial a nova direção mundial, do que este encontro dos Não-Alinhados é um elemento importantíssimo. Nem a Rússia nem a China se propõem explicitamente a ser direção mundial e organizar o quer que seja: sua oposição à guerra imperial é instinto de sobrevivência, mas daqueles armados: a Rússia e a China já disseram que vão destruir quaisquer escudos antimísseis que o imperialismo construa, seja no Mar da China, seja na Polônia. Além disso fornecem armas ao Irã e à Síria. É preciso ir além, organizar as forças dispersas dos países e povos, criar uma rede de proteção econômica, tecnológica, militar, para que os países em desenvolvimento não sejam arrastados pela avalanche da crise capitalista.

Mas não basta: é preciso voltar a discutir a experiência das Internacionais Comunistas e seu papel de organização e liderança das classes trabalhadoras. Não é o que está na cabeça de alguns líderes, à exceção de Hugo Chávez, da Venezuela, que tem claro o objetivo maior; entretanto, qualquer organização mundial anti-imperialista é bem-vinda, vai dar abrigo às correntes mais avançadas dos países que aspirem manter a soberania nacional e progredir social e economicamente.
Não é hora de colocar-se à margem, como ocorreu com setores de esquerda quando a Venezuela chamou à organização da V Internacional.  Podia aquele não ser o momento, podia ser prematuro, mas a humanidade está pedindo a gritos uma coordenação, um pulso firme, uma atuação conjunta dos países em desenvolvimento, já não isolados, mas com o apoio da China e da Rússia, como jamais ocorreu. O caráter da organização será determinado pela sua política e o seu programa.
A esquerda brasileira vacila, não toma posição, tergiversa. O governo expressa uma enorme lentidão em compreender o que está em jogo: o Brasil manda a Teerã uma delegação de observadores, quando deveria participar a pleno título. Não há lugar para ambiguidade e vacilação, o que se joga na Síria tem a ver com a soberania de todos os países, inclusive a do Brasil. De que lado vai estar o país se o império lança um ataque contra o Irã? Onde está o PT, o Foro de São Paulo? Estes são os problemas cruciais do socialismo! É preciso impulsionar e apoiar todos os elementos desta poderosa Frente Única antiimperialista que se está formando.

Os membros do Movimentos dos Países Não Alinhados  podem contar com uma correlação mundial de forças favorável aos seus países, pois novos blocos políticos e econômicos se formaram independentes dos ditames do imperialismo anglo americano.  Têm plena condição de unificarem  forças para enfrentar o poderio bélico do imperialismo. Para isto, é preciso organizar as múltiplas manifestações pelo mundo – a rebelião dos povos árabes contra o atraso social, os indignados na Europa, o movimento Ocupe Wall Street, os movimentos das massas na America Latina. É preciso elevar a consciência das massas do mundo, mostrando que o imperialismo não apresenta nenhuma saída para a humanidade e que é possível romper com este círculo vicioso de crise econômica e guerra, e construir um mundo melhor para os povos de todas as nações. Essa é a maneira de preparar-se para combater a guerra que a  OTAN e os EUA estão preparando contra a Humanidade.

Resolução do Jornal Revolução Socialista
26 de agosto de 2012



Codex Mercado

26 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


 "Devemos perceber que a crise da água e a agressão ao meio ambiente não são a causa.
 "A causa é política. A causa é o modelo de civilização que nós construímos".

Pepe Mujica - Presidente do Uruguai








Wikileaks e Assange chegam ao cinema e TV

19 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Underground, la película para televisión sobre Assange, se estrena el 8 de septiembre en el Festival de Toronto. Mientras, el estudio de Spielberg DreamWorks prepara una ambiciosa película y las cadenas de televisión HBO y BBC trabajan en una serie sobre WikiLeak


Fonte: Publico.es

Underground, la película para televisión dirigida por Robert Connolly sobre un guion propio, será el primero en estrenarse de todos los proyectos que se están preparando sobre la figura de Julian Assange y WikiLeaks. El filme, una producción australiana, se exhibirá en el Festival de Cine de Toronto el próximo 8 de septiembre. Steven Spielberg, con su estudio DreamWorks, trabaja enWikiLeaks: The Movie, mientras que las cadenas de televisión HBO y BBC se han reunido en un proyecto sobre el tema. Además, Alex Gibney lidera la producción de una película documental. 
Underground es una producción de la cadena australiana Network Ten y en ella se narra esencialmente la época de juventud del fundador de WikiLeaks y en cómo éste llegó a convertirse en la figura que es hoy. Rachel Griffiths, Anthony LaPaglia -que abandonó a Quentin Tarantino para rodar este filme- y Alex Williams son los protagonistas de la tv-movie. Alex Williams encarna a Julian Assange, su madre recae en la actriz Rachel Griffiths y LaPlagia interpreta a Ken Roberts, el detective que se propone desvelar las actividades de Assange.
Para la tv-movie, Connolly aprovechó  el libro Tales of Hacking, Madness and Obssesion on the Electronic Frontier, escrito por el propio Assange junto a Suelette Dreyfus en 1997.
Por su parte, DreamWorks, el estudio de Steven Spielberg y Katzenberg, trabaja en WikiLeaks: The Movie, un ambicioso proyecto inspirado en los libros WikiLeaks: Inside Julian Assange's War On Secrecy, de David Leigh y Luke Harding, e Inside WikiLeaks: My Time With Julian Assange At The World's Most Dangerous Website, de Daniel Domscheit-Berg.
El estudio ha ofrecido el papel principal del filme a Jeremy Renner, protagonista de la recién El legado de Bourne. Para dirigir el proyecto se baraja el nombre de Bill Condon, director de la sahaCrepúsculo, pero aún no se ha confirmado.
Además, las prestigiosas cadenas de televisión HBO y BBC se han reunido en una producción conjunta para llevar a la pantalla la historia de Julian Assange. Rowan Joffe, guionista de El americano, ha firmado ya para escribir el guion, que se centrará en el proceso que llevó a Assange a conseguir la información clasificada y los secretos que difunde WikiLeaks. Charles Ferguson (Inside Job) será el director. Esta serie está inspirada en No Secrets: Julian Assange's Mission for Total Transparency, trabajo de investigación que Raffi Khatchadourian publicó en New Yorker.
Otros proyectos están en marcha, el guionista de En tierra hostil, Mark Boal, trabaja en uno de ellos, Josephson Entertainment y Michell Krumm Productions persiguen los derechos de la biografía de Assange, The Most Dangerous Man in the World, de Andrew Fowler, de la que desarrollarían un thriller al estilo de Todos los hombres del presidente, y el neoyorquino Alex Gibney ha dirigido una película documental, actualmente en postproducción.



A melhor filantropia é pagar o imposto devido @portalIRFB

19 de Agosto de 2012, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


O programa arrecada menos de 0,5% do que a Receita Federal está cobrando da Globo
Imposto é um dos temas mais quentes do mundo moderno.  O Diário tem coberto o assunto intensamente.
Nos Estados Unidos, por exemplo. Barack Obama tem usado isso como uma arma para atacar seu adversário republicano Mitt Romney. Romney é um homem rico, mas tem pagado bem menos imposto, proporcionalmente, do que um assalariado comum.
Obama o desafiou a publicar o quanto ele pagou nos últimos cinco anos. Se ele fizer isso, Obama jurou que não toca mais no assunto.
No mundo, agora. Um levantamento de um instituto independente chamado TJN mostrou, há poucas semanas, que mais de 30 trilhões de dólares estão escondidos em paraísos fiscais, longe de tributação. Se aquela cifra descomunal fosse declarada, ela geraria impostos de mais de 3 trilhões, considerada uma taxa (modesta) de 10%.
Lembremos. Imposto é chato e ninguém gosta, nem você e nem eu. Mas é com ele que governos constroem escolas, estradas, hospitais etc. Logo, eles são do mais absoluto interesse público.
Agora, o Brasil.
Uma notícia espetacular, a despeito do número esquálido de linhas, foi publicada na seção Radar, de Lauro Jardim, da Veja: a Globo está sendo cobrada em 2,1 bilhões de reais pela Receita Federal por impostos que alegadamente deveria recolher e não recolheu.
Segundo o Radar, outras 69 empresas foram objeto do mesmo questionamento fiscal. Todas acabaram se livrando dos problemas na justiça, exceto a Globo. Chega a ser engraçado imaginar a Globo no papel de vítima solitária, mas enfim.
Em nome do interesse público, a Receita Federal tem que esclarecer este caso. É mais do que hora de dar um choque de transparência na Receita – algo que infelizmente o governo Lula não fez, e nem o de Dilma, pelo menos até aqui.
Se o mundo fosse perfeito, a mídia brasileira cobriria a falta de transparência fiscal para o público. Mas não é. Durante anos, a mídia se ocupou em falar do mercado paralelo.
Pessoalmente, editei dezenas de reportagens sobre empresas sonegadoras. A sonegação mina um dos pilares sagrados do capitalismo: a igualdade entre os competidores do mercado. Há uma vantagem competitiva indefensável para empresas que não pagam impostos. Elas podem investir mais, cobrar menos pelos seus produtos etc.
Nos últimos anos, o assunto foi saindo da pauta. Ao mesmo tempo, as grandes corporações foram se aperfeiçoando no chamado “planejamento fiscal”. No Brasil e no mundo. O NY Times, há pouco tempo, numa reportagem, afirmou que o departamento contábil da Apple é tão engenhoso quanto a área de criação de produtos. A Apple tem uma sede de fachada em Nevada, onde o imposto corporativo é zero. Com isso, ela deixa de recolher uma quantia calculada entre 3 e 5 bilhões de dólares por ano.
Grandes empresas de mídia, no Brasil e fora, foram encontrando jeitos discutíveis de recolher menos. Na Inglaterra, soube-se que a BBC registrou alguns de seus jornalistas mais caros, como Jeremy Paxton, como o equivalente ao que no Brasil se chama de “PJ”. No Brasil, muitos jornalistas que escrevem catilinárias incessantes contra a corrupção são “PJs” e, aparentemente, não vêem nenhum problema moral nisso. Não espere encontrar nenhuma reportagem sobre os “PJs”.
O dinheiro cobrado da Globo – a empresa ainda pode e vai recorrer, afirma o Radar – é grande demais para que o assunto fique longe do público. A Globo costuma arrecadar 10 milhões de reais com seu programa “Criança Esperança”. Isso é cerca de 5% do que lhe está sendo cobrado. Que o caso saia das sombras para a luz, em nome do interesse público – quer a cobrança seja devida ou indevida.
De resto, a melhor filantropia que corporações e milionários podem fazer é pagar o imposto devido. O resto, para usar a grande frase shakesperiana, é silêncio.