Na manhã desta quinta-feira (12), em Araucária-PR, os petroleiros da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) foram barrados nos portões por seguranças a mando dos gestores da empresa. Nem mesmo os fura greve conseguiam entrar.
Segundo o Sindicato dos Petroleiros PR/SC, a assessoria jurídica já tomou as medidas necessárias para garantir o acesso dos dirigentes sindicais à Repar. “É um direito constitucional que também está previsto na Convenção 135 da Organização Internacional do Trabalho (OIT)”, informou o advogado Christian Marcello Mañas.
Com 11 dias de greve, esta é a paralisação mais longa desde 1995, que durou mais de 30 dias. “É uma greve forte que mostra a unidade da classe petroleira. Este ano não reivindicamos questões salariais e sim a defesa da empresa como operadora do pré-sal e empresa integrada de petróleo do posto ao posto”, afirma Roni Barbosa, dirigente do Sindipetro PR e SC e secretário nacional de comunicação da CUT.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra – MST – se uniu aos petroleiros na defesa do pré-sal e contra a privatização da Petrobrás e está presente em todas as mobilizações.
Abaixo segue um ensaio fotográfico de Joka Madruga, que esteve no local.
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Joka Madruga
Terra Sem Males, com informações do site do Sindipetro PR/SC.