Trabalhadores vão às ruas denunciar impeachment ilegal e retiradas de direitos no Dia do Trabalhador.
Manolo Ramires
Terra Sem Males
As ruas são das trabalhadoras e trabalhadores. A retomada dela tem ocorrido gradativamente com reinserção das pautas de interesse econômico e sociais da população. Além disso, a denúncia de tentativa de golpe parlamentar também tem movimentado o povo. Uma dessas ações tem ocorrido hoje, em São Paulo, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) fecharam as principais via da cidade. De acordo com o movimento, o MTST “fecha diversas rodovias e avenidas em todo o país contra a agenda de retrocessos representada pelo Golpe e por Michel Temer”.
A outra grande ação contra governos ocorre em Curitiba no dia 29 de abril. Organizada pela APP-Sindicato, pelo Fórum de Lutas 29 de abril e pela Frente Brasil Popular, a manifestação recorda um ano do Massacre do Centro Cívico que deixou mais de 200 feridos, denuncia a impunidade das autoridades e ainda cobra as pedaladas do governador Beto Richa.
Em seguida, para finalizar as ações, a CUT e os movimentos populares organizam manifestação no 1º de Maio. O objetivo é barrar os retrocessos nos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. De acordo com a organização do ato, este 1º de Maio será concentrado na resistência em virtude da ameaça iminente de retirada de direitos em um eventual governo de Michel Temer (PMDB) e Eduardo Cunha (PMDB). Em Curitiba, o ato acontecerá na Praça Rui Barbosa a partir das 14h com muita luta, atividades culturais e programação para as crianças.
“Há uma evidente sinalização de retirada de direitos da classe trabalhadora, bem como, um crescimento da repressão contra trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade. Este 1º de maio é verdadeiramente um dia de luta e resistência”, avalia a presidenta da CUT Paraná, Regina Cruz.
Clique aqui para saber mais sobre as atividades.