Por Manolo Ramires
Terra Sem Males
O clássico entre Palmeiras e Santos na noite de terça-feira (12) fechou a rodada do Brasileirão. O jogo havia sido adiado do domingo porque o Allianz Parque estava ocupado para realização de um evento. Logo, os clubes paulistas entraram em campo bem conscientes de suas missões.
Ao Palmeiras, mesmo uma derrota dentro de casa representaria a manutenção da liderança desde que não levasse mais do que três gols. Já o Santos desejava o acesso ao G4 a partir de um empate, o que de fato aconteceu.
Os mais de 40 mil palmeirenses, novo recorde de público do estádio por causa da torcida único, ficaram felizes em se manter na liderança. Embora o Palmeiras tenha perdido os 100% de aproveitamento em casa, as ausências de Gabriel Jesus e Guedes pesaram muito a agilidade do elenco. Acrescenta-se a isso as alterações forçadas do colombiano Mina, autor do gol palestrino, e de Moisés, principal armador do time.
O empate com o Santos, de gol feito por Gabriel, é um resultado comum. No entanto, obriga a equipe alviverde a buscar resultado fora de casa, uma vez que Corinthians encostou de vez e Grêmio também está na cola. O próximo adversário, o Inter, fora de casa, é uma incógnita. Demitido Argel, de quatro derrotas seguidas e de técnico novo, Paulo Roberto Falcão, pode estar mais animado. E o retrospecto do Palmeiras fora de casa não é bom.