“Eu, Bleque Bloque” aborda conflitos contemporâneos.
Foto: Joka Madruga.
A próxima série televisiva promete ser de arrepiar, ancorada em um tema, mais do que contemporâneo, instantâneo.
O nome? Eu, Bleque Bloque. Uma dramaturgia com número de capítulos indefinido.
No roteiro, um jovem ativista tenta se livrar das acusações de que teria encabeçado o enfrentamento que resultou na brutal repressão do dia 29 de abril contra os servidores estaduais, quando na realidade ele estava em casa naquele dia, assistindo Sessão da Tarde.
As crises e lutas sociais estendem-se por anos no Brasil e no Paraná.
Nesse cenário, toda a trama da série se desenvolve até o momento mais tenso, quando finalmente um líder Bleque Bloque, presente em novo protesto dos servidores estaduais, é levado até a sede da Polícia Federal e desmascarado em frente à toda a mídia.
Quem surge por detrás daquela máscara? O secretário de segurança? O governador Richa?
Os produtores estão animados com a possibilidade de audiência da nova série.
O anti-herói ainda tentará escapar, numa fuga de camburão sensacional, e se esconderá debaixo da cama do colunista Reinaldo Azevedo, causando verdadeiro pavor em um bairro de elite.
Dois irmãos separados pelo ódio
O jovem Bleque Bloque ainda é profundamente marcado pela relação conflituosa com sua irmã. A jovem participou até então dos atos Fora, Dilma! e pelo impeachment.
Ela passa a ter desprezo e até ódio pelo irmão ativista e pelo pai professor, até o momento em que, em profundo clímax narrativo, ambos decidem contar que o curso de aprendizagem industrial realizado por ela e seus amigos é, na realidade, financiado com recursos do Governo Federal.
Com grande rancor e chocada com essas informações, agora a jovem precisa decidir se faz depoimento favorável ao irmão, porém, em um Judiciário de cartas marcadas.
Principalmente, ela precisa decidir se passa a apoiar a luta dos professores estaduais ou seguirá nas mobilizações coxinhas que começam a lhe parecer sem sentido, mas que estão carentes de uma liderança filha de trabalhadores, como é o caso dela.
Não perca!!!!!!!!!!
Serviço
Eu, Bleque Bloque, um faroeste brasileiro.
Narração: Ademar Traiano.
Por Pedro Carrano
Terra Sem Males