A pressão do funcionalismo nas galerias da Assembleia Legislativa – Alep –foi intensa nesta quarta-feira, 4/7. O suficiente para que mais uma vez a maioria das/os deputada/os e a governadora fugissem da responsabilidade, buscassem rodeios na lei para jogar a decisão pra frente. A votação do reajuste pode ser na semana que vem ou demorar ainda mais.
O projeto de lei com o reajuste do Executivo estadual e de outros poderes não foi votado nessa quarta-feira por conta de intervenções feita pela governadora. Os deputados da oposição, pró-reajuste, até tentaram devolver o regime de urgência à pauta, mas a bancada aliada da governadora esvaziou a sessão, impedindo qualquer discussão sobre a capacidade do governo pagar os 2,76%.
As discussões serão retomadas na próxima segunda-feira, 9/7, quando mais um pedido de regime de urgência por parte da oposição pode acelerar as coisas e jogar a definição para quarta-feira, 11 de julho. Por fazer parte da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO – a decisão sobre o reajuste tem de ser feita antes do recesso parlamentar, na segunda quinzena de julho.
As/os servidoras/es, que estavam indignados com o reajuste apenas da inflação de 2,76%, ficaram ainda mais indignados com a proposta de 1%, agora estão em ponto de ebulição com 0%.
Texto: Marcio Mittelbach/SindSaúde-PR
Foto: Ana Beatriz Pazos