Em greve desde 13 de março, com adesão de 70% da categoria, profissionais do ensino público estadual devem permanecer na casa até sexta para pressionar por abertura de diálogo pelo governo
Professores de SP estão parados há 32 dias e ainda não obtiveram compromisso de diálogo por parte do governo. Foto: José Antonio Teixeira/Alesp
São Paulo – Mais de 500 pessoas ocuparam as galerias do plenário da Assembleia Legislativa paulista no fim da tarde de quarta-feira (15) para cobrar dos deputados apoio efetivo à greve dos professores da rede estadual. Os manifestantes pretendem manter a ocupação até esta quinta-feira, quando reavaliam se permanecem até a sexta-feira (17), dia em que a categoria realiza nova assembleia no vão livre do Masp.
As lideranças da categoria, em greve desde 13 de março, querem a intermediação política dos deputados para abrir um canal concreto de negociação com o governo estadual. Segundo a Apeoesp, sindicato oficial da categoria, a greve tem adesão de 70% dos 240 mil professores da rede pública estadual.
Os professores reivindicam aumento salarial de 75,33% para equiparação com demais categorias de nível superior, contratação de professores temporários com garantia de direitos, aumento do vale alimentação e vale transporte, entre outros itens que visam também à melhoria da escola pública, como a reabertura de classes e desmembramento de classes superlotadas. A categoria tem reunião marcada para o dia 23 com o secretário da Educação, Herman Voorwald, mas quer negociação direta com a Casa Civil.
A ocupação das galerias começou após audiência pública convocada 20 deputados de nove partidos para discutir a pauta de reivindicações dos professores.
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Por Ana Cristina da Conceição
Rede Brasil Atual