Vito Giannotti, coordenador do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), que tem sua sede no Rio de Janeiro, está em Curitiba para ministrar um curso de comunicação popular e sindical aos dirigentes sindicais bancários do Paraná, aos funcionários das entidades e também de algumas entidades dos movimentos sociais.
Vito dá instruções sobre o uso da linguagem simples e de fácil acesso para todos os tipos de leitores, e destaca que as entidades precisam considerar que têm atuação de classe, a trabalhadores, e não somente preocupar-se com “o umbigo” da própria categoria.
Participação dos movimentos sociais
Lunéia de Souza é geóloga e atua como coordenadora de comunicação do Movimentos Nacional dos Atingidos por Barragens (MAB) no Paraná. Ela destaca a importância de modificar a linguagem e implantar o uso de textos curtos nos veículos de comunicação da entidade, para ampliar o acesso à informação entre a população que a organização atende.
Para Riqueli Capitani, jornalista no Paraná do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), é muito importante a participação nesses espaços de formação. Ela explica que o aprendizado de novas formas de linguagem são utilizadas no atendimento externo ao MST, já que as produções de comunicação atendem ao movimento dos trabalhadores e também ao trabalho de assessoria ao MST, valorizando a luta dos movimentos sociais.
Por Paula Padilha
Terra Sem Males