Por Manoel Ramires
Avanti Palestrinos
Terra Sem Males
Não tem que ter vergonha de se orgulhar da macarronada com almôndegas poderosas e de tomar vinho da colônia. Tem que exaltar a tradição e destacar o bom ambiente na família. Afinal, a frequência com que não se tem confusão dentro da turma é baixa.
Da mesma forma, não tem essa de entrar de chuteira de travas baixas e com muita humildade no jogo contra a Ponte Preta. O verdão não é time de salto alto, nunca foi. Todavia, tem que impor respeito em seu segundo jogo pelo Brasileiro. Tem que estufar o peito, lustrar o escudo e ir em busca da vitória gloriosa.
A goleada diante do furacão animou a torcida e gerou desconfiança entre os críticos. Eles não esperavam por um início tão bom na nossa cantina, com entrada, boa variação de pratos e molhos e com sobremesa fruto de “receita da nona”. Embora tenha apresentado melhor futebol da primeira rodada, muitos quiseram dar apenas três estrelinhas e gastaram mais tempo falando de futebol cachorro quente e marmita do que da lasanha palmeirense. Não tem problema, pois o público palmeirense não janta de acordo com indicações de críticos.
O palestrino sabe onde ir e está com apetite de vitória. Está otimista com a mesa posta pelo mestre Cuca, o prato já sai do forno, servido pelo craque Xavier enquanto a tarantela vai ser cantada com orgulho e satisfação pela rapaziada do ataque. É ir para cima deles e sem “travas baixas”.